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Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz [GA26]

GA26:171-177 – A expressão neutra "Dasein"

§10. O problema da transcendência e o problema de Ser e Tiempo

domingo 3 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro

tradução parcial

1. O termo "homem" não foi utilizado para aquele ente que é o tema da análise. Em vez disso, o termo neutro Dasein foi escolhido. Com isso, designamos o ente para o qual seu próprio modo de ser, em um sentido definido, não é indiferente.

2. A neutralidade peculiar do termo "Dasein" é essencial, porque a interpretação desse ente deve ser realizada antes de toda concretização factual. Essa neutralidade também indica que o Dasein não é um dos dois sexos. Mas aqui a assexualidade não é a indiferença de um vazio vácuo, a fraca negatividade de um nada ôntico indiferente. Em sua neutralidade, o Dasein não é o indiferente ninguém e todos, mas a positividade e a potência primordiais da essência.

3. A neutralidade não é a vacuidade de uma abstração, mas precisamente a potência da origem, que carrega em si a possibilidade intrínseca de toda humanidade factual concreta.

4. Dasein neutro nunca é o que existe; Dasein existe em cada caso apenas em sua concreção factual. Mas o Dasein neutro é realmente a fonte primordial de possibilidade intrínseca que surge em toda existência e a torna intrinsecamente possível. A análise sempre fala apenas no Dasein sobre o Dasein daqueles que existem, mas não fala ao Dasein [ser-aí] daqueles que existem; isso seria um absurdo, pois só se pode falar àqueles que existem. A análise do Dasein é, portanto, anterior a todas as visões de mundo profetizando e anunciando; nem é sabedoria, algo disponível apenas na estrutura da metafísica. A filosofia da vida, Lebensphilosophie, tem um preconceito contra essa análise como um "sistema de Dasein". Isso surge de uma inquietação com os conceitos e mostra um mal-entendido dos conceitos e da "sistemática" como uma arquitetura que é pensativa, embora histórica (geschichtlich).

5. Este Dasein neutro também não é o indivíduo egocêntrico, o indivíduo ôntico isolado. A egoidade do indivíduo não se torna o centro de toda a problemática. No entanto, o conteúdo essencial do Dasein, em sua existência para pertencer a si mesmo, deve ser retomado junto com a abordagem. A abordagem que começa com a neutralidade implica um isolamento peculiar do ser humano, mas não no sentido factual existente, como se aquele que filosofasse fosse o centro do mundo. Pelo contrário, é o isolamento metafísico do ser humano.

6. Como tal, o Dasein abriga a possibilidade intrínseca de ser disperso factualmente no corpo e, portanto, na sexualidade. A neutralidade metafísica do ser humano, quase isolada como Dasein, não é uma abstração vazia do ôntico, um nem-nem; é antes a concretude autêntica da origem, o ainda não da dispersão [Zerstreutheit] factual. Como factual, o Dasein é, entre outras coisas, disperso em cada corpo e, concomitantemente, entre outras coisas, em cada caso desunido [Zwiesprutig] em uma sexualidade particular. "Dispersão", "desunião" parecem negativos inicialmente (como "destruição"), e conceitos negativos como esses, tomados onticamente, estão associados a avaliações negativas. Mas aqui estamos lidando com outra coisa, com uma descrição da multiplicação (não "multiplicidade") que está presente em todos os factualmente individualizados Daseins como tal. Não estamos lidando com a noção de que um grande ente primitivo, em sua simplicidade, se divide onticamente em muitos indivíduos, mas com o esclarecimento da possibilidade intrínseca de multiplicação que, como veremos com mais precisão, está presente em todo Dasein e para a qual a modalidade apresenta um fator organizador. A multiplicidade também não é, no entanto, uma mera pluralidade formal de determinações, mas a multiplicidade pertence ao próprio ser. Em outras palavras, em seu conceito metafisicamente neutro, a essência de Dasein já contém uma doação primordial [Streuung], que é, de um modo bem definido, uma disseminação [Zerstreuung]. E aqui está uma indicação aproximada. Como existente, o Dasein nunca se refere apenas a um objeto específico; se estiver relacionado apenas a um objeto, fá-lo apenas no modo de se afastar de outros entes que estão de antemão e, ao mesmo tempo, aparecendo junto com o objeto. Essa multiplicidade não ocorre porque existem vários objetos, mas vice-versa. Isso também vale para o comportamento de si mesmo e ocorre de acordo com a estrutura da historicidade no sentido mais amplo, na medida em que o Dasein ocorre quando se estende ao longo do tempo. Outra possibilidade essencial da disseminação factual do Dasein é sua espacialidade. O fenômeno da disseminação do Dasein no espaço é visto, por exemplo, no fato de que todas as línguas são modeladas principalmente por significados espaciais. Esse fenômeno só pode ser explicado pela de prima quando o problema metafísico do espaço é colocado, um problema que se torna visível depois que passamos pelo problema da temporalidade (em termos radicais, essa é a metontologia da espacialidade; cf. apêndice).

