Excerto de HEIDEGGER, Martin. Introdução à Filosofia Tr. de Marco Antônio Casanova. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 249-251
Casanova
Na pergunta acerca da essência da ciência, o horizonte de determinação é desde o começo mais univoco: ciência é um tipo de conhecimento – mas e a visão de mundo? Com efeito, parecemos compreender o que significa “mundo” e o que quer dizer “visão”. No entanto, também se mostra imediatamente que com a expressão “visão de mundo” não temos em mente um (…)
Página inicial > Palavras-chave > Termos gregos e latinos > theorein / θεωρεῖν / theoria / θεωρία / θεωρός / theoros / θεώρημα / (…)
theorein / θεωρεῖν / theoria / θεωρία / θεωρός / theoros / θεώρημα / theorema / θεωρητικὸς / μελέτη / melete
A filosofia contempla o-que-está-presente no seu estar-presente. O contemplar observa o-que-está-presente. Trata-o de tal modo que o vê apenas enquanto tal. A filosofia vê o-que-está-presente no que diz respeito ao seu aspecto. Na visão deste contemplar não há a efervescência de nenhum sentido profundo. A θεωρία é o tornar sóbrio de todo o conhecer. [GA5 ]
Matérias
-
GA27:233-235 – visão de mundo (Weltanschauung)
11 de março de 2020, por Cardoso de Castro -
Ser e Tempo: § 29. O Da-sein [ser-“aí”] como encontrar-se
17 de abril de 2022, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Rivera
Lo que en el orden ontológico designamos con el término de disposición afectiva [Befindlichkeit] es ónticamente lo más conocido y cotidiano: el estado de ánimo, el temple anímico. Antes de toda psicología de los estados de ánimo —por lo demás aún sin hacer— será necesario ver (…) -
GA23:20-25 – A modificação da descoberta circunspecta para um comportamento teórico
27 de fevereiro, por Cardoso de CastroGiachini
Como a descoberta circunspecta se torna em científica? Comportamento teórico, Θεωρεῖν, olhar para – com isso já é [28] ciência? Identificar, supervisionar, revisar, até investigar, examinar a aparência, tomar distância do uso não bastam. Mesmo quando observo ao meu redor, me demoro numa paisagem, não é ciência. Portanto: se não há práxis, ainda não há teoria. Determinar isso mesmo de maneira nova e positiva.
Descobrir por e para si mesmo (Existência), vontade de verdade, na base (…) -
Janicaud: « La science ne pense pas »
29 de maio de 2017, por Cardoso de Castro« La science ne pense pas. » Cette célèbre apostrophe de Heidegger, relevée encore récemment par René Thom, ne s’applique-t-elle pas à la science comme telle? Il serait alors vain d’innocenter celle-ci de la course à la puissance, inscrite in ovo dans l’essence même de la science moderne et jusque dans l’épistémè à partir de Platon. On aura constaté tout ce que notre généalogie de la puissance du rationnel doit à la méditation de Heidegger. Oui, la science est constitutivement grosse de (…)
-
Schürmann (1982:23-24) – ordem de leitura de Heidegger
2 de junho de 2023, por Cardoso de CastroLu rebours, des dernières publications aux premières, Heidegger apparaît sous un jour passablement différent.
Original
Le dilemme herméneutique de savoir s’il faut lire Heidegger du début vers la fin ou plutôt de la fin vers le début, apparaît en toute clarté à propos, de la praxis. On a beaucoup écrit sur les implications politiques de Être et Temps, et on a pu y voir énoncé en germe ce qui devait devenir, six ans plus tard, l’appel à suivre le führer. L’allocution prononcée par (…) -
GA66: Estrutura da Obra
13 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. Marco Antonio Casanova
I. Introdução
1. Sentença prévia de Periandro e Ésquilo
2. O outro pensar
3. O salto
4. Os vigilantes
5. O saber
6. A palavra
6a. Não conhecemos metas
6b. Ser-aí
7. Aletheia
II. O salto prévio para a unicidade do seer
8. Da meditação
9. A maquinação
10. A consumação da Modernidade
11. A arte na época da consumação da Modernidade
12. O pensar inicial, que… uma prontidão
III. A filosofia
13. A filosofia
14. A filosofia na (…) -
Taminiaux (1995b:195-199) – Édipo-Rei (II)
23 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
"Qual é então, qual é o homem, que compreende um Dasein mais domesticado e ajustado do que o necessário para se manter na aparência (Schein) para depois — como aparente (scheinender) — declinar (nomeadamente fora do se-tenir-franchement-debout-en soi-même)?" (GA40, 82; 120)
Que Heidegger comenta da seguinte forma: a aparência (das Scheinen) como um "desvio do ser (Abart des Seins) é a mesma coisa que a queda (das Verfallen). É um desvio do ser no sentido em que ser é estar de pé (…) -
Gadamer (1993:C1) – da episteme à ciência
5 de dezembro de 2020, por Cardoso de CastroGalileu, por exemplo, não descobriu o limite da queda livre através da experiência, mas, como ele mesmo afirma: mente concipio, quer dizer, eu concebo-a em minha mente. Aquilo que Galileu concebeu dessa maneira, como a ideia da queda livre, não foi, de fato, um objeto da experiência. O vácuo não existe na natureza.
Antônio Luz Costa
Deve-se esclarecer o completo alcance daquilo que, com as ciências empíricas e as ideias sobre método, se colocou ao mundo. Quando se diferencia “a ciência” (…) -
GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…)
Notas
- Arendt (CH:§2) – Otium
- Birault: Ética
- GA19: Estrutura de exame dos modos de desvelamento
- GA6T1:176-177 – concepção de conhecimento do platonismo
- GA9:LetterH - thinking
- McNeill (2006:xv-xvi) – erste Anfang - primeiro início
- McNeill: Dimensão ontológica do ético
- Taminiaux (1995:160) – paradigma produtivo