§ 41. La comprensión del ser y el ser-ahí en el hombre, da tradução espanhola de Gred Ibscher Roth, revisada por Elsa Cecilia Frost.
§41. The Understanding of Being and Dasein in Human Beings, tr. Richard Taft
Casanova
Que nós, homens, nos relacionamos com o ente, é óbvio. Postos diante da tarefa de representar o ente, podemos em qualquer [226] altura mencionar um ente qualquer: aquele que nós não somos e que também não é igual a nós; aquele que nós mesmos somos; aquele que nós mesmos (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > lassen / entlassen / Gelassenheit / Sein-lassen …
lassen / entlassen / Gelassenheit / Sein-lassen …
lassen / deixar / laisser / entlassen / dé-laisser / Gelassenheit / serenidade / Leergelassenheit / serenidade vazia / Sein-lassen / deixar-ser / letting-be / dejar-ser / überlassen / deixar / abandonar / abandonner / estar abandonado / Überlassenheit / abandon / abandono / abandonment / being left / Veranlassen / Ver-an-lassen / Veranlassung / deixar-agir / deixar-viger / to occasion / to cause / to bring about / to call forth / Verlassenheit / solitude / solidão / solitud / Wachseinlassen / deixar-acordar / Bewendenlassen / laisser-retourner / deixar-que-se-conjunte / deixar e fazer / involvement / Verlässlichkeit / confiabilidade
Abandonment (Uberlassenheit, being left) : to oneself, 141, 192, 277, 308, 347, 365 ; to one’s own null basis, 348 ; to one’s having-been, 365 ; to having made a choice, 384 ; to definite possibilities, 270 ; to one’s thrownness, 345 ; to the disposal of the they, 193 ; to the world, 172, 412, to a ’world’, 356, 406, 412-413 ; to the past, 386. See also Anxiety ; Lostness ; Thrownness (Kisiel ; pg. SZ )
Matérias
-
GA3: ENTENDIMENTO DO SER
23 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro -
Davis (2007:18-20) – não-querer e não-vontade
5 de outubro, por Cardoso de CastroO “domínio da vontade” inclui, para começar, os extremos polares de uma vontade assertiva e direta, por um lado, e a simples negação ou ausência de vontade, por outro. O domínio da vontade, portanto, engloba não apenas o voluntarismo, mas também sua simples negação, os estados deficientes de vontade que muitas vezes são chamados de quietismo, resignação, passivismo e fatalismo, e aos quais me referirei em geral como “não-querer”. O não-querer é entendido como o simples oposto da afirmação da (…)
-
Davis (2007:40-42) – decisão [Entschlossenheit]
5 de outubro, por Cardoso de CastroA complexidade da questão — e a ambiguidade da resposta — relativa ao papel da vontade em Ser e Tempo emerge plenamente quando observamos o que é dito para caracterizar o modo mais adequado de ser do Dasein: Entschlossenheit (geralmente traduzido como “determinação” [“decisão” em Schuback], mas logo ficará claro por que deixo esse termo sem tradução). “Em Entschlossenheit, chegamos àquela verdade do Dasein que é mais primordial porque é autêntica” (SZ 297). Mas o que é Entschlossenheit? Em (…)
-
Être et temps : § 69. La temporalité de l’être-au-monde et le problème de la transcendance du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’unité ekstatique de la temporalité, c’est-à-dire l’unité de l’« être-hors-de-soi » dans les échappées de l’avenir, de l’être-été et du présent, est la condition de possibilité requise pour qu’un étant qui existe comme son « Là » puisse être. L’étant qui porte le titre de Da-sein, est « (…) -
Davis (2007:xxvii-xxix) – Gelassenheit em Eckhart
4 de outubro, por Cardoso de CastroAlgumas conotações tradicionais de Gelassenheit — por exemplo, como uma libertação da vontade e como um descanso (Ruhe) dentro do movimento ou uma “calma interior” no meio da atividade — são de fato positivamente incorporadas ao pensamento de Heidegger. Mas, talvez em uma tentativa de liberar seu sentido das categorias do pensamento metafísico. Heidegger limita suas referências à história semântica do termo. Uma exceção significativa a esse respeito é sua referência a Meister Eckhart. (…)
-
Boutot (1993:104-108) – O crescimento do que salva
17 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroExtrato de Alain Boutot, Introdução à Filosofia de Heidegger, 1993, p. 104-108
Alguns viram na interpretação heideggeriana da modernidade uma condenação sem apelo equivalente a uma rejeição pura e simples da técnica. Este modo de ver repousa, na realidade, sobre um mal-entendido tenaz que o próprio Heidegger não cessou de denunciar. O discurso heideggeriano não é dirigido contra a técnica e não prega um qualquer retorno à Idade Média ou mesmo à Idade da Pedra, o que seria ridículo, mas (…) -
GA9:80-82 – agir - vis activa
8 de outubro de 2018, por Cardoso de CastroGiachini & Stein
[…] Leibniz destaca o seu conceito de vis activa do conceito escolástico de potentia activa. Segundo o ponto de vista terminológico, vis activa e potentia [91] activa parecem significar o mesmo. No entanto: Differt enim vis activa a potentia nuda vulgo scholis cognita, quod potentia activa scholasticorum, seu facultas, nihil aliud est qual propinqua agendi possibilitas, quae tamen aliena excitatione et velut stimulo indiget, ut in actum transferatur (Gerh. IV, 469). (…) -
Wilberg (HPIT) – As Sutras de Heidegger
24 de setembro de 2023, por Cardoso de CastroDizemos que olhamos para o horizonte. Portanto, o campo de visão é algo aberto, mas sua abertura não se deve ao nosso olhar. Pelo contrário, nosso olhar se deve a esta abertura.
