Página inicial > Palavras-chave > Temas > Furcht …
Furcht …
Furcht / peur / temor / medo / fear / miedo / Scheu / fürchten / prendre peur / avoir peur / ter medo / temer / fear about / Fürchten selbst / Furchtbar / temível / redoutable / Furchtlosigkeit / impavidité / Furchtsamkeit / timidité / ser-medroso / Grauen / horreur
O ter-medo [Fürchten], como latente possibilidade do ser-no-mundo se encontrando, o "ser-medroso" [Furchtsamkeit], abriu o mundo de tal maneira que a partir dele algo como o temível pode ficar-mais-perto. (GA2 :141)
O diante de que [Wovor] se tem medo, o que dá medo, o "temível" é cada vez um ente que-vem-de-encontro [Begegnendes] no-interior-do-mundo [innerweltlich], um ente do modo-de-ser [Seinsart] do utilizável [Zuhandenen], do subsistente [Vorhandenen] ou do Dasein-com [Mitdasein].
O ter medo ele mesmo [Fürchten selbst] é o se-deixar-afetar que põe-em-liberdade o ameaçador assim caracterizado. (
SZ 141)
FURCHT E CORRELATOS
Matérias
-
Greisch (OT:176-178) – Befindlichkeit - Stimmung
22 de abril de 2021, por Cardoso de Castro
GREISCH, Jean. Ontologie et temporalité. Paris: PUF, 1994, p. 176-178
nossa tradução
O primeiro existencial que vem concretizar a constituição do aí é o afeto (Befindlichkeit, Vezin traduz: disposibilité). Em alemão, a expressão sich befinden conota “encontrar-se” no sentido espacial (“encontro-me em Paris”), mas também no sentido de indicação de uma disposição interior: “encontrar-se” de bom ou mau humor, "sentir-se" "bem" ou "mal". Além do fato de que em 1924 Heidegger usou esse (…)
-
Didier Franck (1998:262-266) – o medo
9 de março, por Cardoso de Castro
destaque
Nietzsche nunca deixou de fazer do medo a disposição fundamental do homem. É, antes de mais, o sentimento original da humanidade, pois "desde há centenas de milênios que o homem é, e em grau supremo, um animal acessível ao medo" [Humano demasiado humano, I, § 169]. Se "a época do medo foi a mais longa de todas as épocas" [A Gaia Ciência, § 48]. Se "a época do medo foi a mais longa de todas as épocas" [ibidem], então o medo deve ser considerado como "aquilo que mais antigamente se (…)
-
Être et temps : § 30. La peur comme mode de l’affection.
11 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Le phénomène de la peur peut être considéré de trois points de vue : nous analyserons le devant-quoi de la peur, l’avoir-peur et le pour-quoi de la peur. Ces point de vue possibles et solidaires n’ont rien de fortuit. Avec eux, c’est la structure de l’affection en général qui vient au (…)
-
Ser e Tempo: § 29. O Da-sein [ser-“aí”] como encontrar-se
17 de abril de 2022, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Rivera
Lo que en el orden ontológico designamos con el término de disposición afectiva [Befindlichkeit] es ónticamente lo más conocido y cotidiano: el estado de ánimo, el temple anímico. Antes de toda psicología de los estados de ánimo —por lo demás aún sin hacer— será necesario ver (…)
-
Être et temps : § 40. L’affection fondamentale de l’angoisse comme ouverture privilégiée du Dasein.
16 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
C’est une possibilité d’être du Dasein qui doit nous donner une « révélation » ontique sur lui-même en tant qu’étant. Une révélation n’est possible que dans l’ouverture propre au Dasein, ouverture qui se fonde dans l’affection et le comprendre. Dans quelle mesure l’angoisse est-elle une (…)
-
Blattner (1999:46-51) – Medo [Furcht]
30 de novembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
No §30, Heidegger desenvolve a sua explicação de Stimmung através do exemplo do medo. Ora, é sempre incerto, quando confrontado com um exemplo, até que ponto se pode generalizar a partir dele, e Heidegger não se esforça por nos ajudar aqui. Com efeito, tomarei uma posição sobre essa questão, optando por me concentrar nas duas características dominantes do medo: o fato de ter um objeto (o temível) e de ter também um elemento de auto-consideração. Heidegger chama a estes dois itens (…)
-
McNeill (2006:189-192) – katharsis
23 de março, por Cardoso de Castro
destaque
Se voltarmos agora ao tema da tragédia grega, podemos ver melhor o que significa a katharsis do medo e da piedade. Evidentemente, não pode significar que a tragédia nos purga ou alivia do medo e da pena que já trazemos conosco para a tragédia, pelo menos não na forma particular em que trazemos estas emoções conosco. Embora o processo de katharsis comece, de fato, com estes modos de tonalidade afetiva, como formas fundamentais da nossa sensibilidade ao mundo, eles são precisamente (…)