Página inicial > Fenomenologia > Ortega y Gasset (MT:C10) – X A TÉCNICA COMO ARTESANATO…

Meditação da Técnica

Ortega y Gasset (MT:C10) – X A TÉCNICA COMO ARTESANATO…

A TÉCNICA DO TÉCNICO

sexta-feira 5 de novembro de 2021

ORTEGA Y GASSET  , José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita. Rio de Janeiro: Livro Íbero-Americano, 1963, p. 79-85

X LA TÉCNICA COMO ARTESANÍA. —LA TÉCNICA DEL TÉCNICO

português

Passemos ao segundo estádio: a técnica do artesão. É a técnica da velha Grécia, é a técnica da Roma pré-imperial e da Idade Média. Eis aqui em rapidíssima enumeração, alguns de seus caracteres:

1.° O repertório de atos técnicos cresceu enormemente. Não tanto, contudo, — é importante notá-lo — para que o súbito desaparecimento, crise ou obstáculo das técnicas principais fizesse materialmente impossível a vida das coletividades . Mais claro ainda: a diferença entre a vida que leva o homem neste estádio com todas suas técnicas e a que levaria sem elas, não é tão radical que impedisse, falhadas ou suspensas aquelas, retrotrair-se a uma vida primitiva ou quase primitiva. Mesmo a proporção entre o não técnico e o técnico não é tal que o técnico se tenha feito a base absoluta de sustentação. Não: mesmo a base sobre que o homem se apoia é o natural — pelo menos, e isto é o importante, assim o sente ele — e por isso, quando começam as crises técnicas, não se apercebe que estas impossibilitarão a vida que leva; por isso não reage a tempo e energicamente ante aquelas crises.

Mas feita esta ressalva e comparando a nova situação técnica que este segundo estádio representa com a primitiva, convém sublinhar o contrário: o enorme crescimento dos atos técnicos . Não poucos destes se fizeram tão complicados que não pode exercê-lo toda e qualquer pessoa. É preciso que certos homens se encarreguem a fundo deles, dediquem a eles sua vida: são os artesãos. Mas isto acarreta que o homem adquira então uma consciência da técnica como algo especial e aparte. Vê a atuação do artesão -— sapateiro, ferreiro, pedreiro, seleiro, etc. — e entende a técnica sob a espécie ou figura dos técnicos que são os artesãos; quero dizer: ainda não sabe que existe técnica, mas já sabe que existem técnicos-homens que possuem um repertório peculiar de atividades que não são, sem mais nem menos, as gerais e naturais em todo homem. A luta tão moderna de Sócrates com as pessoas de seu tempo começa por querer convencê-las de que a técnica não é o técnico, mas uma capacidade sui generis, abstrata, peculiarissima, que não se confunde com este homem determinado ou com aquele outro. Para eles, ao contrário, a sapataria não é senão uma destreza que possuem certos homens chamados sapateiros . Essa destreza poderia ser maior ou menor e sofrer algumas pequenas variações, exatamente como acontece com as destrezas naturais, o correr e o nadar, por exemplo; melhor ainda, como o voar do pássaro e o correr do touro. Bem entendido, eles sabem que a sapataria não é natural — quero dizer, não é animal — mas alguma coisa exclusiva do homem, mas que o possui como um dote fixo e dado de uma vez para sempre. O que tem de somente humano é o que tem de extranatural, mas o que tem de fixo e limitado lhe dá um caráter de natureza — pertence, pois, a técnica à natureza do homem — é um tesouro definido e sem ampliações substantivas possíveis. Assim como o homem se encontra ao viver instalado no sistema rígido dos movimentos de seu corpo, também se encontra instalado, ademais, no sistema fixo das artes, que é como se chamam em povos e épocas deste estádio as técnicas. O sentido próprio de techne, em grego, é esse.

