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Casanova / Marco Antonio Casanova / Marco Casanova
CASANOVA, Marco Antonio. Filósofo e tradutor para português das obras de Heidegger.
TRADUÇÕES
- HEIDEGGER, Martin, Os Conceitos Fundamentais da Metafísica. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
- HEIDEGGER, Martin, Nietzsche I e II. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
- HEIDEGGER, Martin, Introdução à Filosofia. Trad. Marco Antonio Casanova. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
- HEIDEGGER, Martin, Platão: O Sofista. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
- HEIDEGGER, Martin. Contribuições à Filosofia. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Via Vérita, 2014.
OBRAS
- CASANOVA, Marco Antonio. Mundo e historicidade. Leitura fenomenológica de Ser e tempo. Volume um: existência e mundaneidade. Rio de Janeiro: Via Verita, 2017
- CASANOVA, Marco. Mundo e historicidade : leitura fenomenológica de Ser e tempo : volume 2 : tempo e historicidade. Rio de Janeiro: Via Verita, 2020
- CASANOVA, Marco Antonio. Eternidade frágil: ensaio de temporalidade na arte. Rio de Janeiro: Via Vérita, 2013
- CASANOVA, Marco Antonio. Existência e transitoriedade: Gênese, compreensão e terapia dos transtornos existenciais. Rio de Janeiro, RJ: Via Verita, 2021.
Matérias
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Casanova (Tédio:21-24) – Ganze des Seienden e Seienden im Ganzen
17 de fevereiro de 2015, por Cardoso de Castro
Para que pudéssemos experimentar algo assim como o todo do ente [Ganze des Seienden], seria necessário que estivéssemos fora de tal todo e que pudéssemos vê-lo enquanto um todo de fora. Em contraposição a essa totalidade estruturada pela soma ou pela extensão máximamente extensa dos entes por si subsistentes, então, Heidegger nos fala de um descerramento do ente na totalidade [Seienden im Ganzen].
Por todo do ente [Ganze des Seienden], o que está em questão é uma noção de totalidade (…)
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GA6T2:428-432 – de hypokeimenon a subiectum
21 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
De acordo com a tradição do começo da metafísica desde Aristóteles, tudo aquilo que é propriamente ente é um hypokeimenon, que se determina no tempo subsequente como subiectum. O pensamento cartesiano distingue o subiectum que o homem é pelo fato de a actualitas desse subiectum possuir a sua essência no actus do cogitare (percipere).
Casanova
Até o começo da modernidade e ainda por seu espaço adentro, o efetivamente real é o ens actu, o atuante a cada vez efetivado em sua constância (…)
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Casanova (Tédio:15-16) – Unbestimmtheit
8 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
[…] os existenciais determinam justamente a indeterminabilidade última do ser-aí humano: eles não descrevem senão o modo de ser de um ente que não tem nenhuma determinação para além de suas possibilidades de ser no tempo finito de ser essas possibilidades.
É preciso explicitar aqui um pouco mais o que compreendo por “indeterminação ontológica”. Ao ouvir tal expressão, alguém poderia retrucar que, na medida em que o ser-aí humano é determinado originariamente por seu caráter de jogado, ele (…)
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GA65:173 – ser-aí / Da-sein
10 de junho de 2017, por Cardoso de Castro
Casanova
O ser-aí é a crise entre o primeiro e o outro início. Isso quer dizer: segundo o nome e a coisa mesma, ser-aí significa, na história do primeiro início (isto é, na história conjunta da metafísica), algo essencialmente diverso do que no outro início.
Na metafísica, “ser-aí” (existência) é o nome para designar o modo como o ente é efetivamente essente. Assim, ele tem em vista o mesmo que o ser presente à vista, interpretado mais originariamente em um passo determinadamente (…)
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GA66:95 – ser-aí (Da-sein)
10 de junho de 2017, por Cardoso de Castro
Casanova
O ser-aí permanece incomparável, não admite nenhum aspecto sob o qual pudesse ser subsumido como algo conhecido.
O ser-aí interrompe toda tentativa de explicação; na clareira que ressurge abissal e tranquilamente, a explicação (cálculo) não pode manter mais em parte alguma a pretensão a uma captação do ser; toda exposição ao elemento maquinacional perdeu o fundamento e o âmbito de consistência. A explicação não significa mais nada, sim, ela só continua se enredando no não ente e (…)
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GA19: aletheia e linguagem
30 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro
b) αλήθεια (verdade — desvelamento) e linguagem (λόγος). A αλήθεια (verdade — desvelamento) como modo de ser do homem (ζωον λόγον εχον — ser vivo que possui linguagem) ou como modo da vida (ψυχή — alma)
b) αλήθεια and language (λόγος). αλήθεια as a mode of Being of man (ζωον λόγον εχον) or as a mode of life (ψυχή).
Casanova
Ο ἀληθεύειν (desvelamento) mostra-se, portanto, de início no λέγειν (falar). Ο λέγειν, falar, é a constituição fundamental do ser-aí humano. Na fala, ele se (…)
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GA31:20-26 – liberdade negativa, positiva e transcendental
14 de julho de 2017, por Cardoso de Castro
Martineau
Jusqu’à maintenant, en éclaircissant la tâche, le thème et son mode de traitement, nous nous en sommes simplement tenus au concept négatif de la liberté. Et ce n’est point un hasard si nous sommes partis de cette « liberté négative ». En effet, partout où prend naissance un savoir de la liberté, la liberté est d’abord sue au sens négatif, comme indépendance vis-à-vis de… Et cette imposition de la liberté négative, et peut-être du négatif en général, présuppose que l’être-libre (…)