[HATAB, Lawrence J.. "Can We Drop the Subject? Heidegger, Selfhood, and the History of a Modern Word", in Hans Pedersen e Megan Altman (ed.), Horizons of Authenticity in Phenomenology, Existentialism, and Moral Psychology. Dordrecht: Springer, 2015, p. 13-14]
Tradução
Um elemento importante de Ser e Tempo é a crítica de Heidegger da divisão da filosofia moderna de eu e mundo em sujeito e objeto, onde a objetividade denota "fatos" independentes do eu e o sujeito racional denota a (…)
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Selbst / Selbst-sein-können / Selbst-ständigkeit / Selbständigkeit / Selbstauslegung / Selbstgebung / Selbstheit / Selbstsein / Selbstverlorenheit / Unselbst-ständigkeit / Unselbständigkeit / Selbe / Selben / Selbigkeit / Selbstwelt
Selbst / soi-même / si mesmo / Self / si mismo / Selbst-sein-können / pouvoir-être-Soi-même / poder-ser-si-mesmo / potentiality for being itself / Selbst-ständigkeit / maintien du Soi-même / estabilidade-do-si-mesmo / constancy of the self / Selbständigkeit / autonomie / estar-em-si-mesmo / self-constancy / Selbstauslegung / auto-interprétation / auto-interpretação / interpretação de si / Self-interpretation / Selbstgebung / dar-se a si mesmo / self-giving / donation du Moi / Selbstheit / ipséité / ipseidade / ipseidad / selfhood / ser sí mismo / ser-do-si-mesmo / Selbstsein / être-Soi-même / ser-si-mesmo / ser-si mesmo / Being a Self / Selbstverlorenheit / perte de soi / perda-de-si-mesmo / perda de si mesmo / having lost itself / pierda de si mismo / Unselbst-ständigkeit / absence de maintien du Soi / não-estabilidade / unself-constancy / Unselbständigkeit / dépendance / não-ser-si-mesmo / não si-mesmo / dependency / Selben / le même / o mesmo / the same / Selbigkeit / mêmeté / ser-si-mesmo / mesmidade / sameness / ser sí mismo / Selbstwelt
Matérias
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Hatab (2015) – Selbstheit - Subjektivität
7 de junho de 2023, por Cardoso de Castro -
Marion (2008:95-98) — diferenças entre Santo Agostinho e Descartes
21 de janeiro, por Cardoso de Castrotradução do inglês
Há várias diferenças entre Santo Agostinho e Descartes: em primeiro lugar, a certeza não é tanto sobre o ser como sobre a vida; em segundo lugar, não se baseia tanto na instituição da cogitatio, como essência da res cogitans, como na contradição performativa de uma dúvida viva.
original
Ainsi, apparaissent plusieurs écarts entre saint Augustin et Descartes : d’abord, la certitude ne porte pas tant sur l’être que sur la vie ; ensuite, elle ne s’appuie pas tant sur (…) -
Caron (2005:808-809) – mundo - si - eu
15 de julho de 2020, por Cardoso de Castro[Excerto de CARON, Maxence. Heidegger. Pensée de l’être et origine de la subjectivité. Paris: CERF, 2005, p. ]
Nossa tradução
Somos no mundo, logo habitamos em uma região que nos torna manifesto o mundo junto ao qual podemos ser. Há duas significações do conceito de mundo em Heidegger: por um lado o mundo que mundaniza, e por outro lado o mundo que é mundanizado por esta mundanização. É porque estamos em ligação fundamental com o se-produzir do mundo no primeiro sentido, é porque nós (…) -
GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…) -
GA40:189-193 — ser - idea - physis
4 de agosto de 2017, por Cardoso de CastroCarneiro Leão
No fim surge, como nome normativo e predominante do Ser, a palavra idea, eidos, “ideia”. Desde então a interpretação do Ser, como ideia, domina todo o pensar ocidental, por através da história de suas transformações, até os dias de hoje. Nessa proveniência está também fundado o fato de que, na conclusão grandiosa e final da primeira etapa do pensamento ocidental — a saber no sistema de Hegel — a realidade do real, o ser em sentido absoluto, foi concebido como “ideia” e assim (…) -
Nancy (1993:9-11) – identidade
22 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Tal é a identidade daquilo a que chamamos, em qualquer sentido possível, um sujeito ou o sujeito — que é, sempre e em última análise, o sujeito filosófico. Esta identidade não é a simples posição abstrata de uma coisa como sendo imediatamente o que é e apenas o que é; antes, actualiza-se como uma apreensão de si mesma pela unidade que eu sou em mim mesmo: um Ego, um núcleo irredutível de auto-constituição. Quem diz "sujeito" pressupõe este Ego auto-constituído, por mais atenuado (…) -
GA11:38-42 – homem e ser
26 de maio de 2023, por Cardoso de CastroEste preponderante comum-pertencer de homem e ser é por nós teimosamente ignorado enquanto tudo representarmos em sequências e mediações, seja com ou sem dialética. Então encontramos apenas encadeamentos que ou são urdidos por iniciativa do ser ou do homem e apresentam o comum-pertencer de homem e ser como entrelaçamento.
