Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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Magda King (57): Furcht - Medo

domingo 16 de abril de 2017

nossa tradução

No humor de medo, três principais articulações podem ser distinguidas: “medo de. . .”, “medo ele mesmo” e “medo por. . .”.

Em medo como “medo de…” jaz uma referência reveladora a outros entes, que podem se aproximar desde o mundo com caráter de temível. O medo antecipadamente se refere ele mesmo a algo definitivo, seja outro Da-sein, ou uma coisa ou um evento, que pode se aproximar por meio de uma ameaça de uma direção definida. Deve-se observar que no medo como “medo de. . . ” já deve ser divulgado algo como um todo-relacional, algo como um bairro, a partir do qual algo definitivo pode se aproximar como assustador.

O “medo ele mesmo”, o temor (estar temeroso), revela o temível, abrindo-se ele mesmo ao seu temibilidade, assim deixando sua propriedade ameaçadora atacar. Não é que algum mal futuro seja primeiro descoberto como um "fato" objetivo e depois temido, mas o próprio medo descobre algo em seu temor. Só porque o próprio Da-sein é constantemente entonado pelo medo latente é que ele pode "de fato" descobrir algo como ameaçador. Uma observação e investigação desapegadas de um objeto nunca poderiam descobrir que é temível.

Original

In the mood of fear, three main articulations can be distinguished: “fear of. . . ,” “fear itself’ (fearing, being afraid), and “fear for. . .

In fear as “fear of . . there lies already a disclosing reference to other beings, which can approach from the world in the character of the fearsome. Fear in advance refers itself to something definite, whether it is another Da-sein, or a thing, or an event, which can approach by way of a threat from a definite direction. It should be observed that in fear as “fear of . . .” there must already be disclosed something like a relation-whole, something like a neighborhood, from which some definite thing can approach as the fearsome.

“Fear itself,” the fearing (being afraid), discloses the fearsome by opening itself to its fearfulness, by letting its threateningness strike home. It is not that some future evil is first discovered as an objective “fact” and then feared, but fear itself discovers something in its fearsomeness. It is only because Da-sein himself is constantly tuned by latent fear that he can “in fact” discover something as threatening. A detached observation and investigation of an object could never find out that it is fearful. (p. 57)


Ver online : A Guide to Heidegger’s Being and Time