Página inicial > Gesamtausgabe > GA9:398-401 – o trabalhador [Arbeiter]

Marcas do Caminho [GA9]

GA9:398-401 – o trabalhador [Arbeiter]

Sobre a questão do ser

segunda-feira 21 de junho de 2021, por Cardoso de Castro

HEIDEGGER, Martin. Marcas do Caminho. Tr. Enio Paulo Giachini & Ernildo Stein  . Petrópolis: Vozes, 2008, p. 409-411

Giachini & Stein

“Domínio” é ([JÜNGER, Ernst] O trabalhador, p. 192) “hoje apenas possível como representação da figura do trabalhador, a qual pretende possuir validez planetária”. “Trabalho” no sentido supremo que perpassa toda a mobilização é “representação da figura do trabalhador” (O trabalhador, p. 202). “Mas o modo como a figura do trabalhador começa a perpassar o mundo é o caráter total do trabalhador” (O trabalhador, p. 99). Com um significado quase idêntico segue a frase numa página mais adiante (p. 150): “A técnica é o modo pelo qual a figura do trabalhador mobiliza o mundo”.

Uma página antes faz-se esta observação decisiva: “Para possuir uma relação real com a técnica é preciso ser mais do que técnico” (p. 149). Só posso entender esta proposição assim: por relação “real” o senhor entende a relação verdadeira. Verdadeiro é aquilo que corresponde à essência da técnica. Pelo produzir técnico imediato, isto é, pelo respectivo caráter especial de trabalho, jamais se atinge esta relação essencial. Esta repousa na relação com o caráter total do trabalho. O “trabalho” assim entendido é, todavia, idêntico ao ser no sentido de vontade de poder (p. 86).

Que determinação essencial da técnica resulta daí? Ela é o “símbolo da figura do trabalhador” (p. 72). “Enquanto mobilização do mundo pela figura do trabalhador” (p. 154), a técnica se funda evidentemente naquela inversão da transcendência na rescendência da figura do trabalhador, uma inversão por meio da qual a sua presença se desdobra na representação de seu poder. Por isto, o senhor pode escrever (p. 154): “A técnica também é…, como destruidora de toda e [410] qualquer fé em geral, o poder anticristão mais decisivo que até agora se manifestou”.

Sua obra, O trabalhador, já esboça, por meio de seu subtítulo, “Domínio e figura”, os traços fundamentais daquela nova metafísica da vontade de poder que se manifesta na totalidade, na medida em que esta se apresenta agora, em toda parte e plenamente, como trabalho. Já na primeira leitura desta obra moveram-se perguntas que ainda hoje preciso formular: A partir de onde se determina a essência do trabalho? Resulta essa essência da figura do trabalhador? O que faz da figura a figura do trabalhador, se a essência do trabalho não a perpassa de maneira dominante? Essa figura recebe com isto a sua presença humana da essência do trabalho? De onde se obtém o sentido de trabalhar e trabalhadores no alto nível que o senhor atribui à figura e ao seu domínio? Surge este sentido do fato de o trabalhador ser pensado, neste caso, como marca da vontade de poder? Ou será que esta peculiaridade talvez provenha da essência da técnica “como mobilização do mundo por meio da figura do trabalhador”? E não conduz, finalmente, a essência da técnica assim determinada a âmbitos ainda mais originários?

Com demasiada facilidade se poderia apontar para o fato de que, em sua explanação sobre a relação entre o caráter total de trabalho e a figura do trabalhador, existe um círculo que encerra o determinante (o trabalho) e o determinado (o trabalhador) em uma relação recíproca. Em lugar de usar esta indicação como atestado de um pensamento ilógico, tomo eu o círculo como sinal para o fato de que aqui se deve pensar a circularidade de um todo, evidentemente, em um pensamento para o qual não pode servir de medida uma “lógica” que se conduz pelos padrões da não-contradiçâo.