Ernildo Stein
Se compreendermos o pensar como a característica do homem, então refletimos sobre um comum-pertencer que se refere a homem e ser. No mesmo instante nos (…) -
GA36-37:214-215 – quem é o homem?
31 de maio de 2021, por Cardoso de CastroDA ESSÊNCIA DA VERDADE (1933/1934) §28
d) Para um ponto de partida legítimo da questão sobre a essência do homem
[HEIDEGGER, Martin. Ser e Verdade. 1. A questão fundamental da filosofia. 2. Da essência da verdade. Tr. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Petrópolis, 2007, p. 221-222]
Carneiro Leão
De maneira totalmente esquemática, pode-se dizer: questionamos o homem. Tal é a questão-guia, que em todas nossas reflexões sobre o sentido temos de colocar, a questão sobre o homem (…) -
Être et temps : § 25. L’amorçage de la question existentiale du qui du Dasein.
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Chapitre IV
Si l’analyse de la mondanéité du monde n’a cessé de porter sous le regard le phénomène total de l’être-au-monde, il s’en faut que tous ses moments constitutifs se soient alors dégagés avec la même netteté phénoménale que le phénomène du monde lui-même. Il convenait cependant (…) -
Marion (2008:98-101) — o anonimato do ego
27 de junho de 2023, por Cardoso de CastroO cogito, suposto me apropriar de mim mesmo como um mim mesmo, me expulsa de mim mesmo e me define por este mesmo exílio. Por conseguinte, sou paradoxalmente aquele que em pensando sabe que não é (pertence a) ele mesmo, não conhece sua essência e nunca pode dizer (ele mesmo), rigorosamente, mim mesmo.
tradução do inglês
Um ponto parece assim estabelecido: em nenhum momento Santo Agostinho consegue (nem tenta, como Descartes fará) assegurar o ego de sua existência ou atribuí-lo (…) -
GA15:362-365 – es gibt
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroCe donner est le geben de l’expression: es gibt (traduite [452] habituellement par « il y a » — à propos de quoi Heidegger précise que « il y a » est trop ontique, en tant que faisant signe vers une présence d’étants).
Beaufret
La distinction entre nichten et verneinen — entre néantir et nier. Recoupe-t-elle la distinction de οὐκ et de μὴ en grec ? Si Nichten est du côté du οὐκ grec, alors nicht veut [451] dire le vide total (nihil negativum) ; l’étant est tout simplement nié : il n’y a (…) -
Être et temps : § 77. Sur la connexion de l’exposition antérieure du problème de l’historialité avec les recherches de W. Dilthey et les idées du comte Yorck.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’ex-plicitation du problème de l’histoire qui vient d’être accomplie est née d’une appropriation du travail de Dilthey. Elle a été confirmée, et en même temps consolidée par les thèses du comte Yorck, que l’on trouve dispersées dans ses lettres à Dilthey .
L’image de Dilthey encore (…) -
Caron (2005:72-74): idem e ipse
16 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCARON, Maxence. Heidegger. Pensée de l’être et origine de la subjectivité. Paris: CERF, 2005, p. 72-74
Quand on dit « le moi », on parle d’un subjectum, d’un étant étalé dans toute sa visibilité et se prêtant aux prises de l’esprit. Mais quand on dit « le soi », on dit le moi = moi, totalité complexe, écart de soi à soi dans soi, dimension de temporalité, tension et mouvement au sein d’un domaine d’extension. L’identité déployée par le soi est donc plus complexe que la simple coïncidence (…) -
Être et temps : § 61. Pré-esquisse du pas méthodique conduisant de la délimitation de l’être-tout authentique propre au Dasein à la libération phénoménale de la temporalité.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Un pouvoir-être-tout authentique du Dasein a été existentialement projeté. L’explicitation [302] du phénomène a dévoilé l’être authentique pour la mort comme devancement . Dans son attestation existentielle, le pouvoir-être authentique du Dasein a été mis au jour comme résolution et en (…) -
Être et temps : § 68. La temporalité de l’ouverture en général.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La temporalité
La résolution que nous avons caractérisée quant à son sens temporel représente une ouverture authentique du Dasein. Celle-ci constitue un étant de manière telle que, en existant, il peut être lui-même son « Là ». Cependant, le souci n’a été caractérisé en son sens (…) -
Ricoeur (1991:11-14) – Si Mesmo
22 de junho de 2023, por Cardoso de CastroAtravés do título O si-mesmo como um outro, eu quis designar o ponto de convergência entre as três maiores intenções filosóficas que presidiram à elaboração dos estudos que compõem esta obra.
