Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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Martineau (1982:18-19) – Da finitude à ek-sistência

segunda-feira 23 de setembro de 2024

A finitude é receptividade. Mas a receptividade, é preciso lembrar, não é passividade. É, em termos kantianos, afecção. O que é afecção? Nem afeto nem afetividade, afecção é emoção. O que é emoção? Nem movimento nem imobilidade, emoção é pathos. O que é pathos? Nem patético nem apático, pathos é existência. O que é existência? Nem êxtase nem instase ["Instase": cf. Heidegger, Questions IV, 1976, p. 322], a existência é ek-sistência. O que é ek-sistência? Inständigkeit in der Lichtung, ou seja, liberdade.

[MARTINEAU  , E. La provenance des espèces: cinq méditations sur la libération de la liberté. Paris: Presses universitaires de France, 1982]


Ver online : Emmanuel Martineau