As questões há pouco suscitadas tornam-se ainda mais problemáticas se as concebo como quisera tê-las apresentado, há pouco tempo, em adiantamento à minha conferência de Munique (A pergunta sobre a técnica). Se a técnica é a mobilização do mundo por meio da figura do trabalhador, então a mobilização acontece pela presença marcante desta [411] vontade de poder peculiarmente humana. Na presença e na representação manifesta-se o traço fundamental daquilo que se desvelou ao pensamento ocidental como ser. “Ser” significa, desde os primórdios da grecidade até os últimos tempos do século XX: presentar. Qualquer espécie de presença (Praesenz) e presentação brota do acontecimento da presentidade (Anwesenheit). Enquanto a realidade do real, porém, a “vontade de poder” é um modo de aparecer do “ser” do ente. O “trabalho”, a partir do qual a figura do trabalhador recebe, por sua vez, seu sentido, se identifica com “ser”. Aqui resta considerar se e em que medida a essência do “ser” é em si a relação com o ser humano (cf. Que significa pensar?, p. 73s). Nessa relação deveria fundar-se, então, a relação entre o “trabalho”, entendido metafisicamente, e o “trabalhador”. Parece-me que as seguintes perguntas se impõem necessariamente:

É-nos permitido pensar, ainda mais originariamente, em sua emergência essencial, a figura do trabalhador como figura, a ἰδέα de Platão com εἶδος? Em caso negativo, quais as razões que impedem um tal pensamento e, em vez disto, exigem que simplesmente se tomem figura ἰδέα como algo último para nós e como primeiro em si? Em caso afirmativo, em que caminhos se pode mover a pergunta acerca da origem essencial da ἰδέα e da figura? Para dizê-lo em uma fórmula, a essência da figura brota da esfera originária daquilo que eu designo com-posição? De acordo com isto, a origem essencial da ἰδέα também não pertence à mesma esfera da qual provém a essência da figura com ela aparentada? Ou será que a com-posição é apenas uma função da figura de uma humanidade? Se este fosse o caso, então a essência do ser e, em última instância, o ser do ente permaneceríam um produto da representação humana. A época em que o pensamento europeu pensava algo assim ainda estende sobre nós as suas últimas sombras. [GA9GS:409-411]

Cortés & Leyte

El «dominio» (El trabajador, p. 192) «hoy sólo es posible como representación de la forma del trabajador, que exige una validez planetaria». El «trabajo» en el sentido supremo que recorre y domina toda movilización es la «representación de la forma del trabajador» (ibid., p. 202). «Pero el modo y la manera en que la forma del trabajador empieza a penetrar el mundo entero es el carácter total de trabajo» (ibid, p. 99). Casi suena igual cuando dice un poco más adelante (ibid. p. 150): «La técnica es el modo y la manera en que la forma del trabajador moviliza el mundo».

Inmediatamente antes se puede leer la observación decisiva: «Para tener una relación real con la técnica hay que ser algo más que un técnico» (ibid., p. 149). 399 Sólo puedo entender esta frase de la siguiente manera: con eso de relación «real» usted alude a la relación verdadera. Verdadero es aquello que responde a [323] la esencia de la técnica. Mediante los resultados técnicos inmediatos, es decir, mediante el carácter siempre especial del trabajo, nunca se alcanza esta relación esencial, porque ésta reside en la relación con el carácter total de trabajo. Sin embargo, el «trabajo» así entendido es idéntico al ser en el sentido de la Voluntad de poder (ibid., p. 86).

¿Qué determinación esencial de la técnica se infiere de esto? Que es «el símbolo de la forma del trabajador» (ibid., p. 72). «En cuanto movilización del mundo por medio de la forma del trabajador» (ibid., p. 154), la técnica se basa manifiestamente en la mentada transformación de la trascendencia en la rescendencia de la forma del trabajador, por la que la presencia de esta forma se despliega en la representación de su poder. Por eso puede usted escribir (ibid., loe. cit.): «Como destructora de toda fe en general, la técnica también es… el poder más decisivamente anticristiano que jamás haya aparecido hasta ahora».

