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Existenzialien

quinta-feira 6 de julho de 2023

Existenzialien  , existentiaux, existenciais, existenciários, existentials, existenciales

Les existentiaux (cf. alinéa 11 du § 9, pages [44-45]) sont au Dasein   ce que les catégories sont à l’‘être-subsistant’. Ils correspondent à autant de façons possibles d’interroger le Dasein. La question n’est plus Quoi ? (Was-heit) mais Qui ? (Wer  -heit). Pour Heidegger, l’existentialité caractérise (ce que d’aucuns, notamment Paul Ricœur  , critiquent) l’ensemble de la structure ontologique a priori   de l’existence humaine qu’il met au jour, à savoir l’‘être-au-monde’, l’‘être-ayant-sa-mort-en-perspective’, l’‘être-ayant-été-lancé’, l’‘être-avec’, etc. Le terme d’existential ne doit donc absolument pas être confondu avec son frère jumeau : « existentiel », lequel caractérise la vie concrète et son contenu ; « existential » est un mode de la temporalisation, a rapport à l’Être, aux guises de l’Être, au Wiegehalt, « existentiel » a rapport au « monde », au Wasgehalt.

Avec Paul Ricœur (PR, pages 118-119), attirons dès à présent l’attention sur le problème que pose « l’inéluctable interférence, au sein   de l’analytique du Dasein, entre l’existential et l’existentiel.

En principe, le terme ‘existentiel’ caractérise le choix concret d’une manière d’‘être-au-monde’ (…). Le terme ‘existential’, en revanche, caractérise toute analyse visant à expliciter les structures qui distinguent le Dasein de tous les autres étants, et ainsi rattachent la question en quête du sens de l’être de l’étant que nous sommes à la question en quête de l’être en tant que tel, pour autant que pour le Dasein il y va du sens de son être. Mais la distinction entre existential et existentiel est obscurcie par son interférence avec celle de l’‘être-référé-à-soi’ et de l’‘être-référé-au-« monde »’, elle-même imbriquée dans la recherche de l’originel. » (Voir en complément la note N2, alinéa 3 du § 45, page [231]. De manière générale, pour le bon suivi du lecteur, dans toutes mes citations d’auteurs, je remplacerai par les expressions de mon glossaire les traductions que ces derniers adoptent de certains termes heideggeriens consacrés. Ils seront alors, comme pour mes ajouts au texte, écrits en rouge). [ETAuxenfants:§4]


VIDE: Existenzialien

Ao mesmo tempo adjetivo e substantivo, este termo se encontra no vocabulário de Ser e Tempo   para caracterizar as estruturas ontológicas da existência humana, tais como notadamente o ser-no-mundo, a discurso, o ser-para-a-morte. Distingue-se de categorial assim como de existentivo. O existencial se situa sobre um plano onde há fundamentalmente do ser (GA9  ). (LDMH  )


