Ce donner est le geben de l’expression: es gibt (traduite [452] habituellement par « il y a » — à propos de quoi Heidegger précise que « il y a » est trop ontique, en tant que faisant signe vers une présence d’étants).
Beaufret
La distinction entre nichten et verneinen — entre néantir et nier. Recoupe-t-elle la distinction de οὐκ et de μὴ en grec ? Si Nichten est du côté du οὐκ grec, alors nicht veut [451] dire le vide total (nihil negativum) ; l’étant est tout simplement nié : il n’y a (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > Selbst / Selbst-sein-können / Selbst-ständigkeit / Selbständigkeit / (…)
Selbst / Selbst-sein-können / Selbst-ständigkeit / Selbständigkeit / Selbstauslegung / Selbstgebung / Selbstheit / Selbstsein / Selbstverlorenheit / Unselbst-ständigkeit / Unselbständigkeit / Selbe / Selben / Selbigkeit / Selbstwelt
Selbst / soi-même / si mesmo / Self / si mismo / Selbst-sein -können / pouvoir-être-Soi-même / poder-ser-si-mesmo / potentiality for being itself / Selbst-ständigkeit / maintien du Soi-même / estabilidade-do-si-mesmo / constancy of the self / Selbständigkeit / autonomie / estar-em-si-mesmo / self-constancy / Selbstauslegung / auto-interprétation / auto-interpretação / interpretação de si / Self-interpretation / Selbstgebung / dar-se a si mesmo / self-giving / donation du Moi / Selbstheit / ipséité / ipseidade / ipseidad / selfhood / ser sí mismo / ser-do-si-mesmo / Selbstsein / être-Soi-même / ser-si-mesmo / ser-si mesmo / Being a Self / Selbstverlorenheit / perte de soi / perda-de-si-mesmo / perda de si mesmo / having lost itself / pierda de si mismo / Unselbst-ständigkeit / absence de maintien du Soi / não-estabilidade / unself-constancy / Unselbständigkeit / dépendance / não-ser-si-mesmo / não si-mesmo / dependency / Selben / le même / o mesmo / the same / Selbigkeit / mêmeté / ser-si-mesmo / mesmidade / sameness / ser sí mismo / Selbstwelt
Matérias
-
GA15:362-365 – es gibt
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro -
GA38: "Nós"
21 de dezembro de 2019, por Cardoso de Castrob) A pergunta “quem somos nós mesmos?” encerra uma primazia do nós?
Borges-Duarte
Apesar disso nós perguntavamos: “quem somos nós mesmos?”. Assim, evitámos a equiparação de eu e do si mesmo. Nós temos aí ainda a vantagem de que a pergunta – quem somos nós mesmos? – é actual, ao contrário da época do liberalismo, o tempo do eu. Supõe-se que agora seja o tempo do nós. Isto pode ser correcto e, porém, é insignificante, ambíguo e superficial, pois nós podemos ser uns seres quaisquer, que (…) -
Dastur (2002:64-70) – A própria morte e a morte do outro
19 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroExcertos de F. Dastur, A Morte
É esta auto-aceitação que constitui, então, a singularidade e a unicidade da existência, e é claro que o aspecto propriamente ético do “solipsismo existencial” heideggeriano quase não foi percebido. Não significa, [65] contudo, nada além de um “Eu sou o único responsável por me abrir para o que me é atribuído por acaso”, que é a longínqua ressonância de uma lição de ética dada por Platão já no mito da escolha feita pela alma de seu destino e pela qual (…) -
GA36-37:214-215 – quem é o homem?
31 de maio de 2021, por Cardoso de CastroDA ESSÊNCIA DA VERDADE (1933/1934) §28
d) Para um ponto de partida legítimo da questão sobre a essência do homem
[HEIDEGGER, Martin. Ser e Verdade. 1. A questão fundamental da filosofia. 2. Da essência da verdade. Tr. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Petrópolis, 2007, p. 221-222]
Carneiro Leão
De maneira totalmente esquemática, pode-se dizer: questionamos o homem. Tal é a questão-guia, que em todas nossas reflexões sobre o sentido temos de colocar, a questão sobre o homem (…) -
Fuchs (2018:83-87) – Dialética da identidade pessoal
6 de fevereiro, por Cardoso de CastroA autovivência primária, foi o que vimos, não surge nem de uma autorreflexão nem de uma atribuição social; ela também não é nenhuma autoconsciência. Somente a partir do 2o ano de vida desenvolve-se gradativamente o si mesmo reflexivo ou pessoal, identificável a partir da capacidade de reconhecer a si mesmo no espelho, de se designar com “eu” e de se demarcar em relação aos outros. A diferença entre si mesmo e os outros, que estava dada antes apenas de maneira implícita, se torna, então, (…)
-
Ricoeur (1991:151-152) – identidade em Locke
2 de fevereiro, por Cardoso de CastroLucy Moreira Cesar
1. Os filósofos de língua inglesa e de cultura analítica aprenderam em primeiro lugar em Locke e em Hume que sem o fio condutor da distinção entre dois modelos de identidade e sem o auxílio da mediação narrativa, a questão da identidade pessoal perde-se nos arcanos de dificuldades e de paradoxos paralisantes.