García Norro

La comprensión del ser constituye el problema fundamental de la metafísica en general. ¿Qué quiere decir ‘ser’? es la pregunta fundamental de la filosofía por excelencia. No tenemos que exponer aquí el planteamiento del problema y su ‘repetición’ en Ser y tiempo  . En vez de eso queremos exponer desde fuera sus proposiciones fundamentales y de este modo, fijar el ‘problema de la transcendencia’.

a) Ante todo, una caracterización general: el punto de partida del problema constituye la ontología fundamental como analítica de la existencia del Dasein. Esta analítica se desenvuelve con un objetivo ontológico-fundamental y únicamente con él; por éste quedan regulados el punto de partida, el desarrollo, los límites y el modo de concreción de determinados fenómenos. A partir del modo de ser del Dasein, que es primariamente la existencia, se trae a la luz la comprensión del ser. Esta comprensión del ser del Dasein es de tal clase que en ella se manifiesta la posibilidad intrínseca de la comprensión del ser que pertenece esencialmente al Dasein. Por consiguiente, no se trata de antropología ni tampoco de ética, sino del ente en su ser, y, por tanto, de una analítica preparatoria. La metafísica del Dasein no está todavía en el centro.

b) Tesis principales:

1. Para designar el ente que es el tema de la analítica no se elige la expresión ‘ser humano’, sino la expresión neutral ‘el Dasein’. Con este término se designa el ente al que no le es indiferente su propio modo de ser, en un sentido determinado.

2. La neutralidad peculiar de la expresión ‘el Dasein’ es esencial porque la interpretación del ente se lleva a cabo antes de toda [172] concreción fáctica. Esta neutralidad quiere decir también, que el Dasein no es de ninguno de los dos sexos. Pero este carácter asexual no es la indiferencia de la nada vacía, la débil negatividad de una indiferente nada óntica. El Dasein en su neutralidad no es indiferentemente nadie y todos, sino la originaria positividad y potencia de la esencia.

3. La neutralidad no es la nulidad de una abstracción, sino precisamente la potencia de lo originario, que lleva en sí la posibilidad intrínseca de toda concreta humanidad fáctica.

4 [Neutralidad reforzada por el hecho de que Dasein en alemán es de género gramatical neutro.]

4. Este Dasein neutral nunca es lo existente; el Dasein existe en cada caso en su fáctica concreción. Pero el Dasein neutral es, sin duda, la fuente originaria de la posibilidad intrínseca, fuente originaria que mana en todo existir y hace posible intrínsecamente la existencia. La analítica habla siempre sólo en el Dasein del Dasein de los existentes, pero no habla al Dasein del existir; esto último sería un contrasentido, porque sólo se puede hablar a los existentes. Por tanto, la analítica del Dasein se encuentra antes de todas las profecías y anuncios relativos a las concepciones del mundo; ella tampoco es sabiduría, ésta sólo tiene lugar en la estructura de la metafísica. Contra esta analítica como un ‘sistema del Dasein’ se alza el prejuicio de la filosofía de la vida. Surge de la angustia ante el concepto, se produce por la falta de comprensión del concepto y de la ‘sistemática’ en tanto que arquitectónica conceptual y, sin embargo, histórica.

5. Por tanto, este Dasein neutral tampoco es el individuo egotista ni el individuo óntico aislado. No es la egoidad del individuo lo que ocupa el centro de toda la problemática. No obstante, hay que tomar, como punto de partida, la cualidad esencial del Dasein que consiste en que se pertenece a sí mismo en su propia existencia. Que el punto de partida está en la neutralidad implica ciertamente un peculiar aislamiento del ser humano, pero no en el sentido fácticamente existencial, como si el que filosofase fuese el centro del mundo, sino que se trata de un aislamiento metafísico del ser humano. [173]

6. El Dasein en general alberga la intrínseca posibilidad de una fáctica dispersión en la corporeidad y, así, en la sexualidad. La neutralidad metafísica del ser humano aislado como Dasein no es la vacía abstracción obtenida a partir de lo óntico, un ni-ni, sino el peculiar concreto de lo originario, el todavía-no del fáctico estar-disperso. El Dasein, en cuanto fáctico, está en cada caso distribuido, entre otras cosas, en un cuerpo y a la vez, por esto, entre otras cosas, disociado en un determinado sexo. Distribución, disociación, suenan a primera vista de forma negativa (como “destrucción”), a estos conceptos que niegan se les une, tomado ónticamente, de modo inmediato el momento significativo de lo disvalioso. Pero aquí se trata de algo distinto: se trata de la caracterización de la multiplicación (no de la ‘multiplicidad’) que se encuentra respectivamente en cada Dasein fácticamente individualizado con tal. No se trata de algo así como de la idea de que un gran ser originario pierde ónticamente su simplicidad al desparramarse en muchos individuos; se trata, más bien, del esclarecimiento de la posibilidad intrínseca de la multiplicación que, como veremos todavía con mayor precisión, se encuentra en todo Dasein, y para la que la corporeidad representa un factor de organización. La multiplicidad, sin embargo, no es tampoco una mera pluralidad meramente formal de determinaciones, sino que la multiplicidad pertenece al ser mismo. Con otras palabras: a la esencia del Dasein en general le pertenece ya, de acuerdo con su concepto metafísicamente neutral, una difusión, que, en un aspecto totalmente determinado, es dispersión. Añadamos a esto una indicación somera: el Dasein, en tanto que existente, nunca se relaciona en cada caso sólo con un objeto, y cuando lo hace, entonces esto ocurre únicamente en la forma del prescindir de otros entes que han aparecido antes y siguen apareciendo a la vez que aquél. Esta multiplicación no tiene lugar por el hecho de que hay más objetos, sino al contrario. Esto vale también para el comportamiento consigo mismo y, sin duda, de acuerdo con la estructura de la historicidad en el más amplio sentido, en la medida en que el Dasein ocurre como un durar. Otra posibilidad esencial de la dispersión fáctica del Dasein [174] es su espacialidad. El fenómeno de la dispersión del Dasein en el espacio se muestra, por ejemplo, en que todo hablar está primariamente determinado por los significados espaciales. Por supuesto, este fenómeno puede ser aclarado únicamente si se plantea el problema metafísico del espacio que se hace patente sólo después de que se recorra el problema de la temporalidad (radicalmente: metontología del espacio; cf. el Apéndice).

