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Zeit / Zeit-Raum / zeitlich / Zeitlichkeit / Jetzt-Zeit / Jetzt …
Zeit / le temps / o tempo / the time / el tiempo / Zeit-Raum / tempo-espaço / espaço-tempo / time-space / space-time / espacio-tiempo / tiempo-espacio / Zeitangaben / indicação-do-tempo / Zeitauslegung / interprétation du temps / interpretação-do-tempo / Zeitbegriffes / concept de temps / conceito de tempo / concept of time / concepto de tiempo / zeitigen / temporaliser / temporalizar / temporalize / Zeitigung / temporalisation / temporalização / temporalisación / temporalizing / zeitlich / temporel / temporal / transitório / zeithaft / Zeitlichkeit / temporalité / temporellité / temporalidade / temporalidad / zeitlosen / atemporel / atemporal / Zeitverständnis / compréhension du temps / entendimento-do-tempo / compreensão de tempo / Zeitvertreib / passatempo / passing the time / in der Zeit / dans le temps / no tempo / dentro do tempo / in time / Innerzeitigkeit / intratemporalité / temporalidade-do-interior-do-mundo / intratemporalidade / within-timeness / intratemporacialidad / Datierbarkeit / Datierung / databilité / datation / Jetzt-Zeit / temps du maintenant / Jetzt / le maintenant / o agora / el ahora / the now
Aquilo a partir de que o Dasein em geral entende e interpreta de modo inexpresso algo assim como ser é o tempo. […] horizonte de todo entendimento-de-ser [Seinsverständnisses] e de toda interpretação-do-ser [Seinsauslegung]. (SZ 17)
O tempo não possui o modo de ser de nada mais; o tempo temporaliza (
GA21 , 410). A alma, o espírito, o sujeito do homem são o sítio do tempo. (
GA31 , 121)
O conceito vulgar de tempo deve sua Gênese a um nivelamento do tempo originário. (
SZ capítulo 6 p. 405). Na formação do conceito vulgar de tempo mostra-se uma notável vacilação entre se atribuir ao tempo um caráter "subjetivo" ou um caráter "objetivo". (ibid.)
O tempo é originário como temporalização [Zeitigung] da temporalidade, e como tal ele possibilita a constituição da estrutura da preocupação. (
SZ §66 p.331)
"Temporal" [zeitlich] diz o que está sendo a cada vez "no tempo". (
SZ 18)
Delimita-se um ente "temporal" [zeitlich] (os processos da natureza e os acontecimentos da história) em oposição a um ente "intemporal" (as relações espaciais e numéricas). (
SZ §5 p. 18)
A temporalidade [Zeitlichkeit] será mostrada como o sentido do ser desse ente que denominamos Dasein. (
SZ §5 p. 17)
Costuma-se contrapor o sentido "atemporal" [zeitlosen] das proposições [Sätzen] ao curso "temporal" das enunciações proposicionais [Ablauf der Satzaussagen]. (
SZ 18)
Denominamos a determinação-do-tempo [Zeitbestimmtheit] do ente-do-interior-do-mundo [innerweltlichen Seienden] a temporalidade-do-interior-do-mundo. (
SZ p. 333)
Jetzt: Autour de la notion-pivot d’un maintenant ponctuel que H. organise sa propre dérivation du temps vulgaire. [
GREISCH ]
ZEIT E DERIVADOS
Matérias
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Stambaugh (1991:46-49) – tempo existencial em Heidegger
11 de fevereiro, por Cardoso de Castro
detalhe
Os três modos de experiência com os quais o tempo está relacionado são a compreensão, a disposição e o discurso. Estes três modos põem em causa a distinção filosófica tradicional entre a razão e os sentidos. Relacioná-los com a contagem e a medição simplesmente não faz sentido. Assim, dada a sua concepção dos modos da experiência humana e dado o tempo como a estrutura dessa experiência, Heidegger já está fora da concepção tradicional do homem e do tempo.
