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The new cosmology called for a new physics but did not provide one itself. It offered a new image of the universe but no explanation of it. It showed, by an ingenious combination of hypothesis, observation, and mathematical construction, how the macrocosmos "looks" and what motions its bodies describe, but not why they do so — i.e., what causes operate in that universe. The major structures of the world system had decisively changed, but nothing in the Copernican system as such, or in (…)
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Technik / technische / technisiert
Technik / techne / technique / técnica / technology / τέχνη
Matérias
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Jonas: Seventeenth Century and After… (IV)
19 de novembro, por Cardoso de Castro -
Jonas: Seventeenth Century and After… (V)
19 de novembro, por Cardoso de CastroV
All this is far from obvious. In fact, all appearances are on the side of the opposite, Aristotelian view. In our common experience, bodies do come to rest when the force propelling them ceases to act: the wagon does stop moving when no longer pulled or pushed; and the pulling or pushing, when done by us, is felt to produce the motion from moment to moment. Nor is there anything obvious about a circular motion not being a simple, unitary act. The Galilean revolution has this in common (…) -
Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Habermas)
18 de novembro, por Cardoso de CastroA alternativa de Habermas à tese de Marcuse baseia-se na ideia de que deve ser feita uma distinção entre dois conceitos de racionalização: o processo de desenvolvimento das forças produtivas só pode ser um potencial de liberação se não substituir a racionalização que deve ocorrer
o processo de desenvolvimento das forças produtivas só pode ser um potencial de liberação se não substituir a racionalização que deve ocorrer […] no nível da estrutura institucional [que] só pode ser alcançada no (…) -
Boutot (1993:104-108) – O crescimento do que salva
17 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroExtrato de Alain Boutot, Introdução à Filosofia de Heidegger, 1993, p. 104-108
Alguns viram na interpretação heideggeriana da modernidade uma condenação sem apelo equivalente a uma rejeição pura e simples da técnica. Este modo de ver repousa, na realidade, sobre um mal-entendido tenaz que o próprio Heidegger não cessou de denunciar. O discurso heideggeriano não é dirigido contra a técnica e não prega um qualquer retorno à Idade Média ou mesmo à Idade da Pedra, o que seria ridículo, mas (…) -
Zimmerman (1990) – Movimentos modeladores das épocas
20 de novembro, por Cardoso de CastroΟ entendimento de Heidegger, de que a moderna tecnologia é um meio de revelação das coisas, pode ser clarificado quando inserido no contexto da história da filosofia alemã. Do mesmo modo que Kant, Heidegger acreditava que a tarefa do filósofo era a de descobrir as condições transcendentais que tornaram viável o conhecimento e a acção humanos. Estas condições não são «coisas» em si próprias, mas antes tornam possível a nossa «experiência» objectiva das coisas. Na sua análise à tecnologia (…)
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Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (Marcuse)
18 de novembro, por Cardoso de CastroÉ por isso que Jacques Taminiaux pode escrever que
é o próprio Ser que, sob sua aparência técnica, ou seja, sob uma tecnicização generalizada que se tornou a própria face de nosso mundo, e cuja essência metafísica Nietzsche e Marx, cada um à sua maneira, expressaram com precisão, […] é o próprio Ser que se oferece a nós ao se retirar. Mas dizer isso, e meditar sobre o que está sendo dito aqui, é o que a metafísica não é capaz de fazer[20].
Há uma linhagem marxista nesse pensamento: é uma (…) -
Jonas: Seventeenth Century and After (I)
19 de novembro, por Cardoso de CastroI
We live in a revolution — we of the West — and have been living in one for several centuries. We are naming its central agency when we call it the scientific-technological revolution. Having begun as a "provincially" European event, it has by now become global. In its progress it reshapes the external conditions of our being — that is, the world we live in; it thereby reshapes the ways of our living; and finally — or perhaps first — it reshapes the modes of our thinking. In brief, what (…) -
Bernard Stiegler – Técnica e Tempo (aceleração)
18 de novembro, por Cardoso de CastroEmbora nossa compreensão atual da técnica ainda seja amplamente determinada pelas categorias de fim e meio, desde a Revolução Industrial e as profundas mudanças sociais que a acompanharam, a técnica, com as mudanças repentinas que sofreu, assumiu uma nova opacidade, que as grandes divisões do conhecimento terão cada vez mais dificuldade em explicar. Nos últimos anos, que foram marcados pela “modernização” e pela desregulamentação política e econômica em relação direta com o desenvolvimento (…)
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Janicaud (1985) – Cibernética
18 de novembro, por Cardoso de CastroDa universalização da técnica ao mito da transparência difundido mundialmente, o círculo ainda não foi completado: o que está faltando é uma consideração sobre a natureza especificamente linguística da técnica.
