MILET, Jean-Philippe. L’Absolu Technique. Paris: Kimé, 2000, p. 67-70
S’il est pertinent de lire, dans Qu’est-ce-qu une chose ?, une invitation à interpréter Etre et Temps suivant le fil conducteur de l’apprentissage des usages, c’est au cœur de l’ustensilité qu’il convient de chercher l’émergence du mathématique. L’usage se montre à partir de l’étant disponible (ou utilisable, Zuhanden). Le disponible est accessible à partir du Zeug — et, de prime abord et le plus souvent, comme Zeug. (…)
Página inicial > Palavras-chave > Termos gregos > praxis / πρᾶξις / prâxis / πράσσω / prasso / πράττω / pratto / πρακτικός / (…)
praxis / πρᾶξις / prâxis / πράσσω / prasso / πράττω / pratto / πρακτικός / praktikos / πρακτική / praktike / prattein / πράττειν / actio / phora / φορά
Todo comportamento do ser-aí, portanto, é determinado como πρᾶξις και ἀλήθεια (ação e desvelamento). [GA19 ]
Matérias
-
Milet (2000:67-70) – De l’ustensile, considéré en lui-même
20 de dezembro de 2019, por Cardoso de Castro -
GA31:20-26 – liberdade negativa, positiva e transcendental
14 de julho de 2017, por Cardoso de CastroMartineau
Jusqu’à maintenant, en éclaircissant la tâche, le thème et son mode de traitement, nous nous en sommes simplement tenus au concept négatif de la liberté. Et ce n’est point un hasard si nous sommes partis de cette « liberté négative ». En effet, partout où prend naissance un savoir de la liberté, la liberté est d’abord sue au sens négatif, comme indépendance vis-à-vis de… Et cette imposition de la liberté négative, et peut-être du négatif en général, présuppose que l’être-libre (…) -
Être et temps : § 69. La temporalité de l’être-au-monde et le problème de la transcendance du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’unité ekstatique de la temporalité, c’est-à-dire l’unité de l’« être-hors-de-soi » dans les échappées de l’avenir, de l’être-été et du présent, est la condition de possibilité requise pour qu’un étant qui existe comme son « Là » puisse être. L’étant qui porte le titre de Da-sein, est « (…) -
Être et temps : § 77. Sur la connexion de l’exposition antérieure du problème de l’historialité avec les recherches de W. Dilthey et les idées du comte Yorck.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’ex-plicitation du problème de l’histoire qui vient d’être accomplie est née d’une appropriation du travail de Dilthey. Elle a été confirmée, et en même temps consolidée par les thèses du comte Yorck, que l’on trouve dispersées dans ses lettres à Dilthey .
L’image de Dilthey encore (…) -
GA16: O pensar calculador não é um pensar meditativo
29 de janeiro de 2017, por Cardoso de CastroExcerto da tradução portuguesa de Maria Madalena Andrade e Olga Santos, de Martin Heidegger, Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget, 2001, p. 11-14; francesa de André Préau. Questions III et IV. Paris: Gallimard, p. 129-148; inglesa de John M. Anderson and E. Hans Freund. Discourse on Thinking. New York: Harper & Row, 1966.
Andrade & Santos
Não nos iludamos. Todos nós, mesmo aqueles que pensam por dever profissional, somos muitas vezes pobres-em-pensamentos; ficamos (…) -
Fédier (2010:163-166) – os três ek-stases
16 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Neste ponto da análise, precisamos de juntar tudo de novo. A temporalidade do Dasein é o triplo modo de ser, para ele, fora de si. Porquê triplo? Não é claro que esta pergunta seja legítima. De fato, o que significa aqui "porquê"? Podemos responder (sem responder): há três modos de ser fora de si, sabemo-lo porque há três "tempos" na experiência vulgar do tempo. O que é divulgado não é nada.
Os três ek-tases: amadurecer o futuro (esperar), reviver o passado e estar presente são (…) -
Sallis (2019:164-167) – discussão de Merleau-Ponty sobre a liberdade
15 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
Um dos principais objetivos da discussão de Merleau-Ponty sobre a liberdade é colocar esta questão da praxis e da relação da filosofia com a praxis. Vamos esboçar o seu argumento sobre a liberdade:
(1) Em primeiro lugar, pode argumentar-se que o sujeito não é uma coisa; logo, não é determinado por uma causalidade objetiva: "Para alguém ser determinado por algo do exterior, teria de ser ele próprio uma coisa" (Phénoménologie da la Perception, p. 496). Mas se não pode haver (…) -
Caeiro (2012:10-11) – ação
20 de fevereiro de 2019, por Cardoso de CastroExtrato da Apresentação de António de Castro Caeiro de sua tradução da Ética a Nicômaco, Lisboa, Quetzal, 2012, p. 10-12.
