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[…] "onde a filosofia levou sua matéria a um saber absoluto [Hegel] e a uma evidência finalmente válida [Husserl]", podemos ficar atentos a algo que se oculta, algo que já não pode ser matéria a pensar da filosofia (GA14, 79).
A este impensado da filosofia Heidegger dá o nome de clareira (Lichtung), como a abertura através da qual o curso tanto do pensamento especulativo como da intuição originária têm de passar para se realizarem como um trazer à presença. A abertura da (…)
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GA14 / GA 14 / GA XIV / IFPCM / TB / GA14JS / GA14ES / ZS
- Zeit und Sein (1962)
- Protokoll zu einem Seminar über den Vortrag »Zeit und Sein« (1962)
- Das Ende der Philosophie und die Aufgabe des Denkens (1964)
- Mein Weg in die Phanomenologie (1963)
Matérias
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McNeill (2020:C7) – clareira (Lichtung)
18 de março, por Cardoso de Castro -
GA14: Ereignis
28 de junho de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Martin Heidegger – Conferências e Escritos Filosóficos. Tradução e notas Ernildo Stein. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999
No destinar do destino do ser, no alcançar do tempo, mostra-se um apropriar-se trans-propriar-se, do ser como presença e do tempo como âmbito do aberto, no interior daquilo que lhes é próprio. Aquilo que determina a ambos, tempo e ser, o lugar que lhes é próprio, denominamos: das Ereignis (o acontecimento-apropriação). O que nomeia esta palavra, (…) -
GA14: Cibernética — a nova ciência básica
26 de janeiro de 2023, por Cardoso de CastroNa época presente a Filosofia chega a seu estágio terminal. Ela encontrou seu lugar no caráter científico com que a humanidade se realiza na práxis social. O caráter específico desta cientificidade é de natureza cibernética, quer dizer técnica.
Ernildo Stein
Não é necessário ser profeta para reconhecer que as modernas ciências que estão se instalando serão, em breve, determinadas e dirigidas pela nova ciência básica que se chama cibernética.
Esta ciência corresponde à determinação do (…) -
GA14:82-85 – clareira e aletheia
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroErnildo Stein
[…] Quer seja experimentado aquilo que se presenta, quer seja compreendido e exposto ou não, sempre a presença, como o demorar-se dentro da dimensão do aberto, permanece dependente da clareira já imperante. Mesmo o que se ausenta não pode ser como tal, a não ser que se desdobre na livre dimensão da clareira.
Toda a Metafísica, inclusive sua contrapartida, o positivismo, fala a linguagem de Platão. A palavra fundamental de seu pensamento, isto é, a exposição do ser do ente, (…) -
GA14:79-82 – clareira e abertura
28 de maio de 2020, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Martin Heidegger – Conferências e Escritos Filosóficos. Tradução e notas Ernildo Stein. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999, p. 102-104
Ernildo Stein
Mas o que é que permanece impensado, tanto na questão da Filosofia como em seu método? A dialética especulativa é um modo como a questão da Filosofia chega a aparecer a partir de si mesma para si mesma, tornando-se assim presença. Um tal aparecer acontece necessariamente em uma certa claridade. Somente através dela (…) -
Krell (1991:81-83) – Lichtung
29 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Heidegger oferece muita informação sobre a palavra Lichtung no ensaio que estou a discutir. Ele fornece-a na conclusão das suas observações sobre Hegel e Husserl e como forma de introduzir a questão da aletheia. Essa introdução pode ser resumida em quatro passos.
1. Tanto para a dialética especulativa como para a fenomenologia transcendental, a matéria da filosofia vem a brilhar, torna-se presente.
2. Esse brilhar ocorre dentro de uma certa luminosidade ou brilho, Helle.
3. (…) -
Ghitti (1998:27-29) – es gibt
10 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
Mas não notamos o suficiente que a tradução francesa [do alemão es gibt], por si só, é suficiente para refutar a interpretação historicista de Heidegger. Em "il y a", o "y" se refere explicitamente ao lugar, não ao tempo. Quando Heidegger levanta a hipótese de que o "Es" se refere ao próprio tempo, ele não poderia ter feito isso para o "il" em "il y a", por medo de esquecer o "y", que não aparece em alemão. O pensador pode confiar nos idiomas se um não inclinar o pensamento na (…)