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Mas porque é que, em primeiro lugar, o ver e a visão se tornaram o modo privilegiado de acesso às coisas no desenvolvimento explícito do conhecimento, quer do conhecimento cognitivo, quer do conhecimento mais essencial atribuído à sabedoria? Porque não a audição ou o olfato, o tato ou o paladar? Noutro lugar, Heidegger argumenta que a prioridade da visão surge não só (como afirma Aristóteles) porque as coisas parecem estar mais claramente delimitadas através da visão, em termos (…)
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McNeill / William McNeill
WILLIAM MCNEILL (1961)
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
- [MCNEILL, William. The Glance of the Eye. Heidegger, Aristotle, and the Ends of Theory. New York: SUNY, 1999
- The Time of Life. Heidegger and Êthos. New York: SUNY Press, 2006
- HEIDEGGER, Martin. Pathmarks. William McNeill (ed.). Cambridge: Cambridge University Press, 1998.
Matérias
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McNeill (1999:8-10) – o privilégio do ver
13 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro -
McNeill (2020:C7) – clareira (Lichtung)
18 de março, por Cardoso de Castrodestaque
[…] "onde a filosofia levou sua matéria a um saber absoluto [Hegel] e a uma evidência finalmente válida [Husserl]", podemos ficar atentos a algo que se oculta, algo que já não pode ser matéria a pensar da filosofia (GA14, 79).
A este impensado da filosofia Heidegger dá o nome de clareira (Lichtung), como a abertura através da qual o curso tanto do pensamento especulativo como da intuição originária têm de passar para se realizarem como um trazer à presença. A abertura da (…) -
McNeill (2006:189-192) – katharsis
23 de março, por Cardoso de Castrodestaque
Se voltarmos agora ao tema da tragédia grega, podemos ver melhor o que significa a katharsis do medo e da piedade. Evidentemente, não pode significar que a tragédia nos purga ou alivia do medo e da pena que já trazemos conosco para a tragédia, pelo menos não na forma particular em que trazemos estas emoções conosco. Embora o processo de katharsis comece, de fato, com estes modos de tonalidade afetiva, como formas fundamentais da nossa sensibilidade ao mundo, eles são (…) -
McNeill (2006:6-8) – órgãos - instrumentos - telos
4 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Mas o que é que significa "ter" olhos? E será que ver é simplesmente o resultado de ter olhos? No curso de 1929-30, Heidegger começa a sua elucidação da essência do organismo tentando libertar a nossa compreensão do organismo e dos seus órgãos de qualquer concepção instrumental. No entanto, a própria palavra órgão, derivada do grego organon ("instrumento de trabalho", ou Werkzeug, como Heidegger a traduz), e relacionada com ergon ("trabalho", em alemão: Werk), sugere ela própria (…) -
McNeill (2006:8-11) – ser do equipamento e ser do órgão
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
[…] devido à sua capacidade de auto-produção, auto-renovação e autorregulação, o organismo deve ter dentro de si uma força ativa específica ou um agente vital, uma "entelequia". Esta conclusão, insiste Heidegger, encerra o problema da essência da vida. Pois implica algum tipo de causa eficiente que origina e controla o movimento e o desenvolvimento do organismo, produzindo os seus órgãos (Heidegger fala de uma "agência eficaz" ou "fator causal", um Wirken ou Wirkungsmoment (…)
Notas
- McNeill (1999:11) – o extraordinário [Ungehere]
- McNeill (1999:12) – thaumazein
- McNeill (1999:2) – orexis (oregontai=Sorge)
- McNeill (1999:2-3) – curiosidade (Neugier)
- McNeill (1999:208-209) – Freiheit - Liberdade - Freedom
- McNeill (1999:4) – primeira concepção do desejo de ver
- McNeill (1999:4-6) – segunda concepção do desejo de ver
- McNeill (1999:40-41) – Entschlossenheit - ser-resoluto
- McNeill (1999:6-8) – eidos
- McNeill (2006:142-143) – Finitude e Fado (Schicksal - fate)
- McNeill (2006:23) – Mitsein / ser-com
- McNeill (2006:4) – alma - órgãos de sentido - percepção
- McNeill (2006:60-61) – Analítica do Dasein enquanto protoética
- McNeill (2006:72) – cuidar de si
- McNeill (2006:xi) – êthos
- McNeill (2006:xi-xii) – Animal, Homem, Mundo e Êthos
- McNeill (2006:xv-xvi) – erste Anfang - primeiro início
- McNeill (2006:xvii-xviii) – poiesis originária
- McNeill (2020:C5) – a dispensa da fenomenologia e da ontologia na questão do ser
- McNeill: being-possible [Möglichsein]