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genesis / γένεσις / γίγνομαι / gignomai / γίνομαι / γινωμένος / ginomenos / γενέσθαι / genesthai / γίγνεσθαι / gígnesthai / ἀγενησία / agenesia / ἀγένητος / agenetos / anagennao / αναγεννάω / gennethenai
Precisamente aquele ente que os gregos transformaram primordialmente em ponto de partida e em tema de suas investigações [171] ontológicas, o ente como natureza e como cosmos, não é, de qualquer modo, produzido pelo ser-aí produtor. Como é que a ontologia grega orientada primariamente pelo cosmos pode ter compreendido o ser do cosmos a partir do produzir, uma vez que justamente a Antiguidade não conhece algo assim como criação e produção do mundo, mas está muito mais convencida da eternidade do mundo? Para ela, o mundo é o aei ón, o já sempre presente à vista, agenetos, anolethros, inengendrado e imperecível. Em face desse ente, do cosmo, o que pode significar a referência ao produzir? [GA24 ; GA24MAC ]
Matérias
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Luzie (1999:19-21) – origina-te, torna-te [genoi]
10 de outubro, por Cardoso de Castro
Píndaro, ao comemorar o triunfo dos vencedores nos jogos, inicia a sentença que se tornou célebre no pensamento ocidental com a palavra γένοι; palavra esta, fundamental na sentença por caracterizar a experiência de nascimento, de pro-veniência, de geração, e que está no imperativo do verbo γίγνομαι. Foi desta forma que esta expressão teve lugar na tradução e, portanto, na tradição do pensamento ocidental. Geralmente quando pensamos em nascimento, nos referimos ao nascimento de algo, (…)
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GA51: Estrutura da Obra
10 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Garda
INTRODUCCION - La interna conexión entre Fundamento - Ser - Inicio
§1. Dilucidación del título del curso «Conceptos fundamentales»
a) Conceptos fundamentales son conceptos-fundamentales
b) La apelación de los conceptos-fundamentales
c) La diferencia entre las apelaciones al hombre α) La apelación de las necesidades: lo que hace falta β) La apelación a la esencia del hombre históricamente acontecido
d) El estar presto a lo originario e inicial y la pedante (…)
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Stambaugh: Being and Time - Estrutura da Obra
24 de julho de 2019, por Cardoso de Castro
STAMBAUGH, Joan (tr.). Being and Time. New York: SUNY, 2010. (GA2)
INTRODUCTION
The Exposition of the Question of the Meaning of Being
Chapter One - The Necessity, Structure, and Priority of the Question of Being
1. The Necessity of an Explicit Repetition of the Question of Being
2. The Formal Structure of the Question of Being
3. The Ontological Priority of the Question of Being
4. The Ontic Priority of the Question of Being
Chapter Ττυο - The Double Task in Working Out the (…)
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Haar (1990:9-13) – Homem e Dasein
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
Alves
O homem esteve durante muito tempo certo da sua essência: ele era um ser vivo dotado do logos, o animal racional. Pelo preço de um estranho desdobramento, mas tornado «evidente» pela força da banalização, a sua pertença à natureza estava incluída na sua definição. A tradição filosófica esforçou-se por resolver o melhor possível os conflitos entre o corpo e a alma, a sensibilidade e a razão, sem repor em questão a coabitação num só ser substancial destes princípios opostos. Assim, a (…)
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GA25: Estrutura da Obra
31 de janeiro de 2023, por Cardoso de Castro
Martineau
INTRODUCTION La « Critique de la raison pure » comme re-fondation de la métaphysique comme science
§ 1. Le concept traditionnel de la métaphysique
§ 2. Signification générale de la re-fondation d’une science
a) Interprétation phénoménologique de l’essence de la science
α) Le concept existential de science. Le connaître comme comportement dévoilant par rapport à l’étant; le dévoilement primaire dans l’usage practico-technique; la compréhension pré-scientifique de (…)
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GA40:15-19 – physis
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
GA40 / GA40PT / GA40EN / GA40FR / GA40ES
Carneiro Leão
No tempo do primeiro e decisivo desabrochar da filosofia ocidental entre os gregos, por quem a investigação do ente como tal na totalidade teve seu verdadeiro Princípio, chamava-se o ente de physis. Essa palavra fundamental, com que os gregos designavam o ente, costuma-se traduzir com "natureza". Usa-se a tradução latina, “natura”, que propriamente significa "nascer", "nascimento". Todavia já com essa simples tradução latina se (…)
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SZ:170-171 — Visão - Sicht
23 de janeiro de 2019, por Cardoso de Castro
Castilho
Na análise do entender e da abertura do “aí” em geral, remeteu-se ao lumen naturale e se deu o nome de clareira do Dasein à abertura do ser-em, na qual é pela primeira vez somente possível algo assim como a visão. A visão foi concebida em referência ao modo-fundamental de todo abrir do Dasein, isto é, o entender, tomado no sentido da genuína apropriação do ente em relação ao qual o Dasein pode se comportar conforme suas essenciais possibilidades-de-ser.
A (…)
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GA35: Estrutura da Obra
8 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Translated by Richard Rojcewicz
Part One - The dictum of Anaximander of Miletus, 6th-5th century
Introduction
§1. The mission and the dictum
a) Cessation and beginning
b) The dictum in the customary translations
Chapter I The first phase of the interpretation
A. THE FIRST SECTION OF THE STATEMENT
§2. The theme of the dictum: beings as a whole
a) The meaning of ta onta
b) Beings in genesis kai phthora
c) ex oun — eis tauta — the whence-whither — our characterization of (…)
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Krell (1994:361-363) – The "Factical Life" of Dasein
14 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
destaque
A "vida" não é uma estrutura existencial do Dasein. E, no entanto, o Dasein morre. De fato, até nasce para esse fim: o nascimento é um dos dois fins de uma existência final ou finita — Dasein natal, Dasein fatal. A este respeito, Heidegger acolhe o testemunho de um camponês medieval da Boêmia, que ficou recentemente viúvo e que tem uma queixa contra a Morte. No entanto, Heidegger segue o exemplo do seu antecessor medieval anónimo, permitindo que a Morte tenha a última palavra. Der (…)
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Brague (1988:479-481) – historicidade da vida
23 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Ser/estar em vida, é levar certa vida, e não simplesmente se achar em vida. "Ser" não significa, neste caso, "se achar", à maneira de uma coisa que "aí se encontra", mas implica um processo interno. A vida, porque é uma energeia, participa da característica da energeia mencionada acima: ela não é um simples hyparchein, mas um gignesthai, não um simples "aí se encontrar", mas um "advir".
Par là, le phénomène du bonheur permet de constater un trait fondamental de la vie humaine, le (…)
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Schürmann (1982:121-125) – O conceito teleocrático de arche
2 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
SCHÜRMANN, Reiner. Le principe d’anarchie. Heidegger et la question de l’agir. Paris: Seuil, 1982, p. 121-125
«Ho tektôn est le pro-ducteur, celui qui institue et impose quelque chose, qui amène quelque chose dans le non-voilé et le pose dans l’ouvert. Cette production qui institue, c’est l’homme qui l’accomplit, par exemple en construisant, en taillant, en sculptant. Dans le mot "architecte" se trouve ho tektôn. D’un architecte — arché d’un tekeîn — quelque chose émane à la façon d’un (…)