Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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Ciocan (2014:8) – a morte e os existenciais

terça-feira 8 de outubro de 2024

[…] relações entre o fenômeno da morte e os existenciais fundamentais do Dasein, em particular a compreensão, o afeto e a fala. Veremos que essa tríade existencial — Verstehen, Befindlichkeit e Rede — desempenhará um papel decisivo na apropriação do ser para a morte. Pois, como já indicamos, o Dasein só pode projetar a possibilidade de sua morte no registro existencial da compreensão; da mesma forma, é apenas no registro afetivo, e particularmente na angústia, que o Dasein se torna capaz de enfrentar o fato de que é um ser-jogado nessa possibilidade de morte. Assim, tornaremos explícita a dupla modalização do ser para a morte (seja na direção da autenticidade ou na direção da inautenticidade). Será uma questão de entender que as próprias estruturas existenciais modalizam e modalizam sincronicamente o ser do Dasein como um todo, como existência autêntica ou inautêntica.

[CIOCAN  , Cristian. Heidegger et le problème de la mort: existentialité, authenticité, temporalité. Dordrecht: Springer, 2014]


Ver online : Cristian Ciocan