Giachini
Como a descoberta circunspecta se torna em científica? Comportamento teórico, Θεωρεῖν, olhar para – com isso já é [28] ciência? Identificar, supervisionar, revisar, até investigar, examinar a aparência, tomar distância do uso não bastam. Mesmo quando observo ao meu redor, me demoro numa paisagem, não é ciência. Portanto: se não há práxis, ainda não há teoria. Determinar isso mesmo de maneira nova e positiva.
Descobrir por e para si mesmo (Existência), vontade de verdade, na base do ser-e-estar-no-mundo. Vontade de verdade pode significar: de veracidade (Wahrhaftigkeit) – isso ainda não vem necessariamente ligado com ciência. Para a verdade teórica. Mas o que significa [esse] teórico, sobre isso vamos perguntar. Verdade – caráter de descoberta (Entdecktheit). Frase verdadeira, que deixa ver como é isso mesmo sobre o que se expressa. Também a circunspecção pré-teórica tem sua verdade, já descobre precisamente o manual, de tal modo como jamais poderia tornar-se acessível pela pura teoria.
Agora apenas um caminho determinado: aquele que parte do ser pré-científico junto à natureza para a concepção científica da natureza. Natureza como poder da natureza, poderio da natureza – abandonado e ao mesmo tempo admirado [?]. Dominando e ao mesmo tempo dominando o cultivo da agricultura, a mineração [?], a navegação. Manual – conjuntura do emprego (Bewandtnis) – ser-para […]. Martelo: muito pesado, muito leve ou bem apropriado – como manual. Ao contrário, como coisa simplesmente-dada: Pesá-lo. Não faz sentido dizer: muito pesado, muito leve. Por que não? Porque então não estará inserido num nexo instrumental; só ainda apenas coisa, segundo as propriedades simplesmente dadas nele e a determinidade segundo leis. Seu peso não está orientado para a manualidade e não manualidade, mas compreendido apenas no sentido da gravidade.
O que isso implica? Não dentro de um nexo instrumental, mas meramente. Esse “meramente” não diz nada menos do que: a totalidade do mundo instrumental foi modificada, o manual que nos vem ao encontro foi projetado de uma maneira positivamente nova – na direção de seu puro ser-simplesmente-dado. A partir dessa, agora, articulam-se novas características no ente: compleição de coisa. Não manejar com [29] um instrumento, mas (apenas) um livre descobrir do simples-mente-dado e o que está simplesmente-dado nele propriamente, isto é, constantemente, e que rege esse modo de ser.
Uma pura modificação espacial no tempo, leis do movimento da invariância, a meta final do descobrir. Mas nesse projeto há mais coisas. No puro ser-simplesmente-dado projeta-se assim não apenas o mundo instrumental mais próximo e o mundo circunstante mais amplo, mas a totalidade do mundo material. Mundo instrumental restrito [ao] seu determinado lugar ao sol. O lugar da moradia, a pátria e coisas do gênero são lugares privilegiados nos quais se detém o Dasein. Do mesmo modo, cada instrumento possui seu local, jaz numa determinada direção e regionalidade. Com o projeto do ente que nos vem ao encontro como puro ser-simplesmente-dado, o local torna-se arbitrário e aleatório. O local torna-se apenas posto-espaço-temporal de um assim chamado ponto no mundo. Nenhum ponto tem precedência frente ao outro. O horizonte restrito torna-se irrestrito, a jazência sobre a unidade de um ser-simplesmente-dado, sem destaque e caracterização frente a qualquer outro que lhe esteja próximo. Intentar simplesmente ao fato de o ser-simplesmente-dado mostrar-se nele mesmo. A partir daqui, deixar vir ao encontro o ser-simplesmente-dado em seu caráter de ser-simplesmente-dado.
O positivo na descoberta teórica, em dois pontos:
1) O projeto para o novo modo de ser do ente que nos vem ao encontro.
2) Em unidade com isso, a vantagem desse ente dentro do todo.
Tematização – objetificação – contraposicionamento do objeto (Vergegenständlichung)
Tema: Região da ciência | região da coisa em causa | região modo de acesso | modos de mostração, de demonstração verdade, considerar | verdadeiro, certeza, evidência | comunicação, compromisso.
