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Portanto, toda esta ordem que caracteriza o nosso campo de consciência em toda a sua amplitude, quer se trate das percepções empíricas de cada indivíduo, quer das leis e teorias estabelecidas pelas ciências, toda esta ordem que parece fazer do mundo da representação o próprio lugar da verdade, Schopenhauer afirma que não passa de um falso pretexto, uma ilusão, uma máscara que encobre outra coisa. Essa outra coisa é a vontade. Em relação à vontade, todo o campo articulado da (…)
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Wille / Wollen / Wille zum Willen / Wille zur Macht
Wille / volonté / vontade / voluntad / the will / Wollen / willing / querer / vouloir / Wille zum Willen / volonté de volonté / vontade de querer / vontade de vontade / will for will / voluntad de voluntad / Wille zur Macht / volonté de puissance / vontade de poder / voluntad de poder / will to power
A metafísica de Nietzsche deixa claro na vontade de poder o penúltimo grau do desdobramento volitivo do ser do ente como vontade de querer (GA7 :79). Por vontade de poder é preciso entender a primazia absoluta da razão e do cálculo que determina a totalidade disto que é. (LDMH )
WILLE E DERIVADOS
Matérias
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Taminiaux (1995b:131-134) – mundo como representação e como vontade
23 de janeiro, por Cardoso de Castro -
GA6T1:498-499 – vontade de verdade (Willen zur Wahrheit)
3 de maio de 2020, por Cardoso de CastroSe uma vontade de verdade é, contudo, vital para a nossa “vida”, e se, porém, vida significa elevação da vida, uma “realização” cada vez mais elevada da vida e, com isso, uma vitalização do real, então a verdade se transforma, se ela é apenas “ilusão”, “imaginação”, ou seja, algo irreal, em desrealização, em obstáculo, em suma, em aniquilação da vida.
Casanova
Se o pensamento nietzschiano da vontade de poder é o pensamento fundamental de sua filosofia e da metafísica ocidental, então a (…) -
Être et temps : § 41. L’être du Dasein comme souci.
19 de agosto de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Pour saisir ontologiquement la totalité du tout structurel du Dasein, nous devons d’abord poser la question suivante : le phénomène de l’angoisse, avec ce qui s’ouvre en lui, est-il capable de nous donner phénoménalement le tout du Dasein de manière suffisamment cooriginaire pour que le (…) -
GA6T1:76-78 – dynamis, energeia, entelecheia
20 de maio de 2023, por Cardoso de CastroForça, a capacidade reunida em si e pronta para atuação, o estar em condições de…, é o que os gregos, antes de tudo Aristóteles, designam como δύναμις. Contudo, o poder é igualmente o ser-poderoso no sentido da realização do domínio, o estar-em-obra da força, ou, em termos gregos: ἐνέργεια. Poder é vontade como querer-para-além-de-si. Precisamente dessa forma, porém, ela se mostra como o chegar-a-si-mesmo, encontrar-se e afirmar-se na simplicidade fechada da essência, em termos gregos: (…)
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GA48: Estrutura da Obra
10 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. brasileira Marco Antonio Casanova
-* Os cinco títulos centrais no pensamento de Nietzsche O niilismo enquanto «desvalorização dos valores supremos» Niilismo, nihil e nada O conceito nietzschiano de cosmologia e de psicologia A proveniência do niilismo. Suas três formas Os valores supremos enquanto categorias O niilismo e o homem da história ocidental A nova instauração de valores O niilismo enquanto história Instauração de valores e vontade de poder A subjetividade na interpretação (…) -
Boutot (IFH:100-104) – Heidegger, Jünger e Técnica
17 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroA técnica moderna, no sentido essencial da ordenação, ataca o homem que «no interior do sem-objeto, não é mais que o executante do fundo» e torna-se ele mesmo «um fundo».
Todas estas análises, que descrevem a mobilização total do mundo pela técnica na época moderna, podem fazer pensar nas que Ernst Jünger desenvolvia no seu livro Der Arbeiter (1932). O próprio Heidegger indicou, de resto, tudo o que a sua conferência sobre A Questão da Técnica devia às «descrições de O Trabalhador», e (…) -
GA6T1:49-52 – vontade [Wille] e querer [Wollen]
20 de maio de 2023, por Cardoso de CastroA pergunta decisiva é justamente: como e em razão do que aquilo que é querido [Gewollte] e aquele que quer pertencem no querer ao querer? Resposta: em razão do querer e por meio do querer. O querer quer o que quer como tal, e o querer estabelece o que é querido como tal. Querer é decisão [Entschlossenheit] para si, mas para si como para o que o estabelecido no querer como querido quer. A vontade traz a cada vez a partir de si mesma uma determinação corrente para o interior do seu querer. (…)
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Paul Gilbert (SP:16-18) – a problemática de Maurice Blondel
5 de outubro de 2022, por Cardoso de CastroA análise blondeliana se desenvolve pondo em evidência a potência da “vontade querente”, que tende para o cumprimento de seu desejo aberto indefinidamente, enquanto a “vontade querida” encarna esse élan na particularidade de nossas existências. A relação entre a vontade querente e a vontade querida é precisa: essa última alimenta-se daquela que lhe dá seu élan e da qual é a expressão e a correia de transmissão, sem nunca lhe esgotar a amplidão inteira.
