Excertos da introdução de Irene Borges-Duarte à tradução de GA5 que coordenou.
O primeiro destes reptos foi, sem dúvida, aquele que o próprio uso do termo Dasein por Heidegger constitui. E hoje cada vez mais habitual contornar a dificuldade, deixando o termo por traduzir , com base em razões, fundamentalmente, de dois tipos: o primeiro, negativo, para evitar conotações desviadas ou espúrias (principalmente, a versão "óbvia" durante décadas em praticamente todas as línguas — e ainda hoje (…)
Página inicial > Palavras-chave > Index Textes > GA2 / Sein und Zeit / SZ / SuZ / S.u.Z. / Être et temps / Ser e Tempo / (…)
GA2 / Sein und Zeit / SZ / SuZ / S.u.Z. / Être et temps / Ser e Tempo / Being and Time / Ser y Tiempo / EtreTemps / STMS / STFC / BTMR / STJR / BTJS / ETFV / STJG / ETJA
HEIDEGGER, Martin. Sein und Zeit. Tübingen: Max Niemeyer Verlag, 1972. [GA2]
TRADUÇÕES
- HEIDEGGER, Martin. Being and Time. Tr. John Macquarrie & Edward Robinson. New York: Harper & Row, 1962. [BTMR]
- HEIDEGGER, Martin. Being and Time. Tr. Joan Stambaugh . Revised and with a Foreword by Dennis J. Schmidt. Albany : SUNY, 2010. [BT; BTJS]
- HEIDEGGER, Martin. Ser y Tiempo. Traducción, prólogo y notas de Jorge Eduardo Rivera C.. Santiago de Chile: Editorial Universitaria, 1997. [STJR]
- HEIDEGGER, Martin. Ser y Tiempo. Tr. José Gaos. México: Fondo de Cultura Económica, 1986. [STJG]
- HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Tradução revisada de Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2006. [STMS]
- HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Edição em alemão e português. Tradução, organização, nota prévia, anexos e notas Fausto Castilho. Petrópolis: Vozes, 2016. [STFC] (ajustamos alguns termos-chaves para versões já consagradas em traduções anteriores de obras do Heidegger para língua portuguesa)
- HEIDEGGER, Martin. Être et temps. Tr. Emmanuel Martineau . Édition Hors-commerce.
- HEIDEGGER, Martin. Être et temps. Tr. François Vezin . Paris: Gallimard, 1986.
- HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants . Hors-commerce. [ETJA]
Matérias
-
Borges-Duarte: Dasein
5 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro -
Mulhall: philosophical enquiry
23 de abril de 2017, por Cardoso de CastroMULHALL, Stephen. Heidegger and Being and Time. London: Routledge, 1996, p. 4-7
Here, philosophical enquiry enters the scene. For when physics is brought to question its conception of matter, or biology its conception of life, or literary studies its conception of a text, what is disclosed are the basic articulations of that discipline’s very subject-matter, that which underlies all the specific objects that the discipline takes as its theme; and that is not, and could not be, within the (…) -
Être et temps : § 60. La structure existentiale du pouvoir-être authentique attesté dans la conscience.
7 de janeiro de 2013, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’interprétation existentiale doit dégager une attestation, présente dans le Dasein lui-même, de son pouvoir-être le plus propre. La guise en laquelle la conscience atteste n’est pas une annonce indifférente, mais une con-vocation pro-vocante à l’être-en-dette. Ce qui est ainsi attesté est (…) -
Être et temps : § 39. La question de la totalité originaire du tout structurel du Dasein.
16 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’être-au-monde est une structure originairement et constamment totale. Au cours des chapitres précédents (chap. II à V), elle a été précisée phénoménalement en tant que tout, et, toujours sur cette base, en ses moments constitutifs. La perspective ouverte au début[[Cf. supra, §12, p. [52] (…) -
Être et temps : § 23. La spatialité de l’être-au-monde.
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Lorsque nous attribuons au Dasein lui-même une spatialité, un tel « être dans l’espace » doit manifestement être compris à partir du mode d’être de cet étant. La spatialité du Dasein - lequel n’a essentiellement rien à voir avec l’être-sous-la-main - ne peut signifier ni quelque chose (…) -
Être et temps : § 62. Le pouvoir-être-tout existentiellement authentique du Dasein comme résolution devançante.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Dans quelle mesure la résolution, si elle est « pensée jusqu’au bout » conformément à sa tendance d’être la plus propre, conduit-elle à l’être pour la mort authentique ? Comment la connexion entre le vouloir-avoir-conscience et le pouvoir-être-tout authentique existentialement projeté du (…) -
Être et temps : § 55. Les fondements ontologico-existentiaux de la conscience.
7 de janeiro de 2013, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’analyse de la conscience prend pour point de départ un caractère d’abord indifférent de ce phénomène : d’une façon ou d’une autre, il donne quelque chose à comprendre. La conscience ouvre, et elle appartient pour cette raison à l’orbe des phénomènes existentiaux qui constituent l’être du (…) -
Être et temps : § 82. Dissociation de la connexion ontologico-existentiale entre temporalité, Dasein et temps du monde par rapport à la conception hegélienne de la relation entre temps et esprit.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Introduction
L’histoire, qui est essentiellement histoire de l’esprit, se déroule « dans le temps ». Donc, « le développement de l’histoire tombe dans le temps » . Hegel, cependant, ne se contente point de poser l’intratemporalité de l’esprit comme un fait, mais il cherche à comprendre (…) -
Être et temps : § 17. Renvoi et signe.
