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springen / Sprung / Absprung / Ursprung …
Sprung / Absprung / Ab-sprung / pulo / salto / leap / einspringen für / se substituer à entspringen / ré-sulter / proveniência / arising / Gleichursprünglichkeit / cooriginarité / igual-originariedade / equiprimordiality / cooriginariedad / nachspringen / sautiller / Ursprung / Ur-sprung / origine / origem / salto originário / pulo originário / Ursprünglichkeit / originarité / originariedade / primordiality / originariedad / ursprünglich / originaire / originário / primordial / anfänglich / Ursprungsgebiet / domínio de origem / domínio originário / domain of the origin / originating domain / vorausspringen / devancer
O salto no abismo, no sem-fundamento (Ab-grund), é o jogar-se no ser, assumir o pertencer ao ser. Compreende-se isto quando se lê em O Princípio da Razão: "Ser e fundamento pertencem à unidade. Do fato de fazer parte do ser o fundamento recebe sua essência. E vice-versa, da essência do fundamento surge o domínio do ser enquanto ser. Fundamento e ser (’são’) o mesmo, não o igual, o que já indica a diversidade dos nomes ’ser’ e ’fundamento. Ser ’é’ essencialmente: fundamento. Assim, o ser nunca pode primeiro ter um fundamento que o fundamente. O fundamento fica, desta maneira, afastado do ser. O fundamento fica ausente do ser. No sentido de uma tal ausência de fundamento do ser, o ser ’é’ sem-fundamento (ab-grund), abismo. Na medida em que o ser enquanto tal é fundamento em si mesmo, permanece ele mesmo sem-fundamento". (Der Satz vom Grund,
GA11 :92-91) [
Ernildo Stein , nota
GA11 ]
SALTO ORIGINARIO = UR-SPRUNG : O prefixo, “Ur-” incide sobre o radical da palavra, ressaltando-a como o princípio e fundamento primordial da significação que exprime. Assim, “Ur-sprung” designa o “salto, que é o princípio e fundamento primordial de todo saltar, é portanto o “salto originário". (
Carneiro Leão , notas sua tradução Introdução à Metafísica)
Qual o nosso critério para Ursprünglichkeit (originareidade) ? (
SZ 231s)
ursprünglich ocorre com frequência em
Ser e Tempo em sentido que combina prioridades ontológicas, avaliatórias e eventualmente históricas. (
Inwood )
SPRUNG E CORRELATOS
Matérias
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Haar (1990:143-148) – rememoração (Andenken)
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
Alves
O salto, porque volta ao mesmo lugar, porque só deixa o ponto de partida para melhor se reapropriar dele, é ao mesmo tempo rememoração (Andenken). «O salto só se mantém salto se rememorar» (als andenkender). O segundo acto que define a essência do pensamento é a memória (Gedächtnis), a rememoração da História do Ser, o ser como história. Porque deve o «passo atrás», o movimento que volta da metafísica à sua essência impensada, a diferença ontológica , também revestir a (…)
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Patocka (1995:145-148) – para qual modo de ser passa o morto?
9 de janeiro, por Cardoso de Castro
destaque
Qualquer ser para outro que não seja um mero quase-ser teve a sua originalidade para si mesmo, coisa que nada, nenhuma cessação dessa originalidade, lhe pode tirar. Qualquer ser para um outro permanece sempre um ser com a sua própria originalidade interna, exceto que, no caso dos mortos, essa originalidade chegou ao fim e já não é sincrônica conosco. Não se trata, portanto, de uma passagem ao puro ser para os outros, no sentido de um quase-ser (de uma personagem de um romance, de (…)
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Caron (2005:1725-1727) – si mesmo, Ereignis, Amor
1º de novembro, por Cardoso de Castro
O si mesmo é, de fato, o local de uma luta, o distrito da manifestação de uma vacuidade; mas essa vacuidade, ele o é, e sua própria viabilidade nos descobre sua vocação. Para o pensamento, a luta se torna o próprio ser-aí da paz. Seu ser é guardar o mistério da dádiva. Por meio do surgimento dessa lacuna, o ser se manifesta como ser e se entrega ao pensamento. Dessa forma, o abismo é a manifestação do ser, e o si é um elemento necessário em qualquer aparição como tal. O que o si experimenta (…)
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Gaboriau (1962:295-297) – "ponto de partida" de Merleau-Ponty
17 de outubro, por Cardoso de Castro
Somos no mundo, ou seja: as coisas tomam forma, um imenso indivíduo se afirma, cada existência compreende a si mesma e às outras. Tudo o que temos a fazer é reconhecer esses fenômenos, que formam a base de todas as nossas certezas .
