Tradução do inglês
Introdução à investigação fenomenológica Observação preliminar Parte I Phainomenon e Logos em Aristóteles e A Auto-interpretação de Husserl da Fenomenologia Capítulo I Elucidação da expressão "fenomenologia" retornando até Aristóteles 1 Clarificação de phainomenon com base na análise aristotélica de perceber o mundo pelo modo de ver phinomenon como uma maneira distinta de uma presença do ente: existência durante o dia phainomenon como qualquer coisa que de si mesmo (…)
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cogito / ego cogito / cogito sum …
cogito / ego cogito / cogito sum / ego sum / cogitans / cogitatio / cogitatus / cogito ergo sum / cogito me cogitare
Para Descartes , ponto de partida enquanto "meu ser" com um vista para se é um certum, um res, que satisfaz a regula generalis. (GA17 )
“ego cogito”: GA2 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA9 GA10 GA14 GA15 GA16 GA17 GA21 GA23 GA26 GA28 GA32 GA41 GA42 GA43 GA46 GA48 GA49 GA50 GA55 GA65 GA66 GA67 GA68 GA71 GA76 GA78 GA79 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89
cogitans (pres. part.): GA2 GA5 GA6T2 GA7 GA9 GA15 GA17 GA18 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA36-37 GA38 GA42 GA46 GA48 GA49 GA50 GA60 GA64 GA67 GA71 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
cogitatio, f.: GA1 GA2 GA5 GA6T2 GA7 GA17 GA20 GA21 GA23 GA24 GA26 GA29-30 GA32 GA36-37 GA46 GA48 GA60 GA64 GA65 GA66 GA68 GA76 GA81 GA86 GA87 GA88
cogitatus, a, um: GA3 GA6T2 GA15 GA17 GA23 GA24 GA27 GA34 GA46 GA48 GA65 GA68 GA86 GA88
cogito (v.): GA2 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA11 GA14 GA15 GA17 GA20 GA21 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA32 GA36-37 GA41 GA42 GA43 GA45 GA46 GA48 GA49 GA59 GA60 GA62 GA64 GA65 GA67103, GA68 GA71 GA76 GA78 GA79 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
“cogito (ergo) sum”: GA2 GA5 GA6T1 GA6T2 GA17 GA20 GA21 GA23 GA24 GA32 GA41 GA43 GA45 GA46 GA48 GA59 GA62 GA85 GA86 GA87 GA89
“cogito me cogitare”: GA2 GA6T1 GA6T2 GA7 GA15 GA17 GA21 GA23 GA24 GA25 GA27 GA28 GA32 GA43 GA48 GA65 GA67 GA68 GA85 GA86 GA87 GA88
“cogito sum”: GA2 GA5 GA6T2 GA9 GA17 GA20 GA21 GA23 GA24 GA32 GA41 GA48 GA49 GA65 GA87 GA88 GA89
Matérias
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GA17: Estrutura da obra
29 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro -
GA41: Significado «razão pura»
19 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroExtrato da tradução em português de Carlos Morujão
O eu, enquanto «eu penso» é, de ora em diante [após Descartes], o fundamento em que repousa toda a certeza e verdade. Mas, ao mesmo tempo, o pensamento, o enunciado, o logos, é o fio condutor das determinações do Ser, das categorias. Estas encontram-se tendo como fio condutor o «eu penso», tendo em vista o eu. Deste modo, o eu, devido a este significado fundamental para a fundamentação da totalidade do saber, torna-se a determinação (…) -
GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…) -
Romano (2018) – a invenção do "eu"
1º de março, por Cardoso de Castrodestaque
Resultante da problemática operação gramatical representada pela substantivação de um pronome pessoal, "o eu" [le moi] surge, de fato, no contexto de várias inovações conceituais decisivas, nomeadamente 1) a passagem para o primeiro plano de uma teoria do conhecimento neutra e objetiva, indexada sobre um método universal, e do ponto de vista da qual este ego, dado a si mesmo em conhecimento evidente, é o primeiro conhecível de direito; 2) a diferença introduzida por Descartes, e (…) -
Marion (1989:119-123) – Descartes confrontado por Heidegger
23 de setembro, por Cardoso de CastroNo curso ministrado como Privatdozent em Friburgo durante o semestre de inverno de 1921/1922, sob o título Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles. Einführung in die phänomenologische Forschung [Interpretações fenomenológicas de Aristóteles. Introdução à pesquisa fenomenológica], um curso que antecede o período de Marburg, Heidegger não trata tanto de Aristóteles quanto delineia uma introdução geral à fenomenologia; no entanto, essa introdução trata de um filósofo: mas em vez de (…)
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Richardson (2003:17-20) – metafísica
27 de setembro, por Cardoso de CastroMas se a metafísica começa com Platão, ela chega ao seu termo no subjetivismo de Descartes e em todo o período moderno. Com a liberação do homem para si mesmo que caracteriza a época, Descartes busca algum fundamentum inconcussum veritatis, pelo qual o próprio homem possa se tornar o árbitro de sua própria verdade. A verdade, então, torna-se não apenas a conformidade, mas a verificação dessa conformidade, ou seja, a certeza. Esse fundamentum estará “subjacente” a todas as verdades e, (…)
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Meillassoux: qualidades primárias e secundárias
10 de abril de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de MEILLASSOUX, Quentin. After Finitude. London: Continuum, 2008, p. 1-3
nossa tradução
Os termos "qualidade primária" e "qualidade secundária" vêm de Locke, mas a base para a distinção já pode ser encontrada em Descartes. Quando me queimo em uma vela, espontaneamente considero a sensação de queimação no meu dedo, não na vela. Não toco em uma dor que estaria presente na chama como uma de suas propriedades: o braseiro não se queima quando queima. Mas o que dizemos sobre afetos (…) -
Ihde (1979:4-6) – modelo fenomenológico entre Husserl e Heidegger
15 de outubro, por Cardoso de CastroComo se pode dizer que essa fenomenologia, em alguns aspectos, “fica entre” Husserl e Heidegger, talvez seja prudente esboçar de forma breve e simplificada o modelo básico pelo qual a análise é guiada. Entendo que, em um procedimento fenomenológico, seja ele interpretado como consciência ou como existencial, o método central gira em torno de uma estratégia de correlações.
