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Körper / Körperlichkeit / Körperding / Leib / leiben / leibende / Leiblichkeit / Leibhaft-da / Leibhaftigkeit / leiblich / Fleisch
Körper / corpo / corps / soma / cuerpo / body / Körperlichkeit / corporéité / corporeidade / corporeidad física / corporeality / Körperding / chose corporelle / coisa corporal / cosa corpórea / corporeal thing / Leib / corps vif / corpo vivo / living body / leiben / ser-corpo / être-corps / ser-cuerpo / Leiblichkeit / Leibhaft-da / Leibhaftigkeit / corporéité / corporalidade / corpo próprio / corporidade / corporalidad / bodiliness / bodily presence
Körper: O corpo somático, orgânico, condição insubstituível de toda existência.
O corpo vivo [Leib] do homem é algo de essencialmente outro que um organismo animal. (
GA9 , 324)
O ser-corpo [leiben] salienta-se do ser-no-mundo, é em primeiro lugar um entente do ser (
GA89 ).
Leiblichkeit (propre du Dasein). — Cf.
SZ p. 056, 108, contextes où la confusion avec les corps « matériels » n’est pas possible. (
Martineau )
KÖRPER E CORRELATOS
LEIB E CORRELATOS
Körper, der:
GA1 GA2
GA3 GA4 GA5 GA6T1 GA6T2
GA7 GA9
GA11 GA13 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA31 GA32 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA40 GA41 GA42 GA43 GA45 GA46 GA47 GA48 GA52 GA56-57 GA58 GA60 GA61 GA62 GA64 GA65 GA68 GA74 GA76 GA79 GA86 GA87 GA88 GA89
GA90
Körperhaftigkeit, die: GA3 GA41 GA89
Leib der: GA2 GA3 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA12 GA13 GA15 GA16 GA18 GA19 GA20 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA40 GA42 GA43 GA44 GA45 GA46 GA47 GA48 GA49 GA50 GA52 GA55 GA58 GA60 GA61 GA63 GA64 GA65 GA66 GA67 GA69 GA70 GA71 GA74 GA75 GA76 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
leibende Gestimmtsein, das: GA6T1 GA43
leibende Leben, das: GA6T1 GA6T2 GA43 GA47 GA71 GA76 GA87
Leibhaftigkeit, die: GA15 GA20 GA21
leiblich (Adj.): GA2 GA3 GA4 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA12 GA15 GA16 GA18 GA19 GA20 GA21 GA23 GA26 GA27 GA28 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA40 GA43 GA46 GA47 GA48 GA50 GA52 GA55 GA60 GA65 GA66 GA67 GA69 GA76 GA87 GA89 GA90
Leiblichkeit, die: GA2 GA5 GA6T1 GA6T2 GA15 GA18 GA20 GA25 GA26 GA28 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA45 GA46 GA47 GA48 GA56-57 GA64 GA70 GA71 GA76 GA87 GA88 GA89 GA90
Leibphänomen, das: GA15 GA89
Matérias
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Didier Franck (1998:247-250) – desumanização
11 de março, por Cardoso de Castro
destaque
Determinar como e em que medida é possível possuir a verdade num corpo, determinar o que o corpo deve ser para se abrir a verdades cuja incorporação era até então impossível, criar um corpo de potência superior, é então e sobretudo uma tentativa de acceder a esse grande pensamento a que, desde agosto de 1881, Nietzsche não cessa de se expor. De fato, a questão do potencial do corpo para o conhecimento e a incorporação da verdade aparece pela primeira vez no longo aditamento (…)
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GA26:171-177 – A expressão neutra "Dasein"
3 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
tradução parcial
1. O termo "homem" não foi utilizado para aquele ente que é o tema da análise. Em vez disso, o termo neutro Dasein foi escolhido. Com isso, designamos o ente para o qual seu próprio modo de ser, em um sentido definido, não é indiferente.
2. A neutralidade peculiar do termo "Dasein" é essencial, porque a interpretação desse ente deve ser realizada antes de toda concretização factual. Essa neutralidade também indica que o Dasein não é um dos dois sexos. Mas aqui a (…)
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Fuchs (2018:58-60) – Memória intercorporal
6 de fevereiro, por Cardoso de Castro
O exemplo do diagnóstico psiquiátrico já nos levou a situações, que são com certeza maximamente significativas para nós homens: o encontro concreto, corpóreo com os outros, a situação intercorporal. Ela é determinada em tal medida pelas experiências prévias com os outros, que nós também podemos falar de uma memória intercorporal, que se acha em todo e qualquer encontro implícita e que é efetiva na maioria das vezes de uma maneira pouquíssimo consciente.
