O principal progenitor do movimento fenomenológico foi Edmund Husserl, cujas obras publicadas foram publicadas desde o início do século XX até 1936. Um leitor francês dele, especialmente com [17] relação às obras posteriores, foi Maurice Merleau-Ponty, que faleceu em 1961. Ambos voltaram sua atenção para o papel da percepção na ciência e ambos utilizaram uma versão do mundo da vida como uma ideia interpretativa.
A Crise de Husserl foi publicada em 1936, e nela é possível encontrar um (…)
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Phänomen / phänomenologisch / phänomenal / Phänomenologie / Urphänomen
Phänomen / phénomène / fenómeno / phenomenon / phainomenon / phainomena / phénomènes / phenomena / phänomenologisch / phénoménologique / fenomenológico / phenomenological / phänomenal / phénoménal / fenomenal / phenomenal / fenoménico / Phänomenologie / phénoménologie / phenomenology / fenomenologia / fenomenología / phainesthai / Urphänomen / primal phenomenon
Exatamente este é o sentido fundamental da compreensão heideggeriana do conceito de “fenomenologia” em Ser e tempo . Para Heidegger, Ser e tempo repousa sobre uma perspectiva fenomenológica, porque ele trabalha destrutivamente a facticidade em nome de uma liberação das estruturas constitutivas dessa facticidade e de uma volta aos fenômenos originários. [CASANOVA , Marco Antonio. Mundo e historicidade. Leitura fenomenológica de Ser e tempo . Volume um: existência e mundaneidade. Rio de Janeiro: Via Verita, 2017, p. 18]
PHÄNOMENOLOGIE E DERIVADOS
Matérias
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Don Ihde (1991) – Praxis-percepção, um modelo fenomenológico de interpretação
18 de novembro, por Cardoso de Castro -
Husserl – O idealismo transcendental
18 de novembro, por Cardoso de CastroTodo o sentido e todo o ser imagináveis, chamem-se imanentes ou transcendentes, fazem parte do domínio da subjetividade transcendental enquanto constituinte de todo o sentido e de todo o ser. Querer captar o universo do ser verdadeiro como algo que se encontra fora do universo da consciência, do conhecimento, da evidência possíveis, supor que o ser e a consciência se relacionam um ao outro de uma maneira puramente exterior, em virtude de uma lei rígida, é absurdo. Pertencem essencialmente um (…)
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Ernildo Stein (1973:283-297) – Introdução ao Método Fenomenológico Heideggeriano (1-3)
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroAo lado de Ser e Tempo e Que é Metafísica? temos, no ensaio Sobre a Essência do Fundamento e na preleção A Determinação do Ser do Ente segundo Leibniz, a melhor possibilidade de observar o método fenomenológico de Heidegger em sua aplicação concreta. Não apenas cronologicamente estão estas duas análises próximas dos momentos mais altos da criação heideggeriana; também tematicamente lhe são vizinhas. O texto sobre Leibniz tomou corpo na esteira de interpretações de filósofos que foram (…)
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Quintão – intencionalidade e ciência
18 de novembro, por Cardoso de CastroA intencionalidade, que reduz o real à uma objetivação teórico-fenomenológica, o entende como um sistema, um conjunto de unidades, articuladas por subordinação e coordenação. A fenomenologia da ciência produz uma atitude que se realiza num projeto de experimentação, verificação e certeza do real, sistematicamente, objetivado. O aspecto noemático dessa generalização varia de acordo com a face visada da multiplicidade de modos de apresentação do fenômeno para a consciência. Segundo a (…)
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Fink (1994b:194-196) – o ente
9 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
O ente: refere-se fundamentalmente a uma pluralidade, uma pluralidade imprevisível e vasta de coisas e dados sendo. Em caso algum podemos afirmar que o campo da aparência coincide com o domínio global do ente. Pelo contrário — temos a representação de que o ente se estende incomensuravelmente para além da esfera da aparência, que o ente não se esgota na aparência, mostra apenas lados, talvez apenas uma superfície, e esconde mais do que revela. O ente: entendemo-lo na sua estrutura (…) -
Ernildo Stein (1973:283-297) – Introdução ao Método Fenomenológico Heideggeriano (4-6)
2 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro4. Uma vez situado o método fenomenológico no contexto das discussões atuais, passo à análise de certas particularidades e elementos distintivos seus. Não é fácil atingir um ponto de vista a partir do qual se possa refletir, fora da imanência da obra, sobre o problema do método, em Heidegger. O filósofo lhe dá uma importância muito grande, mas uma verdadeira exposição nunca apresentou. Há apenas a apresentação provisória do § 7 de Ser e Tempo. Por isso, resta como único recurso a prometer um (…)