7. Esta dispersión transcendental perteneciente a la esencia metafísica del Dasein neutral —como la posibilidad unificante de su división y desagregación fácticas, existenciales-, se fundamenta en un carácter originario del Dasein: el carácter de estar-arrojado.

8. Esta dispersión arrojada en lo múltiple, que tiene que ser tomada metafísicamente, es el presupuesto para que, por ejemplo, el Dasein, en tanto que en cada caso es fáctico, pueda dejarse llevar por el ente que no es él, con el que, sin embargo, se identifica, ante todo, en virtud de la dispersión. El Dasein puede, por ejemplo, dejarse llevar por lo que, en sentido lato, llamamos naturaleza. Sólo lo que, de acuerdo con su naturaleza, es arrojado en algo y se encuentra perplejo ante ese algo, puede dejarse llevar y quedar atrapado en ello. Esto vale también para el emerger del mítico Dasein primitivo en la naturaleza. En su ser llevado, el Dasein mítico tiene la peculiaridad de no ser consciente de sí mismo en lo tocante a su modo de ser (con esto no se dice que le falte la autoconciencia). No obstante, a la esencia de la dispersión fáctica le pertenece el que el carácter de estar-arrojado y el de encontrarse-perplejo permanecen escondidos profundamente por sí mismos, y justamente por ello ocurre en el Dasein la simplicidad y la falta de preocupación de un absoluto ser-llevado.

La dispersión, esencialmente arrojada, del Dasein entendido de modo todavía neutral, se da a conocer, entre otras cosas, en que el Dasein es ser-con con el Dasein. Este ser-con con… no surge en virtud de un fáctico ser juntos ahí, no se explica sólo en razón de un ser genérico, supuestamente originario, de los seres [175] corpóreos divididos sexualmente, sino que este genérico aspirar a la unión y la unificación genérica tiene, como presupuesto metafísico, la dispersión del Dasein como tal, esto es, el ser-con en general. Pero jamás cabe deducir este carácter metafísico fundamental del Dasein a partir de su organización genérica, a partir de la convivencia. Al contrario, la corporeidad y la sexualidad tácticas respectivas se esclarecen sólo —y esto únicamente en los límites de la contingencia esencial de todo esclarecimiento- en la medida en que el ser-con de un Dasein fáctico es forzado justamente a entrar en esta determinada dirección fáctica en la que otras posibilidades son ocultadas o permanecen cerradas.

El ser-con como genuina relación de la existencia es posible sólo si todo co-existente puede ser y es, en cada caso, propiamente él mismo. Esta libertad del uno-con-el-otro presupone, sin embargo, la posibilidad de la autodeterminación de un ente del carácter del Dasein en general, y es un problema cómo el Dasein, en tanto que esencialmente libre, puede existir en la libertad de la fáctica constricción de ser-junto-con-otros. En la medida en que el ser-con es una determinación metafísica fundamental de la dispersión, se muestra ahora que esta misma se fundamenta, en definitiva, en la libertad del Dasein en general: la esencia metafísica fundamental del Dasein metafísicamente aislado se centra en la libertad. Pero ¿cómo hemos de entender metafísicamente el concepto de libertad? Parece demasiado vacío y demasiado simple. Pero ¡la inexplicabilidad óntica no excluye una comprensión ontológica-metafísica! Libertad es el nombre para el problema central (in-dependencia, atadura, regulación, criterio), algunos de éstos debieron de ser tratados en la clarificación del concepto de mundo (§ 11c).

De este modo, hemos dicho en tesis aquello de lo que trata la analítica del Dasein. Todavía son necesarias otras dos tesis más para precisar cómo ha de llevarse a cabo esta analítica.

11. Esta metafísica del Dasein, entendida desde el comienzo como analítica, sólo puede lograrse en la libre proyección de la propia constitución del ser. Dado que el Dasein, en cada caso, existe como él mismo y el ser sí mismo [176], como existir, es, en cada caso, sólo en su realización, la proyección de la constitución ontológica fundamental del Dasein debe surgir en cada caso de la construcción de una posibilidad muy extrema de un auténtico y total poder ser del Dasein. La dirección de la proyección se dirige hacia el Dasein como un todo y hacia las determinaciones fundamentales de su totalidad, aunque es ónticamente en cada caso sólo en tanto que existente. Dicho de otro modo: la obtención de la neutralidad y el aislamiento metafísicos del Dasein sólo es posible sobre el fundamento del empeño existencial extremo del que proyecta.

Este empeño es necesario y esencial para la proyección metafísica, para la metafísica en general, pero precisamente por esto, en tanto que comportamiento existencial individual, no es determinante ni constrictivo dentro de las múltiples posibilidades concretas del existir fáctico respectivo. Pues precisamente la proyección metafísica misma devela la finitud esencial de la existencia del Dasein, que sólo será comprendida existencialmente en la inesencialidad del yo, que sólo llegará a ser concreto —de la misma manera en que cabe fundamentarlo metafísicamente- mediante el servicio y en el servicio de la totalidad posible en cada caso. Esto último se muestra de un modo totalmente peculiar en las cuestiones metafísicas. Sin embargo, es un genuino problema en qué medida en la proyección metafísica y el empeño existencial del que filosofa se encuentra también una guía, sin duda, indirecta.