2.° Tampouco o modo de aquisição das técnicas favorece a clara consciência desta como função genérica e ilimitada. Neste estádio se dá ainda menos que no primitivo — ainda que de pronto se pensaria o contrário — ocasião para que o fato de inventar faça surgir na memória a ideia clara, isolada, isenta, do que é a técnica em verdade. Ao fim e ao cabo, os loucos inventos primitivos, tão fundamentais, precisaram destacar-se melodramaticamente sobre a cotidianeidade dos hábitos animais. Mas no artesanato não se concebe a consciência do invento. O artesão tem que aprender em longo aprendizado — é a época dos mestres e aprendizes — técnicas que já estão elaboradas e vêm de uma insondável tradição. O artesão é inspirado pela norma de encaixar-se nessa tradição como tal: está voltado ao passado e não aberto a possíveis novidades . Segue o uso constituído. Produzem-se, contudo, modificações, melhoras, em virtude de um deslocamento contínuo e por isso mesmo imperceptível; modificações, melhoras, que se apresentam com o caráter não de inovações substantivas, mas, antes, como variações de estilo nas destrezas. Estes estilos de tal ou qual mestre se transmitem em forma de escolas; portanto, com o caráter formal de tradição.

3.° Outra razão existe, e decisiva, para que a ideia da técnica não se desprenda e se isole da ideia do homem que a exerce, e é que contudo o inventor somente chegou a produzir instrumentos e não máquinas. Esta distinção é essencial. A primeira máquina propriamente tal, e com isso antecipo o terceiro estádio, é o tear de Robert criado em 1825 . É a primeira máquina, porque é o primeiro instrumento que atua por si mesmo e por si mesmo produz o objeto. Por isso se chamou self-actor, e daí selfatinas [fiação, fiadura] . A técnica deixa de ser o que até então havia sido, manipulação, manobra, e se converte sensu stricto em fabricação. No artesanato o ’Utensílio ou ferramenta é somente suplemento do homem. Este, portanto o homem com seus atos "naturais", continua sendo o ator principal, Na máquina, ao contrário, passa o instrumento para o primeiro plano e não é ele quem ajuda ao homem, mas ao contrário: o homem é quem simplesmente ajuda e suplementa a máquina. Por isso ela, ao trabalhar por si e desprender-se do homem, fez a este cair intuitivamente em si de que a técnica é uma função aparte do homem natural, muito independente deste e não presa aos limites deste. O que um homem com suas atividades fixas de animal pode fazer, sabemo-lo de antemão: seu horizonte é limitado. Mas o que podem fazer as máquinas que o homem é capaz de inventar é, em princípio, ilimitado.

4.° Mas ainda resta um traço do artesanato que contribui profundamente para impedir a consciência adequada da técnica e, como os traços anteriores, oculta o fato técnico em sua pureza. E é que toda técnica consiste em duas coisas: uma, invenção de um plano de atividade, de um método, procedimento — mechané, diziam os gregos — e outra, execução desse plano. Aquela é em estrito sentido a técnica; esta é somente a operação e o agir. Em suma: existe o técnico e existe o operário que exercem na unidade da faina técnica duas funções bem distintas. Pois bem, o artesão é, ao mesmo tempo e indivisamente, o técnico e o operário. E o que mais se vê dele é sua manobra e o que menos se vê é sua "técnica" propriamente tal. A dissociação do artesão em seus dois ingredientes, a separação básica entre o operário e o técnico, é um dos sintomas principais do terceiro estádio.

