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Stellen / Gestell / Ge-stell / Bestellen / Stelle / Stellung / herzustellende / Herstellen / Herstellung / herausstellen / Einstellung
Stellen / interpeller / interpellation / interpelar / interpelação / Gestell / arraisonnement / composição / enframing / Ge-stell / com-posição / dis-puesto / Bestellen / acumulação / accumulation / acumulación / Stelle / emplacement / Stellung / position / colocação / herzustellende / à produire / a-ser-produzida / to be produced / se quiere producir / Herstellen / produire / produzir / production / producir / Herstellung / produção / production / herausstellen / dégager / établir / Einstellung / attitude
The verb stellen (to place or set) has a wide variety of uses. It can mean to put in place, to order, to arrange, to furnish or supply, and, in a military context, to challenge or engage. Here Heidegger sees the connotations of herausfordern (to challenge, to call forth, to demand out hither) as fundamentally determinative of the meaning of stellen, and this remains true throughout his ensuing discussion. The translation of stellen with "to set upon" is intended to carry this meaning. The connotations of setting in place and of supplying that lie within the word stellen remain strongly present in Heidegger’s repeated use of the verb hereafter, however, since the "setting-upon" of which it speaks is inherently a setting in place so as to supply. Where these latter meanings come decisively to the fore, stellen has been translated with "to set" or "to set up," or, rarely, with "to supply."
Stellen embraces the meanings of a whole family of verbs: bestellen (to order, command; to set in order), vor stellen (to represent), sicherstellen (to secure), nachstellen (to entrap), verstellen (to block or disguise), herstellen (to produce, to set here), darstellen (to present or exhibit), and so on. In these verbs the various nuances within stellen are reinforced and made specific. All these meanings are gathered together in Heidegger’s unique use of the word that is pivotal for him, Ge-stell (Enframing). Cf. pp. 19 ff. See also the opening paragraph of "The Turning," pp. 36-37. [QCT ]
Segundo
Casanova , H usa muito este verbo com o sentido de pôr, colocar, posicionar, porém composto como em Vorstellen (representar) e Herstellen (produzir). Carneiro Leão traduz suas diversas formas prefixadas a partir de "pôr" ou "dis-pôr", em Questão da Técnica. VIDE herausfordern
Stelle: N.p.c. Platz (
Martineau )
STELL E DERIVADOS
Matérias
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Caeiro (2012:10-11) – ação
20 de fevereiro de 2019, por Cardoso de Castro
Extrato da Apresentação de António de Castro Caeiro de sua tradução da Ética a Nicômaco, Lisboa, Quetzal, 2012, p. 10-12.
As acções têm, assim, o seu princípio de ser no Humano enquanto tal. Sem o elemento Humano não há acção. É o próprio Humano que é causa eficiente enquanto motivação da acção. E é também o Humano a causa final da acção, o terminus ad quem de todo e qualquer encaminhamento prático. O modelo aristotélico do pensamento da acção é o da produção. Sem dúvida que agir (agere) (…)
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GA12:200-201 – Parâmetros do Mundo da Técnica
18 de junho de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. A Caminho da Linguagem. Tr. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 168
Marcia Schuback
Embora na sua expansão como parâmetro espaço e tempo jamais admitam o encontro face a face de seus elementos, é precisamente quando espaço e tempo predominam como parâmetros para toda representação, produção e recomendação, ou seja, como parâmetros do mundo da técnica moderna, que eles alcançam de forma extraordinária o prevalecer da proximidade, ou seja, a (…)
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Milet (2000:10-12) – Du « calcul absolu de toutes choses »
30 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
MILET, Jean-Philippe. L’Absolu technique. Paris: Kimé, 2000, p. 10-12.
«On peut forcer la nature, mais non la contraindre». Cette sagesse du jardinier de Goethe, notre époque peut-elle l’entendre ? Peut-être est-elle celle des Grecs, eux dont l’art et la technique (rassemblés sous le terme de techne) travaillent d’«après nature». L’art du charpentier, disait Aristote, ne descend pas dans les flûtes : la production d’un meuble, si elle se faisait selon les règles d’un art, devait au moins (…)
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Dastur (1998:127-129) – a obra de arte [Kunstwerks]
11 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
detalhe
As duas características essenciais da obra de arte que Heidegger analisa são dois modos diferentes de colocação: instalar (aufstellen) e produzir (herstellen). Instalar não significa simplesmente arrumar, por exemplo, obras de arte num museu. Trata-se, sublinha Heidegger, de um gesto de consagração e celebração , de modo que, através da instalação, o sagrado é aberto. É esta abertura do sagrado [128] que é, ao mesmo tempo, a abertura do mundo. A obra de arte não se instala; ela (…)
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Greaves (2010:9-11) – Einstellung - Atittude
6 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
GREAVES, Tom. Starting with Heidegger. London: Continuum, 2010.
