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Polt (2013:28) – a anterioridade [o a-priori]
sábado 20 de janeiro de 2024
tradução
Mas haverá algum conteúdo específico para a anterioridade [do dado]? Agora que foi revelado como tal, será que tem algum padrão duradouro que possamos descrever? Por exemplo, será que todos os entes são dados em termos de uma estrutura substância-atributo? Será necessária uma distinção entre essência e existência? Com estas questões (que não podem ser aprofundadas aqui), entramos no domínio daquilo a que Heidegger chama ser (Sein) — embora ainda não nos tenhamos confrontado com o seer (Seyn). A investigação tradicional sobre o ser investiga as estruturas da anterioridade [the prior]. Pensa naquilo em termos de que os seres particulares nos são dados, aquilo que já deve estar em vigor para que possamos experimentar os entes. O ser é o dado dos entes como tal e como um todo — isto é, não o "mero fato" de que algo é dado, mas o significado de fundo que nos permite reconhecer qualquer coisa como dada. É a diferença que faz o fato de haver algo em vez de nada. (Estas descrições não são definições do ser, uma vez que requerem uma compreensão das palavras "entes" e "é", que por sua vez pressupõem uma compreensão do ser. As descrições são apenas indicações de algo que, como Heidegger sempre insiste, não pode ser definido em sentido estrito).
original
But is there some specific content to the prior? Now that it has been revealed as such, does it have any enduring patterns that we can describe? For instance, are all beings given in terms of a substance-attribute structure? Do we need a distinction between essence and existence? With such questions (which cannot be pursued further here) we enter the domain of what Heidegger calls being (Sein)—although we have not yet confronted be-ing (Seyn). The traditional inquiry into being investigates the structures of the prior. It thinks about that in terms of which particular beings are given to us, that which must already be in place in order for us to experience beings. Being is the givenness of beings as such and as a whole—that is, not the “mere fact” that something is given, but the background meaning that enables us to recognize anything as given. It is the difference it makes that there is something rather than nothing. (These descriptions are not definitions of being, since they require an understanding of the words beings and is, which in turn presuppose an understanding of being. The descriptions are just indications of something that, as Heidegger always insists, cannot be defined in the strict sense.)
Ver online : Richard Polt