Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Figal / Günter Figal
Figal / Günter Figal
GÜNTER FIGAL (1949), filósofo alemão professor da Universidade de Freiburg, discípulo de Hans-Georg Gadamer
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
- FIGAL, Günter. Introdução a Martin Heidegger. Tr. Marco Antonio Casanova . Rio de Janeiro: Via Verita, 2016
- FIGAL, Günter. Nietzsche : uma introdução filosófica. Tr. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012
- FIGAL, Günter. Oposicionalidade. O elemento hermenêutico e a filosofia. Tr. Marco Antônio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2007 / Objectivity. The Hermeneutical and Philosophy. Tr. Theodore D. George. New York: SUNY, 2010
- FIGAL, Günter. Martin Heidegger : Phänomenologie der Freiheit . Tübingen : Mohr Siebeck, 2013 / FIGAL, Günter. Fenomenologia da Liberdade. São Paulo: Forense, 2005. [GF2000]
- Erscheinungsdinge. Mohr Siebeck GmbH & Co. KG Tübingen, 2010 / Aesthetics as Phenomenology. The Appearance of Things. Bloomington: Indiana University Press, 2015
- Fur eine Philosophie von Freiheit und Streit Politik , Asthetik, Metaphysik . Stuttgart: Metzler, 1994
- Das Untier und die Liebe : sieben platonische Essays. Stuttgart: Metzler, 1991
Matérias
-
Figal (O:§31) – ser no tempo
12 de janeiro, por Cardoso de Castro
Casanova
Algo acontece, mas ele acontece a alguém ou por meio deste alguém mesmo. As duas coisas juntas também são possíveis, até mesmo habituais: nós podemos fazer algo e nos transformar em meio a este fazer. Ou fazemos algo e nos transformamos aí sem uma intenção prévia; só constatamos subsequentemente o fato de termos nos tornado outros. Tal como todo e qualquer movimento, aquilo que fazemos acontece no tempo e possui o seu tempo. Todavia, sempre experimentamos o tempo e a nós mesmos no (…)
-
Figal (FL:213-215) – Stimme (clamor)
26 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Se se experimenta agora que é “o cuidado”, ou seja, a constituição ontológica do ser-aí, que exorta para algo na existência, e, com isso, em última instância o ser-aí mesmo, então é natural tomar isso uma vez mais por uma metáfora. Desta feita, é preciso perguntar de que, afinal, isso é uma metáfora.
Heidegger denomina a voz da consciência o “clamor do cuidado”. Desse clamor diz-se, então, que tem o “caráter do chamado do ser-aí para o seu poder-ser mais próprio e isso sob o modo do apelo (…)
-
Figal (FL:66-68) – ser-aí (Dasein)
29 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato da trad. de Marco Antonio Casanova, 2005, p. 66-68.
Se essa interpretação for elucidativa, a mudança heideggeriana do "ser como encontrar-se presente" para o "ser-aí" teria a mesma motivação que as explicitações ontológicas do Sofista platônico. Exatamente como em relação a Platão, o que interessava a Heidegger era tornar compreensível como o não-ente pode ser. Certamente, não se pretende afirmar com isso que a resposta de Heidegger a essa pergunta seria idêntica à de Platão. (…)
-
Figal (O:113-116) – Compreensão
7 de janeiro, por Cardoso de Castro
Casanova
A definição indicada de compreensão remonta a Droysen, mas antes de tudo a Dilthey. Segundo Droysen, aquilo que é compreendido não é outra coisa senão o ‘material histórico”. Dilthey, por sua vez, apresenta a sua compreensão do compreender nas Ideen über beschreibende und zergliedernde Psychologie (Ideias sobre uma psicologia descritiva e analítica). Neste texto, ele formula a sua compreensão em uma sentença tão marcante que, exatamente por isto, passou a ser sempre citada uma vez (…)