Página inicial > Pensadores > Nietzsche
Nietzsche
segunda-feira 5 de fevereiro de 2024
Heidegger aproxima-se neste ponto do modo nietzschiano de compreensão da história, tal como esse modo se encontra exposto na Segunda consideração extemporânea: Da utilidade e da desvantagem da história para a vida. Neste texto que possui um lugar particular em Ser e tempo , Nietzsche defende a concepção de uma história a serviço da vida, segundo a qual o passado precisaria ser apropriado pelas máximas potencialidades do presente em nome do futuro. A diferença entre a posição heideggeriana e a nietzschiana está apenas no modo como os dois pensam o conceito de mundo, assim como no primado que cada um entrega a uma das dimensões temporais. Enquanto Heidegger pensa a história em sintonia com uma noção de mundo como espaço de constituição de ontologias, Nietzsche considera o processo histórico como um processo constitutivo da vida em todas as suas dimensões; ao mesmo tempo, enquanto atribui o primado temporal ao presente, no qual surge o si próprio, Heidegger privilegia o porvir. [Casanova ; MACMundo1:Nota:17]
Culminated in Hegel , subject-ist metaphysics reaches its ultimate consummation in Nietzschean nihilism [Nihilismus]. On the one hand, Nietzsche sees that the old supra-sensible (meta-physical) values have lost their meaning for nineteenth century Europe, and, to the extent that he takes God [Gott] to be the symbol of these values, God [Gott] is certainly dead. On the other hand, his own effort at revaluation remains itself a metaphysics, for the Will-unto-Power, posing as it does new values (truth and art), is eminently a subject-ism [Subjektität]. The only change is in the way in which the present-ative subject is conceived: now it is Universal Will. Nietzsche fails, then, to overcome metaphysical nihilism [Nihilismus]. In fact, he adds to its momentum, for to the extent that his super-man [Übermensch] responds to the exigencies of Being [Sein] conceived as Will-unto-Power [Wille zur Macht], he seeks (and must seek) domination over the earth [Erde]. This he achieves principally through scientific progress. Such is the meaning of the “technicity [Technik]” which crystallizes for contemporary society the forgetfulness of the Being-dimension in beings [Seiende], of the ontological difference. The measure of Nietzsche ’s failure is his inability to escape the subject-object polarity. This can be done only by a type of thinking that can transcend subject-ism [Subjektität], meditate the essence of metaphysics by going beyond it to think that which metaphysics invariably forgets: the sense of Being [Seinssinn] itself. [RHPT:19]