Ciência a partir do resultado, contrário a isso, conceito existencial. Conceito lógico de ciência; o que foi descoberto [30] como enunciado de uma frase; expresso, comunicado, predicado. Frases e quiçá conteúdo da frase, “sentido válido”.
Buscado: o conceito existencial da ciência, compreendido como possibilidade existencial do Dasein. Constituição fundamental da existência, ser-e-estar-no-mundo. Ciência, um modo da mesma. Gênesis da ciência. De imediato, o Dasein não científico. O ser cotidiano mais próximo no mundo: trato do cuidado com o instrumento manual, com a totalidade instrumental precisa.
Mundo circunstante mais próximo, mundo das obras; mundo circunstante público; mas ali já também natureza. Produto da natureza, poderio da natureza; tempo meteorológico, dia e noite, clima.
Surgimento do comportamento temático científico a partir daqui, surgimento ontológico, θεωρεῖν para aei ὄv, frente ao manejo circunspecto, uso, consumo. Apenas olhar para: jamais olhar revisando, examinar dentro da circunspecção, todavia também quando não é feito circunspectivamente em sentido negativo, mas um olhar-me circunspecto no modo de curiosidade. Conhecer muitas coisas não é ainda ciência. Um mero abstrair do uso prático, apenas olhar-na-perspectiva-de ainda não constituem ciência.
Ao contrário, a investigação científica não exclui um manejo circunspecto.
1) Construção de um plano de ensaio, preferência por habilidade técnica.
2) Construção de anteparos para o microscópio.
3) Copiar e fotografar manuscritos; escavações arqueológicas, viagens de pesquisa científica.
4) O simples escrever – uso de papel, caneta e tinta.
O que caracteriza a esses como atividades científicas ou o que possibilita que possam estar a serviço de tais? Onde reside a guinada de circunspecção para teoria, se não numa mera ausência e falta? Depois, no aspecto positivo. Agora, [31] perseguir apenas a guinada, como a guinada [do] encontro com o manual para a concepção da natureza simplesmente-dada. Não adentrar como, a partir da autocompreensão do Dasein em seu modo de ser histórico, brotou ciência da história como historiografia, ou como a partir do ente vem ao encontro dentro no mundo circunstante, que possui sua estrutura própria, se descobre o espaço puro do geômetra – tarefas de uma teoria filosófica da ciência.
Trato circunspecto com o mundo da manualidade. Característico: não detenção (Aufenthalt) e paralisado [?] num instrumento, nexo instrumental, totalidade conjuntural. Nem obra nem instrumento, tampouco como soma, mas antes dos dois um nexo do ser-para […] (Um-zu).
Martelo – abordá-lo “apenas” como coisa material, massa pesada, determinável como essa coisa corpórea. “Apenas” como coisa, ele não desaparece, nada perde, tampouco é arrancado do contexto da manualidade. Por outro lado: quando o considero “meramente” assim, o que implica esse “meramente”? Não mais doação nele, mas puras camadas de compleição, não do martelo, mas da coisa.
Usar como instrumento. Assim compreendê-lo na circunspecção como para-isso – aqui, para tal, sem compreender o próprio caráter instrumental como tal, no sentido de um caráter do ser distinto de outros.
Que, visto nele mesmo, esse é tão pouco autoevidente que até o presente, em toda ontologia, foi negligenciado.
Esse “meramente como coisa” guarda em si positivamente o projeto para a coisidade (Dingheit); uma nova compreensão do ser do ente que nos vem ao encontro. Esse como ser-simplesmente-dado.
Projetar nessa perspectiva o que rege esse ser-simplesmente-dado, o que nele está sempre simplesmente-dado e através de que se determina esse simplesmente-dado.
Projeto na direção de um novo modo de ser, que não contém primeiramente o ente, mas que já o possui também como [32] instrumento manual, embora oculto – agora descoberto nele. Esse projeto implica mais coisas: instrumento, a cada vez um nexo instrumental; quando apenas como coisa, então o simplesmente-dado contém o caráter do arbitrário e aleatório.
Instrumento – na circunspecção do cuidado: seu lugar, instrumento é localizado. Mesmo onde aparenta estar desordenado, significa apenas que deveria haver uma ordenação instrumental; só por esse motivo, é possível desordem.