Su obra El trabajador ya prediseña en su subtítulo, «Dominio y forma», los rasgos fundamentales de esa nueva metafísica de la Voluntad de poder que emerge en su totalidad, en la medida en que dicha voluntad se presenta ahora en todas partes y de modo completo como trabajo. Ya durante el transcurso de mi primera lectura de la obra me surgieron las preguntas que todavía hoy sigo considerando que debo plantear: ¿desde dónde se determina la esencia del trabajo? ¿Resulta de la forma del trabajador? ¿Cómo es que la forma es la del trabajador si no la penetra la esencia del trabajo? ¿Según esto, acaso dicha forma recibe su presencia de carácter humano a partir de la esencia del trabajo? ¿De dónde procede el sentido del trabajar y del trabajador en ese elevado rango que usted le atribuye a la forma y a su dominio? ¿Surge dicho sentido del hecho de que aquí el trabajo está pensado como una impresión acuñada por la Voluntad de poderi ¿Tal vez esta particularización surge de la esencia de la técnica «en 400 cuanto movilización del mundo a través de la forma del trabajador? Y, finalmente, ¿remite la esencia de la técnica así determinada a ámbitos aún más originarios?

Sería demasiado fácil señalar que en su exposición sobre la relación entre el carácter total del trabajo y la forma del trabajador existe un círculo que ata lo determinante (el trabajo) y lo determinado (el trabajador) en su recíproca relación. En lugar de tomarnos esta indicación como testimonio de un pensar ilógico, yo entiendo ese círculo como señal de que aquí hay que seguir pensando en torno a una totalidad, aunque por supuesto con un pensar que nunca podrá tomar como norma una «lógica» medida de acuerdo con la libertad de contradicción.

Las preguntas anteriormente expuestas desembocan en un grado de cuestio-nabilidad aún mayor si las concibo tal y como quería exponérselas a usted no hace mucho tiempo con ocasión y como continuación de mi conferencia de [324] Munich («La pregunta por la técnica»). Si la técnica es la movilización del mundo mediante la forma del trabajador, entonces ocurre mediante esa presencia que imprime cuño propia de esta particular Voluntad de poder con carácter humano. En la presencia y la representación se anuncia el rasgo fundamental de lo que se le desveló al pensamiento occidental como ser. «Ser» quiere decir desde la temprana Grecia hasta los últimos tiempos de nuestro siglo: estar presente. Todo tipo de presencia y presentación surge del acontecimiento propio [1] del presentarse o venir a la presencia. Pero, en cuanto realidad de lo real, la « Voluntad de poder» es un modo de manifestación del «ser» de lo ente. El «trabajo», aquello de donde la forma del trabajador recibe a su vez su sentido, es idéntico al «ser». Aquí queda por pensar si acaso y en qué medida la esencia del «ser» es en sí misma la referencia al ser humano (ibid., ¿Qué significa pensar? pp. 73 s.). Entonces, la relación entre el «trabajo» metafísicamente entendido y el «trabajador» debería tener su fundamento en esta relación. A mí me parece que ya no es posible eludir las siguientes preguntas:

¿Podemos acaso pensar la forma del trabajador como forma, podemos pensar la ἰδέα de Platón como εἶδος, de modo aún más originario y en su propio origen esencial? Si es que no, ¿qué motivos nos lo impiden y en su lugar exigen que aceptemos sencillamente forma e ἰδέα como lo último para nosotros y lo 401 primero en sí? Si es que sí, ¿por qué caminos puede moverse la pregunta por el origen esencial de la ἰδέα y de la forma? Por decirlo formalmente, ¿surge la esencia de la forma en el ámbito originario de lo que yo llamo com-posición [2]? Según esto, ¿forma parte también el origen esencial de la ἰδέα del mismo ámbito del que surge la esencia de la forma emparentada con ella? ¿O acaso la com-posición es sólo una función de la forma de alguna humanidad? Si así fuera, la esencia o venir a la presencia del ser y por ende el ser de lo ente no pasarían de ser un producto del representar humano. La era en la que el pensamiento europeo pensaba de esta guisa sigue arrojando sobre nosotros sus últimas sombras. [GA9CL:323-325]

