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Sophistes / Σοφιστής / Sophistike / Σοφιστική
Por meio da consideração positiva que Aristóteles empreendeu na Retórica, a retórica distingue-se da sofistica, retórica e sofistica que ainda eram identificadas em Platão. Isso fica claro a partir dos diálogos platônicos, que são nomeados de acordo com os sofistas gregos. Gorgias: ταυτόν ἐστίν σοφιστής και ρήτωρ, ἡ εγγύς τι καί παραπλήσιον (cf. 520a6ss.). “Ο sofista e ο retórico são o mesmo, ou, em todo caso, eles se aproximam muito e são muito semelhantes um ao outro.” O característico dos sofistas, que exigem da juventude como mestres pagos trabalhar na conquista dessa formação determinada, também determina do mesmo modo o retórico, na medida em que sua meta também é produzir a παιδεία (formação) no sentido da δεινότης (perspicácia) do εὖ λέγειν, no sentido de colocar em condições de falar bem. Aquele entre os sofistas que tinha atingido o nível intelectual mais elevado e que também tinha sido estimado de maneira correspondente por Platão e Aristóteles foi Protágoras de Abdera. Seu trabalho não permaneceu preso de fato à retórica. Ao contrário, em conexão com a meditação sobre o discurso, ele deparou com a formação de determinados conceitos fundamentais gramaticais. Do mesmo modo, Pródico de Keos também tinha adentrado a questão acerca das conexões significativas. [GA19 ]
Matérias
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GA22: Estrutura da Obra
3 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. Germán Jiménez
ADVERTENCIAS PRELIMINARES
§ 1. Propósito y carácter del curso
§ 2. Determinación provisoria del concepto de filosofía en contraposición a las concepciones corrientes
§ 3. Determinación provisoria del objeto de la filosofía en contraposición a las ciencias positivas: la filosofía como ciencia crítica
§ 4. Función «crítica» de la filosofía como distinción y diferenciación de ente y ser
§ 5. Propósito y método del curso
§ 6. Las referencias más importantes (…)
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GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…)
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GA19: Estrutura da Obra
2 de março de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução brasileira Marco Antonio Casanova
Original § 1. Die Notwendigkeit einer doppelten Vorbereitung der Interpretation platonischer Dialoge § 2. Orientierung über Piatos »Sophistes« im Ausgang von Aristoteles § 3. Erste Charakteristik der Ἀλήθεια § 4. Die Bedeutung des ἀληθεύειν bei Aristoteles für die platonische Seinsforschung § 5. Die erste Gliederung der fünf Weisen des ἀληθεύειν (Eth. Nic. VI, 2) § 6. Die Wesensbestimmung der ἐπιστήμη (Eth. Nic. VI, 3) § 7. Die Analyse der (…)
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GA19:13-14 – O ser do ente
31 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro
a) O tema: o ser do ente
a) The theme: the Being of beings.
Casanova
De início, o ente é tomado de maneira totalmente indeterminada, e, em verdade, como o ente do mundo, no qual o ser-aí é, e como o ente do próprio ser-aí. Esse ente só é descerrado de início em certa esfera. O homem vive em seu mundo circundante, que só é aberto em certos limites. A partir dessa orientação natural em seu mundo, emerge para ele algo assim como a ciência, que é uma elaboração do mundo existente e do (…)
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GA27:§29.12 – Filosofar como transcender faz parte da essência do ser-aí humano
1º de fevereiro de 2023, por Cardoso de Castro
12. Transcender é filosofar, quer aconteça de maneira implicitamente velada, quer seja tomado expressamente.
Mostramos que a essência do teórico reside no deixar-ser o ente nele mesmo e denominamos esse deixar-ser uma ação originária do ser-aí. Agora fica claro com que riqueza o deixar-ser acontece no projeto ontológico, no transcender. Esse é, porém, o acontecimento fundamental da própria existência. Anteriormente denominamos esse deixar-ser o ente indiferença metafísica, uma serenidade (…)
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Figal (2005:66-68) – ser-aí (Dasein)
29 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato da trad. de Marco Antonio Casanova, 2005, p. 66-68.
Se essa interpretação for elucidativa, a mudança heideggeriana do "ser como encontrar-se presente" para o "ser-aí" teria a mesma motivação que as explicitações ontológicas do Sofista platônico. Exatamente como em relação a Platão, o que interessava a Heidegger era tornar compreensível como o não-ente pode ser. Certamente, não se pretende afirmar com isso que a resposta de Heidegger a essa pergunta seria idêntica à de Platão. (…)