Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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salto no seer

quarta-feira 13 de dezembro de 2023

Sprung   in das Seyn  

A ressonância do seer como a ressonância da recusa. A conexão de jogo da pergunta sobre o seer. A conexão de jogo é inicialmente conexão de jogo do primeiro início, para que este coloque em jogo o outro início e cresça a partir dessa alternância no jogo a preparação do salto. O SALTO NO SEER. O salto projeta o abismo do esfacelamento e assim pela primeira vez a necessidade da fundação do ser-aí destinado a partir do seer. A fundação da verdade como a fundação da verdade do seer (o ser-aí). [tr. Casanova  ; GA65  : 3]

Os que estão por vir: os lentos fundadores, que escutam por um longo tempo, dessa essência da verdade. Os que resistem ao impulso do seer. Os que estão por vir são aqueles vindouros, para junto dos quais, enquanto os que esperam retroativamente em uma retenção sacrificial, chegam o aceno e o acometimento do afastamento e da aproximação do último deus. É preciso preparar esses que estão por vir. Serve a tal preparação o pensar inicial como silenciamento do acontecimento apropriador. Mas o pensar é apenas um modo, no qual poucos ressaltam o SALTO NO SEER. [tr. Casanova; GA65: 248]

A questão transitória (por que há em geral ente e não antes nada? Cf. Semestre de verão de 1935) pergunta sobre o ente e é assim de saída que ela precisa ser desdobrada, a fim de nos colocar de repente diante de um passo essencial – o pairar do seer. Assim como já acontece com o questionar metafísico dessa questão, uma vez que ele é levado ao seu extremo (diferença em relação à Idade Média e Leibniz  , Schelling  ), uma vez que ele é colocado no “espaço” do seer, o mesmo se dá com o curso em direção ao SALTO NO SEER. A figura metafísica da questão: causa suprema, ens entium! Nenhuma resposta, porque não questionado. E o nada? Sua consistência? E o porquê? Seu fundamento? E a questão mesma? Como pensar “do” seer. [tr. Casanova; GA65: 280]