A problemática de Blondel pode ser (…) -
Être et temps : § 39. La question de la totalité originaire du tout structurel du Dasein.
16 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’être-au-monde est une structure originairement et constamment totale. Au cours des chapitres précédents (chap. II à V), elle a été précisée phénoménalement en tant que tout, et, toujours sur cette base, en ses moments constitutifs. La perspective ouverte au début[[Cf. supra, §12, p. [52] (…) -
Arendt (LM2:96-97) – educação moral = educação da vontade
4 de dezembro de 2019, por Cardoso de CastroAbranches et alii
John Stuart Mill, ao examinar a questão da vontade livre, sugere que “a confusão de ideias”, comum nessa área da filosofia, “tem de… ser muito natural para o espírito humano”, e descreve — de maneira menos vivida e também menos precisa, mas com palavras estranhamente semelhantes àquelas que acabamos de ouvir — os conflitos a que está sujeito o ego volitivo. É errado, insiste, descrevê-los como se “ocorressem entre mim e alguma força estranha, a qual conquisto ou pela qual (…) -
Bret Davis (2007:5-9) – vontade
8 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
[…] se quisermos seguir o caminho de Heidegger para repensar a vontade, temos de pôr em causa de forma mais radical o pressuposto tradicional de que a vontade é simplesmente uma "faculdade do sujeito". Para começar, e se fosse verdade o contrário — que a subjetividade é antes, por assim dizer, uma "faculdade da vontade"? E se a vontade estivesse subjacente ao sujeito, e não o contrário? Em outras palavras, e se fosse o caso de pensar em termos de um sujeito que possui faculdades, (…) -
GA47: Estrutura da Obra
10 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTrad. brasileira de Marco Antonio Casanova
-* Nietzsche como pensador do acabamento da metafísica A assim chamada "obra capital" de Nietzsche A vontade de poder como princípio de uma nova instauração de valores O conhecimento no pensamento fundamental de Nietzsche sobre a essência da verdade A essência da verdade (correção) como "avaliação" O suposto biologismo de Nietzsche A metafísica ocidental como "lógica" A verdade e o verdadeiro A oposição entre "mundo verdadeiro e mundo aparente" (…) -
Arendt (RJ:112-115) – razão - desejo - vontade - liberdade
7 de dezembro de 2020, por Cardoso de CastroRosaura Eichenberg
Mencionei anteriormente que o fenômeno da vontade era desconhecido da Antiguidade. Mas, antes de tentar determinar a sua origem histórica, que tem um interesse considerável, vou tentar lhes dar, muito sucintamente, uma breve análise da sua função com respeito às outras faculdades humanas. Para fins de concisão, vou começar com uma simples ilustração. Vamos supor que temos diante de nós um prato de morangos e que desejo comê-los. Esse desejo era certamente conhecido da (…)
Notas
- Arendt (LM2:83-84) – poder de obedecer e de desobedecer
- Arendt (LM:69) – pensar - querer - julgar
- Arendt (LM:II.1.1) – liberdade e saúde
- Beaufret (1992:110): vontade de vontade (Wille zum Willen)
- Birault (1978:366) – vontade de vontade (Wille zum Willen)
- Boutot (IFH:98-100) – A técnica e a conclusão da metafísica
- Bret Davis (2007:10) – vontade segundo Levinas
- Bret Davis (2007:11) – vontade de poder
- Bret Davis (2007:40-42) – resoluteness and will
- Bret Davis (2007:9) – vontade não é esforço
- Bret Davis (2007:9Nota) – Aneignung
- Bret Davis (2007:xxx-xxxi) – being revealed as will
- Caron (2005:560-561) – vontade de poder, nova interpretação da essência do sujeito
- Casanova (GA6:Nota) – Machenschaft
- Davis (GA77:Foreword) – Gelassenheit and Will
- Davis: wollen
- GA5:258 – O ser tornou-se valor
- GA65:51 – vontade
- GA6T1:15-16 – Sentido do ser
- GA6T1:37-38 – querer e aspirar