Excerto de SLOTERDIJK, Peter. Crítica da Razão Cínica. Tr. Casanova, Soethe, Costa Rego, Mendonça Cardozo & Hiendlmayer. Rio de Janeiro: Estação Liberdade, 2012, p. 272-275 (original p. 372-376)
Casanova
O que é essa criatura estranha que Heidegger apresenta sob o nome de impessoal [Das Man]? À primeira vista, ela se assemelha a essas esculturas modernas que não representam objetos determinados e em cujas superfícies polidas não se pode identificar uma significação “particular”. (…)
Página inicial > Léxico Alemão
Léxico Alemão
Termos e noções chaves do pensamento de Heidegger e suas referências
-
Sloterdijk: o impessoal (Das Man) ou o sujeito
10 de março de 2020, por Cardoso de Castro -
Carol White: ser e o-que-é
16 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroDREYFUS, Hubert L. & WRATHALL, Mark A. (ed.). A Companion to Heidegger. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p. 123
nossa tradução
Metafísica é "o tipo de pensamento que pensa o-que-é como um todo em relação ao ser" (GA15:125). Ao contrário do insight manifestado em uma obra de arte como o templo, o pensamento metafísico articula a ordem do o-que-é em palavras. Heidegger acredita que os gregos antigos foram inspirados a pensar sobre o o-que-é como um todo, que manifesta um certo ser (…) -
Caputo: esse-ens e ser-ente
15 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroCAPUTO, John. Heidegger and Aquinas : An Essay On Overcoming Metaphysics. New York: Fordham University Press, 1998, p. 2-4
nossa tradução
Do ponto de vista de São Tomás, o trabalho de Gilson é especialmente pertinente, pois ele defende a tese tomista sobre o ser historicamente. Com uma rara combinação de erudição histórica e insight filosófico (FS2 194), Gilson interpreta a história da metafísica como uma série de concepções mais ou menos distorcidas do que o ser significa, de várias (…) -
Holzhey-Kunz: existência
10 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de HOLZHEY-KUNZ, Alice. Daseinsanálise: o olhar filosófico-existencial sobre o sofrimento psíquico e sua terapia. Tr. Marco Antonio Casanova. Eio de Janeiro: Via Verita, 2018, p. 44-45
O conceito de “existência” já é corrente na filosofia antes de Kierkegaard e é aí utilizado, para dizer que algo realiter está presente e, portanto, não representa apenas uma quimera. Seu contraconceito é “essentia”, que designa a essência de coisas ou homens. Os dois são rigorosamente cindidos um (…) -
Milet (2000:67-70) – De l’ustensile, considéré en lui-même
20 de dezembro de 2019, por Cardoso de CastroMILET, Jean-Philippe. L’Absolu Technique. Paris: Kimé, 2000, p. 67-70
S’il est pertinent de lire, dans Qu’est-ce-qu une chose ?, une invitation à interpréter Etre et Temps suivant le fil conducteur de l’apprentissage des usages, c’est au cœur de l’ustensilité qu’il convient de chercher l’émergence du mathématique. L’usage se montre à partir de l’étant disponible (ou utilisable, Zuhanden). Le disponible est accessible à partir du Zeug — et, de prime abord et le plus souvent, comme Zeug. (…) -
Dreyfus & Taylor: sujeito-objeto
16 de dezembro de 2019, por Cardoso de Castro(DREYFUS, Hubert & TAYLOR, Charles. Retrieving realism. Cambridge: Harvard University Press, 2015, p. 1-2)
Nossa tradução
“UMA IMAGEM NOS MANTÉM CATIVOS” (Ein Bild hielt uns gefangen). É o que Wittgenstein fala no parágrafo 115 das Investigações Filosóficas. O que ele se refere é a poderosa imagem da mente-no-mundo que habita e subjaz ao que poderíamos chamar de moderna tradição epistemológica, que começa com Descartes. O ponto que ele quer transmitir com o uso da palavra “imagem” (…) -
Lumia: Existencialismo
1º de setembro de 2019, por Cardoso de CastroCapítulo introdutório da obra "O Existencialismo perante o Direito, a Sociedade e o Estado" de Giuseppe Lumia
Quem se iniciar no estudo da «filosofia da existência» depara com duas novidades: a primeira, é a linguagem especial adotada, pelos seus escritores, e a segunda o facto de as suas obras, mesmo as mais importantes, não revestirem a forma tradicional de ensaio ou de tratado, e pertencerem antes à literatura de ficção, sob a forma de diário, narrativa e teatro. Como todas as (…) -
Raffoul (OR:233-234) – meaning of being and truth of be-ing
1º de agosto de 2019, por Cardoso de Castro[Extract from RAFFOUL, OR2010:233-234]
How does Heidegger explain the shift from “meaning of being” to “truth of be-ing” in his thinking? In terms of a turning of the question of being, a turning that would have to part from a certain subjectivism and anthropocentrism which still threaten to affect the analyses of Being and Time. As he puts it: “In Being and Time Da-sein still stands in the shadow of the ‘anthropological,’ the ‘subjectivistic,’ and the ‘individualistic,’ etc.” (GA65EM, (…) -
Dastur (2002:64-70) – A própria morte e a morte do outro
19 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroExcertos de F. Dastur, A Morte
É esta auto-aceitação que constitui, então, a singularidade e a unicidade da existência, e é claro que o aspecto propriamente ético do “solipsismo existencial” heideggeriano quase não foi percebido. Não significa, [65] contudo, nada além de um “Eu sou o único responsável por me abrir para o que me é atribuído por acaso”, que é a longínqua ressonância de uma lição de ética dada por Platão já no mito da escolha feita pela alma de seu destino e pela qual (…) -
Kisiel (1995:315-319) – Prelúdio a "Conceito de Tempo" (GA64)
18 de janeiro de 2019, por Cardoso de CastroThe core idea of BT as we know it receives its first “oral publication” in the public address entitled “The Concept of Time” presented to the Marburg Theologians’ Society on July 25, 1924. Gadamer aptly calls it the “Urform” of BT. Not yet a draft of BT, it is nevertheless the first major and quite public step toward the extant book BT, by elaborating its core structure, which in retrospect finds its seminal roots in the 1922 Introduction. For in that Einleitung (cf. chap. 5), Heidegger for (…)