9 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Notre interprétation provisoire de la structure d’être de l’étant à-portée-de-la-main (des « outils ») a mis en évidence le phénomène du renvoi ; elle l’a fait, cependant, de manière si schématique que nous avions en même temps souligné la nécessité de mettre à découvert ce phénomène, (…) -
Taminiaux (1995b:168-171) – techne
6 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Heidegger conclui que a techne é um modo de aletheuein, de desvelamento. Neste sentido, ela lida com a [169] verdade, e é o ser humano, aquilo a que Heidegger chama Dasein, que é o seu detentor. Aos olhos de Heidegger, em busca de uma ontologia do Dasein, esta caracterização da techne, da aptidão desveladora do ser humano, bastaria, por si só, para provar que Aristóteles encara a condição mortal como intrinsecamente aberta à verdade, no sentido de aletheia, de desvelamento. Por (…) -
Dastur (1998:122-123) – "mundo" logo após Ser e Tempo
11 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodetalhe
Em Sein und Zeit, o mundo é, de facto, descoberto pela primeira vez apenas como Umwelt quotidiano e no contexto de uma atitude específica em relação ao ente intramundano, a da preocupação (Besorgen), na qual Heidegger vê o conceito ontológico a partir do qual tanto o comportamento teórico como o prático podem ser compreendidos. É, no entanto, este último que constitui o modo primário de acesso ao ente intramundano, que não é, portanto, encontrado como algo meramente presente (bloss (…) -
Dastur (1998:125-127) – "mundo" logo após Ser e Tempo (2)
11 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodetalhe
Mas a superação da concepção transcendental do mundo não significa a supressão da capacidade projetiva do Dasein, mas antes a sua subordinação ao acontecimento primordial da abertura do mundo em que o Dasein se encontra. Para Heidegger, o problema não é tanto inverter o modo de pensar transcendental, atribuindo ao mundo o papel ativo que até então cabia ao Dasein, mas pensar na sua intimidade a identidade do mundo e do Dasein, de modo a que não haja duas instâncias separadas (…) -
Niederhauser (2013) – a morte como possibilidade máxima do Dasein
16 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Heidegger determina o conceito existencial completo de morte da seguinte forma: "como o fim do Dasein, a morte é a possibilidade mais própria, não relacional, certa e, como tal, indefinida e insuperável do Dasein." (SZ: 259f/248) Esta concepção da morte ancora-se no cuidado [Sorge] como ser do Dasein, ou seja, na estrutura extática fundamental que determina o ser-aí extático do Dasein. A morte é o mais próprio do Dasein porque só eu posso morrer a minha morte. O ser do Dasein é (…) -
Biemel (1987:88-90) – ôntico e ontológico [ontisch-ontologische]
20 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
[…] Antes de mais, porém, gostaríamos de fazer um comentário à crítica de Sartre a Heidegger em O Ser e o Nada [1943, p. 302 ss]. Sartre afirma que Heidegger não pode passar do plano ontológico para o plano ôntico (concreto). Esta objeção deriva de um mal-entendido sobre o significado que Heidegger dá ao termo "ontológico". O plano ontológico não é de modo algum um plano completamente separado do ôntico, é o plano que inclui as estruturas essenciais do real concreto (ôntico) (uma (…) -
Ciocan (2014:47-48) – Le projet (Entwurf)
5 de junho de 2023, por Cardoso de CastroL’articulation de l’existential « possibilité » et de l’existential « projet » constitue le mode dans lequel la compréhension — comme existential fondamental — structure et organise la dynamique de la vie facticielle, la mobilité intrinsèque de l’existence. [CIOCAN, Cristian. Heidegger et le problème de la mort - existentialité, authenticité, temporalité. Dordrecht: Springer, 2014.]
La deuxième structure, censée articuler la distance ontologique qui sépare le Verstehen (existentia) du (…) -
Duque (2002:41-42) – sina (Geschick)
6 de junho de 2023, por Cardoso de CastroEn todo caso, parece claro que en Sein und Zeit predomina el Schicksal, el destino individual del Dasein: «Denominamos destino al hacerse entrega de sí mismo, como tradición (Sichüberliefern), en el ‘ahí’ del instante; un hacerse entrega precursor, que yace en la resolución (Entschlossenheit).»
En 1927, la queda amargura de la resignación le lleva a pensar a Heidegger que esta característica y señorío del Man: «es un existenciario y pertenece como fenómeno originario a la constitución (…) -
Gelven (1972:190-193) – culpa (Schuld)
6 de junho de 2023, por Cardoso de CastroTo be able to be guilty means to see one’s own existence as that at which one can fail or be inadequate, and that this failure is one’s own.
1. To be guilty is to be the basis of a nullity. If one looks at the overall enterprise of Heidegger’s thought, one sees that he is attempting to show how men can reason modally about their own existence, that such reasoning cannot depend upon any characterization of the world as made up of parts, since such a world is itself derived from the modal (…)