Em nossas vidas concretas, nós mesmos somos uma formação intersubjetiva. Vivemos em nossa própria presença original e viva em nós mesmos, uma presença que não pode ser participada por mais ninguém; aqui todas as experiências surgem em sua atualidade, aqui elas estão na originalidade que torna possível, no sentido mais pleno, dizer que elas são — na inteira certeza de que, assim que ocorrem — não como algo que olhamos, mas algo que somos e que, junto com esse ser, também é para si mesmo (em (…)
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Fenomenologia
Alguns filósofos modernos da Fenomenologia, anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger, ou que dialogam com ele.
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Somos uma formação intersubjetiva [PLAD]
31 de agosto, por Cardoso de Castro -
Chambon (LF:53-55) – luz e aparecer
23 de julho, por Cardoso de CastroA realidade é abrangente; ela é experimentada e dada em uma coincidência que supera a separação sujeito-objeto do conhecimento. Enquanto considerarmos a relação sujeito-objeto como primária, é impossível reconhecer a natureza enraizada do real. O real não poderia ser envolvente se aparecesse apenas no contato objetivo face a face. Se a presença fosse desse tipo, seria relativa ao sujeito. A realidade envolvente tem o sentido de anterioridade, e é na anterioridade que reside o enraizamento. O (…)
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Byung-Chul Han (Zen) – O vazio [Leere] do cântaro
20 de julho, por Cardoso de CastroMartin Heidegger, en la famosa conferencia La cosa, habla también del cántaro de una manera muy poco convencional. Con el ejemplo del cántaro Heidegger aclara allí qué es propiamente la cosa. Primero llama la atención sobre el vacío del cántaro:
¿Cómo aprehende el vacío del cántaro? Aprehende en cuanto toma lo que es vertido. Aprehende en cuanto conserva lo recibido. […] El doble aprehender del vacío descansa en el verter. […] Verter desde el cántaro es escanciar. La esencia del vacío que (…) -
Ferreira da Silva (2010:609-612) – Diálogo do Rio
8 de julho, por Cardoso de CastroO espírito fluvial do rio através do leito das coisas. Entretanto, parece que não é o rio que flui nas coisas, mas as coisas que fluem no rio, heracliteanamente. Na urdidura líquida das águas aparecem estranhas figuras e desenhos bizarros que não detêm o seu fluir, mas que deslizam no tempo desse Tempo. Esse rio corre porque só pode correr. O poder-correr de seu correr é uma lei secreta que “ama ocultar-se”. Quem deflagrou esse rio em seu correr? Quem pôs as coisas a correr ou pôs o correr (…)
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Jonas (Arendt:89-91) – natalidade e mortalidade
16 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
O nascimento (Gebürtlichkeit) é, juntamente com a morte (Sterblichkeit), a categoria que define a existência humana para Hannah Arendt ou, em suas palavras, a "natalidade" (Natalität) que contrabalança a "mortalidade" (Mortalität). Sejamos claros. Com "natalidade", Hannah Arendt não está apenas cunhando uma nova palavra, ela está, na verdade, introduzindo uma nova categoria na doutrina filosófica do homem. Até agora, a morte tem estado no centro da reflexão, e a meditatio mortis, (…) -
Henry (Marx) – Filosofia de Marx e dogmatismo marxista
12 de maio, por Cardoso de CastroDesde la aparición en 1932 de los textos filosóficos de Marx y en particular de La ideología alemana, donde estaban contenidas la teoría de la historia y de las formas sociales así como las premisas de una teoría trascendental de la economía, la situación ideológica generada por la existencia del marxismo en estado de doctrina acabada era la siguiente: a la luz de los postulados del materialismo dialéctico era imposible percibir el contenido de los textos filosóficos, pero también era (…)
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Michel Henry (Marx) – luta de classes
12 de maio, por Cardoso de CastroNingún filósofo tuvo más influencia que Marx; ninguno fue peor comprendido. Las razones por las cuales el pensamiento filosófico de Marx ha quedado sumido hasta nuestros días en una oscuridad casi completa son múltiples. Sin embargo refieren todas al marxismo, y en cierto modo le son consustanciales. El marxismo es el conjunto de los contrasentidos que se han hecho sobre Marx. Tal situación –la divergencia progresiva y prontamente decisiva que se opera entre el pensamiento propio de Marx y, (…)
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Chambon (LF:16-18) – sentimento e corpo
12 de maio, por Cardoso de CastroO.F. Bollnow relembra um pensamento de Carus sobre a relação entre a alma e o corpo. Essa relação é pressuposta pela identidade do homem e do mundo. "Os estados corporais são de extraordinária importância para a tonalidade afetiva", como demonstrou a psicologia do romantismo alemão. A influência dos estados atmosféricos, que ilustra a ligação entre o interior e o exterior, é ao mesmo tempo um estado orgânico. O corpo é o local onde as duas dimensões se cruzam. Isso é o que Carus teria (…)
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Levinas (1949:93-94) – a filosofia de Heidegger
26 de abril, por Cardoso de CastroUne distinction capitale s’impose quand on aborde la méthode de Heidegger. Il faut y insister pour éviter la confusion courante entre la philosophie de Heidegger et l’anthropologisme philosophique ou philosophie de l’existence qui n’en représente qu’un aspect. Confusion d’autant plus répandue que seul ce dernier aspect de l’œuvre heideggerienne a jusqu’à présent exercé une influence dominante sur la spéculation contemporaine et en particulier, sur l’existentialisme français.
La philosophie (…) -
Lévinas (Carnets:1) – anotações
24 de abril, por Cardoso de Castrodestaque
Fenomenologia - ciência. Detalhes. As análises psicológicas anteriores eram de estilo filoniano: há tal e tal coisa em tal e tal ato, há tal e tal coisa em tal e tal ser. Mas como? Wie liegt es drin 8 septembre 1937
Phénoménologie – science. Précisions. Les analyses psychologiques avant elle de style philonien : il y a de cela dans tel acte, il y il y a de ceci dans tel être. Comment ? Wie liegt es drin ? Pas mêm