12. Ahora bien, la interpretación ontológica de las estructuras del Dasein debe ser concreta respecto a la neutralidad y el aislamiento metafísicos de éste. De ninguna manera la neutralidad se identifica con el carácter indeterminado de un vago concepto de una conciencia en general; la auténtica universalidad metafísica no excluye la concreción, al contrario, bajo un cierto aspecto es lo más concreto, como ya vio Hegel  , aunque lo exageró. La concreción del análisis de los fenómenos del Dasein, que proporcionan la dirección y el contenido a la proyección metafísica del Dasein, conduce [177] fácilmente, primero, a tomar por sí mismos estos fenómenos concretos del Dasein, y, segundo, a la inversa, a volverlos absolutos, en tanto que existenciales, en su concepción extrema, condicionada desde un punto de vista ontológico-fundamental. Cuanto más radical es el empeño existencial, más concreta es la proyección ontológico-metafísica; pero cuanto más concreta es esta interpretación del Dasein, más fácil resulta la mala comprensión, por razón de principio, de que el empeño existencial sea, como tal, lo esencial y peculiar, mientras que él, precisamente en la proyección, se manifiesta en su particular carencia de importancia personal.

El empeño existencial de la ontología fundamental lleva consigo la apariencia de una ateísmo radical, extremadamente individualista —ésta es la interpretación desde la perspectiva de la concepción del mundo en la que se lo comprende-. Sin embargo, hay que probar si es correcta, y si lo es, qué sentido metafísico, ontológico-fundamental, tiene. No obstante, no se debe perder de vista que con semejante explicación ontológico-fundamental no ha quedado todavía decidido nada, por el contrario, debe mostrarse que de este modo nada es decidible; sin embargo, se da todavía la necesidad fáctica de la ‘presuposición’ de una situación fáctica.

Estas tesis principales señalan con brevedad qué intención está en la base de la analítica del Dasein y qué necesita para desarrollarse. La intención fundamental de esta analítica es mostrar la intrínseca posibilidad de la comprensión del ser y esto quiere decir, a la vez, la de la transcendencia. (p. 159-165)

Heim

The understanding-of-being forms the basic problem of metaphysics as such. What does “being” mean? This is quite simply the fundamental question of philosophy. We are not here about to present the formulation of the problem and its “retrieval” in Being and Time  . We wish instead to make an external presentation of its guiding principles and thereby pin down the “problem of transcendence.”

a) First, a general description. Fundamental ontology, as the analysis of the existence of Dasein, constitutes the approach to the problem. The analysis proceeds solely with the purpose of a fundamental ontology; the point of departure, execution, limit, and mode of concretizing certain phenomena are governed by this purpose. The understanding-of-being is to be brought to light by way of Dasein’s mode of being, which is primarily existence. The constitution of Dasein’s being is such that the intrinsic possibility of the understanding-of-being, which belongs essentially to Dasein, becomes demonstrable. The issue is therefore neither one of anthropology nor of ethics but of this being in its being as such, and thus one of a preparatory analysis concerning it; the metaphysics of Dasein itself is not yet the central focus.

b) the guiding principles:

1. The term “man” was not used for that being which is the theme of the analysis. Instead, the neutral term Dasein was chosen. By this we designate the being for which its own proper mode of being in a definite sense is not indifferent.

2. The peculiar neutrality of the term “Dasein” is essential, because the interpretation of this being must be carried out prior to every factual concretion. This neutrality also indicates that Dasein is neither of the two sexes. But here sexlessness is not the indifference of an empty void, the weak negativity of an indifferent ontic nothing. In its neutrality Dasein is not the indifferent [137] nobody and everybody, but the primordial positivity and potency of the essence.

3. Neutrality is not the voidness of an abstraction, but precisely the potency of the origin, which bears in itself the intrinsic possibility of every concrete factual humanity.

4. Neutral Dasein is never what exists; Dasein exists in each case only in its factical concretion. But neutral Dasein is indeed the primal source of intrinsic possibility that springs up in every existence and makes it intrinsically possible. The analysis always speaks only in Dasein about the Dasein of those existing, but it does not speak to the Dasein [being-there] of those who exist; this would be nonsense, since one can only speak to those that are existing. The analysis of Dasein is thus prior to all prophesying and heralding world-views; nor is it wisdom, something available only in the structure of metaphysics. The philosophy of life, Lebensphilosophie, has a prejudice against this analysis as a “system of Dasein.” This arises from an uneasiness with concepts, and shows a misunderstanding of concepts and of “systematicity” as an architectonic that is thoughtful while nevertheless historical [geschichtlich].

5. Nor is this neutral Dasein the egocentric individual, the ontic isolated individual. The egoity of the individual does not become the center of the entire problematic. Yet Dasein’s essential content, in its existence to belong to itself, must be taken up along with the approach. The approach that begins with neutrality does imply a peculiar isolation of the human being, but not in the factical existentiell sense, as if the one philosophizing were the center of the world. Rather, it is the metaphysical isolation of the human being.