Projeto rumo à coisidade. O caráter de coisa é rebaixado, isto é, seu ser manual que tem o caráter de local perde seu caráter de localização. A coisa só possui ainda um posto entre outros. E assim, com todo e qualquer instrumento, nenhum posto se destaca frente a outro. O nexo instrumental fechado e restrito recebe um caráter universal de irrestrição. O olhar agora está aberto a uma multiplicidade de pura coisa.
Posto-espaçotemporal, ponto dentro do mundo, sistema relacional da terra – o acaso. Fundamentalmente, todo e qualquer outro lugar no espaço do mundo pode assumir essa função.
Galileu : não indução, não cálculo, emprego da matemática – mas o projeto matemático da natureza, determinação apriórica do ente, como deve ser o tema. Descoberta da constituição fundamental da natureza física em geral. Não há fatos!
O simplesmente-dado, matéria; conceito e relatividades [?] hoje. Leis do movimento, invariância; independentemente do lugar ocupado pelo observador e da relatividade ao sistema de relações.
Teoria da relatividade. Sobre seu significado físical interno e sobre sua sustentabilidade não tenho nenhum juízo. Sua importância filosófica amplamente sobrevalorizada, da assim chamada teoria do conhecimento da teoria da relatividade: vão de carona, e de modo algum diletantes excepcionais. Mesmo assim, o caráter filosófico na tendência central à imanência da normatividade. Problema da gravitação em novas perspectivas.
[33] O aspecto positivo:
1) Nova compreensão do ser do ente que nos vem ao encontro, que já está descoberto, descoberto de maneira nova.
2) Destruição de qualquer restrição da região do ser, do todo do ente.
Original
Wie wird umsichtiges Entdecken zu wissenschaftlichem? Theoretisches Verhalten, θεωρεῖν, hinsehen – dadurch schon Wissenschaft? Ausweisen, übersehen, nachsehen, sogar untersuchen, prüfen den Anschein, Abstand nehmen von Gebrauch genügt nicht. Auch wenn ich mich nur umsehe, in einer Landschaft verweile, keine Wissenschaft. Also: wenn keine Praxis, nicht schon Theorie. Selbst positiv neu zu bestimmen.
Entdecken umwillen seiner selbst (Existenz), Wille zur Wahrheit, auf dem Grunde des In-der-Welt-seins. Wille zur Wahrheit kann besagen: zur Wahrhaftigkeit – damit nicht notwendig Wissenschaftverbunden. Zur theoretischen Wahrheit. Aber was [dies] Theoretisch besage, danach fragen wir doch. Wahrheit – Entdecktheit. [21] Wahrer Satz, der sehen läßt, wie das, worüber er aussagt, selbst ist. Auch die vortheoretische Umsicht hat ihre Wahrheit, sie entdeckt schon und gerade das Zuhandene, so wie es durch reine Theorie nie zugänglich wäre.
Nur ein bestimmter Weg jetzt: der vom vorwissenschaftlichen Sein bei der Natur zur wissenschaftlichen Naturerfassung. Natur als Naturmacht, Naturgewalten – preisgegeben und zugleich bewundert [?]. Zugleich bewältigt und genutzt Feldbestellung, Bergwerk [?], Schiffahrt. Zuhandenes – Bewandtnis – um-zu. Hammer: zu schwer, zu leicht oder gerade recht – als Zuhandenes. Dagegen als vorhandenes Ding: Schwere messen. Gar kein Sinn zu sagen: zu schwer zu leicht. Warum nicht? Weil er jetzt gar nicht in einem Zeugzusarnmenhang steht: nur noch Ding, nach sei nen an ihm vorhandenen Beschaffenheiten und der gesetzlichen Bestimmtheit. Seine Schwere nicht orientiert auf Handlichkeit und Unhandlichkeit, sondern lediglich im Sinne der Gravitation verstanden.
Was liegt darin? Nicht in einem Zeugzusammenhang, sondern lediglich. Dieses »lediglich« besagt nichts Geringeres als: Das Ganze der Zeugwelt ist modifiziert, das begegnende Zuhandene ist positiv neu entworfen – auf seine pure Vorhandenheit. Aus dieser hervor artikulieren sich jetzt neue Charaktere am Seienden: Dingbeschaffenheiten. Nicht hantieren mit Zeug, sondern (nur) freigebendes Entdecken des Vorhandenen und was an ihm eigentlich, d. h. ständig vorhanden ist und diese Seinsart regelt.