Antecipamos alguns de seus caracteres. Denominamos-lhes "a técnica do técnico". O homem adquire a consciência suficientemente clara de que possui uma certa capacidade por completo distinta das rígidas, imutáveis, que integram sua porção natural ou animal. Vê que a técnica não é um acaso, como no estádio primitivo, nem um certo tipo dado e limitado de homem — o artesão; que a técnica não é esta técnica nem aquela determinada e, portanto fixas, mas precisamente um manancial de atividades humanas, em princípio, ilimitadas. Esta nova consciência da técnica como tal coloca ao homem, pela primeira vez, numa situação radicalmente distinta da que jamais experimentou; de certo modo, antitética. Porque até ela havia predominado na ideia que o homem tinha de sua Vida a consciência de tudo o que não podia fazer, do que era incapaz de fazer; em suma, de sua debilidade e de sua limitação. Mas a ideia que hoje temos da técnica — reavive agora cada um dos senhores essa ideia que tem — nos coloca na situação trágico-cômica — isto é, cômica, mas também trágica — de que quando somos brindados com a coisa mais extravagante nos surpreendemos atordoados porque em nossa última sinceridade não nos atrevemos a assegurar que essa extravagância — a viagem aos astros, por exemplo — é impossível de realizar. Temos que, assim, no momento de dizer isso chegasse um jornal e nos comunicasse que, tendo-se conseguido proporcionar a um projétil uma velocidade de saída superior à força de gravidade, se havia colocado um objeto terrestre nas imediações da Lua. Isto é, que o homem está hoje, em seu âmago, atordoado precisamente pela consciência de sua principal ilimitação. [1] E talvez isso contribui para que já não se saiba quem é — porque ao achar-se, em princípio, capaz de ser tudo o que é imaginável, já não sabe que é o que efetivamente é. E para que não me esqueça ou não venha a ter tempo de dizê-lo, mesmo quando pertence a outro capítulo, aproveito o conexo para fazer observar aos senhores que a técnica, ao aparecer por um lado como capacidade, em princípio ilimitada, faz que ao homem, posto a viver de fé na técnica e somente nela, fique com sua vida vazia. Porque ser técnico e somente técnico é poder ser tudo e, consequentemente, não ser nada determinado. Com ser plenitude de possibilidades, a técnica é mera forma oca — como a lógica mais formalista; é incapaz de determinar o conteúdo da vida. Por isso estes anos em que vivemos, os mais intensamente técnicos que houve na história humana, são dos mais vazios.

original

Pasemos al segundo estadio: la técnica del artesano. Es la técnica de la vieja Grecia, es la técnica de la Roma pre-imperial y de la Edad Media. He aquí, en rapidísima enumeración, algunos de sus caracteres:

1.º El repertorio de actos técnicos ha crecido enormemente. No tanto, sin embargo —es importante advertirlo—, para que la súbita desaparición, crisis o atasco de las técnicas principales hiciera materialmente imposible la vida de las colectividades. Más claro aún: la diferencia entre la vida que lleva el hombre en este estadio con todas sus técnicas y la que llevaría sin ellas, no es tan radical que impidiera, fallidas o suspensas aquéllas, retrotraerse a una vida primitiva o cuasi primitiva. Aún la proporción entre lo no técnico y lo técnico no es tal que lo técnico se haya hecho la base absoluta de sustentación. No: aún la base sobre que el hombre se apoya es lo natural —por lo menos, y esto es lo importante, así lo siente él—, y por eso, cuando comienzan las crisis técnicas, no se da cuenta de que éstas van a imposibilitar la vida que lleva; por eso no reacciona a tiempo y enérgicamente ante aquellas crisis.