Original

[…] »Herrschaft« ist (Der Arbeiter, S. 192) »heute nur möglich als Repräsentation der Gestalt des Arbeiters, die Anspruch auf planetarische Gültigkeit stellt.« »Arbeit« im höchsten und alle Mobilmachung durchwaltenden Sinne ist »Repräsentation der Gestalt des Arbeiters« (a. a. O., S. 202). »Die Art und Weise aber, wie die Gestalt des Arbeiters die Welt zu durchdringen beginnt, ist der totale Arbeitscharakter« (a. a. O., S. 99). Fast gleichlautend folgt später (a.a.O., S. 150) der Satz: »Die Technik ist die Art und Weise, in der die Gestalt des Arbeiters die Welt mobilisiert.«

Unmittelbar vorauf geht die entscheidende Bemerkung: »Um zur Technik ein wirkliches Verhältnis zu besitzen, muß man [399] etwas mehr als Techniker sein« (a. a. O., S. 149). Den Satz kann ich nur so verstehen: mit dem »wirklichen« Verhältnis meinen Sie das wahre Verhältnis. Wahr ist jenes, das dem Wesen der Technik entspricht. Durch das unmittelbar technische Leisten, d.h. durch den jeweils speziellen Arbeitscharakter wird dieses Wesensverhältnis nie erreicht. Es beruht in der Beziehung zum totalen Arbeitscharakter. Die so verstandene »Arbeit« ist jedoch mit dem Sein im Sinne des Willens zur Macht identisch (a. a. O., S. 86).

Welche Wesensbestimmung der Technik ergibt sich hieraus? Sie ist »das Symbol der Gestalt des Arbeiters« (a.a.O., S. 72). Die Technik gründet »als Mobilisierung der Welt durch die Gestalt des Arbeiters« (a. a.O., S. 154) offenbar in jener Umkehrung der Transzendenz zur Reszendenz der Gestalt des Arbeiters, wodurch deren Praesenz sich in die Repraesentation ihrer Macht entfaltet. Darum können Sie (a. a.O.) schreiben: »Die Technik ist… wie die Zerstörerin jedes Glaubens überhaupt, so auch die entschiedenste antichristliche Macht, die bisher in Erscheinung getreten ist.«

Ihr Werk »Der Arbeiter« zeichnet bereits durch seinen Untertitel »Herrschaft und Gestalt« die Grundzüge jener im ganzen hervortretenden neuen Metaphysik des Willens zur Macht vor, insofern dieser sich jetzt überall und vollständig als Arbeit praesentiert. Schon beim ersten Lesen dieses Werkes bewegten mich die Fragen, die ich auch heute noch Vorbringen muß: woher bestimmt sich das Wesen der Arbeit? Ergibt es sich aus der Gestalt des Arbeiters? Wodurch ist die Gestalt eine solche des Arbeiters, wenn nicht das Wesen der Arbeit sie durchwaltet? Empfängt sonach diese Gestalt ihre menschentümliche Praesenz aus dem Wesen der Arbeit? Woher ergibt sich der Sinn von Arbeiten und Arbeiter in dem hohen Rang, den Sie der Gestalt und ihrer Herrschaft zusprechen? Entspringt dieser Sinn daraus, daß Arbeit hier als eine Prägung des Willens zur Macht gedacht ist? Stammt diese Besonderung gar aus dem Wesen der Technik »als der Mobilisierung der Welt durch die Gestalt [400] des Arbeiters«? Und verweist schließlich das so bestimmte Wesen der Technik in noch ursprünglichere Bereiche?

