Página inicial > Palavras-chave > Temas > das Da / dabeisein / Da-bei-sein / Daseiendes / Mitdaseiendes / (…)
das Da / dabeisein / Da-bei-sein / Daseiendes / Mitdaseiendes / Weltdasein-Sein / Immerdasein / Dingdasein / So-da-sein / Zu-handen-da-sein / Da-zu-sein / Dazu / Daßr-dasein / Daßr / Sich-selbstdahaben / das Da / Da-Charakter
das Da / le Là / o Aí / pre / the There
Heidegger also uses a number of neologisms which are formed either from the noun Dasein , from the verb dasein (“to be there”), or simply from the adverb da (“there”). These include dabeisein (“to be at home there,” “be involved in”), Da-bei -sein (“being-there-at-home-in,” “being-there-involved-in”). Daseiendes (“beings-which-are-there,” “those-who-are-there”), Mitdaseiendes (“those-who-are-there-with-us”), Weltdasein-Sein (“being a worldly being-there”), Immerdasein (“always-being-there”), Dingdasein (“being-there of things”), So-da-sein (“being-there-in-such-and-such-a-manner”), Zu-handen-da-sein (“being-there-ready-to-hand ”), Da-zu-sein (“being-there-in-order-to-do-this”), Dazu (“there-in-order-to-do-this”), Daßr-dasein (“being-there-for-this”), Daßr (“there-for-this”), Sich-selbstdahaben (“having-itself-there”), das Da (“the there”), and Da-Charakter (“the character of the there”). [Buren , nota 7 GA63 ]
Dasein não quer dizer o fato para o homem de encontrar aí, é rigorosamente impossível traduzir Dasein por ser-aí, o que remeteria à existência do Vorhanden (subsistente). O Da do Dasein não significa, rigorosamente, o aqui, mas o lá. Ele é a transcendência espacial do si que faz do si um ser do longe não podendo retornar a sua situação senão porque está por toda parte e todo tempo exposto ao lugar nenhum do ser, cada ente só aparecendo sobre o fundo de ser, de "noite aprovadora" diria Mallarmé, ou reveladora; este ser do longe só pode retornar a sua presente situação porque já tem uma apercepção
transcendental do espaço puro, e só é aquele que é pela habitação nesta espacializante imensidade. Não é senão porque o Dasein já está sempre no exterior que pode fazer retorno em direção a uma situação, porque ele já está em todo ponto do espaço que ele pode retornar a um ponto "preciso" deste e delinear diferentes espaços de jogo, porque ele é o dis-tanciamento [
Ent-fernung ] de um Da que ele pode ter relação à proximidade. Assim Dasein não é ser-aí, mas ser-o-aí: a essência do homem é esta abertura compreendida no Aí prévio, esta amplitude primeira, esta dilatação fundamental própria ao espírito enquanto ele é sempre alhures e sempre mais que o cantinho ocupado pontualmente pelo indivíduo. (
CARON , 2005, p. 775)
Matérias
-
Harada (Dossiê) – Dasein - Da-sein
10 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Dentre todos os entes que se nos tornam ou podem se tornar presentes, há um ente todo típico denominado homem que se apresenta de modo duplicado, ora uma vez como um ente entre outros entes, outra vez, ora como um ente que pensa o “ente no seu todo” inclusive a si mesmo como aquele que ocorre também entre outros entes e como aquele que se apercebe de, pensa, atua, abrange o todo do ente (leia-se: em sendo) em incontáveis ações dos outros atos.
Usualmente se diz: Dasein é um termo (…)
-
GA18:25-26 – ousia (οὐσία)
28 de janeiro de 2023, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009. p. 18-19
However, with οὐσία it is not the case that the terminological meaning has arisen out of the customary meaning while the customary disappeared. Rather, for Aristotle, the customary meaning exists constantly and simultaneously alongside the terminological meaning. And, according to its customary meaning, οὐσία means property, (…)
-
Être et temps : § 79. La temporalité du Dasein et la préoccupation du temps.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Le Dasein existe comme un étant pour lequel, en son être, il y va de cet être même. Essentiellement « en-avant-de soi » il s’est projeté, avant toute simple considération après coup de soi-même, vers son pouvoir-être. Dans le projet, il est dévoilé comme jeté. Remis par le jet au « monde (…)
-
Fédier (2012:22-25) – Da-sein
20 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
— Ser-o-aí é dar uma presença?
— Não, não é dar uma presença, é abrir o aí: manter aberta a possibilidade, a dimensão de manifestação de tudo o que é. Ser-o-aí, das Da-sein, significa desdobrar a dimensão dentro da qual tudo pode aparecer como ente [sendo]. Fazemo-lo a toda a hora, basta abrir os olhos. "A porta está fechada" é uma manifestação simples. O que é espantoso é que nenhum outro ente, para além do homem, pode fazer tal coisa. O ser humano é, portanto, humano se for (…)
-
Malpas (2006:3-6) – ser e lugar
6 de janeiro, por Cardoso de Castro
destaque
Grande parte do meu argumento poderia ser colocado em termos da ideia de que a questão do ser está de fato subjacente a uma "questão mais radical" — nomeadamente, a questão do lugar — de modo que, na terminologia de van Buren, ser há que se entender como, poder-se-ia dizer, um "efeito" de lugar. Em rigor, porém, preferiria dizer que ser e lugar estão indissociavelmente ligados de uma forma que não permite que um seja visto apenas como "efeito" do outro, antes ser emerge apenas em (…)
-
Casey (2011:ix) – ser e lugar
6 de janeiro, por Cardoso de Castro
destaque
O que quer que seja verdade para espaço e tempo, isto é verdade para lugar: estamos imersos nele e não poderíamos passar sem ele. Para ser — para existir de alguma forma — é preciso estar algures, e estar algures é estar em alguma espécie de lugar. O lugar é tão necessário como o ar que respiramos, o chão que pisamos, os corpos que temos. Estamos rodeados de lugares. Passamos por cima e através deles. Vivemos em lugares, relacionamo-nos com os outros neles, morremos neles. Nada do (…)
-
Buren (GA63:nota 63) – considerações sobre §§20-23
29 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
In taking up the previous description of Heidegger’s home in §20 as an illustration of the be-ing of facticity in the “awhileness of its temporal particularity” and now making it the subject matter of ontological interpretation, the final chapter reintroduces many of the colloquial terms and phrases used there. Accordingly, my translation of this chapter reproduces as exactly as possible the translations of the relevant German terms and phrases I used in §20. However, even in the German (…)