Heidegger’s ‘Discourse on Thinking’, first published in 1959, includes two remarkable and profound pieces – his Memorial Address in honour of the German composer Conradin Kreutzer, and his ‘Conversation on a Country Path’. In his introduction to the English translation of both pieces, John Anderson notes how they (…) -
Davis (2007:xxiv-xxvii) – Gelassenheit (serenidade)
1º de agosto de 2017, por Cardoso de Castro[…] “liberação em relação às coisas [Gelassenheit zu den Dingen]” (G 23/54). Esse comportamento de Gelassenheit, que estaria além tanto da atividade quanto da passividade do sujeito da vontade, é uma das palavras-chave que Heidegger usa para falar do que traduzirei como “não-querer” (Nicht-Wollen). Gelassenheit é uma das várias expressões por meio das quais Heidegger tenta pensar o não-querer, embora ela, em particular, tenha se tornado reconhecida como um termo-chave de seu pensamento (…)
-
GA89 (278-281): Apropriado ao Da-sein
1º de maio de 2017, por Cardoso de CastroArnhold & Almeida Prado
Se entendermos “fenomenologia” e “fenomenológico” como títulos para um método da filosofia e reconhecermos como tarefa fundamental da filosofia o projeto do ente como próprio do ser, isto é, como ontologia, então a justaposição dos dois títulos “o caráter fundamental do método de pesquisa científico-natural” (pp. 8-20) e o “caráter fundamental do método fenomenológico” (pp. 249-261) está de antemão distorcida e induz a erro. Trata-se, em ambos casos, de um (…) -
Schürmann (1972:340-348) – Gelassenheit
25 de agosto, por Cardoso de CastroDie Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit für das Geheimnis gehören zusammen. Die Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit für das Geheimnis geben uns den Ausblick auf eine neue Bodenständigkeit. Die Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit für das Geheimnis fallen uns niemals von selber zu. Sie sind nichts Zu-fälliges. Beide gedeihen nur aus einem unablässigen herzhaften Denken. Wenn die Gelassenheit zu den Dingen und die Offenheit für das Geheimnis in uns erwachen, dann (…)
-
Être et temps : § 80. Le temps de la préoccupation et l’intratemporalité.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Provisoirement, il nous fallait simplement comprendre comment le Dasein fondé dans la temporalité se préoccupe en existant du temps, et comment celui-ci, dans la préoccupation explicitante, se publie pour l’être-au-monde. En quel sens le temps public ex-primé « est », et s’il peut en (…) -
GA9:187-189 – deixar-ser [Sein-lassen]
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroA hostilidade contra a tese que diz que a essência da verdade é a liberdade apoia-se em preconceitos dos quais os mais obstinados são: a liberdade é uma propriedade do homem; a essência da liberdade não necessita nem tolera um exame mais amplo; o que é o homem, cada qual o sabe.
Ernildo Stein
Entretanto, a indicação de uma conexão essencial entre a verdade como conformidade e a liberdade abala esses preconceitos, suposto, evidentemente, que estejamos dispostos para uma transformação do (…) -
Birault (1978:475-477) – Licht - Lichtung
22 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Na sua plenitude ou positividade, a palavra veritas não apresenta qualquer vestígio da estrutura inicialmente "privativa" e "segunda" da palavra grega ά-λήθεια. Tradução, traição, disfarce. Mais do que a ignorância humana de uma parte sombria da qual a verdade procede e que arrasta sempre consigo, a dissimulação e a auto-dissimulação da dissimulação, o esquecimento que se faz esquecer. É assim que a metafísica experimenta o ser como luz e como fonte de luz. É assim que determina (…) -
GA13:40-43 – Serenidade (Gelassenheit)
26 de janeiro de 2023, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Serenidade. Tr. Maria Madalena Andrade e Olga Santos. Lisboa: Instituto Piaget, 2001, p. 34-36
Andrade & Santos
Erudito – Na medida em que pelo menos nos podemos desabituar do querer, ajudamos a despertar a serenidade.