Mais uma vez, sem detalhes ou revisão extensa, um simples pareamento de Husserl e Heidegger pode ser indicativo:
(1) (…) -
Gaboriau (1962:298-299) – o verdadeiro cogito inicial
17 de outubro, por Cardoso de CastroConcluamos com uma longa e luminosa citação, do que M. Merleau-Ponty considera “o verdadeiro Cogito inicial”, e também a “situação inicial, constante e final” da exploração filosófica:
O Cogito até agora desvalorizava a percepção dos outros, ensinava-me que o eu é acessível apenas a si mesmo, já que me definia pelo pensamento que tenho de mim mesmo e que sou obviamente o único a ter, pelo menos nesse sentido último. Para que o outro não seja uma palavra vazia, minha existência nunca deve (…) -
GA9:74-77 – Sujeito-Objeto
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroAcerca de la pregunta e) ¿En qué sentido pensar y hablar son objetivadores y en qué sentido no lo son? Pensar y hablar son objetivadores, es decir, ponen lo dado como objeto, en el campo del representar técnico científico-natural. Aquí lo son necesariamente, porque este tipo de conocimiento tiene que plantear de antemano su tema al modo de un objeto calculable y explicable causalmente, es decir, como un objeto en el sentido definido por Kant.
Fuera de este ámbito, pensar y hablar no son en (…) -
Marion (1989:124-129) – Heidegger confrontando Husserl sobre Descartes
23 de setembro, por Cardoso de CastroAssim, no verão de 1925, Prolegômenos à história do conceito de tempo [GA20] tenta uma "crítica imanente da pesquisa fenomenológica", examinando como ela determina a consciência pura. Em outras palavras, "A questão será para nós [sc. Heidegger]: nessa elaboração do campo temático da fenomenologia que é a intencionalidade [sc. de Husserl], a questão sobre o ser dessa região, sobre o ser da consciência, é construída (gestellt), ou seja, o que significa aqui em geral ser, quando dizemos que a (…)
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GA41: Esquema-resumo
28 de maio de 2017, por Cardoso de CastroÍndice e esquema da obra O QUE É UMA COISA?, visando reunir excertos, resumos, tópicos, palavras-chave, comentários e outros elementos.
-*Diversas maneiras de interrogar em direção da coisa I. Interrogação filosófica e interrogação científica Anedota em Platão sobre o questionamento filosófico, no Teeteto 174ss. A questão filosófica caracteriza a filosofia como "aquele pensar com o qual essencialmente nada se pode empreender e a respeito do qual os serventes não podem deixar de rir" II Os (…) -
Courtine (1990:307-311) – Sein zum Tode
31 de maio de 2023, por Cardoso de CastroLa certitude que je suis moi-même (ich selbst bin), n’est pas celle du cogito, sum. Un tel énoncé n’offre qu’une apparence (Schein) de certitude. Le seul énoncé authentique où le Dasein trouve à s’exprimer, celui qui est consubstantiel au Dasein lui-même et à son auto-certitude, c’est plutôt (plus tôt) : Je mourrai, je dois mourir (GA20, 437).
Au regard de quelle certitude inébranlable, le « fondement » cartésien a-t-il pu se révéler incertain et mal assuré ? Au regard de la mort certes ! (…) -
GA6T2:428-432 – de hypokeimenon a subiectum
21 de maio de 2023, por Cardoso de CastroDe acordo com a tradição do começo da metafísica desde Aristóteles, tudo aquilo que é propriamente ente é um hypokeimenon, que se determina no tempo subsequente como subiectum. O pensamento cartesiano distingue o subiectum que o homem é pelo fato de a actualitas desse subiectum possuir a sua essência no actus do cogitare (percipere).
