O conflito entre a terra e o mundo é impossível de ser apaziguado. O mundo exige a clarificação das formas, espirituais e materiais: ele quer que tudo seja signo e significante. A terra exige o obscurecimento das formas, o nascimento dos símbolos. É o combate do dia e da noite.
Sem a obra, este combate, sempre mais “velho” do que ela, permanecería latente. O que ela deixa adivinhar sob suas figuras audíveis ou visíveis, sob o percurso de uma melodia, sob o arabesco de um desenho, sob tal (…)
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GA5 / GA5BD / GA5CL / GA5WB / Holzwege / GA 5 / GA V / HW / CF2002 / CB2012 / CMNP / Chm
Holzwege (1935-1946) [1977]
- Der Ursprung der Kunstwerkes (1935-1936)
- Die Zeit des Weltbildes (1938)
- Hegels Begriff der Erfahrung (1942-1943)
- Nietzsches Wort ’Gott ist tot’ (1943)
- Wozu Dichter ? (1946)
- Der Spruch der Anaximander (1946)
HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte . Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014. [GA5BD]
OFF THE BEATEN TRACK (tr. Young & Haynes). Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
CHEMINS QUI NE MÈNENT NULLE PART (tr. Wolfgang Brokmeier). Paris: Gallimard, 1962.
CAMINOS DE BOSQUE (tr. Cortés & Leyte). Madrid: Alianza Editorial, 2012.
Matérias
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Haar (2000:87-92) – A relação mundo-terra em Heidegger
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro -
GA5:84-86 – Institucionalização da Ciência
2 de junho de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, p. 107-109
Borges-Duarte
É na empresa, primeiro que tudo, que o projeto da área objectual é inserido no ente. Todas as instituições que facilitem uma integração planejável dos modos de procedimento, que fomentem o teste mútuo e a partilha de resultados, e que regulamentem o intercâmbio da mão-de-obra, de modo nenhum são, (…) -
Schürmann (1995:53-70) – "abandono" [verlassen] da época moderna
11 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroTraducción de Carolina Soto, en Heidegger y la mística, Paideia, Córdoba, 1995, pp. 53-70.
Una atención más elaborada en el aspecto político de la existencia, conduciría quizás a una visión menos severa sobre la época contemporánea. Heidegger no lo ha intentado. Eric Weil y Enmanuel Lévinas están entre los que avanzan más resueltamente en esta dirección. La conclusión sigue siendo, sin embargo, la misma en lo que concierne al abandono que es nuestro tema. Bajo cualquier aspecto que se (…) -
GA5: Sujeito-Objeto (86-88; 92-93)
8 de abril de 2017, por Cardoso de CastroBorges-Duarte
O conhecer, enquanto investigação, pede contas ao ente acerca de como e em que medida ele pode ser tornado disponível para o representar. A investigação dispõe do ente quando pode calculá-lo previamente no seu curso futuro ou quando pode conferi-lo como passado. No cálculo prévio, é a natureza que é interceptada, no conferir historiográfico, a história. A natureza e a história tornam-se no objecto do representar explicativo. Este conta com a natureza e faz contas com a (…) -
Azevedo & de Castro (OOA:236-237) – Bewahrung (desvelo)
18 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroO vigor permanente da obra (verdade) como figura (a disputa de delimitação e vazio/nada) está aí para ser manifestado, operado. Mas tem que ser uma operação que deixe a obra ser obra. A esta operação que não impõe uma perspectiva nem uma vontade subjetiva nem objetiva, é que Heidegger denomina Bewahrung. Nós escolhemos uma palavra portuguesa aproximada, pois toda tradução é sempre um aproximar: desvelo.
Num primeiro momento é estranho que Heidegger, que vem de uma forte tradição (…) -
Carol White: ser e o-que-é
16 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroDREYFUS, Hubert L. & WRATHALL, Mark A. (ed.). A Companion to Heidegger. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p. 123
nossa tradução
Metafísica é "o tipo de pensamento que pensa o-que-é como um todo em relação ao ser" (GA15:125). Ao contrário do insight manifestado em uma obra de arte como o templo, o pensamento metafísico articula a ordem do o-que-é em palavras. Heidegger acredita que os gregos antigos foram inspirados a pensar sobre o o-que-é como um todo, que manifesta um certo ser (…) -
GA5: prólogo dos tradutores e estrutura da obra
13 de junho de 2021, por Cardoso de CastroTradução em português de Irene Borges-Duarte — Filipa Pedroso Alexandre Franco de Sá — Hélder Lourenço Bernhard Sylla — Vítor Moura — João Constâncio
Revisão da Tradução Helga Hoock Quadrado — Irene Borges-Duarte
[HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014]
As questões de tradução já enunciadas, que começaram com o próprio título e se incrementaram no enfrentamento com as várias vozes dos textos – as dos (…) -
GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…) -
GA5:106-112 – sujeito - subiectum - hypokeimenon
5 de maio de 2017, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, p. 131-137]
Borges-Duarte
Como é que se chega, de todo, a que o ente se interprete, de um modo acentuado, como subjectum, e a que, consequentemente, o subjectivo alcance um domínio?
Pois até Descartes, e ainda dentro da sua metafísica, o ente é, na medida em que é um ente, um sub-jectum (ύπο-κείμενον), algo subjacente por si (…) -
Borges-Duarte: Dasein
5 de janeiro de 2017, por Cardoso de CastroExcertos da introdução de Irene Borges-Duarte à tradução de GA5 que coordenou.
O primeiro destes reptos foi, sem dúvida, aquele que o próprio uso do termo Dasein por Heidegger constitui. E hoje cada vez mais habitual contornar a dificuldade, deixando o termo por traduzir , com base em razões, fundamentalmente, de dois tipos: o primeiro, negativo, para evitar conotações desviadas ou espúrias (principalmente, a versão "óbvia" durante décadas em praticamente todas as línguas — e ainda hoje (…)
Notas
- pensamiento del valor
- pensar calculador
- pensar de la metafísica
- pensar meditativo
- peso
- phenomenology
- phenomenon (BT)
- poder-estar-entero
- poema
- poésie
- poétique
- política
- posición metafísica
- present-at-hand
- presentar
- presente
- pro-de-stin
- proposición cartesiana
- proposición del fundamento
- propria conciencia