Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La question critique suivante s’élève : est-ce que cette ontologie du « monde » s’enquiert vraiment du phénomène du monde, et, sinon, détermine-t-elle à tout le moins un étant intramondain au point que sa mondialité puisse y être rendue visible ? Dans les deux cas, la réponse doit être (…)
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In-der-Welt-sein / In-Sein
In-der-Welt-sein / l’être-au-monde / l’être-dans-le-monde / ser-no-mundo / ser-en-el-mundo / being-in-the-world / ser-em-o-mundo / estar-en-el-mundo / estar-siendo-en-el-mundo / In-Sein / être-à / ser-em / ser-en / ser en / estar-en / in-being
Ser-no-mundo é quase equivalente a Dasein. Somente Dasein é no mundo, e o adjetivo "mundano" (weltlich), com o substantivo abstrato "mundanidade" (Weltlichkeit) pode ser aplicado unicamente a Dasein e aos aspectos do Dasein., tais como o próprio mundo. (Inwood )
Le caractère composé de l’expression "être-dans-le-monde" nous montre qu’il s’agit d’une réalité complexe, unifiée, structurée en elle-même. Les éléments constitutifs de cette structure sont: 1) le monde et ce qui caractérise le monde comme tel, c’est-à-dire la mondanéité (die Weltlichkeit der Welt); 2) l’étant qui existe "dans-le-monde"; 3) l’être-dans (In-sein). [Biemel ]
Entendido em sentido existencial, o "em" significa um "ser-junto-de" (bei), uma relação de vizinhança, de proximidade, irredutível à simples contiguidade espacial, quer dizer compartilhar a familiaridade ou a intimidade de alguém (SZ 54).
Expliqué notamment SZ p.53ss (voir aussi § 12). N.p.c. avec Sein-in. (Martineau )
SEIN E DERIVADOS
Matérias
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Être et temps : § 21. La discussion herméneutique de l’ontologie cartésienne du « monde ».
10 de julho de 2011, por Cardoso de Castro -
GA6:264-266 – pensa-se a partir de um "canto do mundo"
12 de setembro, por Cardoso de Castro[…] Nietzsche alcançou uma clareza cada vez mais intensa quanto ao fato de o homem sempre pensar a partir de um “canto do mundo”, a partir de um ângulo espaço-temporal: “Não podemos ver para além de nosso canto” (n. 374; 1887). O homem é concebido e denominado aqui “aquele que se encontra preso em um canto”. Desse modo, encontramos uma clara expressão do fato de tudo o que é efetivamente acessível ser absorvido no campo de visão determinado pelo canto, uma clara expressão e um claro (…)
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Dastur (2015:81-86) – Binswanger e Heidegger
7 de fevereiro, por Cardoso de CastroBinswanger, a despeito de algumas afirmações imprudentes, não desconhece a diferença entre o nível ontológico das análises heideggerianas e o nível propriamente antropológico onde ele situa as suas. Sua oposição fundamental a Heidegger advém, como ele mesmo explica, do fato de que ele fala “não do Dasein enquanto a cada vez meu, teu ou seu, mas do Dasein humano em geral, ou do Dasein como “humanidade”. Eis aí o núcleo da questão. É exatamente isso que Binswanger considera como o ponto de (…)
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GA18: Estrutura da Obra
30 de janeiro de 2017, por Cardoso de CastroMetcalf & Tanzer
METCALF, Robert D. & TANZER, Mark B.. Martin Heidegger - Basic Concepts of Aristotelian Philosophy (GA18). Bloomington: Indiana University Press, 2009.
INTRODUCTION
The Philological Purpose of the Lecture and Its Presuppositions
§1. The Philological Purpose of the Lecture: Consideration of Some Basic Concepts of Aristotelian Philosophy in Their Conceptuality
§2. The Presuppositions of the Philological Purpose: Demarcation of the Manner in Which Philosophy (…) -
Fink (1994b:190-194) – o fenômeno
9 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
O fenômeno não é, antes de mais, um conceito de gênero ou de espécie que definiria um domínio de coisas, uma região determinada do ser. Não há fenômenos como há matéria inerte e seres vivos. Além disso, não há fenômenos isolados nem vários fenômenos agrupados, estando as aparições singulares e os grupos de aparições sempre incluídos numa conexão mais abrangente de aparições. Surge a paisagem e, sobre ela, o vasto céu, com o trajeto do sol e das estrelas, a claridade do dia que (…) -
GA64 (111-114): Dasein
5 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroBorges-Duarte
A pergunta pelo que o tempo é, orientou a nossa consideração para o ser-aí, entendendo-se por ser-aí o ente que, no seu ser, conhecemos como vida humana; este ente respectivamente-em-cada-momento [Jeweiligkeit] do seu ser, o ente que cada um de nós é, que cada um de nós acerta a dizer no enunciado fundamental “eu sou”. O enunciado “eu sou” enuncia em propriedade o ser [que tem] o carácter do ser-aí do homem. Este ente é em-cada-momento enquanto meu.