A primeira intenção é marcar o primado da mediação reflexiva sobre a posição imediata do sujeito tal como ela se exprime na primeira pessoa do singular: "eu penso”, “eu sou”. Esta primeira intenção encontra um apoio na gramática das línguas naturais quando esta permite opor “si” a “eu”. Esse apoio (…) -
Romano (1999:21-23) – existência
2 de março, por Cardoso de Castrodestaque
Mas o que significa propriamente "existir" para o Dasein, se a existência já não é o que permite responder à pergunta: an sit? por oposição à pergunta sobre a essência: quid sit? se já não é o quodditas por oposição ao quidditas? O existir é uma maneira de ser de um ente, o Dasein, cuja própria natureza é ser transitivamente o seu ser em o existindo em primeira pessoa. Compreender o ser, para um tal ente, é relacionar-se ao ser como seu, em outras palavras, ser si mesmo em jogo em (…) -
Être et temps : § 63. La situation herméneutique conquise pour une interprétation du sens d’être du souci et le caractère méthodique de l’analytique existentiale en général.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Avec la résolution devançante, le Dasein a été rendu visible phénoménalement quant à son authenticité et totalité possibles. La situation herméneutique où nous nous trouvions auparavant , et qui demeurait insuffisante pour l’explicitation du sens d’être du souci, a obtenu maintenant (…) -
Merleau-Ponty (1964:294-295) – O-que-é-Eu
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroGianotti
O-que-é-Eu (Je), verdadeiramente, não é ninguém, é o anônimo; é preciso que ele seja assim, anterior a toda objetivação, denominação, para ser o Operador, ou aquele a quem tudo isso acontece. O Eu denominado, o denominado Eu, é um objeto. O eu primeiro, de que este é a objetivação, é o desconhecido a quem tudo é dado ver ou pensar, para quem tudo apela diante de quem… alguma coisa existe. É portanto, a negatividade — inatingível, bem entendido em pessoa, pois que ela não é nada. (…) -
Caron (2005:83-86) – si-mesmo, eu, Dasein, temporalidade
7 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Si mesmo não é eu, mas eu é fenômeno de si mesmo. Temos, portanto, de acceder primeiro à presença de um tal processo, e depois perguntar em que condições é que esse processo é possível. Mas como pensar este si que, ultrapassando a estrutura fixa do ego, o funda ao mesmo tempo na sua fixidez? Enquanto o homem for pensado como um ente subsistente, ou o sujeito como uma substância, [84] enquanto o ser for interpretado no modo de ente, e enquanto o ente fornecer a medida para toda a (…)
Notas
- Blanc: MODO FILOSÓFICO DE PENSAR
- Blanc: Pensar como agir
- Caron (2005:11-12) – a questão da subjetividade
- Caron (2005:13-14) – a questão sobre a origem do si
- Caron (2005:25-26) – si e eu
- Caron (2005:26-27) – ser um eu e ser um si
- Caron (2005:327-328) – subjectum
- Caron (2005:67-68): le soi
- Caron (2005:68-69): le soi grammatical
- Caron (2005:698-699) – o sentimento
- Caron (2005:712-713) – constituição do si mesmo
- Caron (2005:76) – o si-mesmo e o mim-mesmo desde o "mesmo" (fundo?)
- Caron (2005:768) – Dasein
- Caron (2005:773-774) – o Dasein
- Caron (2005:776) – O homem não é/está aí, ele é o Aí
- Caron (2005:776-777) – Da no sentido de Raum
- Caron (2005:782) – a introspecção
- Caron (2005:786-787) – ser-a-cada-vez [Jeweiligkeit]
- Caron (2005:809-810) – cura - si mesmo - eu - sujeito
- Casanova: Ereignis