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Gefühl / Gefühle / Rührung
Gefühl(e) / sentiment(s) / sentimento(s) / feeling(s) / sentimiento(s) / Rührung / emoção(ões)
Gefühl, das: GA1 GA2 GA3 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA14 GA15 GA16 GA17 GA20 GA24 GA25 GA27 GA28 GA29-30 GA32 GA34 GA35 GA39 GA40 GA42 GA43 GA44 GA45 GA46 GA48 GA49 GA50 GA51 GA52 GA53 GA54 GA55 GA56-57 GA58 GA59 GA60 GA61 GA63 GA65 GA66 GA67 GA69 GA70 GA71 GA74 GA75 GA77 GA78 GA79 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
ENGLISH feeling, sensation, sentiment, opinion
FRENCH sentiment, sensation
The German pair Gefühl/Empfindung is not parallel to the traditional distinction between sentiment and sensation. Today the use of Gefühl is mostly reserved for the sphere of feelings and emotions, more or less corresponding to the use of the English “feeling,” whereas its companion, Empfindung, refers to both physiological sensation and feeling. This instability is no longer the source of any major philosophical difficulty. By contrast, analyzing the way in which the two terms were placed front and center, contrasted and debated in the eighteenth century, gives us a sort of X-ray of the vocabulary of the subject and of consciousness, from Wolff and Kant and his heirs through the writings of Johann Nicolaus Tetens. [DU]
Matérias
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Dufour-Kowalska (1980:54-55) – afetividade
1º de dezembro, por Cardoso de Castro
Afetar-se imediatamente é fazer experiência de si mesmo. Mas experimentar-se desta forma, sem o intermédio dos sentidos, é o que significa a afetividade na pureza do seu conceito. A afetividade surge no coração do conceito de auto-afetar-se como o seu significado concreto. Ela representa, como diz M. Henry, a “efetivação” fenomenologicamente concreta de auto-afetar-se, da recepção interna da essência, isto é, da sua revelação imanente. A afetividade é o próprio conceito desta revelação, ou (…)
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Merleau-Ponty (1966/1996:94-96) – emoções não são interiores
21 de fevereiro, por Cardoso de Castro
destaque
Temos de rejeitar o preconceito de que o amor, o ódio ou a raiva são "realidades interiores" acessíveis apenas a uma testemunha, a pessoa que os experimenta. A raiva, a vergonha, o ódio e o amor não são fatos psíquicos escondidos nas profundezas da consciência de outra pessoa; são tipos de comportamento ou estilos de conduta visíveis do exterior. Estão naquele rosto ou naqueles gestos, não estão escondidos atrás deles. A psicologia só começou a desenvolver-se quando abandonou a (…)
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Barabas (2016) – angústia e sentimento
7 de outubro, por Cardoso de Castro
Em primeiro lugar, como já enfatizamos, a angústia tem um nome, uma vez que ela atinge o nada como nada sendo apenas por meio de uma certa relação, reconhecidamente singular e negativa, com os entes. A angústia é, portanto, ainda um afeto, enquanto o sentimento não tem outro nome além de si mesmo, é um sentimento de nada determinado. É a própria abertura não mediada para o indeterminado que é o mundo. Em sua disponibilidade constitutiva, o sentimento me projeta na frente e na profundidade do (…)
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GA6T1:53-57 – afetos são configurações da vontade de poder
20 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Como devemos tomar então a essência do afeto, da paixão e do sentimento? Como devemos tomar essa essência de modo a torná-la frutífera para a interpretação da essência da vontade no sentido nietzschiano?
Casanova
Na passagem que acabamos de citar, Nietzsche diz: todos os afetos são “configurações” da vontade de poder. Se perguntarmos o que é a vontade de poder, Nietzsche então responderá: ela é o afeto originário. Os afetos são formas da vontade; a vontade é afeto. Denomina-se tal (…)
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GA6T1:117-119 – corpo [Leib] e corpo [Körper]
20 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Todo sentimento traz consigo uma corporificação afinada de tal ou tal maneira, uma tonalidade afetiva que se corporifica de tal ou tal maneira.