As acções têm, assim, o seu princípio de ser no Humano enquanto tal. Sem o elemento Humano não há acção. É o próprio Humano que é causa eficiente enquanto motivação da acção. E é também o Humano a causa final da acção, o terminus ad quem de todo e qualquer encaminhamento prático. O modelo aristotélico do pensamento da acção é o da produção. Sem dúvida que agir (agere) (…) -
Hodge: An ethical questioning
23 de abril de 2017, por Cardoso de CastroExtrato de HODGE, Joanna. Heidegger and ethics. London: Taylor & Francis, 2001, p. 15-17.
My central contention is that there is an urgent need for a retrieval of the notion of ethics, which is under way but not yet completed, and that there are elements of it to be found in Heidegger’s work. This retrieval is needed if there is to be such a re-emergence. What I hope to show is that, as a result of an extreme refusal of an ethical problematic in Heidegger’s thinking, it is to that (…) -
Shallow: Freedom, Finitude, and the Practical Self
17 de dezembro de 2017, por Cardoso de CastroExtrato de Francois Raffoul and David Pettigrew, Heidegger and Practical Philosophy. New York: SUNY, 2002, p. 30-33.
With few exceptions, Heidegger concentrates his dialogue with Kant on appropriating the motifs of temporality and finitude as outlined in the first Critique. In a lecture course from 1928 entitled Phänomenologische Interpretation von Kants Kritik der reinen Vernunft, which bears the name of Kant’s major work, and in its sequel in 1929, Kant and the Problem of Metaphysics, (…) -
Fédier (2010:160-163) – temporalidade [Zeitlichkeit]
16 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Antes de mais, como é que se apresenta a temporalidade do Dasein? O primeiro passo nesta direção é simplesmente constatar que o Dasein, nas palavras de Santo Agostinho, espera o futuro, recorda o passado e está atento ao presente.
Heidegger diz que o Dasein "gewärtigt" (espera), "behaltet" (guarda), "gegenwärtigt" (tem diante de si). O segundo passo é mostrar o "conceito existencial" de cada uma destas relações ek-estáticas do Dasein.
Original
D’abord quelle allure a la (…) -
Ricoeur (1991:73-78) – O esquema conceitual da ação e a questão quem?
22 de junho de 2023, por Cardoso de CastroEsta dissociação entre o o quê? e o quem?, a favor da qual a problemática da ação oscila do lado de uma ontologia anônima do acontecimento, foi por sua vez tornada possível por uma coalizão no sentido contrário entre a pergunta o quê? e a pergunta por quê?
Lucy Moreira Cesar
Na primeira aproximação, a investigação parece promissora quanto à referência da ação a seu agente. Ação e agente pertencem a um mesmo esquema conceitual, que contém noções tais como circunstâncias, intenções, (…) -
Gonzalez: Heidegger and Aristotle on the Human Agathon and Telos
7 de dezembro de 2017, por Cardoso de CastroExtrato de HYLAND & MANOUSSAKIS, Heidegger and the Greeks. Bloomington: Indiana University Press, 2006, p. 129-131.
Let us begin at the beginning, that is, with the good. The first text of the Nicomachean Ethics to which Heidegger turns in the course is appropriately the opening chapters of Book 1, devoted to a discussion of the agathon. Heidegger has been reflecting on the characterization of the human being in the Politics, according to which human beings differ from other animals (…) -
Graham Harman (2002:1-2) – ontologia orientada a objetos
1º de janeiro de 2020, por Cardoso de Castronossa tradução
Este livro começa com um comentário pouco ortodoxo sobre o pensamento de Martin Heidegger e termina com um esboço do que será chamado de "filosofia orientada a objetos". Definir esta frase e mostrar como ela surge inevitavelmente a partir dos insights básicos de Heidegger é uma tarefa que é melhor deixar para o corpo do livro. Mas uma breve visualização pode ser do interesse do leitor.