Esse ponto de partida permite que Merleau-Ponty descarte desde o início o que ele vê como uma segunda “racionalização” disso: seja a “crença em um espírito absoluto” (do idealismo) ou a “crença em um mundo separado de nós” (do realismo completo). Ele responde: (…)
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Être et temps : §45-. Le résultat de l’analyse-fondamentale préparatoire du Dasein et la tâche d’une interprétation existentiale plus originaire de cet étant.
4 de março de 2012, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
[231] Qu’est-ce qui a été conquis par l’analyse préparatoire du Dasein, et qu’est-ce qui est cherché ? Nous avons trouvé la constitution fondamentale de l’étant thématique, c’est-à-dire l’être-au-monde, dont les structures essentielles trouvent leur centre dans l’ouverture. La totalité de (…)
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Haar (1990:139-143) – o salto (Sprung)
30 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Alves
O que é o «salto»? Por que é preciso um salto? O salto é verdadeiramente um acto, uma atitude «voluntária» do pensamento? Nós arriscamo-nos aqui a ser logrados pelo preconceito da subjectividade, a saber: a ideia de que o pensamento deve [134] colocar o seu objecto e que deve apoderar-se dele por meio de categorias… imaginamos que não há outra alternativa; ou o pensamento é um trabalho conceptual, uma operação de fundação e de delimitação objectivante, ou então é um reflexo, uma (…)
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GA55:41-43 – A “originalidade” de um pensador
9 de novembro de 2023, por Cardoso de Castro
A “originalidade” de um pensador consiste no fato de lhe ser dado pensar, na maior pureza, o mesmo e apenas o mesmo que os primeiros pensadores “também já” pensaram.
Schuback
Traçaríamos uma imagem bem estranha dos pensadores se achássemos que eles pensam sem errar. Os pensadores essenciais são precisamente aqueles que pensam o verdadeiro, apesar dos vários erros que lhes “ocorrem”. Por isso, também a discussão entre pensadores possui um caráter e sentido diversos da crítica e polêmica, (…)
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Gaboriau (1962:272-273) – busca do "ponto de partida"
17 de outubro, por Cardoso de Castro
Na vida do conhecimento, tudo começa com a experiência, tudo o que leva à técnica e à ciência; mas, precisamente porque tudo vem da experiência, a experiência não é o ponto de partida específico da metafísica.
Na medida em que a metafísica tem de fornecer um fundamento para as outras, ela tem de se controlar rigorosamente. Portanto, a filosofia do bem é a busca pelo que é primeiro, a άρχη ou o πρῶτον. Ela pode ter sido chamada de “protologia” (V. Gioberti, Della protologia, 1857); assim (…)
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Être et temps : § 82. Dissociation de la connexion ontologico-existentiale entre temporalité, Dasein et temps du monde par rapport à la conception hegélienne de la relation entre temps et esprit.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Introduction
L’histoire, qui est essentiellement histoire de l’esprit, se déroule « dans le temps ». Donc, « le développement de l’histoire tombe dans le temps » . Hegel, cependant, ne se contente point de poser l’intratemporalité de l’esprit comme un fait, mais il cherche à comprendre (…)
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Schuback (1998:13-16) – começo (Anfangen)
19 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
O absurdo de ser, de sua definição reside no fato de apenas se poder buscar o sentido de ser à medida que já se é.
Como sentido de ser, o devir de si mesmo é movimento de busca e conquista. Ser não é um dado. Ser não é um ente e nem uma substância. É, ao contrário, o que foge e escapa em cada dado, ente e substância. Sobre este caráter “absurdamente” fugidio de ser, Pascal escreveu, numa passagem dos Pensées et Opuscules que:
“Não se pode tentar definir ser sem cair no seguinte absurdo (…)
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Être et temps :§ 31. Le Da-sein comme comprendre.