Pero hecha esta salvedad y comparando la nueva situación técnica que este segundo estadio representa con la primitiva, conviene subrayar lo contrario: el enorme crecimiento de los actos técnicos. No pocos de éstos se han hecho tan complicados que no puede ejercitarlos todo el mundo y cualquiera. Es preciso que ciertos hombres se encarguen a fondo de ellos, dediquen a ellos su vida: son los artesanos. Pero esto acarrea que el hombre adquiera ya una conciencia de la técnica como algo especial y aparte. Ve la actuación del artesano —zapatero, herrero, albañil, talabartero, etcétera— y entiende la técnica bajo la especie o figura de los técnicos que son los artesanos; quiero decir: aún no sabe que hay técnica, pero ya sabe que hay técnicos-hombres que poseen un repertorio peculiar de actividades que no son, sin más ni más, las generales y naturales en todo hombre. La lucha tan moderna de Sócrates con las gentes de su tiempo empieza por querer convencerles de que, la técnica no es el técnico, sino una capacidad sui generis, abstracta, peculiarísima, que no se confunde con este hombre determinado o con aquel otro. Para ellos, al contrario, la zapatería no es sino una destreza que poseen ciertos hombres llamados zapateros. Esa destreza podría ser mayor o menor y sufrir algunas pequeñas variaciones, exactamente como acontece con las destrezas naturales, el correr y el nadar, por ejemplo; mejor aún, como el volar del pájaro y el cornear del toro. Bien entendido, ellos saben ya que la zapatería no es natural —quiero decir no es animal—, sino algo exclusivo del hombre, pero que lo posee como un dote fijo y dado de una vez para siempre. Lo que tiene de sólo humano es lo que tiene de extra-natural, pero lo que tiene de fijo y limitado le da un carácter de naturaleza —pertenece, pues, la técnica a la naturaleza del hombre—, es un tesoro definido y sin ampliaciones sustantivas posibles. Lo mismo que el hombre se encuentra al vivir instalado en el sistema rígido de los movimientos de su cuerpo, así se encuentra instalado, además, en el sistema fijo de las artes, que es como se llaman en pueblos y épocas de este estadio las técnicas. El sentido propio de techne en griego es ése.

2.º Tampoco el modo de adquisición de las técnicas favorece la clara conciencia de ésta como función genérica e ilimitada. En este estadio se da aún menos que en el primitivo —aunque de pronto pensaría uno lo contrario—, ocasión para que el hecho de inventar haga surgir en la memoria la idea clara, aislada, exenta, de lo que la técnica es en verdad. Al fin y al cabo, los pocos inventos primitivos, tan fundamentales, debieron destacarse melodramáticamente sobre la cotidianeidad de los hábitos animales. Pero en la artesanía no se concibe la conciencia del invento. El artesano tiene que aprender en largo aprendizaje —es la época de maestros y aprendices— técnicas que ya están elaboradas y vienen de una insondable tradición. El artesano va inspirado por la norma de encajarse en esa tradición como tal: está vuelto al pasado y no abierto a posibles novedades. Sigue el uso constituido. Se producen, sin embargo, modificaciones, mejoras, en virtud de un desplazamiento continuo y por lo mismo imperceptible; modificaciones, mejoras, que se presentan con el carácter, no de innovaciones sustantivas, sino, más bien, como variaciones de estilo en las destrezas. Estos estilos de tal o cual maestro se transmiten en forma de escuelas; por tanto, con el carácter formal de tradición.

3.º Otra razón hay, y decisiva, para que la idea de la técnica no se desprenda y aísle de la idea del hombre que la ejercita, y es que todavía el inventor sólo ha llegado a producir instrumentos y no máquinas. Esta distinción es esencial. La primera máquina propiamente tal, y con ello anticipo el tercer estadio, es el telar de Robert creado en 1825. Es la primera máquina, porque es el primer instrumento que actúa por sí mismo y por sí mismo produce el objeto. Por eso se llamó self-actor, y de aquí selfatinas. La técnica deja de ser lo que hasta entonces había sido, manipulación, maniobra; y se convierte sensu stricto en fabricación. En la artesanía el utensilio o trebejo es sólo suplemento del hombre. Éste, por tanto el hombre con sus actos «naturales», sigue siendo el actor principal. En la máquina, en cambio, pasa el instrumento a primer plano y no es él quien ayuda al hombre, sino al revés: el hombre quien simplemente ayuda y suplementa a la máquina. Por eso ella, al trabajar por sí y desprenderse del hombre, ha hecho a éste caer intuitivamente en la cuenta de que la técnica es una función aparte del hombre natural, muy independiente de éste y no atenida a los límites de éste. Lo que un hombre con sus actividades fijas de animal puede hacer, lo sabemos de antemano: su horizonte es limitado. Pero lo que pueden hacer las máquinas que el hombre es capaz de inventar es, en principio, ilimitado.