A chave do meu argumento está em uma nova leitura da famosa análise-da-ferramenta em Ser (…) -
Gadamer (1993:C1) – da episteme à ciência
5 de dezembro de 2020, por Cardoso de CastroGalileu, por exemplo, não descobriu o limite da queda livre através da experiência, mas, como ele mesmo afirma: mente concipio, quer dizer, eu concebo-a em minha mente. Aquilo que Galileu concebeu dessa maneira, como a ideia da queda livre, não foi, de fato, um objeto da experiência. O vácuo não existe na natureza.
Antônio Luz Costa
Deve-se esclarecer o completo alcance daquilo que, com as ciências empíricas e as ideias sobre método, se colocou ao mundo. Quando se diferencia “a ciência” (…) -
Kockelmans: SCIENCE AND THE MODERN ERA
16 de abril de 2017, por Cardoso de CastroKOCKELMANS, Joseph J.. HEIDEGGER AND SCIENCE. Lanham: University Press of America, 1985, p. 1-3
The empirical sciences constitute an essential dimension of our modern world. This is the reason why the meaning and function of the empirical sciences cannot be fully understood except within the general framework of an effort to come to a better understanding of our modern world, taken as a whole. Thus here, too, we encounter already at the very beginning the hermeneutical circle, a circle (…) -
GA18:305-306 – agathon - Bem
26 de junho de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009, p. 207-208
Since, accordingly, the ἀγαθóν itself, as πέρας of πρᾶξις, characterizes the being of the world as being-there thus and so at each moment [Sein der Welt charakterisiert als jeweils so und so daseiendes], the discourse of an ἀγαθὸν καθóλου, of a “good in general,” [Guten überhaupt] makes no sense. Not only does ἀγαθóν not mean (…) -
GA19: aletheia e linguagem
30 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castrob) αλήθεια (verdade — desvelamento) e linguagem (λόγος). A αλήθεια (verdade — desvelamento) como modo de ser do homem (ζωον λόγον εχον — ser vivo que possui linguagem) ou como modo da vida (ψυχή — alma)
b) αλήθεια and language (λόγος). αλήθεια as a mode of Being of man (ζωον λόγον εχον) or as a mode of life (ψυχή).
Casanova
Ο ἀληθεύειν (desvelamento) mostra-se, portanto, de início no λέγειν (falar). Ο λέγειν, falar, é a constituição fundamental do ser-aí humano. Na fala, ele se (…) -
Schürmann (1982:121-125) – O conceito teleocrático de arche
2 de junho de 2023, por Cardoso de CastroSCHÜRMANN, Reiner. Le principe d’anarchie. Heidegger et la question de l’agir. Paris: Seuil, 1982, p. 121-125
«Ho tektôn est le pro-ducteur, celui qui institue et impose quelque chose, qui amène quelque chose dans le non-voilé et le pose dans l’ouvert. Cette production qui institue, c’est l’homme qui l’accomplit, par exemple en construisant, en taillant, en sculptant. Dans le mot "architecte" se trouve ho tektôn. D’un architecte — arché d’un tekeîn — quelque chose émane à la façon d’un (…) -
GA18:25-26 – ousia (οὐσία)
28 de janeiro de 2023, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009. p. 18-19
However, with οὐσία it is not the case that the terminological meaning has arisen out of the customary meaning while the customary disappeared. Rather, for Aristotle, the customary meaning exists constantly and simultaneously alongside the terminological meaning. And, according to its customary meaning, οὐσία means property, (…)
Notas
- Arendt (CH:§12) – a ação é fútil
- Arendt (CH:§2) – cada vida humana conta sua estória
- Arendt (CH:§26) – Ação
- Arendt (T:III.4) – isolamento e solidão
- Birault: Ética
- Blanc: Pensar como agir
- Boutot (IFH:33) – Zeug - utensílio
- Boutot (IFH:36-37) – Sorge - cura
- Caeiro (2012:281-282) – arche - princípio
- Caeiro (2012:9-10) – Teórico e Prático
- Figal (IMH:63) – liberdade de ação e livre arbítrio
- Figal (O:35-36) – phronesis
- Fink (1966b:73-74) – todas as atividades são reais
- GA17:13-14 – A categoria "objeto" entre os gregos
- GA18:100-101 – arete
- GA18:180 – praxis é ocupação (Besorgen)
- GA18:183-184 – ser humano determinado em seu ergon como praxis
- GA18:213-214 – poiesis (ποίησις)
- GA19 – agir - praxis
- GA19: Estrutura de exame dos modos de desvelamento