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PLATÃO: O SOFISTA

GA19: A gênese da sophia (sabedoria) no interior do ser-aí natural dos gregos

PARTE INTRODUTÓRIA - SEGUNDO CAPÍTULO

sexta-feira 3 de março de 2017, por Cardoso de Castro

Tradução brasileira de Marco Antonio Casanova  

SEGUNDO CAPÍTULO - A gênese da sophia   (sabedoria) no interior do ser-aí natural dos gregos (aisthesis  /percepção sensível, empeiria  /experiência, techne  /arte, episteme  /ciência, sophia/sabedoria) (Metafísica I, 1-2)

§ 10. Caracterização introdutória da investigação. Seu fio condutor: o exprimir—se do próprio ser-aí. Seu curso: os cinco níveis do sophia (saber). Sua meta: a sophia (a sabedoria) como malista aletheuein   (o maior desvelamento)

§ 11. Os três primeiros níveis do eidenai (saber): aisthesis (percepção sensível) - empeiria (experiência) - techne (arte) (Metafísica 1,1)

a) aisthesis (percepção sensível). O primado do horan (ver). O akouein (ouvir) como condição da vida. mneme   (memória) e phronesis   (circunvisão)

b) empeiria (Experiência) A conexão referencial: logo que - então. Seu caráter temporal  

c) techne (arte). As modificações da conexão referencial. O destacar-se do eidos   (aspecto). Se - então. Como - por isso. techne (arte) e empeiria (experiência). katholou   (universal) e kath ekaston (de acordo com cada aspecto)

§ 12. Excurso: katholou (universal) e kath ekaston (de acordo com cada ponto de vista). O caminho da filosofia (em particular: Metafísica V, 26; Tópicos VI, 4; Física 1,1)

a) Os significados múltiplos do holon   (todo). O katholou (universal) como holon legomenon (o que é dito como um todo - Metafísica)

b) O modo de acesso como distingens de kath ekaston (de acordo com cada ponto de vista) e katholou (universal). aisthesis (percepção sensível) e logos   (discurso), pros hemas gnorimoteron (cognoscível para nós) e aplos gnorimoteron (cognoscível em conjunto). O caminho da filosofia (de acordo com Tópicos VI, 4, e Metafísica VII, 3): do kath ekaston (de acordo com cada ponto de vista) ao katholou (universal)

c) O caminho da filosofia (Física I, 1). Do katholou (universal) ao kath ekaston (àquilo que é de acordo com um ponto de vista determinado). Dissolução da suposta contradição presente nos Tópicos VI, 4, e na Física I, 1 94

§ 13. Prosseguimento: techne (arte) e episteme (ciência) (Metafísica I, 1). A tendência que reside na techne (arte) para uma episteme (ciência) "autônoma". O desenvolvimento ulterior da episteme (ciência)

§ 14. sophia (sabedoria) (Metafísica I, 2). Os quatro momentos essenciais da sophia (sabedoria) (panta   - tudo, chalepotata - as coisas mais difíceis, akribe stata - as coisas mais exatas, autes eneken - em virtude de si). Recondução explicativa dos três primeiros momentos essenciais ao malista katholou (ao que há de mais universal)

§ 15. Excurso: orientação geral sobre a essência da matemática de acordo com Aristóteles  

a) Algo fundamental sobre a matemática em geral. (Física II, 2). O chorizein (a divisão) como ato fundamental da matemática. Crítica do chorismos (da cisão) na teoria das ideias de Platão  

b) A diferença entre geometria e aritmética. A crescente "abstração" do physein on (ente físico): stigme ousia   thetos; monas ousia athetos  

α) topos   (lugar) e thesis   (posicionamento) (de acordo com a Física V, 1-5). A determinação absoluta (physei - segundo a natureza) do topos (lugar): limite (peras  ) e possibilidade (dynamis  ) do ser propriamente dito de um ente

β) A gênese da geometria e da aritmética a partir do topos (do lugar). A conquista dos objetos geométricos por meio do destaque das perata (dos limites) (topos - lugar) dos (physei onta   (entes físicos). A determinação de sua situação (thesis - posicionamento). Analvsis situs. monas: ousia athetos (unidade: entidade não posicionada)

γ) A estrutura de conexão do múltiplo na geometria e na aritmética; syneches (continuidade) e ephezes (unidade serial)

αα) Os fenômenos da coexistência dos physei onta (entes físicos - Física V, 3)

ββ) As estruturas conectivas do âmbito geométrico e do aritmético: syneches (contínuo) e ephezes (subsequente)

γγ) Consequências para a reunião do múltiplo na geometria e na aritmética (Categorias 6)

§ 16. Prosseguimento: sophia (sabedoria) (Metafísica I, 2; Parte 1). O quarto momento essencial da sophia (sabedoria): a autonomia do aletheuein (desvelar) eautes eneken. me pros chresin (em virtude da coisa mesma, longe de todas as necessidades)

a) O tema da sophia (sabedoria). O agathon   (bem) como telos   (fim) e derradeiro ou eneka (em virtude de); como aition   (causa) e arche   (princípio); como objeto do puro theorein   (contemplar)

b) A origem da sophia (sabedoria) a partir do próprio ser-aí. thaumazein   (admirar-se) e aporein (encontrar-se diante de uma aporia) como origem da filosofia. Atendência que reside no próprio ser-aí para o puro theorein (contemplar)

§ 17. Resumo: os modos do aletheuein (desvelamento) como modificações do ser-aí que se orienta


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