Desde la aparición en 1932 de los textos filosóficos de Marx y en particular de La ideología alemana, donde estaban contenidas la teoría de la historia y de las formas sociales así como las premisas de una teoría trascendental de la economía, la situación ideológica generada por la existencia del marxismo en estado de doctrina acabada era la siguiente: a la luz de los postulados del materialismo dialéctico era imposible percibir el contenido de los textos filosóficos, pero también era (…)
Responsáveis: João Cardoso de Castro (doutor Bioética - UFRJ) e Murilo Cardoso de Castro (doutor Filosofia - UFRJ)
Matérias mais recentes
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Henry (Marx) – Filosofia de Marx e dogmatismo marxista
12 de maio, por Cardoso de Castro -
Michel Henry (Marx) – luta de classes
12 de maio, por Cardoso de CastroNingún filósofo tuvo más influencia que Marx; ninguno fue peor comprendido. Las razones por las cuales el pensamiento filosófico de Marx ha quedado sumido hasta nuestros días en una oscuridad casi completa son múltiples. Sin embargo refieren todas al marxismo, y en cierto modo le son consustanciales. El marxismo es el conjunto de los contrasentidos que se han hecho sobre Marx. Tal situación –la divergencia progresiva y prontamente decisiva que se opera entre el pensamiento propio de Marx y, (…)
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Chambon (LF:17) – sentimento e corpo
12 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
O sentimento é o vivido de uma ligação entre homem e mundo, é esta mesma ligação. É a essência de nosso relacionamento com o mundo. Mas será que a fidelidade ao ponto de vista descritivo, que prescreve ater-se aos elementos psicológicos diretamente acessíveis, nos permite explorar a ideia de que as tonalidades afetivas são uma tomada de consciência do inconsciente? As tonalidades afetivas são definidas como a forma primitiva da vida consciente; o interesse por "aquilo que não se (…) -
Derrida (Monolinguismo) – O monolinguismo mora em mim e moro nele
11 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
— Imagine alguém que cultivasse o francês.
Isto que se chama francês.
E que o francês cultivaria.
E que, sendo um cidadão francês, seria, portanto, um sujeito, como dizemos, da cultura francesa.
E um dia esse sujeito da cultura francesa viria até você e diria, por exemplo, em bom francês:
"Só tenho uma língua, não é a minha".
E de novo, ou ainda:
"Sou monolíngue. Meu monolinguismo reside, e eu o chamo de meu lar, e o sinto como tal, fico nele e moro nele. Ele mora em (…) -
Ghitti (1998:27-29) – es gibt
10 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
Mas não notamos o suficiente que a tradução francesa [do alemão es gibt], por si só, é suficiente para refutar a interpretação historicista de Heidegger. Em "il y a", o "y" se refere explicitamente ao lugar, não ao tempo. Quando Heidegger levanta a hipótese de que o "Es" se refere ao próprio tempo, ele não poderia ter feito isso para o "il" em "il y a", por medo de esquecer o "y", que não aparece em alemão. O pensador pode confiar nos idiomas se um não inclinar o pensamento na (…) -
Levinas (1949:93-94) – a filosofia de Heidegger
26 de abril, por Cardoso de CastroUne distinction capitale s’impose quand on aborde la méthode de Heidegger. Il faut y insister pour éviter la confusion courante entre la philosophie de Heidegger et l’anthropologisme philosophique ou philosophie de l’existence qui n’en représente qu’un aspect. Confusion d’autant plus répandue que seul ce dernier aspect de l’œuvre heideggerienne a jusqu’à présent exercé une influence dominante sur la spéculation contemporaine et en particulier, sur l’existentialisme français.
La philosophie (…) -
Lévinas (Carnets:1) – anotações
24 de abril, por Cardoso de Castrodestaque
Fenomenologia - ciência. Detalhes. As análises psicológicas anteriores eram de estilo filoniano: há tal e tal coisa em tal e tal ato, há tal e tal coisa em tal e tal ser. Mas como? Wie liegt es drin 8 septembre 1937
Phénoménologie – science. Précisions. Les analyses psychologiques avant elle de style philonien : il y a de cela dans tel acte, il y il y a de ceci dans tel être. Comment ? Wie liegt es drin ? Pas mêm -
Hermann Schmitz (Nova Fenomenologia) – auto-atribuição
23 de abril, por Cardoso de Castrodestaque
Em minha opinião, uma pessoa é um sujeito consciente com a capacidade de auto-atribuição. A auto-atribuição consiste em tomar algo como sendo ele mesmo (ou ele mesmo como sendo algo). Todos os desempenhos pessoais específicos surgem dessa capacidade: assumir responsabilidade, prestar contas de si mesmo, atribuir a si mesmo um lugar no ambiente de pessoas, coisas e estados de coisas. Assim, a característica única da personalidade parece ser capturada por minha caracterização.
A (…) -
GA54:240-242 — essência da verdade
23 de abril, por Cardoso de CastroWrublevski
A ἀλήθεια é θεά, a deusa. Mas, de fato, somente para os gregos e, mesmo entre eles, apenas para uns poucos de seus pensadores. A verdade – uma deusa para os gregos no sentido grego – certamente.
Mas o que é essência da verdade para nós? – Nós não o sabemos, porque não compreendemos a essência da verdade, nem compreendemos a nós mesmos, e não sabemos quem nós mesmos somos. Talvez essa dupla ignorância sobre a verdade e sobre nós mesmos seja uma única e mesma. Mas já é bom saber (…) -
Kearney (1999:36-39) – possibilidade [Möglichkeit]
29 de março, por Cardoso de Castrodestaque
Heidegger não sugere que a existência humana seja apenas possibilidade. Mais exatamente, descreve-a como atualidade e possibilidade, sublinhando o fato de que a última é local da primeira. Sou um ser-aí que foi "jogado" à existência e que nada pode fazer para alterar este fato. O próprio "significado" (Bedeutung) de ser "jogado" (Geworfenheit) e da minha facticidade (Faktizität) enquanto ser que existe de fato só pode ser interpretado a partir da perspectiva mais fundamental da (…)
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