Ellul, embora reconheça a “fraternidade informal” que está sendo estabelecida entre os técnicos, diagnostica uma progressão de mal-entendidos, uma dissociação das formas sociais e das estruturas morais, a redução do corpo social a um conjunto de indivíduos; e o próprio McLuhan fica (…) -
Haar (1985:5-6) – Terra
4 de novembro, por Cardoso de CastroMas por que a técnica ameaça a Terra? Como ela pode abalar o “solo” de nossa morada — em alemão, o Bodenständigkeit, a capacidade de se apoiar no solo e de se manter sobre ele? Como é que a técnica pode produzir uma crise universal de morada? “A ausência de morada (ou falta de morada: Heimatlosigkeit) torna-se um destino mundial.” [GA9:336] Esse tipo de desenraizamento é mais profundo do que qualquer fenômeno puramente sociológico ou político. Quando o mundo é reduzido a uma rede de conexões (…)
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Milet (2000:50-52) – A physis como essência da técnica
29 de julho de 2019, por Cardoso de CastroMILET, 2000, p. 50-52
Pour Heidegger, «l’essence de la technique n’est absolument rien de technique.» L’essence de la technique n’est pas plus constituée par les objets techniques que celle de l’arbre par les arbres. Heidegger a auparavant prévenu : «Si nous répondons à cette essence, alors nous pouvons prendre conscience de la technique dans sa limitation.» L’essence de la technique est ce qui limite la technique. Qu’est-ce qui limite la technique, sinon la physis ? La méditation de (…) -
GA11:160 – A Tecnologização do Mundo
1º de janeiro de 2017, por Cardoso de CastroSe dirigindo à Kojima Takehico nos anos 1963-1965, Heidegger escreve…
nossa tradução
Todavia pela presente carta, trata-se unicamente de reconhecer o seguinte fato: que é precisamente o olhar em direção do reino da interpelação, quer dizer em direção do próprio da tecnologização do mundo, que mostra um caminho em direção ao próprio do homem, que distingue sua humanidade no sentido da reivindicação que se faz para isso através do ser. O homem é aquele que é necessitado para isso pela (…) -
GA55: Estrutura da Obra
11 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. brasileira Marcia Schuback
A ORIGEM DO PENSAMENTO OCIDENTAL HERÁCLITO
Semestre de verão de 1943
Observação Preliminar - A filosofia como o pensamento próprio do a-se-pensar. A origem do pensamento "ocidental"
Introdução - Reflexão preparatória em torno do originário e da palavra
§1 Para introduzir a palavra de Heráclito, duas "estórias" a seu respeito
a) O pensamento de Heráclito na dimensão do fogo e da luta, e na proximidade do jogo
b) A palavra de Heráclito sob a (…) -
GA7:18-19 – homem pertence à disponibilidade
18 de agosto de 2019, por Cardoso de CastroCarneiro Leão
Quando tentamos aqui e agora mostrar a exploração [herausfordernde] em que se desencobre [Entbergen] a técnica moderna, impõem-se e se acumulam, de maneira monótona, seca e penosa, as palavras “pôr’’ [stellen], “dis-por” [bestellen], “dis-posição”, “dis-positivo”, “dis-ponível”, “dis-ponibilidade” [Bestand], etc. Isso se funda [Grund], porém, na própria coisa que aqui nos vem à linguagem [Sprache].
Quem realiza a exploração [herausfordernde] que des-encobre [Stellen] o (…) -
Gadamer (1993:C1) – da episteme à ciência
5 de dezembro de 2020, por Cardoso de CastroGalileu, por exemplo, não descobriu o limite da queda livre através da experiência, mas, como ele mesmo afirma: mente concipio, quer dizer, eu concebo-a em minha mente. Aquilo que Galileu concebeu dessa maneira, como a ideia da queda livre, não foi, de fato, um objeto da experiência. O vácuo não existe na natureza.
