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No século XX, esta forma de conceber a filosofia moderna e a relação dos pensadores modernos com a filosofia antiga foi objeto de uma crítica radical por parte de Heidegger.
Na sua opinião, os filósofos modernos não devem ser tomados à letra quando afirmam ter finalmente identificado a essência da subjetividade ou do si-mesmo (Ichheit, Selbstheit). Na realidade, explica Heidegger, longe de terem descoberto a subjetividade, Descartes e os seus herdeiros perderam-na (…)
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Subjekt / Subjektivität / Subjektität / Subjekt-Objekt-Beziehung / Subjektivierung / Gegenstand / Gegen-stand / Objekt / obiectum / Gegenständlichkeit / Gegenstandsbezirke / Objektivierung / Objektiv / Objektivität / Vergegenständlichung
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Objekt correlacionado com Subjekt; Gegenstand = o lançado contra, contraposto. Gegen-stand refere-se aos entes como o que: lançando-se contra a pura descoberta e tornando-se objeto.
Cette chose rencontrée qui est amenée à tenir debout dans la représentation est l’objet (Gegenstand). [Martineau ]
SUBJEKT E DERIVADOS
Matérias
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Descombes (2014:PII:C3) – a querela do sujeito
6 de fevereiro, por Cardoso de Castro -
Gadamer: Heidegger on subjectivity
30 de abril de 2017, por Cardoso de CastroExtrato das páginas 279-281, da tradução de Peter Adamson and David Vessey, em Continental Philosophy Review 33: 275-287, 2000.
Now, how does the problematic of subjectivity look in the light of Heldegger and his proficient critique of Husserl? As is well-known, already in Being and Time Heidegger transformed Husserl’s use of “phenomenon,” for he saw the basic task of phenomenology as laying bare the phenomenon, and found insufficiently careful Husserl’s mere phrase: “to the thing (…) -
Gadamer (VM:176-179) – o jogo
22 de fevereiro de 2021, por Cardoso de Castro[GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método I. Tr. Flávio Paulo Meurer. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 176-179]
[GADAMER, Hans-Georg. Vérité et Méthode. Tr. Pierre Fruchon, Jean Grondin et Gilbert Merlio. Paris: Seuil, 1996, p. 121-123]
Meurer (com ajustes)
Se considerarmos o uso da palavra jogo, dando preferência ao chamado significado figurado, resultará o seguinte: falamos do jogo das luzes, do jogo das ondas, do jogo da peça da máquina no rolamento, do jogo entrosado dos membros, do (…) -
Être et temps : § 12. Esquisse préparatoire de l’être-au-monde à partir de l’orientation sur l’être-à… comme tel.
9 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Au cours de nos élucidations préparatoires (§9), nous avons déjà discerné un certain nombre de caractères d’être, qui doivent jeter sur la suite de notre recherche une lumière sûre, mais n’obtiendront en même temps leur concrétion structurale que de cette recherche même. [53] Le Dasein (…) -
Être et temps : §27. L’être-Soi-même quotidien et On.
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Le résultat ontologiquement pertinent de l’analyse précédente de l’être-avec consiste dans l’aperçu selon lequel le « caractère de sujet » du Dasein propre et d’autrui se détermine existentialement, c’est-à-dire à partir de certaines guises d’être. C’est dans la préoccupation du monde (…) -
GA6T2:128-131 – subjetividade
21 de maio de 2023, por Cardoso de CastroAssim, um pensamento hoje é corrente para qualquer um, a saber, o pensamento "antropológico", que exige que o mundo seja interpretado segundo a imagem do homem e que a metafísica seja substituída pela "antropologia". Em tudo isso, já se tomou uma decisão particular sobre a relação do homem com o ente enquanto tal.
Casanova
Portanto, colocamos agora de lado temporariamente o pensamento valorativo e refletimos sobre a relação do homem com o ente enquanto tal na totalidade, sobre o modo (…) -
GA7: Ciência e pensamento do sentido
28 de maio de 2017, por Cardoso de CastroResumo esquemático do ensaio de Heidegger, conforme a tradução em português de Carneiro Leão (Martin Heidegger, Ensaios e Conferências), juntamente com aporte de outras traduções
-*Wissenschaft und Besinnung Ciência e pensamento do sentido (português, Carneiro Leão, em Ensaios e Conferências) Science et méditation (francês) Science and Reflection (inglês) Wissenschaft ciência ciencia science Besinnung pensamento do sentido (Carneiro Leão) méditation (francês) reflection (inglês) (…) -
GA24:178-182 – o "Eu"
27 de maio de 2023, por Cardoso de CastroKant interpreta, em suma, o eu como a “unidade originária sintética da apercepção”. O que isso significa? O eu é o fundamento originário da unidade da multiplicidade de suas determinações, de tal modo que eu as tenho todas juntas enquanto eu com vistas a mim mesmo, que eu as mantenho desde o princípio juntas, isto é, que eu as ligo: síntese.