4.º Pero aún queda un rasgo de la artesanía que contribuye profundamente a impedir la conciencia adecuada de la técnica y, como los rasgos anteriores, tapa el hecho técnico en su pureza. Y es que toda técnica consiste en dos cosas: una, invención de un plan de actividad, de un método, procedimiento —mechané, decían los griegos—, y otra, ejecución de ese plan. Aquélla es en estricto sentido la técnica; ésta es sólo la operación y el obrar. En suma: hay el técnico y hay el obrero que ejercen en la unidad de la faena técnica dos funciones muy distintas. Pues bien: el artesano es, a la par e indivisamente, el técnico y el obrero. Y lo que más se ve de él es su maniobra y lo que menos su «técnica» propiamente tal. La disociación del artesano en sus dos ingredientes, la separación radical entre el obrero y el técnico, es uno de los síntomas principales del tercer estadio.

Hemos anticipado alguno de sus caracteres. Le hemos denominado «la técnica del técnico». El hombre adquiere la conciencia suficientemente clara de que posee una cierta capacidad por completo distinta de las rígidas, inmutables, que integran su porción natural o animal. Ve que la técnica no es un azar, como en el estado primitivo, ni un cierto tipo dado y limitado de hombre —el artesano—; que la técnica no es esta técnica ni aquélla determinadas y, por lo tanto, fijas, sino precisamente un hontanar de actividades humanas, en principio, ilimitadas. Esta nueva conciencia de la técnica como tal coloca al hombre, por vez primera, en una situación radicalmente distinta de la que nunca experimentó; en cierto modo, antitética. Porque hasta ella había predominado en la idea que el hombre tenía de su vida la conciencia de toda lo que no podía hacer, de lo que era incapaz de hacer; en suma, de su debilidad y de su limitación. Pero la idea que hoy tenemos de la técnica —reavive ahora cada uno de ustedes esa idea que tiene— nos coloca en la situación tragicómica —es decir, cómica, pero también trágica— de que cuando se nos ocurre la cosa más extravagante nos sorprendemos en azoramiento porque en nuestra última sinceridad no nos atrevemos a asegurar que esa extravagancia —el viaje a los astros, por ejemplo— es imposible de realizar. Tememos que, a lo mejor, en el momento de decir eso, llegase un periódico y nos comunicara que, habiéndose logrado proporcionar a un proyectil una velocidad de salida superior a la fuerza de gravedad, se había colocado un objeto terrestre en las inmediaciones de la Luna. Es decir, que el hombre está hoy, en su fondo, azorado precisamente por la conciencia de su principal ilimitación. Y acaso ello contribuye a que no sepa ya quién es —porque al hallarse, en principio, capaz de ser todo lo imaginable, ya no sabe qué es lo que efectivamente es—. Y por si se me olvida o no tengo tiempo de decirlo, aun cuando pertenece a otro capítulo, aprovecho el conexo para hacer observar a ustedes que la técnica, al aparecer por un lado como capacidad, en principio ilimitada, hace que al hombre, puesto a vivir de fe en la técnica y sólo en ella, se le vacíe la vida. Porque ser técnico y sólo técnico es poder serlo todo y consecuentemente no ser nada determinado. De puro llena de posibilidades, la técnica es mera forma hueca —como la lógica más formalista—; es incapaz de determinar el contenido de la vida. Por eso estos años en que vivimos, los más intensamente técnicos que ha habido en la historia humana, son de los más vacíos.


Ver online : ORTEGA Y GASSET


[1Com os foguetes teleguiados da moderna astronáutica parece que o "atordoamento" orteguiano se transformou em autêntica euforia. NT