Reine Ortsveranderung in der Zeit, Bewegungsgesetze der Invarianz das letzte Ziel des Entdeckens. Noch mehr aber liegt in die Sein Entwurf. Er entwirft dergestalt auf die pure Vorhandenheit nicht nur die nächste Zeugwell und die weitere Umwelt, sondern das Ganze der materiellen Welt. Zeugwelt beschrankt [auf] ihren bestimmten Platz an der Sonne. Wohnort, Heimat und dergleichen sind ausgezeichnete Orte, an denen das Dasein sich aufhalt. Imgleichen hat jedes Zeugseinen Platz, liegt in bestimmter Richtung und Gegend. Mit dem Entwurf des begegnenden Seienden auf reines Vorhandenes ist der Platz beliebig. Der Platz wird zur [22] bloßen Raum-Zeit-Stelle eines sogenannten Wellpnnkles. Kein Punkt vor den anderen ausgezeichnet. Der beschrankte Horizont wird entschrankt, die Lage auf die Einheit eines Vorhandenen, ohne Auszeichnung einer nächsten. Absehen einzig darauf, daß sich das Vorhandene an ihm selbst zeigt. Hieraus Begegnenlassen des Vorhandenen in seiner Vorhandenheit.
Das Positive am theoretischen Entdecken ein Doppeltes:
1. Der Entwurf auf die neue Seinsart des begegnenden Seienden.
2. Ineins damit die Vorgabe dieses Seienden im Ganzen.
Thematisierung – Objektivierung _ Vergegenstandlichung.
Thema: Wissenschaftsgebiet - Sachgebiet - Region - Zugangsart - Modi der Aufweisung, des Beweisens - Wahrheit, Fürwahrhalten, Gewißheit, Evidenz - Mitteilung, Verbindlichkeit.
Wissenschaft vom Resultat her, dagegen existenzialer Begriff. Logischer Begriff der Wissenschaft; das Entdeckte als ausgesagtes eines Satzes; ausgesprochenes,mitgeteiltes, pradiziertes. Satze und zwar Satzgehalt, »geltender Sinn«.
Gesucht: existenzialer Begriff der Wissenschaft, verstanden als Existenzmoglichkeit des Daseins. Grundverfassung der Existenz In-der-Welt-sein. Wissenschaft ein Modus dieser. Genesis der Wissenschaft. Zunächst Dasein nicht wissenschaftlich. Das nächst alltägliche Sein bei der Welt: besorgender Umgang mit zuhandenem Zeug, genauer Zeugganzheit.
Nächste Umwelt, Werkwelt; öffentliche Umwelt: darin aber auch schon Natur. Naturprodukt, Naturgewalt; Wetter, Tag und Nacht, Klima.
Entstehen des thematischen wissenschaftlichen Verhaltens hieraus, ontologisches Entstehen, θεωρεῖν auf ἀεί ὄv gegenüber umsichtigem Hantieren, Gebrauchen, Verbrauchen. Nur Hinsehen: nie Nachsehen, Uberprüfen innerhalb der Umsicht, aber auch wenn nicht umsichtig im negativen Sinn, sondern mich umsehen in der Weise der Neugier. Vielerlei kennen noch keine Wissenschaft. Bloßes Absehen vom praktischen Gebrauch, nur Hinsehen konstituieren noch nicht Wissenschaft.
[23] Umgekehrt schließt wissenschaftliche Untersuchung umsichtiges Hantieren nicht aus.
1. Aufbau einer Versuchsanordnung vorzüglich technische Fertigkeit.
2. Herstellen von Präparaten für Mikroskop.
3. Kopieren und Pholographieren von Handschriften; archäologische Ausgrabungen, Forschungsreisen.
4. Das einfache Schreiben – Gebrauch von Papier, Feder und Tinte.
Was charakterisiert diese als wissenschaftliche Tätigkeiten bzw. was ermöglicht, daß sie im Dienste solcher stehen können? Worin liegt der Umschlag von der Umsicht zur Theorie, wenn nicht in einem bloßen Mangel und Fehlen?Dann im Positiven. Umschlag jetzt nur verfolgen, wie Umschlag [von] Begegnung mit Zuhandenem zur Erfassung der vorhandenen Natur. Nicht eingehen, wie aus Selbstverstandnis des Daseins in seiner geschichtlichen Seinsart Wissenschaft von der Geschichte als Historie entsprang, oder wie aus dem umweltlich begegnenden Seienden, das seine eigene Struktur hat, der reine Raum der Geometer entdeckt wird – Aufgaben einer philosophischen Wissenschafts lehre.