Casanova
Até o começo da modernidade e ainda por seu espaço adentro, o efetivamente real é o ens actu, o atuante a cada vez efetivado em sua constância (…) -
Schuback (1998:52-55) – “eu”
24 de março, por Cardoso de CastroA filosofia moderna descobre com Descartes o seu princípio no momento em que, ao se perguntar pelo “começo”, pelo “primeiro” de todas as coisas, pergunta na referencialidade do para mim. A pergunta pelo primeiro e pela origem enuncia-se, então, da seguinte maneira: o que é o primeiro, a origem, para mim? O novo princípio consiste não apenas nesta referência ao eu, ao sujeito, mas à ligadura que até hoje se nos apresenta como indestrutível desta referencialidade. Por este novo princípio, toda (…)
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GA24:178-182 – o "Eu"
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroKant interpreta, em suma, o eu como a “unidade originária sintética da apercepção”. O que isso significa? O eu é o fundamento originário da unidade da multiplicidade de suas determinações, de tal modo que eu as tenho todas juntas enquanto eu com vistas a mim mesmo, que eu as mantenho desde o princípio juntas, isto é, que eu as ligo: síntese.
Casanova
O conceito de sujeito no sentido da subjetividade, da egoidade, depende ontologicamente da maneira mais íntima possível da categoria (…) -
Dreyfus (1991:2-3) – fenomenologia das habilidades
3 de novembro, por Cardoso de CastroHeidegger desenvolveu sua fenomenologia hermenêutica em oposição à fenomenologia transcendental de Husserl. Husserl reagiu a uma crise anterior nos fundamentos das ciências humanas argumentando que as ciências humanas fracassaram porque não levaram em conta a intencionalidade — a maneira como a mente individual é direcionada aos objetos em virtude de algum conteúdo mental que os representa. Ele desenvolveu uma descrição do homem como sendo essencialmente uma consciência com significados (…)
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GA24:219-224 – Sujeito-Objeto
27 de maio de 2023, por Cardoso de Castroa) Primeira visão prévia da constituição da existência do ser-aí – Ponto de partida na relação-sujeito-objeto (res cogitans – res extensa) como perda da constituição existencial do ser ontológico-compreensivo junto ao ente
Casanova
Se tentarmos esclarecer a existência do ser-aí, então precisaremos realizar uma dupla tarefa: não apenas a tarefa segundo a qual distinguimos ontologicamente um ente de um tipo próprio em relação a um outro ente, mas ao mesmo tempo a tarefa de expor o ser do (…) -
Marion (2008:95-98) — diferenças entre Santo Agostinho e Descartes
21 de janeiro, por Cardoso de Castrotradução do inglês
Há várias diferenças entre Santo Agostinho e Descartes: em primeiro lugar, a certeza não é tanto sobre o ser como sobre a vida; em segundo lugar, não se baseia tanto na instituição da cogitatio, como essência da res cogitans, como na contradição performativa de uma dúvida viva.
original
Ainsi, apparaissent plusieurs écarts entre saint Augustin et Descartes : d’abord, la certitude ne porte pas tant sur l’être que sur la vie ; ensuite, elle ne s’appuie pas tant sur (…) -
GA15:292-294 – verdade como certeza e sujeito-objeto
18 de fevereiro de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Four Seminars. Le Thor 1966, 1968, 1969, Zähringen 1973. Translated by Andrew Mitchell and François Raffoul. Bloomington: Indiana University Press, 2012, p. 13-14
Tradução
Como chegamos a esta separação, esta dicotomia entre o sujeito e o objeto? Como um surge em relação ao outro? Esta questão pressupõe um estágio anterior, quando a dicotomia ainda não havia ocorrido. Este estágio inicial, para Hegel, é o mundo grego.
Qual é de fato a força motriz da dicotomia (…)
Notas
- Barbaras (1991:31-33) – cogito e ser-no-mundo
- Beaufret (1992:22-24) – subjetividade (Subjektivität)
- Caron (2005:327-328) – subjectum
- Chassard (1988:39-40) – sujeito-objeto
- Descombes (2014:I.II.6) – consciência de si é uma percepção interna?
- Franck (2014:11-13) – Descartes - o deslocamento que falsifica tudo
- GA11:23-24 – certitudo - certeza - Gewißheit
- GA17:200 – intencionalidade (Intentionalität)
- GA23:138 – o ego sum
- GA24:177-178 – EGO - EU
- GA6T2:136-137 – EGO - EU
- GA6T2:164-165 – economia maquinal (machinale Ökonomie)
- GA7:71-72 – a metafísica pertence à natureza do homem
- GA87:303 – ego cogito ergo sum
- GA87:305-306 – Todo pensamento moderno é uma filosofia da subjetividade
- Gadamer (1995/2000:276-277) – Sujeito
- Gilvan Fogel (2005:180-182) – O “eu” é epígono
- Henry (EM:§5) – consciência, região de ser?
- Kisiel (1995:354-355) – ens certum et inconcussum
- LDMH: Sorge - Cura - Souci