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Don Ihde (1991) – Qualidades, matematização e mundo da vida
18 de novembro, por Cardoso de CastroDe acordo com Husserl, o que era “óbvio” para Galileu era uma longa tradição de relação e aplicação da geometria antiga em uma aparência platônica, de modo que o mundo empírico pudesse ser matematizado com certa intuitividade — mas apenas até certo ponto. As medidas e correspondências parciais eram conhecidas desde a antiguidade (e revividas no Renascimento [20]). Assim, sem especificar mais as origens, as proporções entre comprimentos de cordas e sons (harmônicos) e entre formas (…)
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Graham Harman (2002:199-203) – diferenças intra Geviert
25 de outubro, por Cardoso de CastroA questão restante é se há alguma diferença entre terra e deuses e, da mesma forma, alguma diferença entre céu e mortais. Se cada par consiste apenas em ocultação ou não ocultação, podemos abandonar com segurança o de Heidegger e retornar ao dualismo simples da análise inicial da ferramenta. Na tentativa de responder a essa pergunta, as questões se tornam um pouco mais sutis, embora permaneçam tão inteligíveis quanto antes. Pois é aqui que nossa discussão anterior sobre o curso de palestras (…)
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Figal (2007:150-152) – a composição estrutural da apresentação
14 de novembro, por Cardoso de CastroA interpretação, a compreensão e o caráter daquilo que se encontra contraposto se co-pertencem. E somente o elemento próprio às coisas contrapostas que precisa ser interpretado; é só por meio da interpretação que ele se descerra como aquilo que ele é porque somente o conhecimento apresentador preserva a exterioridade de sua coisa. Ele conta com ela e a expõe; nisto reside a sua distinção em relação à abordagem ligada ao objeto. E se uma apresentação é compreendida, a diferença entre (…)
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GA17: Estrutura da obra
29 de janeiro de 2017, por Cardoso de CastroTradução do inglês
Introdução à investigação fenomenológica Observação preliminar Parte I Phainomenon e Logos em Aristóteles e A Auto-interpretação de Husserl da Fenomenologia Capítulo I Elucidação da expressão "fenomenologia" retornando até Aristóteles 1 Clarificação de phainomenon com base na análise aristotélica de perceber o mundo pelo modo de ver phinomenon como uma maneira distinta de uma presença do ente: existência durante o dia phainomenon como qualquer coisa que de si mesmo (…) -
Greisch (1994:§7) – O que é um fenômeno?
23 de setembro, por Cardoso de CastroSó podemos entender o que é um fenômeno se concordarmos em falar e pensar em grego. Ao voltarmos ao verbo grego phainesthai, que significa "mostrar-se", "manifestar-se", "revelar-se", encontramos o significado original do termo "fenômeno": "aquilo que se mostra, que se manifesta" (SZ 28). Isso não exclui, é claro, a possibilidade de que as coisas não sejam o que parecem (Scheinen) ser. Mas tudo depende da relação que estabelecemos entre o primeiro sentido positivo do fenômeno (fenômeno = (…)
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Marion (1998:§2) – a não-evidência
16 de março, por Cardoso de CastroJeffrey L. Kosky
Admitting the phenomenality proper to the phenomenon—its right and its power to show itself on its own terms—thus implies understanding it in terms of givenness. Husserl, summing up at the end of his career what was gained in his first “breakthrough work,” the Logical Investigations, indicates exactly what change was demanded of philosophical thought: “It was there [in 1901] that evidence’ (that dead logical idol) was transformed into a problem for the first time, freed (…) -
Učník (2016:35-37) – o aparecimento e isso que aparece
1º de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
Assim, quando refletimos sobre o fenômeno puro, apercebemo-nos de que as cogitationes não são puro dado, como assumimos no início, mas já "escondem todo o tipo de transcendências" (IP, 67). Husserl apercebe-se de que "o aparecimento e o que aparece se sobrepõem um ao outro" (67; itálico no original). Temos tendência para nos concentrarmos na coisa, esquecendo que nenhuma coisa nos é dada de uma só vez e na sua totalidade. Como já foi referido, a coisa que experimentamos não é algo (…) -
GA56-57: Estrutura da Obra
12 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTraducción y notas aclaratorias de Jesús Adrián Escudero
Consideraciones preliminares
Ciencia y reforma universitaria
Introducción
§ 1. Filosofía y concepción del mundo
a) La concepción del mundo como tarea inmanente de la filosofía
b) La concepción del mundo como límite de la ciencia crítica de los valores
c) La paradoja del problema de la concepción del mundo. Incompatibilidad entre filosofía y concepción del mundo
Primera parte - La idea de la filosofía como ciencia (…) -
Sheehan (2015:3-5) – qual o questionamento de Heidegger?