Allzu leicht könnte man darauf hinweisen, daß in Ihren Darlegungen über das Verhältnis zwischen dem totalen Arbeitscharakter und der Gestalt des Arbeiters ein Zirkel das Bestimmende (die Arbeit) und das Bestimmte (den Arbeiter) in ihre wechselseitige Beziehung verklammert. Statt diesen Hinweis als Beleg für ein unlogisches Denken auszuwerten, nehme ich den Zirkel als Zeichen dafür, daß hier das Runde eines Ganzen zu denken bleibt, in einem Denken freilich, für das eine an der Widerspruchsfreiheit gemessene »Logik« nie der Maßstab werden kann.

Die vorhin aufgeworfenen Fragen gelangen in eine noch schärfere Fragwürdigkeit, wenn ich sie so fasse, wie ich sie Ihnen unlängst im Anschluß an meinen Vortrag in München (Die Frage nach der Technik) vorlegen wollte. Wenn die Technik die Mobilisierung der Welt durch die Gestalt des Arbeiters ist, geschieht sie durch die prägende Fraesenz dieses besonderen menschentümlichen Willens zur Macht. In der Praesenz und der Repraesentation bekundet sich der Grundzug dessen, was sich dem abendländischen Denken als Sein enthüllte. »Sein« besagt seit der Frühzeit des Griechentums bis in die Spätzeit unseres Jahrhunderts: Anwesen. Jede Art von Praesenz und Praesen-tation entstammt dem Ereignis der Anwesenheit. Der »Wille zur Macht« aber ist als die Wirklichkeit des Wirklichen eine Weise des Erscheinens des »Seins« des Seienden. »Arbeit«, woraus die Gestalt des Arbeiters ihrerseits den Sinn empfängt, ist identisch mit »Sein«. Hier bleibt zu bedenken, ob und inwiefern das Wesen des »Seins« in sich der Bezug zum Menschenwesen ist (vgl. Was heißt Denken? S. 75 f.). In diesem Bezug müßte dann die Beziehung zwischen der metaphysisch verstandenen »Arbeit« und dem »Arbeiter« gründen. Mir scheint, die folgenden Fragen lassen sich kaum mehr umgehen:

Dürfen wir die Gestalt des Arbeiters als Gestalt, dürfen wir die ἰδέα Platons als εἶδος noch ursprünglicher auf ihre Wesensherkunft bedenken? Wenn nein, welche Gründe verwehren [401] dies und verlangen statt dessen, Gestalt und ἰδέα als Letztes für uns und als Erstes an sieb einfach hinzunehmen? Wenn ja, auf welchen Wegen kann sich die Frage nach der Wesensherkunft der ἰδέα und der Gestalt bewegen? Entspringt, um es. formelhaft zu sagen, das Wesen der Gestalt im Herkunftsbereich dessen, was ich das Ge-Stell nenne? Gehört demnach auch die Wesensherkunft der ἰδέα in den selben Bereich, aus dem das mit ihr verwandte Wesen der Gestalt stammt? Oder ist das GeStell nur eine Funktion der Gestalt eines Menschentums? Wäre dies der Fall, dann bliebe das Wesen des Seins und vollends das Sein des Seienden ein Gemächte des menschlichen Vorstellens. Das Zeitalter, in dem europäisches Denken solches meinte, wirft noch den letzten Schatten über uns. [GA9  :398-401]


Ver online : Marcas do Caminho [GA9]


[1N. de los 77: «Ereignis».

[2N. de bs 77; traducimos «Ge-stell», término de debatida traducción en Heidegger. Su sentido habitual es ‘armazón’, pero con el guión se remarca la raíz del verbo «stellen», ‘poner, colocar’. Como, por otro lado, el prefijo «ge» se usa para los colectivos («Gebirge», «Gebrüder»), nuestra propuesta es ‘composición.