Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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GA66:93 – O ser-aí “do” homem

sábado 10 de junho de 2017

Casanova

Também nesse caso é preciso pensar o genitivo em termos da história do seer. O ser-aí é “do” homem, a-propriado para sua essência no sentido de uma transformação essencial determinada de antemão e unicamente pelo seer; o homem é apropriado em meio ao acontecimento desse modo essencial para o seer.

O ser-aí — os sítios essenciais da reviravolta essencial do homem para a custódia da verdade do seer.

O ser-aí denomina a distinção em termos da história do seer própria ao homem; e isso de tal modo, em verdade, que o ser-aí não se mostra como nada “humano” enquanto “produto”, “postura” e “comportamento”, mas como “humano” apenas no sentido de que o ser-aí requisita o homem para a transformação essencial [1].

Ser-aí sustentável apenas insistentemente (na história do seer como acontecimento apropriativo) e fundando o ab-ismo. Nunca se pode encontrar previamente o ser-aí; nunca “mostrá-lo”.

A insistência nele que acontece apropriativamente e se mostra como ressurgente permanece o sinal do quão longe o homem se arroja ousadamente em sua história essencial, a fim de ser nela e ela. (p. 260)

Picotti C.

Aquí también el genitivo es para pensar conforme a la historia del ser [Seyn  ]. El ser-ahí es “del” hombre, ad-judicado a su esencia en el sentido de una transformación esencial antes y únicamente determinada por el ser [Seyn]; el hombre acaecido en este modo esencial hacia el ser [Seyn], por éste.

El ser-ahí — el sitio esencial de la subversión esencial del hombre hacia la guardia de la verdad del ser [Seyn].

Ser-ahí nombra la distinción del hombre según la historia del ser [Seyn], de modo que el ser-ahí no es nada “humano” como “haceduría” y “actitud” y “comportamiento”, sino “humano” sólo en el sentido de que ser-ahí reivindica al hombre para el cambio esencial. [2]

[277] Ser-ahí sostenible sólo con instancia (en la historia del ser [Seyn] como evento-apropiador) y fundando el a-bismo. Ser-ahí nunca encon-trable; nunca “mostrable”.

La instancia resurgente-acaecida-apropiadoramente permanece en él el signo de cuán lejos el hombre se atreve a avanzar hacia su historia esencial, para ser en ella y ella. (p. 276-277)

Emad & Kalary

Here too the genitive "of" is to be thought be-ing-historically. Da-sein   is "of" man, is ’owned-to’ his ownmost in the sense of a transformation of the ownmost that is uniquely determined beforehand by be-ing. Given this manner of his ownmost, man is enowned unto be-ing, is enowned by be-ing.

Da-sein: the swaying site for shattering man’s ownmost in the guardianship of the truth of be-ing.

Da-sein names the be-ing-historical distinction of man in such a way that it is nothing "human" as "contrivance", "attitude" and "comportment". But Da-sein is "human" only in the sense that Da-sein claims man for the transformation of his ownmost. [3]

Da-sein can persevere only as inabiding (in the history of be-ing as enowning) and only through grounding the ab-ground. Da-sein is never something we run into; it is never to be "demonstrated".

[286] The arising-en-owned inabiding in Da-sein is the indication of the extent in which man ventures forth in his ownmost history in order to be in, and to be this history. (p. 286-287)


Ver online : Besinnung [GA66]


[1O ser-aí no homem — o homem no ser-aí.

[2El ser-ahí en el hombre — el hombre en el ser-ahí.

[3Da-sein in man — man in Da-sein.