A compreensão (…)
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Kisiel (1995:442-444) – A temporalidade se temporaliza
22 de outubro, por Cardoso de Castro
No momento, estamos captando o sentido em seu movimento para fora, mas estamos realmente mais interessados na “pré” estrutura dessa direção: “O sentido é a direção que já está estruturada por uma pré-possessão [Vorhabe], pré-visualização [Vorsicht] e pré-conceito [Vorgriff]… (ibid.). A extensão temporal do passado para o futuro dessas pré-suposições vividas, agora claramente identificadas como projetos vividos de possibilidade humana em vez de proposições explícitas, que por meio do (…)
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Zimmerman (1982:141-144) – agora e instante
14 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Foi sem dúvida, S. Kierkegaard quem viu com a maior profundidade o fenômeno existenciário do instante, o que não significa que ele tenha logrado uma correspondente interpretação existencial. Ele permanece preso ao conceito vulgar de tempo que determina o instante com o auxilio do agora e da eternidade. Quando K. fala de “temporalidade”, ele quer referir-se ao “ser e estar-no-tempo” do homem. O tempo como intratemporalidade conhece apenas o agora e nunca o instante experimentado (…)
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Zimmerman (1982:133-135) – a temporalidade autêntica é um acontecimento ontológico
14 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Autenticidade significa um Ser-no-mundo, autopossuído, temporal-histórico, que se preocupa consigo mesmo. Na resolução antecipatória, o indivíduo revela a sua finitude e apropria-se das suas próprias possibilidades. Estas possibilidades estão ligadas à herança em que se deve enraizar. A herança, paradoxalmente, não está atrás de nós; está diante de nós como o nosso futuro. Existir autenticamente para o futuro significa liberar a herança para uma mudança proporcional às exigências (…)
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Salanskis (1997b:102-104) – temporalização
29 de novembro, por Cardoso de Castro
Para ele [Heidegger], o modelo de toda a estranheza , a estranheza da referência, é o do Ser em relação ao ente. O Ser, enquanto acontecimento, dádiva, significado, é “absolutamente outro” que cada ente, embora esteja oculto nele — a nossa relação com o Ser é necessariamente obscurecida pela nossa relação com o ente. A compreensão da estranheza é, pois, antes de mais, essencialmente, a compreensão da “diferença ontológica” entre o Ser e o ente. Mas desta diferença propriamente dita a (…)
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Borges-Duarte (2022) – Ereignis
16 de novembro, por Cardoso de Castro
A abordagem decisiva baseia-se na concepção heideggeriana de Ereignis. Em seu uso, desde a época dos Beiträge [GA65], essa noção aprofunda e abrange o que inicialmente pretendia ser indicado pelo termo Dasein, em sua poderosa riqueza conceitual. Não apenas, portanto, em sua dimensão de “ser-aí”, que capta a facticidade do ser em sua modalidade humana, tendo de ser o que já é lançado ao ser e ao projeto em sua circunstância intramundana, mas também e sobretudo seu “ser-aí”, como caráter (…)
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GA21: Estrutura da Obra
31 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. LÓGICA. LA PREGUNTA POR LA VERDAD. Trad. J. Alberto Ciria. Madrid: Alianza Editorial, 2004.
INTRODUCCIÓN
§ 1. El significado inmediato del término «lógica»
§2. Primera indicación del concepto específico «lógica»
§3. Lógica filosofante y lógica tradicional de escuela
§4. Posibilidad y existencia de la verdad en general. Escepticismo
§5. Esbozo de la asignatura. Bibliografía
A. CONSIDERACIÓN PRELIMINAR - La situación actual de la lógica filosófica. (…)
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GA41: Esquema-resumo
28 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Índice e esquema da obra O QUE É UMA COISA?, visando reunir excertos, resumos, tópicos, palavras-chave, comentários e outros elementos.
-*Diversas maneiras de interrogar em direção da coisa I. Interrogação filosófica e interrogação científica Anedota em Platão sobre o questionamento filosófico, no Teeteto 174ss. A questão filosófica caracteriza a filosofia como "aquele pensar com o qual essencialmente nada se pode empreender e a respeito do qual os serventes não podem deixar de rir" II Os (…)
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Arendt (LM2:17-18) – onde estamos quando pensamos?
1º de janeiro de 2020, por Cardoso de Castro
João Duarte
Concluí o primeiro volume de A vida do Espírito com certas especulações sobre o tempo. Isso era uma tentativa para clarificar uma questão muito antiga, levantada pela primeira vez por Platão, mas nunca respondida por ele: onde é o topos noetos, a região do espírito em que o filósofo habita? Reformulei esta pergunta no decurso da investigação para a seguinte: Onde estamos quando pensamos? Para onde nos afastamos quando nos alheamos do mundo das aparências, cessamos todas as (…)
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Rivera: Ser y Tiempo
23 de maio de 2021, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
ÍNDICE
Prólogo del traductor
Nota preliminar a la séptima edición (1953)
INTRODUCCIÓN
EXPOSICIÓN DE LA PREGUNTA POR EL SENTIDO DEL SER
CAPÍTULO PRIMERO Necesidad, estructura y primacía de la pregunta por el ser
§ 1. Necesidad de una repetición explícita de la pregunta por el (…)
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Safranski: Heidegger e Bultmann
17 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Excertos de Rüdiger Safranski, HEIDEGGER
Logo depois da sua chegada em Marburg, Heidegger assistiu a uma conferência de Eduard Thurneysen, que era um dos teólogos dialéticos reunidos em torno de Karl Barth. Para Gadamer a intervenção de Heidegger ficou inesquecível, pois o que ele dizia não contrariava o espírito do lugar mas aquilo que os boatos diziam sobre Heidegger em Marburg: que ele se afastara da fé e da igreja. Heidegger disse: "é a verdadeira tarefa da teologia, para a qual esta (…)
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Stambaugh (1986:IV) – temporalidade [Zeitlichkeit], realidade [Wirklichkeit], tonalidade afetiva [Stimmung]
25 de setembro, por Cardoso de Castro
Se a resposta à pergunta filosófica fundamental e generalizada: O que é real? não está em dar uma razão pela qual algo é, e se ela não abandona seu caráter de pergunta e se concentra na tentativa pragmaticamente bem-sucedida ou malsucedida de lidar com essa pergunta "O que é real?" como algo desconhecido e dificilmente controlável (o inconsciente como o que é real), onde estamos agora? Esperávamos que uma consideração sobre a temporalidade nos desse uma nova visão sobre o que é real.