Do primeiro, a tradição ulterior reteve a equação entre identidade pessoal e memória. Mas é preciso ver ao preço de que inconsistência na argumentação e de que (…) -
Rosa (Resonance) – sujeito e mundo segundo Merleau-Ponty
24 de maio de 2023, por Cardoso de CastroROSA, Hartmut. Resonance. A Sociology of Our Relationship to the World. Tr. James C. Wagner. London: Polity Press, 2019
Wagner
The world, in turn, can then be conceived as everything that is encountered (or that can be encountered). It manifests as the ultimate horizon within which things can happen and objects can be found, or, borrowing from Hans Blumenberg, as a “metaphor for the whole of experience.” This whole meanwhile turns out to be something both more than and different from (…) -
Être et temps : § 75. L’historialité du Dasein et l’histoire du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
De prime abord et le plus souvent, le Dasein se comprend à partir de ce qui lui fait encontre dans le monde ambiant et dont il se préoccupe circon-spectivement. Ce comprendre n’est pas une simple prise de connaissance de lui-même, qui se bornerait à accompagner tous les comportements du (…) -
Nancy (1993:9-11) – identidade
22 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Tal é a identidade daquilo a que chamamos, em qualquer sentido possível, um sujeito ou o sujeito — que é, sempre e em última análise, o sujeito filosófico. Esta identidade não é a simples posição abstrata de uma coisa como sendo imediatamente o que é e apenas o que é; antes, actualiza-se como uma apreensão de si mesma pela unidade que eu sou em mim mesmo: um Ego, um núcleo irredutível de auto-constituição. Quem diz "sujeito" pressupõe este Ego auto-constituído, por mais atenuado (…) -
Caron (2005:63-66) – o si mesmo (Selbst)
1º de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Estabelecemos que o si é uma realidade dinâmica, uma atividade cognitiva irredutível a qualquer posição precisa que o pensamento atual pretenda que ele ocupe no no seio do ente tomado em sua integralidade. O si não é o eu, mesmo e sobretudo se o eu for um fenômeno do si. O si está situado acima, preferiríamos dizer noutro lugar, do ser, não existe no modo de um simples presente-subsistente. No entanto, o si recebe o seu ser de uma instância superior na origem, pelo que é também um (…) -
GA27:331-333 — Não - Nulidade - Nichtigkeit
31 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroFacticidade e ter-sido-jogado. Nulidade e finitude do ser-aí. Dispersão e singularização
HEIDEGGER, Martin. Introdução à Filosofia. Tr. Marco Antonio Casanova. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 354-356.
Casanova
Deixamos em aberto a pergunta que questionava se todo e qualquer si mesmo como tal precisa necessariamente ter-sido-jogado ou não. No entanto, basta fazer a pergunta para ver que a respectiva existência de um ser-aí em vista de sua facticidade é expressa por meio do (…) -
Declève (1970:70-75) – o "eu penso" segundo Ser e Tempo
23 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
A tagarelice natural usa e abusa do "eu". Ao fazê-lo, negligencia o conteúdo que o eu visa e que aí se manifesta: o Dasein. No entanto, "o Dasein é autenticamente ele mesmo na singularização originária da resolução que se tornou silenciosa e se encorajando à angústia. Enquanto silencioso, o autêntico ser-aí não diz exatamente: "Eu, eu", mas no silêncio é o ente lançado: como tal, tem uma autêntica possibilidade de ser" [SZ:322-323].
Esta possibilidade autêntica de ser não é (…) -
Être et temps : § 57. La conscience comme appel du souci.