Casanova
O conceito de sujeito no sentido da subjetividade, da egoidade, depende ontologicamente da maneira mais íntima possível da categoria (…) -
Butler (1997:C2) – auto-identidade da vontade
22 de fevereiro, por Cardoso de CastroRogério Bettoni
Nietzsche oferece uma visão da consciência como atividade mental formadora de vários fenômenos psíquicos, mas que também é formada – consequência de um tipo distinto de internalização. Em Nietzsche, que distingue consciência de má consciência, consta que a vontade se volta sobre si mesma. Mas que sentido devemos dar a essa estranha locução? Como podemos imaginar uma vontade que recua e se redobra sobre si mesma? E como, mais pertinentemente, essa figura é oferecida como (…) -
GA39:89-90 – transferimos as tonalidades afetivas ao eu-sujeito
7 de junho de 2023, por Cardoso de Castro[…] las tonalidades afectivas no son puestas en el sujeto o en los objetos, sino que nosotros somos transpuestos [versetzt], a una con lo ente, en las tonalidades.
Merino Riofrio
Porque hace mucho tiempo hemos sido desviados y, de antemano, tomamos al hombre como una cosa corporal dotada de un alma y sus procesos; y porque, además, tomamos este alma ante todo como un “yo”, transferimos las “tonalidades afectivas” a este “yo-sujeto”. Actualmente, el conocer y el querer, en tanto (…) -
GA24:219-224 – Sujeito-Objeto
27 de maio de 2023, por Cardoso de Castroa) Primeira visão prévia da constituição da existência do ser-aí – Ponto de partida na relação-sujeito-objeto (res cogitans – res extensa) como perda da constituição existencial do ser ontológico-compreensivo junto ao ente
Casanova
Se tentarmos esclarecer a existência do ser-aí, então precisaremos realizar uma dupla tarefa: não apenas a tarefa segundo a qual distinguimos ontologicamente um ente de um tipo próprio em relação a um outro ente, mas ao mesmo tempo a tarefa de expor o ser (…) -
GA41: Significado «razão pura»
19 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroExtrato da tradução em português de Carlos Morujão
O eu, enquanto «eu penso» é, de ora em diante [após Descartes], o fundamento em que repousa toda a certeza e verdade. Mas, ao mesmo tempo, o pensamento, o enunciado, o logos, é o fio condutor das determinações do Ser, das categorias. Estas encontram-se tendo como fio condutor o «eu penso», tendo em vista o eu. Deste modo, o eu, devido a este significado fundamental para a fundamentação da totalidade do saber, torna-se a determinação (…) -
Marion (2010:40-43) – objeto - fenômeno - acontecimento
4 de março, por Cardoso de Castrodestaque
[…] como é que o caráter essencialmente e originariamente de acontecimento do fenômeno, e mesmo de todo o fenômeno (incluindo o mais banal, que acabamos de descrever), pode esbater-se, atenuar-se e desaparecer, a ponto de nos deixar com um objeto? Não para perguntar: até que ponto podemos legitimamente pensar o fenômeno como um acontecimento [40], mas porquê: podemos perder a sua fenomenalidade reduzindo-a à objetividade? A resposta a esta questão pode ser encontrada em Kant. A (…) -
GA24:89-93 – Intencionalidade
7 de março, por Cardoso de CastroCasanova
[…] A concepção usual da intencionalidade desconhece aquilo para o que se dirige – no caso da percepção – o perceber. Juntamente com isso, ela também desconhece a estrutura do dirigir-se-para, a intentio. A interpretação falsa reside em uma subjetivação às avessas da intencionalidade. Estabelece-se um eu, um sujeito, e deixa-se que vivências intencionais pertençam à sua assim chamada esfera. O eu é aqui algo dotado de uma esfera, na qual são por assim dizer encapsuladas suas (…) -
Arendt (LM:182-187) o conceito de Eu em Heidegger
2 de maio de 2017, por Cardoso de CastroHelena Martins
Finalmente, há o conceito de Eu, e é este o conceito cuja mudança na "reviravolta" é a mais inesperada e também a que tem maiores consequências. Em Ser e Tempo, o termo "Eu" é "a resposta para a questão Quem [é o homem] ?", em oposição à questão "O que ele é "; o Eu é o termo para a existência do homem em oposição a qualquer qualidade que ele possa ter. Essa existência, o "autêntico ser um Eu", é extraída polemicamente do "Eles". ("Mit dem Ausdruck ’Selbst’ antworten wir (…) -
Être et temps : § 25. L’amorçage de la question existentiale du qui du Dasein.