It is above all the idea of a natural attitude that Heidegger took issue with…
Heidegger was inspired and convinced that the phenomenological project was a crucial new attempt to delineate what philosophical research should be trying to achieve. Nevertheless, he was not content with the idea that what distinguishes the way that we engage with phenomenology from everyday and theoretical discourse should be understood as a (…)
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Ernildo Stein (2008:110-111) – essência da técnica
9 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
A técnica como a figura fundamental do ser, isto é a técnica como o encobrimento do ser pelo modo como a técnica manifesta a vontade de vontade diante do mundo, das coisas e do homem.
Quando Heidegger afirma na carta “a essência da ciência moderna se fundamenta na essência da técnica”, exige um diagnóstico da essência da técnica e já mostra em que direção ele vai, “porque a essência da técnica é uma, a figura fundamental do ser que agora impera no sentido da vontade de vontade”, ele (…)
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Boutot (IFH:100-104) – Heidegger, Jünger e Técnica
17 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
A técnica moderna, no sentido essencial da ordenação, ataca o homem que «no interior do sem-objeto, não é mais que o executante do fundo» e torna-se ele mesmo «um fundo».
Todas estas análises, que descrevem a mobilização total do mundo pela técnica na época moderna, podem fazer pensar nas que Ernst Jünger desenvolvia no seu livro Der Arbeiter (1932). O próprio Heidegger indicou, de resto, tudo o que a sua conferência sobre A Questão da Técnica devia às «descrições de O Trabalhador», e (…)
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Être et temps : § 80. Le temps de la préoccupation et l’intratemporalité.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Provisoirement, il nous fallait simplement comprendre comment le Dasein fondé dans la temporalité se préoccupe en existant du temps, et comment celui-ci, dans la préoccupation explicitante, se publie pour l’être-au-monde. En quel sens le temps public ex-primé « est », et s’il peut en (…)
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Être et temps : §70. La temporalité de la spatialité propre au Dasein.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Bien que l’expression « temporalité » ne signifie point ce que le discours sur « l’espace et le temps » comprend comme temps, il semble pourtant que la spatialité, elle aussi, constitue une déterminité fondamentale du Dasein, au même titre que la temporalité elle-même. Du coup, l’analyse (…)
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GA7:18-19 – homem pertence à disponibilidade
18 de agosto de 2019, por Cardoso de Castro
Carneiro Leão
Quando tentamos aqui e agora mostrar a exploração [herausfordernde] em que se desencobre [Entbergen] a técnica moderna, impõem-se e se acumulam, de maneira monótona, seca e penosa, as palavras “pôr’’ [stellen], “dis-por” [bestellen], “dis-posição”, “dis-positivo”, “dis-ponível”, “dis-ponibilidade” [Bestand], etc. Isso se funda [Grund], porém, na própria coisa que aqui nos vem à linguagem [Sprache].
Quem realiza a exploração [herausfordernde] que des-encobre [Stellen] o (…)
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Milet (2000:45) – la technologicisation du monde
16 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Extrait de MILET, Jean-Philippe. L’Absolu technique. Heidegger et la question de la technique. Paris: Kimé, 2000, p. 45.