7 de janeiro de 2013, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La conscience con-voque le Soi-même du Dasein hors de la perte dans le On. Le Soi-même ad-voqué demeure indéterminé et vide en son « quid ». Comme quoi le Dasein se comprend-il de prime abord et le plus souvent dans son explicitation à partir de ce dont il se préoccupe, cela, l’appel le (…) -
Être et temps : § 42. Confirmation de l’interprétation existentiale du Dasein
19 de agosto de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’enjeu essentiel des interprétations précédentes, qui ont finalement conduit à dégager le souci comme être du Dasein, était de conquérir, pour l’étant que nous sommes à chaque [197] fois nous-même et que nous appelons « homme », les fondements ontologiques adéquats. Pour cela, l’analyse (…) -
Romano – Ipseidade
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroO ponto de partida para a tematização da ipseidade reside na ideia de que há dois modos fundamentais de o Dasein existir e de se relacionar com o seu ser: ou antecipando resolutamente a sua morte e decidindo por si mesmo, à luz desta, a sua existência e quem tem de ser; ou delegando essa decisão aos "outros", e, na realidade, em todos e em ninguém, isto é, naquilo a que Heidegger chama "o Impessoal" (das Man).
tradução parcial
Em Ser e Tempo, a introdução do conceito de ipseidade é (…) -
Caron (2005:72-74): idem e ipse
16 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCARON, Maxence. Heidegger. Pensée de l’être et origine de la subjectivité. Paris: CERF, 2005, p. 72-74
Quand on dit « le moi », on parle d’un subjectum, d’un étant étalé dans toute sa visibilité et se prêtant aux prises de l’esprit. Mais quand on dit « le soi », on dit le moi = moi, totalité complexe, écart de soi à soi dans soi, dimension de temporalité, tension et mouvement au sein d’un domaine d’extension. L’identité déployée par le soi est donc plus complexe que la simple coïncidence (…) -
GA27: Estrutura da Obra
4 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. em português de Marco Antonio Casanova
INTRODUÇÃO A tarefa de uma introdução à filosofia
§ 1. Ser homem já significa filosofar
§ 2. Introduzir significa: pôr o filosofar em curso
§ 3. Pré-compreensão da filosofia
§ 4. Como a filosofia se relaciona com a ciência, com a visão de mundo e com a história?
PRIMEIRA SEÇÃO FILOSOFIA E CIÊNCIA
Primeiro capítulo O que significa filosofia?
§ 5. A filosofia é uma ciência?
§ 6. As concepções antiga e moderna de filosofia
§ 7. O (…) -
Dastur (2015:110-115) – Boss e Binswanger
7 de fevereiro, por Cardoso de CastroA diferença entre Binswanger e Boss aparece com isso que se poderia chamar de querela dos existenciais, e que apresenta um duplo aspecto: a caracterização heideggeriana do Dasein como ser-no-mundo e a possibilidade ou impossibilidade de completar a analítica existencial. De fato, Boss condena Binswanger por definir o Dasein unicamente a partir de seu ser-no-mundo e, ao mesmo tempo, por não compreender o pensamento de Heidegger. Sem dúvida, a caracterização do Dasein como ser-no-mundo não é (…)
-
Être et temps : § 58. Compréhension de l’ad-vocation et dette
1º de julho de 2023, por Cardoso de Castro§58 A este apelo o que responde o Dasein? O apelo, dissemos, procura retirar este último da sua dispersão no Nós e reuni-lo numa totalidade articulada. Ele não diz nada, não dá qualquer acontecimento a conhecer: ele apenas desvela ao Dasein o seu poder-ser fundamental. É por isso que não temos de nos interrogar sobre o que o apelo «diz». Basta constatar que ele «acusa»: «o apelo acusa o Dasein de estar em falta». Que há «falta» (Schuld), todas as doutrinas morais o testemunham. Mas elas (…)
-
Être et temps : § 43. Dasein, mondanéité et réalité
5 de setembro de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La question du sens de l’être ne devient en général possible que si est quelque chose comme la compréhension de l’être. Au mode d’être de l’étant que nous appelons Dasein appartient la compréhension de l’être. Plus l’explication de cet étant parvenait à s’accomplir adéquatement et (…)
Notas
- Ferreira da Silva (2010:236-238) — "no princípio era a Palavra…" (?)
- GA11:33 princípio da identidade
- GA18:297 – aí-não-se-é - ser-ausente
- GA31:125 – sem compreeder ser não há pessoa
- GA36-37:41-43 – "eu" cartesiano
- GA38:38 – si-mesmo e eu
- GA38:38-40 – “Quem é o homem?”
- GA41:74 – o mesmo do mesmo
- GA65:128 – homem pressente o seer
- GA65:133 – seer precisa do homem
- GA65:138 – Compreensão de ser
- GA65:161 – morte e tempo
- GA65:162 – ser para morte/nada
- GA65:19 – Que significa ser si mesmo?
- GA66:96 – O ser-aí é sempre a cada vez meu
- GA6T2:136-137 – EGO - EU
- GA70: Auslegen - Interpretar
- GA80: Tempo constitui todo "meu" Dasein
- GA89:220 – quando alguém diz “eu”…
- GA8:243-245 – pensar e ser