Logo que entramos em contato com (…)
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Fink (1995) – a existência humana
3 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Eugen Fink, Grundphänomene des menschlichen Daseins (Fenómenos fundamentales de la existencia humana), Edit. Karl Alber, Friburgo, Alemania, 1995. Traducción de Cristóbal Holzapfel, con la asesoría de Diego Sanhueza, Miguel Pefaur, Edgar Barkenmeyer, Carlos Calvo y Gonzalo Parra.
La existencia humana — nosotros mismos la somos, decíamos; no es un tema que tengamos enfrente. Estamos en la existencia. Es lo más conocido de todo lo conocido. Pero en tanto esto conocido, no se presenta junto (…)
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Patocka (1992:183-185) – fenomenologia da corporeidade
18 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
A fenomenologia da corporeidade é, portanto, de importância capital. A elaboração de Husserl sobre esta questão está ainda a dar os primeiros passos, mas as poucas pistas que fornece lançam as bases de todo o seu trabalho posterior. Para Husserl, o corpo é o que finita o sujeito transcendental, a consciência purificada obtida como resultado da redução. "É apenas através da relação empírica com o corpo que a consciência se torna uma consciência humana e animal da ordem real; é (…)
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Être et temps : § 68. La temporalité de l’ouverture en général.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La temporalité
La résolution que nous avons caractérisée quant à son sens temporel représente une ouverture authentique du Dasein. Celle-ci constitue un étant de manière telle que, en existant, il peut être lui-même son « Là ». Cependant, le souci n’a été caractérisé en son sens (…)
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Vallin (EI:52-57) – a encarnação abstrata e as relações entre essência e existência
23 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
A presença no mundo que dá origem à temporalidade objectivante baseia-se numa corporização que descreveremos como abstrata. É evidente que a subjetividade objectivante que vimos não é intemporal, nem "desencarnada". Está necessariamente unida a um corpo que medeia a sua transcendência para o mundo. Mas a sua relação com o corpo é tal que a subjetividade não é rigorosamente individualizada pela sua corporização. O corpo como centro e sinal da incorporação ou do envolvimento da (…)
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Didier Franck (1981:18-21) – evidência
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
"Toda a evidência no juízo, e em particular a das verdades que possuem uma generalidade incondicionada, está sob o conceito de intuição dadora" [Idées… I, § 21, p. 71]. A intuição dadora, ou a dação das próprias coisas, é a característica mais geral de toda a prova, antes da sua diferenciação em adequada ou inadequada, assertiva ou apodítica, pura ou impura, predicativa ou ante-predicativa. A auto-evidência judicial — a intuição do estado de coisas — remete sempre para a (…)
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McNeill (2006:6-8) – órgãos - instrumentos - telos
4 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Mas o que é que significa "ter" olhos? E será que ver é simplesmente o resultado de ter olhos? No curso de 1929-30, Heidegger começa a sua elucidação da essência do organismo tentando libertar a nossa compreensão do organismo e dos seus órgãos de qualquer concepção instrumental. No entanto, a própria palavra órgão, derivada do grego organon ("instrumento de trabalho", ou Werkzeug, como Heidegger a traduz), e relacionada com ergon ("trabalho", em alemão: Werk), sugere ela própria (…)
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Être et temps : § 23. La spatialité de l’être-au-monde.
10 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Lorsque nous attribuons au Dasein lui-même une spatialité, un tel « être dans l’espace » doit manifestement être compris à partir du mode d’être de cet étant. La spatialité du Dasein - lequel n’a essentiellement rien à voir avec l’être-sous-la-main - ne peut signifier ni quelque chose (…)
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GA6T1:45-48 – vontade
21 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
De acordo com a representação usual, a vontade é tomada como uma faculdade da alma. O que a vontade é determina-se a partir da essência da alma; da alma trata a psicologia. A alma designa um ente particular em contraposição ao corpo e ao espírito. Se para Nietzsche a vontade determina o ser de todo e qualquer ente, então não é a vontade que é algo psíquico, mas a alma (a psique) que é algo volitivo.