6. As such, Dasein harbors the intrinsic possibility for being tactically dispersed into bodiliness and thus into sexuality. The metaphysical neutrality of the human being, inmost isolated as Dasein, is not an empty abstraction from the ontic, a neither-nor; it is rather the authentic concreteness of the origin, the not-yet of factical dispersion [Zerstreutheit]. As factical, Dasein is, among other things, in each case dispersed in a body and concomitantly, among other things, in each case disunited [Zwiesprutig] in a particular sexuality. “Dispersion,” “disunity” sound negative at first, (as does “destruction”), and negative concepts such as these, taken ontically, are associated with negative evaluations. But here we are dealing with something else, with a description of the multiplication (not “multiplicity”) which is present in every factically individuated Dasein as such. We are not dealing with the notion of [138] a large primal being in its simplicity becoming ontically split into many individuals, but with the clarification of the intrinsic possibility of multiplication which, as we shall see more precisely, is present in every Dasein and for which embodiment presents an organizing factor. Nor is the multiplicity, however, a mere formal plurality of determinations, but multiplicity belongs to being itself. In other words, in its metaphysically neutral concept, Dasein’s essence already contains a primordial bestrewal [Streuung], which is in a quite definite respect a dissemination [Zerstreuung]. And here a rough indication is in place. As existing, Dasein never relates only to a particular object; if it relates solely to one object, it does so only in the mode of turning away from other beings that are beforehand and at the same time appearing along with the object. This multiplicity does not occur because there are several objects, but conversely. This also holds good for comportment toward oneself and occurs according to the structure of historicity in the broadest sense, insofar as Dasein occurs as stretching along in time. Another essential possibility of Dasein’s factical dissemination is its spatiality. The phenomenon of Dasein’s dissemination in space is seen, for example, in the fact that all languages are shaped primarily by spatial meanings. This phenomenon can be first explained only when the metaphysical problem of space is posed, a problem that first becomes visible after we have gone through the problem of temporality, (radically put, this is the metontology of spatiality; cf. the Appendix).

7. The transcendental dissemination proper to the metaphysical essence of neutral Dasein, as the binding possibility of each factical existential dispersion and division, is based on a primordial feature of Dasein, that of thrownness.

8. This thrown dissemination into a multiplicity is to be understood metaphysically. It is the presupposition, for example, for Dasein to let itself in each case facticaUy be governed by beings which it is not; Dasein, however, identifies with those beings on account of its dissemination. Dasein can be governed, for example, by what we call “nature” in the broadest sense. Only what is essentially thrown and entangled in something can be governed and surrounded by it. This also holds true for the emergence in nature of primitive, mythic Dasein. In being governed by nature, mythic Dasein has the peculiarity of not being conscious of itself with regard to its mode of being (which is not to say that mythic Dasein lacks self-awareness). But it also belongs essentially to factical dissemination that thrownness and captivation remain deeply hidden from it, and in this way the simplicity and “carelessness” of an absolute sustenance from nature arise in Dasein.

[139] 9. The essentially thrown dissemination of Dasein, still understood as completely neutral, appears, among other ways, in Dasein’s being-with with Dasein. This being-with with X does not emerge on account of factically existing together; it is not explained solely on the basis of the supposedly more primordial species-being of sexually differentiated bodily creatures. Instead, the species-like unification metaphysically presupposes the dissemination of Dasein as such, that is, being-with as such. But this basic metaphysical characteristic of Dasein can never be deduced from the species-like organization, from living with one another. Rather, factical bodiliness and sexuality are in each case explanatory only—and even then only within the bounds of the essential arbitrariness of all explanation—to the extent that a factical Dasein’s being-with is pushed precisely into this particular factical direction, where other possibilities are faded out or remain closed.

10. Being-with as a comportment of authentic existence is only possible in such a way that every existing-with can be and is authentically itself. This freedom of with-one-another, however, presupposes the possibility of the self-determination of a being with the characteristics of Dasein as such, and it is a problem how Dasein can exist as essentially free in the freedom of the factical ties of being-with-one-another. Insofar as being-with is a basic metaphysical feature of dissemination, we can see that the latter ultimately has its ground in the freedom of Dasein as such. The basic metaphysical essence of metaphysically isolated Dasein is centered in freedom. But how can we conceive of freedom metaphysically? It seems too empty and too simple. Nevertheless, ontic inexplicability does not preclude an ontological-metaphysical understanding! Freedom is the term for central problems (non-dependence, obligatoriness, regulation, standards), some of which we touch on in treating the concept of world (§11c).

The above puts into theses what we treated in the analysis of Dasein. We still need two further guiding statements to make clear how the analysis is carried out.

11. This metaphysics of Dasein, first as an analysis, can be attained only in the free projection of the being-constitution itself. Dasein always exists as itself, and being-a-self is in every case only in its process of realization, as is also existence. For this reason, projection of the basic ontological constitution of Dasein must arise by constructing one of the most extreme possibilities of Dasein’s authentic and total capability of being. The projection is directed towards Dasein, as a whole, and towards the basic determinations of its wholeness, even though Dasein in each case is only [140; GA 176-177] as existent. To put it another way, attaining the metaphysical neutrality and isolation of Dasein as such is only possible on the basis of the extreme existentiell involvement [Einsate] of the one who himself projects.

This involvement is necessary and essential for the metaphysical project, for metaphysics as such. But it is, therefore, as an individual existentiell component, not authoritative and obligatory within the many concrete possibilities of each factical existence. For the metaphysical project itself reveals the essential finitude of Da-sein’s existence, which can only be understood existentielly in the inessentiality of the self that only becomes concrete—as can be proven metaphysically—through and in the service of each possible totality, a whole which becomes manifest in a rather special way in metaphysical inquiry. Nevertheless, it is a problem in its own right: to what extent there is an existentiell guidance, an indirect guidance, in the metaphysical project and in the existentiell involvement of the person who philosophizes.