S’adressant à Kojima Takehico dans les années 1963-1965, Heidegger écrit : «…par la présente lettre, il s’agit uniquement de reconnaître le fait suivant : que c’est précisément le regard en direction de l’interpellation, c’est-à-dire en direction du propre de la technologicisation du monde, qui montre un chemin vers le propre de l’homme, qui distingue son humanité au (…)
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GA11:160 – A Tecnologização do Mundo
1º de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro
Se dirigindo à Kojima Takehico nos anos 1963-1965, Heidegger escreve…
nossa tradução
Todavia pela presente carta, trata-se unicamente de reconhecer o seguinte fato: que é precisamente o olhar em direção do reino da interpelação, quer dizer em direção do próprio da tecnologização do mundo, que mostra um caminho em direção ao próprio do homem, que distingue sua humanidade no sentido da reivindicação que se faz para isso através do ser. O homem é aquele que é necessitado para isso pela (…)
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GA7:167-184 – A Coisa
21 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Tradução da conferência "A Coisa" por Eudoro de Sousa, refazendo tradução anterior de José Xavier de Mello Carneiro. Publicada em DE SOUSA, Eudoro. Mitologia História e Mito. Lisboa: Imprensa Nacional, 2004, p. 201-2015
Eudoro de Sousa
1. No tempo e no espaço todas as distâncias se contraem. Lá onde outrora o homem viajava por semanas e meses, chega ele agora, de avião, numa noite. Aquilo de que outrora o homem só obtinha informação, após anos, ou de que, pura e simplesmente, nem era (…)
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Salanskis: L’usage technophobe
29 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato das páginas 101-113 da edição de 1997 da Belles Lettres.
Sans nul doute, le prestige le plus considérable, la faveur la plus large que s’attire aujourd’hui Heidegger lui viennent de son discours sur la technique. Pour faire bref, Heidegger est regardé comme l’auteur qui, par excellence, aurait perçu l’importance fabuleuse de la technique pour l’essence du monde moderne, qui aurait discerné la faille et le danger de l’engagement de l’histoire mondiale dans le projet ou le processus (…)
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Birault (1978:370-373) – a técnica moderna (Technik)
19 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Só a essência técnica da ciência permite compreender este fenômeno, verdadeiramente muito banal e muito insólito: a saber, a correlação inegável entre uma certa escalada do conhecimento e um certo colapso da verdade. Quem então hoje em dia poderia ainda duvidar da ciência e da técnica, de sua eficiência e de sua eficácia? Quem portanto, em contraponto, poderia não duvidar da verdade e da realidade mesma à qual esta verdade deveria se conformar? Onipotência da ciência, impotência da verdade: (…)
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Haar (1990:143-148) – rememoração (Andenken)
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
Alves
O salto, porque volta ao mesmo lugar, porque só deixa o ponto de partida para melhor se reapropriar dele, é ao mesmo tempo rememoração (Andenken). «O salto só se mantém salto se rememorar» (als andenkender). O segundo acto que define a essência do pensamento é a memória (Gedächtnis), a rememoração da História do Ser, o ser como história. Porque deve o «passo atrás», o movimento que volta da metafísica à sua essência impensada, a diferença ontológica , também revestir a (…)
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Boutot (IFH:104-108) – O crescimento do que salva
17 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato de Alain Boutot, Introdução à Filosofia de Heidegger, 1993, p. 104-108
Alguns viram na interpretação heideggeriana da modernidade uma condenação sem apelo equivalente a uma rejeição pura e simples da técnica. Este modo de ver repousa, na realidade, sobre um mal-entendido tenaz que o próprio Heidegger não cessou de denunciar. O discurso heideggeriano não é dirigido contra a técnica e não prega um qualquer retorno à Idade Média ou mesmo à Idade da Pedra, o que seria ridículo, mas (…)
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Être et temps : § 15. L’être de l’étant qui fait encontre dans le monde ambiant.
9 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La mise en lumière phénoménologique de l’être de l’étant qui fait de prime abord encontre s’opère au fil conducteur de l’être-au-monde quotidien. Nous appelons celui-ci [67] l’usage que, dans le monde, nous avons de l’étant intramondain. Cet usage s’est déjà dispersé en une multiplicité de (…)
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GA7:11-38 – A Questão da Técnica
15 de maio de 2020, por Cardoso de Castro
Resumo deste ensaio fundamental sobre a técnica moderna, a partir de suas traduções, em especial a tradução de Carneiro Leão, publicada em Ensaios e Conferências
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Être et temps : § 5. L’analytique ontologique du Dasein
5 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
En caractérisant les tâches contenues dans la « position » de la question de l’être, nous avons montré qu’il n’est pas seulement besoin d’une fixation de l’étant qui doit fonctionner comme premier interrogé, mais qu’est également nécessaire une appropriation et une confirmation du mode (…)