Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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GA66:59 – Seer, meio inapreensível que reúne

segunda-feira 19 de fevereiro de 2024

Casanova

Seer (acontecimento apropriativo) o centro voador reunidor e o fundamento de um e de todo em-meio-a. A investigação mediadora desse centro (isto é, do ser-aí) é o seer como acontecimento apropriativo.

O acontecimento apropriativo como acontecimento da apropriação e a origem (salto originário) como conquista contenciosa da contenda de mundo e terra, ou seja, esses em sua essência.

Aqui temos a proveniência da ousadia, do precisar ousar (a verdade do seer) como essência do homem. Daí pela primeira vez toda essenciação e assinalamento a essa essenciação.

O homem como uma ocorrência no interior da natureza (ente na totalidade). Esse ente na totalidade mesmo uma re-pre-sentação do homem?! E de onde? E a verdade dessa representação do homem pelo homem na natureza? A partir da natureza? Ou uma decisão, e essa a partir de onde? Ou seja, a natureza perde a primazia tanto quanto o homem.

É na verdade que o homem se “move” e a natureza.

A decisão entre verdade do seer (seer) e a primazia do ente (da “vida”); mas de tal modo que não é mais possível o retorno ao antropomorfo, nem o apelo à “natureza”, mas o homem é o decisivo. Que tipo de decisão? Quanto à sua essência, que não [137] está estabelecida na humanidade, se essa se mostra como animal rationale  . Ser-aí.

Boutot

L’Être (l’avènement), le milieu   insaisissable qui rassemble, et le fondement de toute possibilité d’un « au-milieu de ». Ce qui met au milieu ce milieu (c’est-à-dire le Da-sein  ) c’est l’Être en tant qu’avènement au propre.

L’avènement au propre en tant qu’ap-propriement, et le premier saut de l’origine en tant qu’entrée en litige du monde et de la terre, un litige où monde et terre sont appelés à entrer en possession de leur essence.

Voilà le lieu de provenance du risque, de la nécessité de risquer (la vérité de l’Être) qui caractérisent l’essence de l’homme. C’est de là seulement que viennent tout déploiement d’essence et toute assignation à l’essence.

L’homme vu comme une chose survenant à l’intérieur de la nature (de l’étant en entier). N’est-ce pas là une re-présentation de l’homme ?! et d’où vient-elle ? et la vérité de cette représentation de l’homme par l’homme lui-même dans la nature ? Procède-t-elle de la nature ? N’y a-t-il pas là plutôt une décision, et celle-ci d’où vient-elle ? La nature se voit donc dépossédée de son primat tout autant que l’homme.

La vérité, voilà ce en quoi l’homme se « meut » aussi bien que la nature.

Décider entre la vérité de l’Être (Être) et le primat de l’étant (la « vie »), mais d’une manière telle qu’il ne soit plus possible de retomber dans l’anthropomorphisme ni de faire appel à la nature, mais que ce soit l’homme qui décide. Quelle est donc cette décision ? C’est une décision qui porte sur l’essence de l’homme, une essence qui ne consiste pas dans l’humanité si celle-ci doit se réduire à l’animal rationale. Da-sein  .

Emad & Kalary

Be-ing (enowning), the elusive, gathering midpoint and the ground of each and every ‘in-the-midst’. Be-ing as en-owning is the conveyance of this midpoint (i.e., of Da-sein).

The en-owning as en-ownment, and the prime-leap as enstrifing the strife between the world and the earth, that is, enstrifing these in their sway.

Here is the provenance of venturing, of having to venture [G149] (the truth of be-ing) as man’s ownmost. From here, that is, out of this provenance, comes primarily all the swaying and allotment.

Man as an occurrence within nature – within ‘beings in the whole’. Is this ‘beings in the whole’ a representation of man?! And whence this representation? And is the truth of this representation of man by man within nature, out of nature – or is it a decision, and this decision from where? Thus, man as well as nature lose the preeminence.

It is in truth wherein both man and nature “move”.

The decision [is] between the truth of be-ing (be-ing) and the preeminence of beings, (“life”) but in such a manner that neither a retreat into anthropomorphism nor an appeal to “nature” is any longer possible. Rather it is man who decides. What kind of a decision? On man’s ownmost that does not   lie in the human domain, if this domain is that of animal rationale. Da-sein.

Original

Seyn (Ereignis  ) die fliegende sammelnde   Mitte   und der Grund   eines und jedes Inmitten. Die Ermittelung dieser Mitte (d. h. des Da-seins) ist das Seyn als Er-eignis.

Das Er-eignis als Er-eignung und der Ur-sprung   als Erstreitung des Streites von Welt   und Erde  , d. h. diese zu ihrem Wesen  . Hier die Herkunft   des Wagnisses, des Wagenmüssens (die Wahrheit   des Seyns) als Wesen des Menschen. Daher erst alle Wesung und Zugewiesenheit in sie.

Der Mensch   als ein Vorkommnis   innerhalb   der Natur   (Seiendes   im Ganzen). Dieses selbst   eine Vor-stellung   des Menschen?! und woher  ? und die Wahrheit dieser Vorstellung   des Menschen vom Menschen in der Natur? aus der Natur? oder eine Entscheidung   und diese woher? Also verliert die Natur so gut   den Vorrang   wie der Mensch.

Wahrheit ist es, worin der Mensch sich »bewegt« und die Natur.

Die Entscheidung zwischen   Wahrheit des Seyns (Seyn) und dem Vorrang des Seienden (dem »Leben  «), aber so, daß   nicht   mehr möglich der Rückzug in das Anthropomorphe und nicht die Berufung auf   »Natur«, sondern der Mensch der Entscheidende. Was für eine Entscheidung? Über sein Wesen, das nicht im Menschentum gelegen, wenn dieses animal rationale. Da-sein.


Ver online : Besinnung [GA66]