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GA66:90 – acontecimento de apropriação (Ereignis)
domingo 18 de fevereiro de 2024
Casanova
O acontecimento da apropriação, não a tonalidade afetiva, é que convém no primeiro início ao desdobramento essencial do seer; mas os dois são de qualquer modo pensados, sem serem reconhecidos em sua essência, em outras figuras; o acontecimento da apropriação encobre-se no pertencimento do νοῦς e do λόγος ao ser, um pertencimento que, indômito e em consequência da ignorância da verdade indominável, se transforma finalmente em uma transposição da entidade (como objetividade) para o homem (como sujeito), de tal modo que a questão do ser e a essenciação do seer se escondem por detrás da “problemática” da relação sujeito-objeto condicionada e incondicionada, que passa, por fim, a predominar na totalidade como maquinação. Nessa predominância, o efetivo é considerado como o efetivamente real e esse como o ente e como o “vivente” no sentido amplo, ao qual o “vivenciar” permanece subordinado.
Emad & Kalary
In the first beginning, neither en-ownment nor attunement enter into the unfolding of the sway of be-ing. And yet, unrecognized in their sway, both are nevertheless thought in other shapes. The enownment conceals itself in the belongingness of νοῦς and of λóγος to being, a belongingness – which as a result of the lack of knowing-awareness of the truth is not mastered and is not masterable – that ultimately leads to displacing beingness (as objectness) unto man (as subject) so that the question of being and the swaying of be-ing hide themselves behind the “problematic” of the conditioned and unconditioned subject-object-relation. This relation at the end brings itself in the whole to predominance as machination, wherein the effective counts as the actual and this in turn as beings and as the “living” in a broad sense to which “live-experience” remains subordinated.
Original
Die Er-eignung nicht und nicht die Stimmung kommen im ersten Anfang mit in die Wesensentfaltung des Seyns; aber beide werden, unerkannt in ihrem Wesen, doch in anderen Gestalten gedacht; die Ereignung verhüllt sich in der Zugehörigkeit des νοῦς und λόγος zum Sein, welche Zugehörigkeit, unbewältigt und zufolge dem Unwissen von der Wahrheit un-bewältigbar, schließlich zu einer Verlegung der Seiendheit (als Gegenständlichkeit) in den Menschen (als Subjektum) wird, so daß sich die Seinsfrage und die Wesung des Seyns hinter der »Problematik« der bedingten und unbedingten Subjekt-Objekt-Beziehung versteckt, die schließlich im Ganzen als Machenschaft sich in die Vormacht bringt, in der das Wirksame als das Wirkliche und dieses als das Seiende gilt und als das »Lebendige« im weiten Sinne, dem das »Erleben« zugeordnet bleibt.
Ver online : Besinnung [GA66]