12. The ontological interpretation of Dasein’s structures must be concrete with regard to the metaphysical neutrality and isolation of Dasein. Neutrality is in no way identical with the vagueness of a fuzzy concept of a “consciousness as such.” Real metaphysical generalization does not exclude concreteness, but is in one respect the most concrete, as Hegel   had seen, though he exaggerated it. However, concreteness in the analysis of the Dasein phenomena, which give direction and content to Dasein’s metaphysical projection, easily misleads one, first, into taking the concrete phenomena of Dasein by themselves and, second, into taking them as existentiell absolutes in their extreme, fundamental-ontological conceptualization. The more radical the existentiell involvement, the more concrete the ontological-metaphysical project. But the more concrete this interpretation of Dasein is, the easier it becomes to misunderstand in principle by taking the existentiell involvement for the single most important thing, whereas this involvement, itself becomes manifest in the project, with all its indifference to the particularity of the person.

The existentiell involvement of fundamental ontology brings with it the semblance of an extremely individualistic, radical atheism—this is at least the interpretation groped for when fundamental ontology is taken to be a worldview. Yet that interpretation must be tested for its legitimacy, and if it is correct, it must be examined for its metaphysical, fundamental-ontological sense. One may not, nevertheless, lose sight of the fact that with such a fundamental-ontological clarification nothing has yet been [141; GA 177-178] decided, and what furthermore ought to be shown is that nothing is decidable in this manner. Yet there is also always the factical necessity of the “presupposition” of a factical situation.

These guiding principles should indicate briefly the sort of intent behind the analysis of Dasein and the requirements for carrying out the analysis. The basic intent of the analysis is to show the intrinsic possibility of the understanding-of-being, which means at the same time the possibility of transcendence.

Original

Das Seinsverständnis bildet das Grundproblem der Metaphysik überhaupt. Was besagt »Sein«? ist die Grundfrage der Philosophie schlechthin. Die Problemstellung und ihre »Wie-derholung« in »Sein und Zeit  « ist hier nicht darzustellen; statt dessen wollen wir sie von außen her in Leitsätzen exponieren und so das »Transzendenzproblem« fixieren.

a) Zunächst eine allgemeine Kennzeichnung: Den Ansatz des Problems bildet die Fundamentalontologie als Analytik der Existenz des Daseins. Diese Analytik geschieht in fundamentalontologischer Absicht und einzig in dieser; von da her sind Ansatz, Durchführung, Grenze und die Art der Konkretion bestimmter Phänomene geregelt. Aus der Seinsart des Daseins, die primär Existenz ist, ist das Seinsverständnis ans Licht zu bringen. Diese Seinsverfassung des Daseins ist von der Art, daß darin die innere Möglichkeit des zum Dasein wesenhaft gehörigen Seinsverständnisses aufweisbar wird. Daher geht es nicht um Anthropologie und nicht um Ethik, sondern um dieses Seiende in seinem Sein überhaupt — und darum um eine vorbereitende Analytik; die Metaphysik des Daseins selbst steht noch nicht im Zentrum.

b) Die Leitsätze:

1. Für das Seiende, das Thema der Analytik ist, wurde nicht der Titel »Mensch«, sondern der neutrale Titel »das Da-sein« gewählt. Damit ist das Seiende bezeichnet, dem seine eigene Weise zu sein in einem bestimmten Sinne ungleichgültig ist.

2. Die eigentümliche Neutralität des Titels »das Dasein« ist wesentlich, weil die Interpretation dieses Seienden vor aller [172] faktischen Konkretion durchzuführen ist. Diese Neutralität besagt auch, daß das Dasein keines von beiden Geschlechtern ist. Aber diese Geschlechtslosigkeit ist nicht die Indifferenz des leeren Nichtigen, die schwache Negativität eines indifferenten ontischen Nichts. Das Dasein in seiner Neutralität ist nicht indifferent Niemand und Jeder, sondern die ursprüngliche Positivität und Mächtigkeit des Wesens.

3. Die Neutralität ist nicht die Nichtigkeit einer Abstraktion, sondern gerade die Mächtigkeit des Ursprunges, der in sich die innere Möglichkeit eines jeden konkreten faktischen Menschentums trägt.

4. Dieses neutrale Dasein ist nie das Existierende; es existiert das Dasein je nur in seiner faktischen Konkretion. Aber das neutrale Dasein ist wohl der Urquell der inneren Möglichkeit, der in jedem Existieren quillt und die Existenz innerlich ermöglicht. Die Analytik spricht immer nur im Dasein vom Dasein der Existierenden, aber nicht zum Dasein der Existenzen; letzteres wäre widersinnig, weil man nur zum Existierenden sprechen kann. Die Analytik des Daseins liegt also vor aller Prophetie und weltanschaulichen Verkündigung; sie ist auch nicht Weisheit, diese ist nur in der Struktur der Metaphysik angelegt. Gegen diese Analytik als ein »System des Daseins« steht das Vorurteil der Lebensphilosophie. Es entspringt der Angst vor dem Begriff, es zeugt vom Unverständnis des Begriffes und der »Systematik« als gedanklicher und gleichwohl geschichtlicher Architektonik.

5. Dieses neutrale Dasein ist daher auch nicht das egoistisch Einzelne, nicht das ontische isolierte Individuum. Nicht die Egoität des Einzelnen rückt ins Zentrum aller Problematik. Doch ist der Wesensbestand des Daseins, in seiner Existenz zu sich selbst zu gehören, mit in den Ansatz aufzunehmen. Der Ansatz in der Neutralität bedeutet zwar eine eigentümliche Isolierung des Menschen, aber nicht in faktisch existenziellem Sinne, als wäre der Philosophierende das Zentrum der Welt, sondern sie ist die metaphysische Isolierung des Menschen.