As explicações que surgem da analítica do Dasein conquistadas em referência a sua estrutura-de-existência, ou seja determinadas a partir da existenciaridade, são denominadas "existenciários", a serem separados das determinações-do-ser do ente não conforme ao Dasein, as categorias. (SZ 44)
Les existentiaux sont au Dasein ce que les catégories sont à l’étant-sous-la-main. Ou encore: "Existentiaux et catégories sont les deux formes fondamentales possibles de caractère d’être" (SZ 45). [Greisch  ]
Existenzialien (existentials) — First in GA63  , it is suggested that the interpretation   of facticity in terms of its unique possibility of Existenz   will yield special categories which accordingly are to be called “existentials.” In WS 1923-24 [GA17  ], instead of facticity, Dasein is the prepossession which, when pre-viewed in terms of its being, yields those preconceptions called “existentials.” It should be noted, however, that both usages are but passing mentions. Only at the very end of WS 1925-26 [GA21  ] does Heidegger’s search for “existentials” seriously begin. [KisielBT]
Existenzialien (die) [plural]: «existenciarios». Heidegger introduce el término «existenciario» en Ser y tiempo para dejar clara la distinción que existe entre los caracteres ontológicos propios del Dasein (como el uno, la cotidianidad, el habla, la disposición afectiva, la angustia, la muerte, etcétera) y las categorías que se utilizan para comprender la naturaleza de los entes diferentes al Dasein. Las categorías describen la existencia humana como una cosa entre otras cosas, como un ente simplemente presente, es decir, reduce la vida a un objeto estático de reflexión; los existenciarios, en cambio, indican formalmente los modos de ser del Dasein en su peculiar dinamicidad. En las lecciones de 1921, en el marco de la elaboración de una ciencia originaria de la vida (Urwissenschaft des Lebens), ya se habla de «categorías hermenéuticas» y de «indicadores formales» como conceptos específicos para describir la vida fáctica. Más tarde, en las lecciones de 1923, se sugiere que la interpretación de la facticidad en términos de la posibilidad de la existencia obliga a elaborar nuevas categorías que consecuentemente deberían llamarse «existenciarios». En cambio, en el tratado de 1924, El concepto de tiempo, y la conferencia homónima del mismo año se utilizan las expresiones sinónimas de «caracteres ontológicos» (Seinscharaktere  ), «caracteres fundamentales» (Grundcharaktere), «estructuras fundamentales» (Grundstrukturen) y «determinaciones fundamentales» (Grundbestimmungen). Véanse también las entradas Formale Anzeige   (die) y Kategorie (die). [GA60  , pp. 16, 31, 44, 66; GA17, pp. 110, 116; GA20  , pp. 328, 338 (cotidianidad), 389 (análisis existenciario), 402; GA64  , pp. 17-44 (caracteres ontológicos originarios del Dasein); GA21, pp. 402-403, 409-415 (tiempo como existencial del Dasein); SZ, pp. 12-13 (analítica existenciaria), 44-45, 54-55 (estar-en), 57 (ocupación), 64 (realidad), 105 (desalejamiento), 111 (espaciar), 121 (solicitud), 129 (uno), 143 (posibilidad como existenciario), 151 (sentido), 158, 161 (habla), 199, 226 (verdad), 267, 270 (existenciario / existencial), 318.] [LHDF]
Aristóteles   listou "categorias", tais como substância, qualidade, quantidade etc., que se aplicam a todos os entes. Mas já que Dasein existe de um modo diferente dos outros entes, precisamos distinguir suas características essenciais chamando-as de Existenzialien, "existenciárias, existenciais" em vez de "categorias". O ser-no-mundo, por exemplo, um existencial de Dasein, é bastante diferente de ser-dentro-do-mundo, como as pedras e os utensílios são (SZ, 44). [DH  ]
Surge, assim, a ideia de certas estruturas a priori performaticamente estabelecidas, que não se confundem com categorias do ser-aí, uma vez que não concernem ao seu conteúdo nominal, mas que descrevem, ao contrário, como a existência já sempre a cada vez originariamente se dá, quando ela se dá. A essas estruturas, que teremos a oportunidade de esclarecer mais propriamente no momento em que nos depararmos com elas, Heidegger dá o nome de existenciais. Ser e tempo é antes de tudo uma obra devotada à descriçáo dos existenciais que constituem o modo como a existência já sempre a cada vez acontece, para usar uma expressão algo paradoxal. Estamos diante aqui de um novo tipo de a priori, que podemos designar como um a priori performático. Não se trata aqui de um a priori estruturado pela lógica das potencialidades subjetivas que condicionam a produção de juízos sobre objetos da experiência possível, mas de um a priori que sempre uma vez mais se ratifica, quando a performance se dá. Existindo, em outras palavras, o ser-aí já sempre existe de acordo com uma multiplicidade de estruturas existenciais, uma vez que ele jamais pode negar, existindo, o modo como a existência a priori já sempre se dá. Isto, que ficará mais claro à medida que formos nos deparando com os existenciais, nos confronta com um problema específico. [MACMundo1:45]