O método de Heidegger de seguir “detours” permitiu-lhe elaborar três formulações sucessivamente mais determinadas do “Princípio do Fundamento”. Podemos resumi-los da seguinte forma: PrincípioFormulação (1) Princípio do Fundamento (Satz vom Grund; principium rationis) “Nada é sem razão.” (2) Princípio de apresentação de um fundamento (principium reddendae rationis) “Nada existe a menos que um fundamento possa ser apresentado para tal.” (3) Princípio de apresentação de um fundamento (…)
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Léxico Alemão
Termos e noções chaves do pensamento de Heidegger e suas referências
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Caputo (MEHT:60-62) – Princípio do Fundamento [Satz vom Grund]
26 de agosto, por Cardoso de Castro -
Schürmann (1972:340-348) – Gelassenheit
25 de agosto, por Cardoso de CastroDie Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit für das Geheimnis gehören zusammen. Die Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit für das Geheimnis geben uns den Ausblick auf eine neue Bodenständigkeit. Die Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit für das Geheimnis fallen uns niemals von selber zu. Sie sind nichts Zu-fälliges. Beide gedeihen nur aus einem unablässigen herzhaften Denken. Wenn die Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit für das Geheimnis in uns erwachen, dann (…)
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Aengus Daly (2024) – Angst
1º de agosto, por Cardoso de CastroVimos que a "compreensão" se refere à projeção do Dasein sobre as possibilidades e que o "ser-lançado" se refere ao fato de que o Dasein está em seu aí, para o qual seus humores o trazem de volta. Enquanto o último aspecto de nossa temporalidade é colocado em primeiro plano em Ser e Tempo, a autenticidade do Dasein tem como pré-condição o fato de termos sido individualizados ou retornados em ansiedade ao nosso sempre já ser-aí no mundo. É essa pré-condição de fundo para a autenticidade que (…)
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Katherine Withy (2024) – pathe e Befindlichkeit
1º de agosto, por Cardoso de CastroAs coisas nos afetam. Elas nos afetam, afligem, atingem, importam e nos movem. Somos movidos ou afetados por "coisas" no sentido comum — a parafernália de nossa vida diária — mas também por nós mesmos, por outros e por fenômenos ontológicos como o ser e o tempo. Todas essas coisas são capazes de nos afetar. Como elas podem fazer isso?
Sobre essa questão, Martin Heidegger acha que a história da filosofia não ofereceu "nada essencialmente novo" desde Aristóteles (GA20: 393; SZ: 139). (…) -
Byung-Chul Han (Zen) – Vazio [Leere]
20 de julho, por Cardoso de CastroHeidegger también intenta pensar el mundo a manera de relación. Cielo y tierra, los divinos y los mortales no son realidades fijas, substanciales. Se penetran, se reflejan los unos dentro de los otros.
Ninguno de los cuatro se queda rígido en su peculiaridad separada. Más bien, cada uno de los cuatro, dentro de su unión, está expropiado para un propio. Este expropiante apropiarse es el juego de espejos del cuadrado [GA7:178].
Es interesante la expresión «expropiado para un propio». Por (…) -
Derrida (Monolinguismo) – O monolinguismo mora em mim e moro nele
11 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
— Imagine alguém que cultivasse o francês.
Isto que se chama francês.
E que o francês cultivaria.
E que, sendo um cidadão francês, seria, portanto, um sujeito, como dizemos, da cultura francesa.
E um dia esse sujeito da cultura francesa viria até você e diria, por exemplo, em bom francês:
"Só tenho uma língua, não é a minha".
E de novo, ou ainda:
"Sou monolíngue. Meu monolinguismo reside, e eu o chamo de meu lar, e o sinto como tal, fico nele e moro nele. Ele mora em (…) -
Ghitti (1998:27-29) – es gibt
10 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
Mas não notamos o suficiente que a tradução francesa [do alemão es gibt], por si só, é suficiente para refutar a interpretação historicista de Heidegger. Em "il y a", o "y" se refere explicitamente ao lugar, não ao tempo. Quando Heidegger levanta a hipótese de que o "Es" se refere ao próprio tempo, ele não poderia ter feito isso para o "il" em "il y a", por medo de esquecer o "y", que não aparece em alemão. O pensador pode confiar nos idiomas se um não inclinar o pensamento na (…) -
Giacóia (2021:9-10) – consciência moral (Gewissen)
22 de fevereiro, por Cardoso de CastroA Psicologia do ressentimento é um dos temas mais instigantes da filosofia madura de Nietzsche; situa-se no centro de sua Genealogia da Moral (GM) e é, por certo, amplamente considerado pela fortuna crítica. Um percurso pelo fértil campo de questões que o cerca exige a explicitação prévia do conceito de Gewissen (consciência moral), cuja derivação genealógica constitui um dos pontos nevrálgicos de Para a Genealogia da Moral (Zur Genealogie der Moral, doravante GM). Opto pela tradução do (…)
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Graham Harman (2002:§1) – utensílio [Zeug]
22 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
Em todo o caso, o resultado fundamental da análise de Heidegger sobre o utensílio não é o fato de "o equipamento se tornar invisível quando serve objetivos humanos remotos", uma afirmação pouco inspirada e trivial. Já deveria ser evidente que a percepção crucial não tem nada a ver com o manuseamento humano de utensílios; em vez disso, a transformação ocorre do lado dos utensílios. O equipamento não é eficaz "porque as pessoas o usam"; pelo contrário, só pode ser usado porque é (…) -
Derrida (1987:38-41) – indiferença [Indifferenz; Gleichgültigkeit]
15 de fevereiro, por Cardoso de CastroMarcondes Cesar
Cada vez que se encontra a palavra “espírito” nesse contexto e nessa série, dever-se-ia assim, segundo Heidegger, reconhecer aí a mesma indiferença: não só quanto à questão do ser em geral [28] mas quanto à do ente que somos, mais precisamente, quanto a esta Jemeinigkeit, este sempre-ser-meu do Dasein que não remete, de início, a um eu ou a um ego e que teria justificado uma primeira referência — pendente e finalmente negativa — a Descartes. O ser-meu faz do Dasein algo (…)