[…] Trata-se do esclarecimento da diferença que já foi discutida várias vezes aqui, a diferença entre recordar [Erinnerung] e tornar presente [Vergegenwärtigung]; para começar, a interpretação suficiente do fenômeno do tornar presente. […] Tornamos presente agora, cada um para si, a Estação Central de Zurique. Colocamos duas questões que cada um deve responder por si. Primeiro: para onde me dirijo ao tornar presente a Estação Central de Zurique? O que é tornado presente, em que penso no (…)
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GA89 / SemZoll / GA 89 / GA LXXXIX / ZS / GA89AAP / GA89AXY / GA89MA / GA89MAC
Zollikoner Seminare, ed. Claudius Strube. / Zollikoner Seminare. Protokolle, Gespräche, Briefe, ed. Medard Boss, Frankfurt a. M., Klostermann, 1987. / Zollikoner Seminare, ed. P. Trawny , 2017, XXXII, 880p.
- Zollikoner Seminare. Protokolle, Gespräche, Briefe, ed. Medard Boss, Frankfurt a. M., Klostermann, 1987.
- Séminaires de Zurich, trad. C. Gros en collaboration avec F. Fédier, Paris, Gallimard, 2010. [GA89FR]
- Seminários de Zollikon, tr. Arnhold & Almeida Prado. Petrópolis: Vozes, 2001 [GA89PT]
- Seminários de Zollikon, tr. Xolocotzi Yáñez. México: Herder, 2006 [GA89ES]
- ZOLLIKON SEMINARS, tr. Mayr & Askay. Evanston: Northwestern University Press, 2001. [GA89EN]
Matérias
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GA89:89-95 – tornar presente [Vergegenwärtigung]
17 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro -
GA89 (278-281): Apropriado ao Da-sein
1º de maio de 2017, por Cardoso de CastroArnhold & Almeida Prado
Se entendermos “fenomenologia” e “fenomenológico” como títulos para um método da filosofia e reconhecermos como tarefa fundamental da filosofia o projeto do ente como próprio do ser, isto é, como ontologia, então a justaposição dos dois títulos “o caráter fundamental do método de pesquisa científico-natural” (pp. 8-20) e o “caráter fundamental do método fenomenológico” (pp. 249-261) está de antemão distorcida e induz a erro. Trata-se, em ambos casos, de um (…) -
GA89:144-146 – relacionamento com os outros
27 de junho de 2023O discurso do estar-relacionado, da relação copessoal ou mesmo interpessoal é errôneo porque nos leva à representação de dois sujeitos simplesmente presentes de maneira polarizada, que então devem formar ligações entre as representações presentes em seus conscientes. Neste caso, o conceito do relacionamento impede o envolver-se em nossa verdadeira relação com os outros.
Arnhold & Almeida Prado
Lembremo-nos de um outro fenômeno-corporal já mencionado: o do enrubescimento. Dissemos (…) -
Xolocotzi (YouTube) – Seminários de Zollikon [GA89]
13 de outubro, por Cardoso de Castro -
Richardson (2003) – Heidegger e psicanálise?
21 de junho de 2023, por Cardoso de CastroO presente artigo oferece um estudo da desconstrução heideggeriana da psicanálise, seguida de tentativa de mostrar como a reformulação lacaniana da metapsicologia se relaciona com a analítica existencial e a filosofia da linguagem de Heidegger. [Abstract somente disponível, não mais o PDF]
O que Heidegger faz nesses seminários [de Zollikon]? Em uma palavra, ele oferece aos psiquiatras um curso intensivo sobre alguns dos conceitos fundamentais de Ser e tempo, que tinham inicialmente (…) -
Monticelli (1997:172-174) – Daseinanálise
20 de outubro, por Cardoso de CastroVamos agora considerar o que Heidegger reprova a Binswanger cerca de trinta anos depois. Nota de seminário de Zollikon [GA89], 8 de março de 1965:
Lá psychiatrische Daseinsanalyse (Binswanger) extraiu da Fundamental-ontologische Analytik des Daseins essa estrutura fundamental que, em Sein und Zeit, é chamada de ser-no-mundo, e fez disso o único fundamento de sua ciência .
Mas não é exatamente isso que Heidegger declarou em 1927 como o problema fundamental de Sein und Zeit, como a (…) -
GA89 (2021:813-816) – conceito
18 de fevereiro, por Cardoso de Castro[…] O que significa, então, conceito? A palavra latina para conceito é conceptus. Nela reside o verbum capere = pegar, pegar junto. Os gregos, que não eram manifestamente tão incapazes assim no pensamento, ainda não conheciam o “conceito”. Não seria, portanto, nenhuma vergonha, caso se fosse hostil ao conceito. Como as coisas se mostram junto aos gregos? Por meio do que um conceito é fixado como conceito? Por meio de uma definição. O que é uma definição? A mesa, por exemplo, é definida como (…)
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GA89:160-161 – A Daseinsanalyse é ôntica, a Analítica do Dasein é ontológica.
8 de junho de 2023, por Cardoso de CastroÉ decisivo que cada fenômeno que surge na relação de analisando e analista seja discutido em sua pertinência ao paciente concreto em questão a partir de si em seu conteúdo fenomenal e não seja simples e genericamente subordinado a um existencial.
Arnold & Prado
P: O problema para nós é que o Prof. Boss quer banir o pensamento científico-natural da Psicologia, embora queiramos continuar profissionais da ciência natural.
H: O senhor deveria dizer-me primeiro o que é Psicologia. (…) -
GA89 (50-53): Tempo e temporalidade
31 de maio de 2017, por Cardoso de CastroArnhold & Almeida Prado
Quando é que esta coisa técnica, que na conversa era chamada de máquina, transforma-se em relógio? Quando se acerta o “relógio” de modo que ele funcione da mesma forma que outros relógios ou com o sinal do rádio. O locutor de rádio fala muito precisamente e, assim mesmo, não precisamente. Por que não? Ele diz: ao sexto sinal, são exatamente tantas horas. Mas este sexto sinal ainda não existe quando ele diz isto, ele vira. Quando ele diz: “ao sexto sinal”, (…) -
GA89 (150-152): Sentido do ser
6 de abril de 2017, por Cardoso de CastroArnhold & Almeida Prado
Em Ser e tempo é dito que o Dasein ocupa-se essencialmente desse seu próprio Dasein. Ao mesmo tempo este próprio Dasein é determinado como um ser-uns-com-os-outros original. Por isso o Dasein ocupa-se sempre também dos outros. A Analítica do Dasein não tem, pois. absolutamente nada a ver com um solipsismo ou subjetivismo. […] Já o projeto abrangente do ser-homem como Dasein no sentido ek-stático é ontológico, pelo qual a representação do ser-homem como (…) -
Borges-Duarte (2012) – O Pai devorador de seus filhos
23 de outubro, por Cardoso de CastroNa análise existencial de raiz heideggeriana, de que os Seminários de Zollikon dão enquadramento explícito, o tempo do mundo é o tempo onticamente experimentado e vivido. Tal como Heidegger o caracteriza nesses Seminários, tem as três dimensões do tempo ex-stático do Dasein (em sentido próprio ou impróprio) e a tendência para a degradação ou queda, como na exposição de Ser e Tempo, mas enriquecidas agora no exercício fáctico do viver concreto de cada um, no seio do seu mundo circundante. (…)