The intention of the present conceptual analysis, however, has to do not with theory of art but with ontology. Its first task, the criticism of traditional aesthetics, is only a stage on the way to acquiring a horizon that embraces both art and history. In our analysis of the concept of a picture we are concerned with two questions only. We are asking in what respect the picture (Bild: also, image) is different from a copy (Abbild)—that is, we are raising the problem of the original (…)
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Gadamer / Hans-Georg Gadamer / HGG2007
HANS-GEORG GADAMER (1900-2002)
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
GADAMER, H.-G. Gesammelte Werke, Bd. 3, Neuere Philosophie I: Hegel / Husserl / Heidegger (Tübingen, Mohr Siebeck, 1987). / La dialéctica de Hegel. Cinco ensayos hermenéuticos. Tr. Teresa Orduña y Manuel Garrido. Madrid: Cátedra, 1994
GADAMER, H.-G.. Hermeneutik I, Wahrheit und Methode : Grundzüge einer philosophischen Hermeneutik (Tübingen: Mohr Siebeck, 1986). / Verdade e Método I. Tr. Flávio Paulo Meurer. Petrópolis: Vozes, 1999 / Wahrheit und Methode II. Tübingen: Mohr Siebeck, 1993 [VM1] / Verdade e Método II. Tr. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2002 [VM2]
GADAMER, H.-G.. Gesammelte Werke, Bd. 3, Neuere Philosophie I: Hegel / Husserl / Heidegger (Tübingen, Mohr Siebeck, 1987). / Heidegger’s ways. Tr. John W Stanley. New York: SUNY, 1994 / Los caminos de Heidegger. Tr. Angela Ackermann Pilári. Barcelona: Herder, 2002
GADAMER, Hans-Georg. Über die Verborgenheit der Gesundheit (Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1993) / O caráter oculto da saúde. Tr. Antônio Luz Costa. Petrópolis: Vozes, 2006
Gesammelte Werke, Bd. 10: Hermeneutik im Rückblick (Tübingen, Mohr Siebeck, 1995) / Subjectivity and Intersubjectivity, Subject and Person (2000)
Gesammelte Werke, Bd. 6, Griechische Philosophie II (Tübingen: Mohr Siebeck, 1985). / Hacia una prehistoria de la metafísica (1994)
Matérias
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Gadamer (VM): Abbild
24 de janeiro, por Cardoso de Castro -
Gadamer (VM): Abbildung
24 de janeiro, por Cardoso de CastroFor this we need to make a more exact analysis—one that accords the old priority to what is living, the zoon, and especially to the person. The essence of a copy is to have no other task but to resemble the original. The measure of its success is that one recognizes the original in the copy. This means that its nature is to lose its own independent existence and serve entirely to mediate what is copied. Thus the ideal copy would be a mirror image, for its being really does disappear; it (…)
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Gadamer (VM): cópia
24 de janeiro, por Cardoso de CastroPara o conteúdo da palavra “formação”, que nos é familiar, a primeira importante constatação é a de que o antigo conceito de uma “formação natural”, que se refere à aparência externa (a formação dos membros, uma figura bem formada), e sobretudo à configuração produzida pela natureza (p. ex., “formação de montanha”), foi naquela época quase inteiramente desvinculado do novo conceito. Formação integra agora, estreitamente, o conceito de cultura, e designa, antes de tudo, especificamente, a (…)
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Gadamer (VM): abheben
24 de janeiro, por Cardoso de CastroOften temporal distance can solve question of critique in hermeneutics, namely how to distinguish the true prejudices, by which we understand, from the false ones, by which we misunderstand. Hence the hermeneutically trained mind will also include historical consciousness. It will make conscious the prejudices governing our own understanding, so that the text, as another’s meaning, can be isolated and valued on its own. Foregrounding (ABHEBEN) a prejudice clearly requires suspending its (…)
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Gadamer (VM): fenomenológico-hermenêutico
24 de janeiro, por Cardoso de CastroPela expressão ‘fenomenológico-hermenêutico’, designo a posição filosófica e o método de Heidegger, tendo em vista que por ‘fenomenológico’ podemos entender o modo de acesso ao e o modo de determinação do ser dos entes. De um modo geral, isto é entendido pelo processo de formalização, quer dizer, “o passo reflexivo que conduz à problemática ontológica e a sua realização, isto é, o abandono da investigação sobre entes e sobre sua propriedade e processos, voltando-se para as condições de seu (…)
