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kinesis / κίνησις / κινέω / kineo / κινεῖν / κίνημα / kínema / κινήματα / κινήματος / κινούμενον / kinoúmenon / κινούμενον κινεῖ / kinoúmenon kineî / primum movens / primum mobile / ἀκίνητος / akínetos / ἀκίνητον / akineton / akinesia / ἀκινησία
gr. κίνησις, kínesis (he): movimento, mudança, moção. Latim: motus. kinetón (tó) e kinoúmenon (tó): móvel, ser movido. Latim: mobile. kinoûn (tó): motor, o ser que move, agente, causa eficiente. Latim: movens. A palavra kinesis tem como primeiro sentido movimento; com Platão, ganha o sentido metafísico de mudança; os dois sentidos depois passam a coexistir. Mas os tradutores, na esteira dos latinos, conservam o mesmo termo para os dois sentidos.
Nós, homens de hoje, sob o predomínio do pensar mecânico das ciências modernas da natureza, tendemos a considerar como a forma fundamental de movimento a mobilidade no sentido do movimento que se desloca de um lugar no espaço para outro e a “explicar” por esse modelo tudo que é movido. Esse tipo de mobilidade – κίνησις κατά τόπον, mobilidade com vistas ao lugar ou à posição – é designado por Aristóteles como um entre outros tipos de movimento e não como o movimento pura e simplesmente. [GA9 ]
ἀκινησία (ἡ): GA18 GA29-30
ακίνητος, ος, ὄν: GA7 GA8 GA9 GA17 GA18 GA19 GA22 GA24 GA31 GA33 GA34 GA35 GA62 GA66 GA67 GA78 GA90
Matérias
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Učník (2016:C4) – o movimento da existência humana
26 de janeiro, por Cardoso de Castro
destaque
Patočka aceita a crítica de Heidegger à redução dos seres humanos a coisas que estão objetivamente presentes no mundo. A existência humana não é sustentada por uma substância imutável que persiste através das mudanças nas nossas vidas; ela constitui-se através das oportunidades que encontramos, das possibilidades que actualizamos ou negligenciamos, dos projectos que empreendemos. Patočka alarga as análises de Heidegger, complementando-as com uma ideia aristotélica modificada de (…)
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GA18: Estrutura da Obra
30 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro
Metcalf & Tanzer
METCALF, Robert D. & TANZER, Mark B.. Martin Heidegger - Basic Concepts of Aristotelian Philosophy (GA18). Bloomington: Indiana University Press, 2009.
INTRODUCTION
The Philological Purpose of the Lecture and Its Presuppositions
§1. The Philological Purpose of the Lecture: Consideration of Some Basic Concepts of Aristotelian Philosophy in Their Conceptuality
§2. The Presuppositions of the Philological Purpose: Demarcation of the Manner in Which Philosophy (…)
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Pedersen (2020:4-5) – orexis
12 de janeiro, por Cardoso de Castro
destaque
O que Heidegger opta por realçar nesta compreensão aparentemente simples do movimento dos seres vivos é a concepção específica de desejo (orexis) que está aqui em causa. Para Heidegger, uma das coisas importantes e interessantes no relato de Aristóteles é que o "ponto de partida para o movimento não é a observação pura e simples de um objeto desejável" e que "não é o caso de o ser vivo começar por observar as coisas desinteressadamente, olhar apenas em redor numa atitude neutra, e (…)
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GA33: Estrutura da Obra
7 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. brasileira de Enio Paulo Giachini
Parte introdutória - O questionamento aristotélico sobre a multiplicidade e unidade do ser 1. Junto com a questão das categorias, também a questão concernente a dynamis e energeia pertence ao âmbito da questão do ente 2. A multiplicidade do ser do ente 3. A equiparação ou a distinção entre ente e ser. O ser como o um em Parmênides 4. Multiplicidade e unidade do ser 5. Unidade do ser - não como gênero, mas como analogia 6. A problematicidade da (…)
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GA22: Estrutura da Obra
3 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. Germán Jiménez
ADVERTENCIAS PRELIMINARES
§ 1. Propósito y carácter del curso
§ 2. Determinación provisoria del concepto de filosofía en contraposición a las concepciones corrientes
§ 3. Determinación provisoria del objeto de la filosofía en contraposición a las ciencias positivas: la filosofía como ciencia crítica
§ 4. Función «crítica» de la filosofía como distinción y diferenciación de ente y ser
§ 5. Propósito y método del curso
§ 6. Las referencias más importantes (…)
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Schürmann (1982:121-125) – O conceito teleocrático de arche
2 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
SCHÜRMANN, Reiner. Le principe d’anarchie. Heidegger et la question de l’agir. Paris: Seuil, 1982, p. 121-125
«Ho tektôn est le pro-ducteur, celui qui institue et impose quelque chose, qui amène quelque chose dans le non-voilé et le pose dans l’ouvert. Cette production qui institue, c’est l’homme qui l’accomplit, par exemple en construisant, en taillant, en sculptant. Dans le mot "architecte" se trouve ho tektôn. D’un architecte — arché d’un tekeîn — quelque chose émane à la façon d’un (…)