[173] 6. Das Dasein überhaupt birgt die innere Möglichkeit für die faktische Zerstreuung in die Leiblichkeit und damit in die Geschlechtlichkeit. Die metaphysische Neutralität des innerlichst isolierten Menschen als Dasein ist nicht das leere Abstraktum aus dem Ontischen, ein Weder-noch, sondern das eigentlich Konkrete des Ursprunges, das Noch-nicht der faktischen Zerstreutheit. Das Dasein ist als faktisches je unter anderem in einen Leib zersplittert und ineins damit unter anderem je in eine bestimmte Geschlechtlichkeit zwiespältig. — Zersplitterung, Zerspaltung, das klingt zunächst negativ, (so wie »Zerstörung«), mit diesen negierenden Begriffen verknüpft sich, ontisch genommen, sofort das Bedeutungsmoment des Unwertigen. Hier aber handelt es sich um etwas anderes: um die Kennzeichnung der Mannigfaltigung (nicht »Mannig-faltigkeit«), die je in jedem vereinzelten faktischen Dasein als solchem liegt; nicht etwa um die Vorstellung, daß ein großes Urwesen in seiner Einfachheit ontisch zerspaltet wird in viele Einzelne, sondern um die Aufhellung der inneren Möglichkeit der Vermannigfaltigung, die, wie wir noch genauer sehen werden, in jedem Dasein selbst liegt, und für die die Leiblichkeit einen Organisationsfaktor darstellt. Die Mannigfaltigkeit ist aber auch nicht bloße formale Mehrheit von Bestimmtheiten, sondern Mannigfaltigkeit gehört zum Sein selbst. Mit anderen Worten: zum Wesen des Daseins überhaupt gehört seinem metaphysisch neutralen Begriff nach schon eine ursprüngliche Streuung, die in einer ganz bestimmten LIinsicht Zerstreuung ist. Hierzu ein roher Hinweis: Das Dasein verhält sich als existierendes nie je nur zu einem Objekt, und wenn, dann nur in der Weise des Absehens von zuvor und zugleich immer miterscheinenden anderen Seienden. Diese Mannigfaltigung geschieht nicht dadurch, daß es mehrere Objekte gibt, sondern umgekehrt. Das gilt auch für das Verhalten zu ihm selbst, und zwar gemäß der Struktur der Geschichtlichkeit im weitesten Sinne, sofern Dasein als Erstreckung geschieht. Eine andere wesentliche Möglichkeit der faktischen Zerstreuung des Daseins [174] ist seine Räumlichkeit. Das Phänomen der Zerstreuung des Daseins in den Raum hinein zeigt sich z. B. darin, daß alle Sprachen primär durch Raumbedeutungen bestimmt sind. Dieses Phänomen kann freilich erst aufgeklärt werden, wenn das metaphysische Problem des Raumes gestellt wird, das erst nach Durchlaufen des Problems der Zeitlichkeit sichtbar wird (radikal: Metontologie der Räumlichkeit; vgl. Anhang).

7. Diese zum metaphysischen Wesen des neutralen Daseins gehörige transzendentale Zerstreuung — als die bindende Possibilität seiner je faktischen existenziellen Zersplitterung und Zerspaltung —, diese Zerstreuung gründet in einem ursprünglichen Charakter des Daseins: der Geworfenheit.

8. Diese metaphysisch zu nehmende geworfene Zerstreuung in Mannigfaltiges ist die Voraussetzung dafür, daß z. B. das Dasein als je faktisches sich tragen lassen kann vom Seienden, das es nicht ist, mit dem es sich aber zunächst gerade aufgrund der Zerstreuung identifiziert. Das Dasein kann sich z. B. tragen lassen von dem, was wir in ganz weitem Sinne Natur nennen. Nur was seinem Wesen nach geworfen und befangen in etwas ist, kann sich davon tragen und umfangen lassen. Dies gilt auch für das Aufgehen des primitiven, des mythischen Daseins in der Natur. Das mythische Dasein in seiner Getragenheit hat die Eigentümlichkeit, sich seiner selbst nicht bewußt zu sein hinsichtlich seiner Seinsart (womit nicht gesagt ist, daß ihm ein Selbstbewußtsein fehlt). Es gehört aber wieder zum Wesen der faktischen Zerstreuung, daß die Geworfenheit und Befangenheit sich selbst zutiefst verborgen bleibt, und gerade dadurch die Einfachheit und »Sorg-losigkeit« eines absoluten Getragenseins in das Dasein kommt.

9. Die wesenhaft geworfene Zerstreuung des noch ganz neutral verstandenen Daseins bekundet sich unter anderem darin, daß das Dasein Mitsein mit Dasein ist. Dieses Mitsein mit. . . entsteht nicht aufgrund eines faktischen Zusammendaseins, es erklärt sich nicht nur auf dem Grunde eines vermeintlich ursprünglicheren gattungshaften Seins der geschlechtlieh [175] gespaltenen leiblichen Wesen, sondern dieses gattungshafte Zusammenstreben und die gattungshafte Einigung hat zur metaphysischen Voraussetzung die Zerstreuung des Daseins als solchen, d. h. das Mitsein überhaupt. Aber nie und nimmer läßt sich dieser metaphysische Grundcharakter des Daseins aus der gattungshaften Organisation, aus dem Miteinanderleben herleiten. Sondern die je faktische Leiblichkeit und Geschlechtlichkeit erklärt nur — und auch das nur in den Grenzen der wesenhaften Zufälligkeit aller Erklärung —, inwiefern das Mitsein eines faktischen Daseins gerade in diese bestimmte faktische Richtung gedrängt wird, worin andere Möglichkeiten abgeblendet werden oder verschlossen bleiben.