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Gadamer (VM): linguagem
24 de janeiro, por Cardoso de CastroSe para simplificar dividirmos em dois campos as tendências que se ocupam com o problema da linguagem, teremos, de um lado, a concepção tecnocientífica da linguagem (por exemplo, Carnap) e, de outro, a experiência especulativo-hermenêutica da linguagem (por exemplo, Heidegger). Os primeiros procuram colocar todo o pensamento e linguagem, mesmo os da Filosofia, sob a competência de um sistema de sinais que a técnica e a lógica podem fixar como instrumento da ciência determinando-se a (…)
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Gadamer (VM): discurso
24 de janeiro, por Cardoso de CastroNa filosofia clássica "operação intelectual que se efetua por uma sequência de operações elementares e sucessivas". Um conhecimento discursivo se opõe a um conhecimento intuitivo ou imediato. Pode-se logo assimilar discursivo a racional e discurso a razão. Discurso é a tradução corrente admitida para o termo logos. A lógica é a ciência reflexiva do discurso. O discurso é portanto uma sequência ordenada de enunciados dos quais cada um tira seu valor daqueles que o precederam e donde é a (…)
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Gadamer (VM): sentido do ser
24 de janeiro, por Cardoso de CastroDessa ponderação há algo a fixar: O sentido do conhecimento da mimesis é reconhecimento. Mas o que vem a ser reconhecimento? Apenas uma análise mais exata do fenômeno é o que nos tornará bem evidente o SENTIDO DO SER da representação, que é o que nos importa. É conhecido o fato de que já Aristóteles destaca que a representação artística faz parecer agradável até mesmo o que é desagradável, e por essa razão, Kant define a arte como a bela representação (Vorstellung) de uma coisa, porque a (…)
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Gadamer (VM): horizonte
24 de janeiro, por Cardoso de CastroTodo presente finito tem seus limites. Nós determinamos o conceito da situação justamente pelo fato de que representa uma posição que limita as possibilidades de ver. Ao conceito da situação pertence essencialmente, então, o conceito do horizonte. Horizonte é o âmbito de visão que abarca e encerra tudo o que é visível a partir de um determinado ponto. Aplicando-se à consciência pensante falamos então da estreitez do horizonte, da possibilidade de ampliar o horizonte, da abertura de novos (…)
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Gadamer (VM): verstehen
24 de janeiro, por Cardoso de Castroentender compreender
O entender, em primeiro lugar, não pode ser uma estrutura de ser do ser humano. Quando Aristóteles diz que o homem é o ser que fala, ele está descrevendo uma qualidade do ser humano, mas não está descrevendo uma estrutura. Por isso, querer fazer do entender o fundamento de uma antropologia filosófica é suspeito, uma vez que ele só é possível porque nos compreendemos enquanto somos e nesta compreensão compreendemos o ser enquanto ser. Compreendemos, portanto, em uma (…) -
Gadamer (VM): Heidegger
24 de janeiro, por Cardoso de CastroAs pesquisas que se seguem tentam cumprir essa exigência, entrelaçando o mais estreitamente possível, o questionamento histórico-conceitual com a exposição objetiva de seu tema. A conscienciosidade da descrição fenomenológica, que Husserl nos tornou um dever, a abrangência do horizonte histórico, onde Dilthey situou todo o filosofar, e, não por último, a compenetração de ambos os impulsos, cuja iniciativa recebemos de Heidegger há décadas, assinalam o paradigma sob o qual se colocou o autor, (…)
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Gadamer (VM): Schleiermacher
24 de janeiro, por Cardoso de CastroNo entanto, mesmo nos primeiros trabalhos de Dilthey nota-se uma certa insegurança no significado da palavra vivência. Verifica-se isso bastante bem, principalmente num trecho em que Dilthey, nas edições posteriores, faz desaparecer a palavra vivência: "Em correspondência ao que ele vivenciou e, de acordo com a sua ignorância do mundo, ele co-fantasiou como vivência". De novo volta-se a falar de Rousseau. Mas uma vivência co-fantasiada já não quer se adequar corretamente ao sentido (…)
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Gadamer (VM): estar-lançado
24 de janeiro, por Cardoso de CastroMas o que importa agora, naturalmente, é compreender corretamente essa reiterada constatação. Essa constatação não significa uma mera "homogeneidade" do conhecedor e do conhecido, sobre o que se poderia alicerçar a especificidade da transposição psíquica, como "método" das ciências do espírito. Nesse caso a hermenêutica histórica tornar-se-ia uma parte da psicologia (no que, de fato, Dilthey pensava). Na verdade, a adequação de todo conhecedor ao conhecido não se baseia no fato de que ambos (…)