Casanova
[…] Onde fica o fisiológico, o elemento relativo ao estado corporal? Por fim, não podemos cindir as coisas de tal modo como se estivesse alocado em um pavimento inferior o estado corporal, e, em um outro superior, o sentimento. O sentimento como um sentir-se é, precisamente, a maneira como somos corporais; ser corporal não significa (…)
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Chambon (1990:53-55) – luz e aparecer
23 de julho, por Cardoso de Castro
A realidade é abrangente; ela é experimentada e dada em uma coincidência que supera a separação sujeito-objeto do conhecimento. Enquanto considerarmos a relação sujeito-objeto como primária, é impossível reconhecer a natureza enraizada do real. O real não poderia ser envolvente se aparecesse apenas no contato objetivo face a face. Se a presença fosse desse tipo, seria relativa ao sujeito. A realidade envolvente tem o sentido de anterioridade, e é na anterioridade que reside o enraizamento. O (…)
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Chambon (1990:16-18) – sentimento e corpo
12 de maio, por Cardoso de Castro
O.F. Bollnow relembra um pensamento de Carus sobre a relação entre a alma e o corpo. Essa relação é pressuposta pela identidade do homem e do mundo. "Os estados corporais são de extraordinária importância para a tonalidade afetiva", como demonstrou a psicologia do romantismo alemão. A influência dos estados atmosféricos, que ilustra a ligação entre o interior e o exterior, é ao mesmo tempo um estado orgânico. O corpo é o local onde as duas dimensões se cruzam. Isso é o que Carus teria (…)
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GA43: Estrutura da Obra
9 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. brasileira de Marco Antonio Casanova
-* Nietzsche como pensador metafísico O livro A vontade de poder Planos e trabalhos preliminares para a obra capital A unidade entre vontade de poder, eterno retorno e transvaloração A estrutura da "obra central" O modo de pensar nietzschiano como inversão O ser do ente como vontade na tradição metafísica A vontade como vontade de poder Vontade como afeto, paixão e sentimento A interpretação idealista da doutrina nietzschiana da vontade Vontade (…)
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Ser e Tempo: § 29. O Da-sein [ser-“aí”] como encontrar-se
17 de abril de 2022, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Rivera
Lo que en el orden ontológico designamos con el término de disposición afectiva [Befindlichkeit] es ónticamente lo más conocido y cotidiano: el estado de ánimo, el temple anímico. Antes de toda psicología de los estados de ánimo —por lo demás aún sin hacer— será necesario ver (…)
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Barbaras (2016) – afeto e sentimento
7 de outubro, por Cardoso de Castro
Portanto, encontramos, na caracterização de Heidegger da afetividade como uma disposição, características comparáveis àquelas que atribuímos ao sentimento: Befindlichkeit é indiscriminadamente uma abertura para si mesmo que é mais radical do que o simples experienciar de um conteúdo afetivo e uma abertura para o mundo que é mais original do que o simples conhecimento de estados intramundanos, uma vez que é de fato o que condiciona o acesso original aos estados, um acesso que sabemos, além (…)
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GA6T1:62-64 – aquele que quer + o querer + o querido
4 de maio de 2020, por Cardoso de Castro
No sentimento abre-se e mantém-se aberto o estado no qual nos encontramos concomitantemente em relação às coisas, em relação a nós mesmos e em relação aos homens que convivem conosco.
Casanova
[…] “Querer: um sentimento que compele, muito agradável!” Um sentimento é a maneira na qual nos encontramos em nossa ligação com o ente, e, com isso, também ao mesmo tempo em nossa ligação conosco mesmo; a maneira como nos encontramos afinados em relação ao ente que nós mesmos não somos e em (…)
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Biemel (1987:96-101) – Befindlichkeit e Stimmung
3 de outubro, por Cardoso de Castro
O objetivo é examinar o que Heidegger quer dizer com os termos Befindlichkeit e Stimmung, analisar o fenômeno que designam e mostrar o papel que este fenômeno desempenha na analítica existencial (A. de Waelhens).
Traduzimos ambos os termos como disposição (afetiva). A proposição “estou bem disposto” expressa uma certa Stimmung; mas, ao mesmo tempo, carrega outro significado, aquele expresso pela palavra Befindlichkeit; todo “sentimento”, de fato, é esclarecedor, revela o Dasein a si mesmo, (…)
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Fuchs (2018:35-39) – uma concepção corporificada e ecológica das emoções
2 de fevereiro, por Cardoso de Castro
Agora reunimos os componentes necessários, que eu gostaria de integrar a um modelo corporificado e ecológico das emoções:
1. Emoções se mostram como formas específicas de um estar corporalmente dirigido de um sujeito para qualidades e valências afetivas de uma dada situação. Elas abarcam sujeito e situação e não têm como ser localizadas na pessoa, nem em sua psyche nem em seu cérebro. Ao contrário, o sujeito sentimentalmente afetado se acha engajado em um mundo circundante, que apresenta (…)
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Dufour-Kowalska (1980:55) – afetividade como ato do Si
1º de dezembro, por Cardoso de Castro
Entremos agora nesta pura realização do “sentir-se a si mesmo” e tentemos apreender o que nele se dá, o que ele constitui em si mesmo, a essência que nele se afirma. O que se sente a si mesmo, como esse mesmo sentir e nesse sentir, o que originalmente se dá a si mesmo como sua própria realidade, é o Si enquanto tal. “A afetividade é a essência da ipseidade” [MHEM:581]. Esta afirmação implica uma dupla determinação: a do Si como afetividade e a da afetividade como ato do Si. Se o Si é [56] (…)