Isso (…)
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Maldiney (Aîtres:14-16) – Chronos refere-se a "empurrar"
21 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Chronos refere-se a "empurrar" — como tempus a tensionar. Mas refere-se a impulso ou tensão dirigida para… atuando sobre algo e capaz de mover numa determinada direção aquilo a que é aplicado ou implicado — cineticamente. Este impulso direcional não é tensio, mas intentio.
original
χρόνος se réfère à « pousser » — comme tempus à tendre. Mais il s’agit de poussée ou de tension orientées vers… agissant sur quelque chose et capable de mouvoir dans un sens déterminé ce à quoi (…)
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Vallin (EI:47-51) – transcendência temporal da subjetividade objetivante
23 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
A atividade de temporalização em geral envolve um movimento que tanto traz à existência a multiplicidade temporal enquanto tal como introduz uma certa unidade nessa multiplicidade. Cada estrutura temporal assenta num modo particular de organização sintética da multiplicidade temporal, que é alcançado pela atividade constitutiva da subjetividade. É esta organização sintética que determina a natureza da relação que se estabelece entre as três dimensões do tempo: presente, passado e (…)
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Borges-Duarte (2012) – O Pai devorador de seus filhos
23 de outubro, por Cardoso de Castro
Na análise existencial de raiz heideggeriana, de que os Seminários de Zollikon dão enquadramento explícito, o tempo do mundo é o tempo onticamente experimentado e vivido. Tal como Heidegger o caracteriza nesses Seminários, tem as três dimensões do tempo ex-stático do Dasein (em sentido próprio ou impróprio) e a tendência para a degradação ou queda, como na exposição de Ser e Tempo, mas enriquecidas agora no exercício fáctico do viver concreto de cada um, no seio do seu mundo circundante. (…)
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Stambaugh (1991:50-52) – tempo existencial em Heidegger (II)
11 de fevereiro, por Cardoso de Castro
destaque
Com os termos "ek-stase" e "espaço horizontal de jogo", chegamos a uma análise mais técnica e, ao mesmo tempo, ao cerne da concepção de temporalidade de Heidegger. Veremos também que, enquanto Heidegger afirma maioritariamente que a autenticidade é uma modificação da inautenticidade, no caso da temporalidade, a temporalidade autêntica é, sem exceção, afirmada como mais primordial do que a temporalidade inautêntica. Se começarmos com a concepção do tempo como uma série de (…)
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Grondin (1987:55-60) – temporalidade [Zeitlichkeit]
7 de outubro, por Cardoso de Castro
[…] o que impulsiona a preocupação [Sorge]? Como o Dasein é caracterizado como o ser para o qual esse mesmo ser está em jogo em seu ser, a resposta é óbvia: o sentido da preocupação não pode ser outro senão o ser do Dasein, uma concepção que devemos especificar agora. A preocupação é, mais precisamente, sobre o poder-ser (Seinkönnen) do Dasein. Quando o homem lida com o ser em geral, é sempre o seu poder-ser que está em questão. O ser do Dasein é um ser de tensão. Em outras palavras, o (…)
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Être et temps : § 78. L’incomplétude de l’analyse temporelle précédente du Dasein.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Afin de manifester que et comment la temporalité constitue l’être du Dasein, nous avons montré que l’historialité comme constitution d’être de l’existence est « en son fond » temporalité. L’interprétation du caractère temporel de l’histoire s’est accomplie sans égard pour le « fait » que (…)
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Heidegger: questão metafísica e minha questão
15 de abril de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato da trad. de Antonio Abranches
Wisser: Todas as suas reflexões fundam-se e desembocam na questão que é a questão fundamental de sua filosofia, a questão do Ser. Várias vezes o Sr. observou que não queria adicionar uma nova tese às numerosas teses que existem sobre o Ser. Precisamente porque o Ser foi definido de maneiras muito diferentes, por exemplo, como qualidade, como possibilidade e realidade, como verdade, como Deus, o Sr. põe a questão de uma harmonia (Einklang) suscetível (…)
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Allemann (1987:100-104) – historicidade
27 de outubro, por Cardoso de Castro
Em Ser e Tempo, a historicidade do Dasein é interpretada com base em sua temporalidade. A temporalidade ekstática-horizontal do Dasein deve poder ser mostrada, em sua caracterização, como historicidade, porque todo o ser do Dasein, isto é, “toda a vida” no entremeio do nascimento e da morte, é possibilitado por ela (SZ, § 72). A conexão entre temporalidade e historicidade só pode ser compreendida em todo o seu sentido se penetrarmos no fundamento metódico de Ser e Tempo, que é marcado pela (…)