Mas era precisa uma (…) -
Ernildo Stein (2012:27-29) – de onde se dá o discurso filosófico?
6 de fevereiro, por Cardoso de CastroEntão qual é a base do discurso filosófico? Se ele se manifesta, perguntaríamos de que lugar? Wittgenstein dirá que são as formas da vida, são os jogos de linguagem. Heidegger dirá que são os modos de ser do ser-aí, que podemos descrever formalmente. A Filosofia tem isso como campo de operação. Wittgenstein vai dizer: “Os limites do meu mundo são os limites da minha linguagem”. Quando, porém, ele usa a palavra “mundo” não é o “mundo físico” que posso esgotar empirica-mente, mas o meu mundo (…)
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Être et temps : § 33. L’énoncé comme mode second de l’explicitation.
11 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Toute explicitation se fonde dans la compréhension. Ce qui est articulé dans l’explicitation et prédessiné en général dans le comprendre comme articulable, c’est le sens. [154] Or dans la mesure où l’énoncé (le « jugement ») se fonde dans le comprendre et représente une forme dérivée (…) -
Chambon (LF:15-16) – as tonalidades afetivas
8 de janeiro, por Cardoso de CastroAs tonalidades afetivas são, acima de tudo, uma afinação ao meio. A expressão alemã "Stimmung", que significa conveniência e ressonância musical, exprime esta dimensão de acordo com o mundo conforme uma mesma tonalidade. É a harmonia essencialmente musical da vida interior, análoga à "música" primária da existência. A harmonia tem vários significados distintos mas inseparáveis. Exprime a ligação entre o mundo exterior e o mundo interior do homem, a relação entre a disposição psíquica e a (…)
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Declève (1970:75-78) – realidade do mundo e ser-no-mundo
23 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
A ontologia do Dasein, por seu lado, já não se detém na exterioridade de um conjunto de estados ou mesmo no "real". Estes dois títulos correspondem talvez a experiências ônticas. Mas a partir do momento em que se trata de explicitar a compreensão do ser do ser-aí, torna-se claro que a consciência da realidade é ela própria um modo de ser-no-mundo. A realidade remete então para o fenômeno da preocupação [Sorge], isto é, para o ser-aí-no-mundo, diante de si mesmo em relação ao que (…) -
Marion (2004:§4) – o mundo segundo a vaidade
22 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
O mundo só pode ser fenomenalizado entregando-se a mim e fazendo-me seu doado. Não há nada de injusto, tirânico ou odioso no meu lugar ao sol — no sol erótico que me garante ser amado ou odiado: reivindicá-lo é o meu primeiro dever.
Por outro lado, há outra objeção que me pode impedir. Substituir o ego como pensador pelo ego como amado ou odiado poderia de fato enfraquecê-lo, e por duas razões. Em primeiro lugar, porque depende do ego cogitans para se pensar sozinho e, portanto, (…) -
GA29-30:289-292 – o animal é pobre de mundo
17 de maio de 2020, por Cardoso de Castro‘‘Sem mundo” e “pobre de mundo” são expressões que implicam sempre um não-ter mundo. Pobre de mundo é uma privação de mundo. Ausência de mundo, uma constituição tal da pedra, que ela não pode nem mesmo ser privada de algo do gênero do mundo.
Casanova
Mas, com o auxílio do conceito mais determinado de ser-pobre – no sentido de ser privado de alguma forma – , podemos tentar agora dar um passo adiante na compreensão do que significa a pobreza de mundo do animal. Se pobreza significa (…) -
Fink (1966b:228-230) – O homem sempre escolhe a si próprio
11 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
[…] O homem realiza-se escolhendo-se a si próprio de muitas maneiras diferentes ao longo da sua vida: sempre que escolhe, acaba por escolher apenas a si próprio. Nas decisões da sua liberdade, ele determina a sua individualidade. Ignoramos aqui o fato de a ação da liberdade humana pressupor uma base que não pode ser escolhida, que é, por assim dizer, irrigada pela herança que nos foi legada pela natureza e que temos de aceitar. De fato, não podemos entrar em disputa com a natureza (…) -
Fink (1994b:194-196) – o ente
9 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
O ente: refere-se fundamentalmente a uma pluralidade, uma pluralidade imprevisível e vasta de coisas e dados sendo. Em caso algum podemos afirmar que o campo da aparência coincide com o domínio global do ente. Pelo contrário — temos a representação de que o ente se estende incomensuravelmente para além da esfera da aparência, que o ente não se esgota na aparência, mostra apenas lados, talvez apenas uma superfície, e esconde mais do que revela. O ente: entendemo-lo na sua estrutura (…) -
Fink (1995) – a existência humana
3 de junho de 2023, por Cardoso de CastroEugen Fink, Grundphänomene des menschlichen Daseins (Fenómenos fundamentales de la existencia humana), Edit. Karl Alber, Friburgo, Alemania, 1995. Traducción de Cristóbal Holzapfel, con la asesoría de Diego Sanhueza, Miguel Pefaur, Edgar Barkenmeyer, Carlos Calvo y Gonzalo Parra.