21 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
O tema central e final de Heidegger era o "ser"? Nos seus últimos anos, disse que não era. Quando se trata da "coisa em si" (die Sache selbst) da sua obra, declarou que "já não há espaço nem para a palavra ’ser’". Então o seu tema era algo "ser-a-mais do que ser" (wesender als das Sein)? E poderia talvez ser o "ser em si", das Sein selbst, entendido como "algo que existe por si mesmo, cuja independência é a verdadeira essência do ’ser’"? E se assim for, como é que exatamente o (…) -
GA32: Estrutura da Obra
6 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. para o espanhol de Manuel E. Vázquez e Klaus Wrehde
Introducción - La tarea de la «Fenomenología del Espíritu» como primera parte del sistema de la ciencia
1. Los sistemas de la Fenomenología y de la Enciclopedia
2. La versión hegeliana de un sistema de la ciencia
a) La filosofía como «la ciencia»
b) Saber absoluto y saber relativo; la filosofía como sistema de la ciencia
3. La significación de la primera parte del sistema en la caracterización de sus dos títulos
a) (…) -
Marion (1998:§1) – um novo princípio dos princípios
21 de janeiro, por Cardoso de CastroJavier Bassas Vila
A tanta más reducción, tanta más donación — este principio también permite aclarar y rebasar las aporias que afectan a los tres otros principios, a) Si se admite, siguiendo el último principio, que el fenómeno aparece tanto más en la medida en que se da perfectamente a ver y a recibir; y si se admite también que sólo puede darse de tal manera dándose al Yo de la conciencia, dejándose pues reconducir — lo cual equivale a reducirlo-, entonces la aparición no se da (…) -
McNeill (2020:C7) – clareira (Lichtung)
18 de março, por Cardoso de Castrodestaque
[…] "onde a filosofia levou sua matéria a um saber absoluto [Hegel] e a uma evidência finalmente válida [Husserl]", podemos ficar atentos a algo que se oculta, algo que já não pode ser matéria a pensar da filosofia (GA14, 79).
A este impensado da filosofia Heidegger dá o nome de clareira (Lichtung), como a abertura através da qual o curso tanto do pensamento especulativo como da intuição originária têm de passar para se realizarem como um trazer à presença. A abertura da (…) -
Caron (2005:98-100) – fenomenologia é ou não é ontologia?
23 de março de 2022, por Cardoso de Castrodestaque
A tarefa infinita de determinar as vivências, e a resolução da questão da estrutura do ego dentro da exigência conferida pelo dogma científico da evidência (i.e. domínio do olhar e não da fonte desse olhar) : estes são os dois aspectos principais da fenomenologia tal como é apresentada por Husserl, que afirma que o problema da dação de um objeto ao ego "só pode ser resolvido na esfera da pura evidência, na esfera da presença absoluta, que, como tal, é a norma última", e "que, por (…) -
Schnell (2004:28-33) – fenômeno
10 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
No §7 [Ser e Tempo], Heidegger propõe duas séries de distinções na tentativa de definir o significado de "fenômeno". A primeira série reúne os diferentes significados do senso comum, a segunda, mais técnica, fornece o quadro para a sua abordagem "fenomenológica" do fenômeno. Convém notar, desde já, que para Heidegger o fenômeno não se limita a um "puro aparecer", contrariamente ao que se encontra frequentemente nos comentadores. De fato, tal como em Husserl, esta estrutura designa (…)
Notas
- Barbaras (1991:31-33) – cogito e ser-no-mundo
- Barbaras (1998:194-195) – o fenômeno da expressão
- Beaufret (1998:24-25) – Husserl e Heidegger
- Beaufret (1998:25-26) – fenomenologia da verdade
- Buren (GA63:nota 1) – intencionalidade da consciência (termos de Husserl)
- Caron (2005:102-103) – intencionalidade
- Caron (2005:135-136) – desacordo sobre o solo da fenomenologia (Husserl e Heidegger)
- Caron (2005:190) – Crítica heideggeriana da estrutura do ego transcendental
- Caron (2005:190-191 nota) – fenomenologia inacabada
- Christian Sternad (2020) – fenomenologia da morte
- Courtine (1990:167-168) – Fragestellung
- Dastur (2002:61-62) – A fenomenologia da mortalidade
- Dastur: Fenomenologia do Ser-mortal
- Denker: The question of being
- Depraz (2001:6) – caráter proteiforme da consciência
- Depraz (2011:42-44) – Description opératoire/fonctionnelle
- Don Ihde (1991) – Realismo Instrumental
- Drummond (Husserl) – fundador da fenomenologia moderna
- Edith Stein (1987:Nota) – sur les Méditations cartésiennes
- Ernildo Stein (2015:86) – absoluto