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Chapitre IV
Si l’analyse de la mondanéité du monde n’a cessé de porter sous le regard le phénomène total de l’être-au-monde, il s’en faut que tous ses moments constitutifs se soient alors dégagés avec la même netteté phénoménale que le phénomène du monde lui-même. Il convenait (…) -
Être et temps : § 80. Le temps de la préoccupation et l’intratemporalité.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Provisoirement, il nous fallait simplement comprendre comment le Dasein fondé dans la temporalité se préoccupe en existant du temps, et comment celui-ci, dans la préoccupation explicitante, se publie pour l’être-au-monde. En quel sens le temps public ex-primé « est », et s’il peut en (…) -
Harada (2009:42-44): Da-sein
10 de junho de 2023, por Cardoso de CastroO modo de ser da mundidade caracteriza o modo de ser ôntico do Homem que ambiguamente se pode chamar também Da-sein, mas é precisamente nesse modo de ser onticamente diferencial que aparece a possibilidade de recolocar a busca, i. é, a questão do sentido do ser, na sua diferença ontológica, pois é somente no Homem agora entendido, como Dasein, que se abre a compreensão de que se trata quando dizemos ser, como horizonte, como mundidade, do ente na sua totalidade.
Na nossa reflexão, esse (…) -
Être et temps : § 3. La primauté ontologique de la question de l’être.
3 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Notre caractérisation de la question de l’être au fil conducteur de la structure formelle de la question comme telle a permis de discerner que cette question avait ceci de spécifique que son élaboration et même sa solution exigeaient une série de considérations fondamentales. Toutefois, (…) -
Merleau-Ponty (1945/2006:463-467) – subjetividade
21 de março, por Cardoso de CastroRibeiro de Moura
Essas fórmulas podem parecer enigmáticas: se a subjetividade última não se pensa logo que existe, como algum dia ela o faria? Como aquilo que não pensa poderia pôr-se a pensar, e a subjetividade não é reduzida à condição de uma coisa ou de uma força que produz seus efeitos no exterior sem ser capaz de sabê-lo? — Nós não queremos dizer que o Eu primordial se ignora. Se se ignorasse, com efeito ele seria uma coisa, e nada poderia fazer com que em seguida ele se tornasse (…)
Notas
- Arendt (CH:§18) – identidade e objetividade
- Arendt (RJ:165) – objeto do pensar
- Balibar (2017) – Subjekt em Descartes?
- Beaufret (1992:21-22) – consciência (Bewusstsein)
- Beaufret (1992:22-24) – subjetividade (Subjektivität)
- Blatter: subject-object schema
- Boutot (IFH:32-33) – In-der-Welt-sein - ser-no-mundo
- Boutot (IFH:94-98) – A técnica e a ordenação
- Bret Davis (2007:xxx-xxxi) – being revealed as will
- Caron (2005:13-14) – a questão sobre a origem do si
- Caron (2005:135-136) – desacordo sobre o solo da fenomenologia (Husserl e Heidegger)
- Caron (2005:25-26) – si e eu
- Caron (2005:327-328) – subjectum
- Caron (2005:560-561) – vontade de poder, nova interpretação da essência do sujeito
- Caron (2005:768) – Dasein
- Caron (2005:773-774) – o Dasein
- Caron (2005:778) – Dasein não é o sujeito
- Caron (2005:781) – ser-sempre-meu [Jemeinigkeit] denega a subjetividade
- Caron (2005:782) – a introspecção
- Caron (2005:782) – Jemeinigkeit e senso interno