Casanova
2. Para apreender o conceito nietzschiano de vontade é particularmente (…)
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Être et temps : §70. La temporalité de la spatialité propre au Dasein.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Bien que l’expression « temporalité » ne signifie point ce que le discours sur « l’espace et le temps » comprend comme temps, il semble pourtant que la spatialité, elle aussi, constitue une déterminité fondamentale du Dasein, au même titre que la temporalité elle-même. Du coup, l’analyse (…)
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Vallega-Neu (2005:83-85) – a questão do corpo
12 de fevereiro, por Cardoso de Castro
destaque
Uma das razões pelas quais a questão do corpo é tão difícil para Heidegger reside certamente na nossa tendência para ver o corpo como um objeto, uma coisa, uma coisa viva, certamente, que se distingue das plantas e dos animais na medida em que tem uma mente. Apresentamos (vorstellen) o corpo à nossa mente como uma entidade, e o pensamento presentacional é exatamente o que, segundo Heidegger, tem impedido a filosofia ocidental de colocar a questão mais fundamental do próprio ser. (…)
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Wilberg: bio-ontology
29 de setembro de 2018, por Cardoso de Castro
Dimensions of Field-Phenomenological Medicine
The term ‘ontology’ derives from the Greek ontos – ‘being’. The ontological foundation of biological medicine is the reduction of the human being to the human body and its biological organs. The basis of human existence and experience, as experienced in the everyday process of living, is sought in a purely biological understanding of ‘life’. In the topsy-turvy world of medical science it is not human beings that think and feel but their brains (…)
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Patocka (2002:4) – quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
O problema da aparição do ente foi formulado tentativamente por Aristóteles, em Peri psyches, 431b 20 e sgs. Para que as coisas apareçam, quer [13] dizer, para que a sua forma surja e se mostre, é necessário um ente de natureza particular, a saber, a psique, o princípio vital [Lebendigkeit]. Apenas quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se. O princípio vital é, porém, a disposição activa para a obra de um corpo orgânico [Leib] não produzido, o qual está dotado de todas as coisas com (…)
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GA6T1:117-119 – corpo [Leib] e corpo [Körper]
20 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Todo sentimento traz consigo uma corporificação afinada de tal ou tal maneira, uma tonalidade afetiva que se corporifica de tal ou tal maneira.
Casanova
[…] Onde fica o fisiológico, o elemento relativo ao estado corporal? Por fim, não podemos cindir as coisas de tal modo como se estivesse alocado em um pavimento inferior o estado corporal, e, em um outro superior, o sentimento. O sentimento como um sentir-se é, precisamente, a maneira como somos corporais; ser corporal não significa (…)
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Patocka (1995:15-17) – corpo próprio e subjetividade
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
[…] a relação entre o corpo próprio (Leib) e o subjetivo não é uma relação de concomitância ou de coordenação. Não é a correspondência de dois processos objetivos paralelos. O subjetivo é uma formação ativa e portadora de sentido, não causalmente produzida numa objetividade que teríamos de aceitar, mas motivada. Trata-se de um fluxo de atividade de sentido cujo ímpeto é fornecido por algo objetivo, capaz de ter sentido para ele; um fluxo que se move em vários níveis que se (…)
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Schuback (1998:52-55) – “eu”
24 de março, por Cardoso de Castro
A filosofia moderna descobre com Descartes o seu princípio no momento em que, ao se perguntar pelo “começo”, pelo “primeiro” de todas as coisas, pergunta na referencialidade do para mim. A pergunta pelo primeiro e pela origem enuncia-se, então, da seguinte maneira: o que é o primeiro, a origem, para mim? O novo princípio consiste não apenas nesta referência ao eu, ao sujeito, mas à ligadura que até hoje se nos apresenta como indestrutível desta referencialidade. Por este novo princípio, toda (…)
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GA20:53-57 – o como do ser-intencionado
30 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
El ser-percibido de la silla no es algo inherente a la silla en cuanto silla; también una piedra, un árbol, una casa o cualquier otra cosa pueden ser percibidos. El ser-percibido [Wahrgenommenheit] y la estructura de ese ser-percibido [Wahrgenommensein] pertenecen, por lo tanto, a la percepción en cuanto tal, es decir, a la intencionalidad. Así pues, podemos ir distinguiendo lo siguiente: lo ente mismo: la cosa del mundo-en-torno, la cosa de la naturaleza, la cosicidad; y lo ente en el modo (…)
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Patocka (1971/2021) – eu corporal e corpo-vivente [Leib]
18 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
É bem sabido que a certeza do eu foi, para Descartes, certeza do ser e da essência. A dúvida hiperbólica conhece um limite intransponível na certeza do eu enquanto certeza da própria existência. Mesmo para a dúvida mais extrema, a existência do eu é um pressuposto. Esta existência não pode ser uma simples aparição, talvez enganosa, de um outro ser, mas aqui a aparição envolve a própria existência, é essencialmente existência-em-aparição, coisa que, para outros existentes, como, por exemplo, (…)