Professor – Ou antes, ajudamos a mantermo-nos despertos para a serenidade.
E – Por que não ajudar a despertar?
P – Porque o despertar da serenidade em nós não parte de nós próprios.
Investigador – A serenidade é, portanto, provocada por (…) -
Zimmerman (1982:231-233) – A liberdade não é um poder humano arbitrário
10 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Embora Heidegger tenha desenvolvido o conceito de Ereignis entre 1936 e 1938, as sementes desta ideia foram plantadas em Ser e Tempo e começaram a germinar no seu ensaio de 1930, "Sobre a Essência da Verdade". Aqui é-nos dito que a liberdade constitui a essência da verdade ou da revelação. A liberdade não é um poder humano arbitrário. Na sua obra posterior, Heidegger continuou a desenvolver a ideia de que a existência humana não é apenas para si própria, mas tem uma função (…) -
GA29-30: Estrutura da Obra
26 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. brasileira de Marco Antonio Casanova
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS - A TAREFA DA PRELEÇÃO E A POSTURA FUNDAMENTAL, PARTINDO DE UM ESCLARECIMENTO GENÉRICO SOBRE SEU TÍTULO
Primeiro Capítulo - Os desvios que marcam o caminho de determinação da essência da filosofia (metafísica) e a imprescindibilidade de olhar a metafísica de frente
§1. O caráter incomparável da filosofia
§ 2. A determinação da filosofia a partir dela mesma, tomando como fio condutor uma sentença de Novalis
§3. O (…) -
Fédier (2013:54-58) – gelassen
29 de maio de 2023, por Cardoso de CastroLa Gelassenheit est un engagement qui n’a rien d’un pari ou d’une gageure, par cela même que le rythme lui vient de répondre à ce qu’il lui revient de reconnaître, de mieux en mieux, comme le rythme soi-même. Aucun « laisser-aller » dans la Gelassenheit — ascèse, au contraire, proprement ex-statique de n’interposer aucun obstacle et ainsi de laisser venir à soi la détente du Milieu.
Remarquons que nous nous trouvons exactement dans une situation de ce genre : le mot de Gelassenheit [55] (…) -
GA27:214-217 – Filosofar como transcender faz parte da essência do ser-aí humano
1º de fevereiro de 2023, por Cardoso de Castro12. Transcender é filosofar, quer aconteça de maneira implicitamente velada, quer seja tomado expressamente.
Mostramos que a essência do teórico reside no deixar-ser o ente nele mesmo e denominamos esse deixar-ser uma ação originária do ser-aí. Agora fica claro com que riqueza o deixar-ser acontece no projeto ontológico, no transcender. Esse é, porém, o acontecimento fundamental da própria existência. Anteriormente denominamos esse deixar-ser o ente indiferença metafísica, uma serenidade (…) -
Davis (2007:40-42) – decisão [Entschlossenheit] é vontade?
5 de outubro, por Cardoso de CastroNão é difícil ouvir certos tons intencionais — se não de fato a melodia de um voluntarismo existencial puro e simples — na noção de “decisão” [Entschlossenheit] em passagens como a seguinte:
A presença [Dasein] decidida se liberta para seu mundo a partir daquilo em virtude de que o poder-ser se escolhe a si mesmo… De acordo com sua essência ontológica, a decisão é sempre decisão de uma determinada presença [Dasein] fática. A essência desse ente é sua existência. Decisão só “existe” (…)
Notas
- Boutot (1993:49-51) – Kehre - Viragem
- Bret Davis (2007:22-23) – vontade, termos chaves
- Bret Davis (2007:26-27) – submissão dedicativa [Hingabe]
- Bret Davis (2007:40-42) – resoluteness and will
- Bret Davis (2007:xxx-xxxi) – being revealed as will
- Bret Davis (2010:8-9) – Dasein é o sítio da ocorrência do ser
- Dastur (2017) – a relação terapêutica
- Davis (2007:xxix-xxx) – vontade
- Davis (2007:xxx-xxxi) – vontade pura
- Davis (GA77:Foreword) – Gelassenheit and Will
- Fédier (2013:47) – « y-penser » - andenken
- Fédier (2013:52-53) – Gelassenheit
- Fédier (2013:55) – pensamento meditante (besinnliches Denken)
- Figal (2005:76-77) – conjuntura [Bewandtnis]
- Figal (2005:80-81) – liberação [Freigabe]
- GA77:106-107 – Nicht-Wollen / non-willing
- GA7:14 – τέχνη e έπιστήμη
- GA9:189-191 – a liberdade possui o homem
- GA9:313 – Agir (handeln)
- Gilvan Fogel (DS:41-42) – deixar ser