Antônio Luz Costa
Deve-se esclarecer o completo alcance daquilo que, com as ciências empíricas e as ideias sobre método, se colocou ao mundo. Quando se diferencia “a ciência” (…) -
GA12:200-201 – Parâmetros do Mundo da Técnica
18 de junho de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. A Caminho da Linguagem. Tr. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 168
Marcia Schuback
Embora na sua expansão como parâmetro espaço e tempo jamais admitam o encontro face a face de seus elementos, é precisamente quando espaço e tempo predominam como parâmetros para toda representação, produção e recomendação, ou seja, como parâmetros do mundo da técnica moderna, que eles alcançam de forma extraordinária o prevalecer da proximidade, ou seja, a (…) -
Wrathall (2017:13-14) – pluralidade de mundos
19 de outubro, por Cardoso de Castro[…] Um mundo, na compreensão heideggeriana que informa o trabalho de Dreyfus, é
todo um contexto de equipamentos, papéis e práticas compartilhados com base nos quais se pode encontrar entidades e outras pessoas. Assim, por exemplo, um martelo é encontrado como um martelo no contexto de outros equipamentos, como pregos e madeira, e em termos de papéis sociais, como carpinteiro, faz-tudo e assim por diante. Além disso, cada conjunto local de ferramentas, as habilidades para usá-las e os (…) -
Sloterdijk (RPH:32-49) - Antropogênese e Antropotécnicas
27 de abril de 2020, por Cardoso de CastroExcertos de SLOTERDIJK, Peter. Regras para o Parque Humano. Tr. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2000, p. 32-49.
Afastaremo-nos, a seguir, das instruções de Heidegger de nos deter na figura final do pensamento meditativo, para empreender a tentativa de caracterizar mais exatamente em termos históricos a clareira extática na qual o homem dá ouvidos às palavras do ser. Mostraremos que a permanência humana na clareira — em termos heideggerianos, o ficar-dentro (…) -
Milet (2000:45) – la technologicisation du monde
16 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroExtrait de MILET, Jean-Philippe. L’Absolu technique. Heidegger et la question de la technique. Paris: Kimé, 2000, p. 45.
S’adressant à Kojima Takehico dans les années 1963-1965, Heidegger écrit : «…par la présente lettre, il s’agit uniquement de reconnaître le fait suivant : que c’est précisément le regard en direction de l’interpellation, c’est-à-dire en direction du propre de la technologicisation du monde, qui montre un chemin vers le propre de l’homme, qui distingue son humanité au (…) -
Caeiro (2012:10-11) – ação
20 de fevereiro de 2019, por Cardoso de CastroExtrato da Apresentação de António de Castro Caeiro de sua tradução da Ética a Nicômaco, Lisboa, Quetzal, 2012, p. 10-12.
As acções têm, assim, o seu princípio de ser no Humano enquanto tal. Sem o elemento Humano não há acção. É o próprio Humano que é causa eficiente enquanto motivação da acção. E é também o Humano a causa final da acção, o terminus ad quem de todo e qualquer encaminhamento prático. O modelo aristotélico do pensamento da acção é o da produção. Sem dúvida que agir (agere) (…)
Notas
- Bernard Stiegler (Técnica e Tempo) – O Pecado de Epimeteu
- Birault (1978:367-370) – la technique (Technik - techne)
- Boutot (1993:94-98) – A técnica e a ordenação
- Boutot (1993:98-100) – A técnica e a conclusão da metafísica
- Carneiro Leão (1991:106-107) – A técnica moderna é …
- Carneiro Leão (1991:98) – a ciência vige na essencialização da técnica
- De Castro: DA ESSÊNCIA DA INFORMÁTICA
- Der Spiegel: funcionamento
- Don Ihde (1991) – Realismo Instrumental
- Eudoro de Sousa (2002:163-164) – homem e mundo comparticipam mesmo projeto do Ser
- Fink (1994b:199-200) – o ente que aparece na técnica
- GA11:115 – Gestell
- GA11:156-157 – techne
- GA18:183-184 – ser humano determinado em seu ergon como praxis
- GA18:213-214 – poiesis (ποίησις)
- GA19: Estrutura de exame dos modos de desvelamento
- GA19: o objeto da phronesis é o Dasein
- GA19: phronesis não é especulação
- GA19:21-22 – άληθεύειν (aletheuein, 5 modos de des-encobrimento)
- GA33: a habilidade está no cérebro?