11 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’affection est une des structures existentiales où se tient l’être du « Là ». Or cet être, cooriginairement avec elle, est constitué par le comprendre. L’affection a à chaque fois sa compréhension, ne serait-ce que tandis qu’elle la réprime. Le comprendre est toujours in-toné. [143] Si (…)
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Être et temps : § 72. L’exposition ontologico-existentiale du problème de l’histoire.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Tous les efforts de l’analytique existentiale sont tournés vers cet unique but : trouver une possibilité de réponse à la question du sens de l’être en général. L’élaboration de cette question requiert une délimitation du phénomène où devient accessible quelque chose comme l’être - la (…)
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Hans Ruin: GA65 – Estrutura da Obra
13 de junho de 2021, por Cardoso de Castro
DREYFUS, Hubert L. & WRATHALL, Mark A. (ed.). A Companion to Heidegger. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p. 360-361
The overall philosophical theme or issue of Contributions is the same as in Being and Time, namely the question of being which remains the horizon of Heidegger’s philosophical pursuits throughout his life. But as Being and Time pointed out in its introductory sections, the question of being is the most general and therefore in a sense the most empty of all possible (…)
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GA11:38-42 – homem e ser
26 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Este preponderante comum-pertencer de homem e ser é por nós teimosamente ignorado enquanto tudo representarmos em sequências e mediações, seja com ou sem dialética. Então encontramos apenas encadeamentos que ou são urdidos por iniciativa do ser ou do homem e apresentam o comum-pertencer de homem e ser como entrelaçamento.
Ernildo Stein
Se compreendermos o pensar como a característica do homem, então refletimos sobre um comum-pertencer que se refere a homem e ser. No mesmo instante nos (…)
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Être et temps : § 69. La temporalité de l’être-au-monde et le problème de la transcendance du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’unité ekstatique de la temporalité, c’est-à-dire l’unité de l’« être-hors-de-soi » dans les échappées de l’avenir, de l’être-été et du présent, est la condition de possibilité requise pour qu’un étant qui existe comme son « Là » puisse être. L’étant qui porte le titre de Da-sein, est « (…)
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Être et temps : § 81. L’intratemporalité et la genèse du concept vulgaire de temps.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Comment quelque chose comme le « temps » se montre-t-il de prime abord à la préoccupation quotidienne, circon-specte ? Dans quel usage préoccupé, dans quel emploi d’outils le temps devient-il expressément accessible ? S’il est vrai qu’avec l’ouverture du monde, du temps est publié, et (…)
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GA69: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Traducción Dina V. Picotti C.
LA HISTORIA DEL SER [SEYN] 1938/40
LA HISTORIA DEL SER [SEYN)]. PARTE I
I. LA HISTORIA DEL SER [SEYN]
1. "La "historia del ser [Seyn]" es el nombre
2. La historia del ser [Seyn]
3. La filosofía occidental
4. La verdad del ser [Seyn]
5. ¿Somos nosotros?
6. "Nosotros somos"
7. El ser-ahí
8. El ser [Seyn]
9. aletheia y ser [Seyn]
10. Que la verdad
II. CONTRA-DICCIÓN Y REFUTACIÓN
11. Contra-dicción y refutación. (Nueva-dicción)
12. (…)
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GA66: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. Marco Antonio Casanova
I. Introdução
1. Sentença prévia de Periandro e Ésquilo
2. O outro pensar
3. O salto
4. Os vigilantes
5. O saber
6. A palavra
6a. Não conhecemos metas
6b. Ser-aí
7. Aletheia
II. O salto prévio para a unicidade do seer
8. Da meditação
9. A maquinação
10. A consumação da Modernidade
11. A arte na época da consumação da Modernidade
12. O pensar inicial, que… uma prontidão
III. A filosofia
13. A filosofia
14. A filosofia na (…)
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Dastur (2002:64-70) – A própria morte e a morte do outro
19 de janeiro de 2019, por Cardoso de Castro
Excertos de F. Dastur, A Morte
É esta auto-aceitação que constitui, então, a singularidade e a unicidade da existência, e é claro que o aspecto propriamente ético do “solipsismo existencial” heideggeriano quase não foi percebido. Não significa, [65] contudo, nada além de um “Eu sou o único responsável por me abrir para o que me é atribuído por acaso”, que é a longínqua ressonância de uma lição de ética dada por Platão já no mito da escolha feita pela alma de seu destino e pela qual (…)
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GA70: Estrutura da Obra
14 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Traducción: Dina V. Picotti C.
EL PRÓLOGO
I. EL COMENZAR [ANFÄNGNIS] DEL COMIENZO
1. ¿Qué dice "comienzo"?
2. El comenzar [Anfängnis] del comienzo
3. El aislamiento del comienzo
4. "Comienzo" y "evento"
5. ¿Ser [Seyn]?
6. ¿Ser [Seyn]? El evento del comienzo como del ocaso en la despedida
7. La despedida
8. Comienzo y velo y evento
9. Comienzo y sublevación
10. El ser [Seyn] como permanecer
11. La inexplicabilidad del ser [Seyn]
12. El evento del comienzo y la (…)