Umsichtiger Umgang mit Zeugwelt. Charakteristisch: nicht Aufenthalt und festgebannt [?] auf ein Zeug, sondern Zeugzusammenhang, Bewandtnisganzheit. Weder Werk noch Werkzeug, auch nicht als Summe, sondern vor beiden ein Zusammenhang des Um-zu.
Hammer – »nur« als materielles Ding ansprechen, schwer, Masse, als dieses Korperding bestimmbar. »Nur« als Ding, er verschwindet nicht, verliert nichts, er wird auch nicht aus dem Zeugzusammenhang herausgerissen. Andererseits: wenn ich ihn »lediglich« so betrachte, was liegt in diesem »lediglich«? Nicht mehr Gegebenheiten an ihm, sondern pure Beschaffensschichten, nicht des Hammers, sondern des Dinges.
Als Zeug gebrauchen. So verstehen in der Umsicht als dafür – hierzu, ohne den Zeugcharakter selbst als solchen zu verstehen im Sinne eines Seinscharakters verschieden von anderen.
[24] Daß dieses an ihm selbst gesehen so wenig selbstverständlich, daß in der bisherigen Ontologie bis in die Gegenwart übersehen.
Dieses »lediglich als Ding« birgt positiv in sich den Entwurf auf Dingheit; ein neues Verstehen des Seins des begegnenden Seienden. Dieses als Vorhandenes.
Daraufhin entwerfen, was dieses Vorhandensein regelt, was an ihm immer vorhanden ist und wodurch dieses Vorhandene bestimmt ist.
Entwurf auf eine neue Seinsart, die das Seiende nicht erst erhalt, sondern die es auch als zuhandenes Zeug schon hat, obzwar verborgen – jetzt an ihm entdeckt. Dieser Entwurf schließt weiter in sich: Zeug je im Zeugzusammenhang; wenn nur als Ding, dann erhalt das Vorhandene den Charakter des Beliebigen.
Zeug – im besorgenden Umgang: sein Platz, Zeug ist plaziert. Auch wo es unordentlich aussieht, besagt das nur, daß eine zeug-hafte Ordnung sein müßte; nur auf dem Grund ist Unordnung möglich.
Entwurf auf Dingheit: Zeugcharakter wird abgeblendet, d. h. sein örtliches Zuhandensein verliert den Charakter der Plazierung. Das Ding hat nur noch eine Stelle unter anderen. Und so mit jedem Zeug, keine Stelle vor der anderen ausgezeichnet. Der geschlossene und eingeschränkte Zeugzusammenhang erhalt eine universelle Entschrankung. Der Blick ist jetzt offen auf eine pure Dingmannigfaltigkeit.
Raum-Zeit-Stelle, Weltpunkt, Bezugssystem der Erde – der Zufall. Grundsätzlich jeder andere Orl im Weltraum kann diese Funktion übernehmen.
Galilei: nicht Induktion, nicht Rechnen, Anwendung von Mathematik – sondern der mathematische Entwurf der Natur, apriorische Bestimmung des Seienden, so wie es Thema sein soll. Entdecken der Grundverfassung der physikalischen Natur über haupt. Es gibt keine Tatsachen!
Das Vorhandene, Materie; Begriff und Relativitäten [?]heu te. Bewegungsgesetze, Invarianz; unabhängig vom Standort des Betrachters und der Relativität auf Rezugssystem.
[25] Relativitätstheorie. Uber ihre interne physikalische Bedeutung und Haltbarkeit [?]habe ich kein Urteil. Ihre philosophische Tragweite weit überschätzt, von der sogenannten Erkenntnistheorie der Relativitätstheorie: Mitläufer und nicht einmal großzügige Dilettanten. Gleichwohl philosophischer Charakter in der zentralen Tendenz auf die Immanenz der Gesetzlichkeit. Problem der Gravitation in neuen Perspektiven.
Das Positive:
1. neues Seinsverstandnis des begegnenden Seienden, das schon entdeckt, neu entdeckt.
2. Einschränkung des Seinsbereiches, All des Seienden.