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Gadamer (VM): Agostinho
24 de janeiro, por Cardoso de CastroMas tampouco o lado objetivo desse círculo, tal como o descreve Schleiermacher, atinge o cerne da questão. Já vimos que o objetivo de todo acordo e de toda compreensão é o entendimento sobre a própria coisa. A hermenêutica sempre se propôs como tarefa restabelecer o entendimento alterado ou inexistente. A história da hermenêutica é um bom testemunho disso; por exemplo, se se pensa em Santo AGOSTINHO, onde o Antigo Testamento deve ser mediado através da mensagem cristã222, ou no (…)
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Gadamer (VM): hermenêutica
24 de janeiro, por Cardoso de CastroHermeneutik
Para começar, já teremos uma diferença interessante, caso minha impressão esteja correta, no fato de que Schleiermacher não fale tanto da incompreensão como de mal-entendido. O que ele tem em vista já não é mais a situação pedagógica da interpretação, que procura ajudar a compreensão do outro, do aluno. Ao contrário, nele a interpretação e a compreensão se interpretam tão intimamente como a palavra exterior e interior, e todos os problemas da interpretação são, na realidade, (…) -
Gadamer (VM): estar-fora-de-si
24 de janeiro, por Cardoso de CastroAussersichsein
Nosso ponto de partida foi que o verdadeiro ser do espectador, que faz parte do jogo da arte, do ângulo da subjetividade, não pode ser adequadamente compreendido como uma forma de comportamento da consciência estética. Mas isso não deve significar que também não se possa descrever a natureza do espectador a partir daquele tomar-parte (Dabeisein), a que demos relevo. Tomar-parte, como um desempenho subjetivo do comportamento humano, tem o caráter do estar-fora-de-si. No seu (…) -
Gadamer (VM): conversação
24 de janeiro, por Cardoso de CastroPara desenvolver uma CONVERSAÇÃO é necessário, em primeiro lugar, que os interlocutores não passem ao largo um do outro na CONVERSAÇÃO. É por isso que possui, necessariamente, a estrutura de pergunta e resposta. A primeira condição da arte da CONVERSAÇÃO é nos assegurarmos de que o interlocutor nos acompanhe no mesmo passo. Isso nos é bem conhecido pelas constantes respostas afirmativas dos interlocutores do diálogo platônico. O lado positivo dessa monotonia é a correctura sequencial interna (…)
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Gadamer (VM): fenomenologia
24 de janeiro, por Cardoso de CastroPhänomenologie
Semelhantemente universal é a função epistemológica que possui o conceito de vivência na fenomenologia de Husserl. Na 5â investigação lógica (22 capítulo) diferencia-se expressamente o conceito de vivência fenomenológica da popular. A unidade da vivência não é entendida como uma parte da corrente real da experiência de um eu, mas como uma relação intencional. A unidade de sentido chamada "vivência" é também aqui uma unidade teleológica. Somente existem vivências na medida em (…) -
Gadamer (VM): interpretação
24 de janeiro, por Cardoso de CastroInterpretation Auslegung, Deutung
Só que, como um olhar no título de seu escrito já pode nos ensinar, enfoca-se, no fundo, falsamente Chladenius se se entende a sua hermenêutica como uma ante-forma da historiografia. Não somente porque o caso da "interpretação dos livros históricos" não é, para ele, o ponto mais importante Ч de qualquer modo, trata-se sempre do conteúdo objetivo dos escritos Ч mas também porque, para ele, todo o problema da interpretação se coloca, no fundo, como (…) -
Gadamer (VM): GadamerVM
24 de janeiro, por Cardoso de CastroGADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método. Tr. Flávio Paulo Meurer. Petrópolis: Vozes, 1999
Notas
- Ernildo Stein (2003:67) – da reflexão à compreensão
- Gadamer (1987) – ser e não-ser
- Gadamer (1993:C1) – o domínio da ciência moderna
- Gadamer (1993:C1) – práxis
- Gadamer (1993:Prefácio) – Saúde não é algo que se possa fazer
- Gadamer (1994) – Sein - Wesen
- Gadamer (1995) – Hacia una prehistoria de la metafísica
- Gadamer (1995/2000:276-277) – Sujeito
- Gadamer (VM1:146) – Repräsentation
- Gadamer (VM2:361-362) – destruição e desconstrução
- Gadamer (VM2:384-385) – sentido do ser
- Gadamer (VM2:428) – Wesen (essência)
- Leo Strauss - Gadamer Correspondence
- McNeill: Dimensão ontológica do ético