10. Das Mitsein als eigentliches Existenzverhältnis ist nur so möglich, daß jeder Mitexistierende je eigentlich er selbst sein kann und ist. Diese Freiheit des Miteinander aber setzt die Möglichkeit der Selbstbestimmung eines Seienden vom Charakter des Daseins überhaupt voraus, und es ist ein Problem, wie das Dasein als wesenhaft freies in der Freiheit des faktisch gebundenen Miteinanderseins existieren kann. Sofem das Mitsein eine metaphysische Grundbestimmung der Zerstreuung ist, zeigt sich hier an, daß diese selbst letztlich in der Freiheit des Daseins überhaupt gründet: Das metaphysische Grundwesen des metaphysisch isolierten Daseins zentriert in der Freiheit. Aber wie ist der Freiheitsbegriff metaphysisch zu fassen? Er scheint zu leer und zu einfach. Doch ontische Un-erklärbarkeit schließt nicht ontologisch-metaphysisches Verstehen aus! Freiheit ist der Titel für zentrale Probleme (Un-abhängigkeit, Bindung, Regelung, Maßstab), davon einige bei der Klärung des Weltbegriffes (§ 11c) zu berühren sind.

In Thesen ist so gesagt, wovon die Analytik des Daseins handelt. Es bedarf noch zweier weiterer Leitsätze, um zu verdeutlichen, wie diese Analytik sich vollzieht.

11. Diese Metaphysik des Daseins, zunächst als Analytik, ist nur zu gewinnen im freien Entwurf der Seinsverfassung selbst. Weil das Dasein je als es selbst existiert und das Selbstsein [176] wie das Existieren je nur ist in seinem Vollzug, deshalb muß gerade der Entwurf der ontologischen Grundverfassung des Daseins je aus der Konstruktion einer extremsten Möglichkeit eines eigentlichen und ganzen Seinkönnens des Daseins entspringen. Die Richtung des Entwurfes geht auf das Dasein als Ganzes und auf die Grundbestimmungen seiner Ganzheit, obwohl es ontisch je nur als Existierendes ist. Anders gewendet: die Gewinnung der metaphysischen Neutralität und Isolierung des Daseins überhaupt ist nur möglich auf dem Grunde extremen existenziellen Einsatzes des Entwerfenden selbst.

Dieser Einsatz ist notwendig und wesentlich für den metaphysischen Entwurf, für die Metaphysik überhaupt, ist aber gerade deshalb als einzelnes existenzielles Verhalten nicht maßgebend und unverbindlich innerhalb der mannigfachen konkreten Möglichkeiten des je faktischen Existierens. Denn gerade der metaphysische Entwurf selbst enthüllt die wesenhafte Endlichkeit der Existenz des Daseins, die existenziell nur verstanden wird in der Unwesentlichkeit des Selbst, die konkret nur wird — wie sich metaphysisch begründen läßt — durch den Dienst und im Dienst des je möglichen Ganzen; das sich im metaphysischen Fragen in einer ganz eigenen Weise offenbart. Inwiefern gleichwohl in dem metaphysischen Entwurf und dem existenziellen Einsatz des Philosophierenden auch eine existenzielle Leitung, und zwar eine indirekte liegt, das ist ein eigenes Problem.

12. Im Hinblick auf die metaphysische Neutralität und Isolierung des Daseins muß nun gerade die ontologische Interpretation seiner Strukturen konkret sein; die Neutralität ist keineswegs identisch mit der Unbestimmtheit eines vagen Begriffes von einem Bewußtsein überhaupt; die echte metaphysische Allgemeinheit schließt die Konkretion nicht aus, sondern ist in einer Hinsicht das Konkreteste, wie schon Hegel   gesehen, wenngleich übersteigert hat. Die Konkretion der Analyse der Daseinsphänomene, die dem metaphysischen Entwurf des Daseins Richtung und Gehalt geben, verleitet aber [177] nun leicht dazu, diese konkreten Daseinsphänomene erstens für sich zu nehmen und sie zweitens in ihrer extremen, fundamentalontologisch bedingten Fassung auf der verkehrten Seite als existenzielle zu verabsolutieren. Je radikaler der existenzielle Einsatz, um so konkreter der ontologisch-metaphysische Entwurf; je konkreter aber diese Interpretation des Daseins, um so leichter das prinzipielle Mißverständnis, der existenzielle Einsatz sei als solcher das Wesentliche und Einzige, während er doch sich selbst gerade im Entwurf in seiner jeweiligen personalen Belanglosigkeit offenbart.

Der existenzielle Einsatz der Fundamentalontologie führt mit sich den Schein eines extrem individualistischen, radikalen Atheismus — das ist die weltanschauliche Deutung, nach der man greift. Doch ist zu prüfen, ob sie zu Recht besteht, und wenn, welchen metaphysischen, fundamentalontologischen Sinn sie hat. Gleichwohl darf man nicht aus dem Blick verlieren, daß mit einer solchen fundamentalontologischen Klärung noch nichts entschieden wird, vielmehr ja gerade gezeigt werden soll, daß so nichts entscheidbar ist; dennoch besteht auch immer die faktische Notwendigkeit der »Voraussetzung« einer faktischen Situation.

Diese Leitsätze sollen kurz andeuten, welche Absicht einer Analytik des Daseins zugrunde liegt und wessen sie in der Durchführung bedarf. Die Grundabsicht dieser Analytik ist der Aufweis der inneren Möglichkeit des Seinsverständnisses und das heißt zugleich der Transzendenz. (p. 171-177)


Ver online : Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz [GA26]