La existencia humana — nosotros mismos la somos, decíamos; no es un tema que tengamos enfrente. Estamos en la existencia. Es lo más conocido de todo lo conocido. Pero en tanto esto conocido, no se presenta junto (…) -
Ernildo Stein (2012:30-33) – Lebenswelt e ser-no-mundo
5 de fevereiro, por Cardoso de CastroA redução transcendental coloca entre parênteses a realidade em sua existência exterior reproduzindo-a nos polos (vividos) da consciência, noesis e noema (sujeito e objeto), vivendo-a numa espécie de universalidade e não na sua existência concreta.
Então, a palavra Lebenswelt ligava-se de alguma maneira com a questão da existência. Como a questão da existência, em Husserl, era menosprezada e como era necessário excluir a fé na existência ao praticar a redução fenomenológica, evidentemente (…) -
Hartmut Rosa (Resonance) – ressonância sujeito e mundo
24 de maio de 2023, por Cardoso de Castro[ROSA, Hartmut. Resonance. A Sociology of Our Relationship to the World. Tr. James C. Wagner. London: Polity Press, 2019]
[ROSA, Hartmut. Résonance. Une sociologie de la relation au monde. Tr. Sacha Zilberfarb. Paris: Éditions La Découverte, 2018, 2021]
James C. Wagner
The notion, initially developed primarily within the phenomenological tradition, that human beings are first and foremost not creatures capable of language, reason, or sensation, but creatures capable of resonance, has (…) -
Ernildo Stein (2008:169-174) – "a alma é de algum modo todas as coisas"
9 de junho de 2023, por Cardoso de CastroFoi necessário que se processasse toda a história da Filosofia para que, no fim da metafísica, alguém perguntasse: qual é a compreensão que a alma (o Dasein) deve ter para poder ser de certo modo todas as coisas?
A originalidade da intuição heideggeriana, quando introduz a compreensão do ser, consiste no fato de introduzir na Filosofia um terceiro nível de problematização nas questões da ontologia, por meio do ser-aí que tem um modo privilegiado de ser. Já em Aristóteles temos o nível do (…) -
GA21:220-222 – o fenômeno Sorge (cura - cuidado)
31 de janeiro de 2023, por Cardoso de CastroThe phenomenon that we characterize by the term “care” is a very special structure of existence, and everything depends on a correct philosophical interpretation of it. The crucial point does not consist in establishing that existence is concerned about its being. The point, rather, is to interpret this phenomenon in the direction of a primordial understanding of being.
nossa tradução
Enquanto ser-no-mundo – isto é, como sendo familiarizado com o mundo – a existência [Dasein] está fora (…) -
Fink (1994b:144-145) – mundo e história
9 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
[…] O homem existe historicamente em relação ao princípio mundano da singularização e da diferença no trabalho e no combate. O trabalho e o combate são formas comunitárias fundamentais, figuras sociais do Dasein. Estas figuras não pertencem ao homem da mesma forma que um animal procura o seu alimento e a sua presa. O trabalho e a luta são figuras de sentido, de uma determinada aparição no mundo. Na outra dimensão, a dimensão do mundo sem figuras, o homem relaciona-se com o amor e (…)
Seções
Notas
- Agamben: Amor em Heidegger
- Askay: Resposta de Heidegger a não tratar do corpo
- Barbaras (1991:31-33) – cogito e ser-no-mundo
- Blanc: MODO FILOSÓFICO DE PENSAR
- Blanc: Pensar como agir
- Boutot (IFH:32-33) – In-der-Welt-sein - ser-no-mundo
- Boutot (IFH:35) – In-sein - sem-em
- Boutot (IFH:35-36) – Verstehen - Compreender
- Brague (1988:28-29) – havia uma noção de mundo entre os gregos?
- Brague (1988:39) – ser-em-o-mundo, sentido do "em"
- Brague (1988:44-46) – somos mundo, jamais aí entramos
- Braver (2014:26) – In-sein / ser-em / being-in
- Braver (2014:26) – Sein-bei / ser junto a / being-amid
- Caron (2005:809-810) – cura - si mesmo - eu - sujeito
- Casanova (2013:102-103) – cotidianidade pelos sentidos dados pelo mundo
- Casanova (2013:103-104) – noção de sentido depende de um ente sem sentido
- Casanova (2021:101-102) – mundo [Welt] e significância [Bedeutsamkeit]
- Dastur (2002:61-62) – A fenomenologia da mortalidade
- Dreyfus: cognitivismo
- Eudoro de Sousa (2002:163-164) – homem e mundo comparticipam mesmo projeto do Ser