O obra que assim começa em 1927 compreende em seu desenvolvimento estágios:
1) A primeira é Sein und Zelt, na qual o elemento decisivo é que aquilo que os gregos, sem explicação, nomearam e vivenciaram como παρουσία é interpretado em sua ressonância temporal, ao passo que os gregos em nenhum momento consideraram digno de questionamento o caráter temporal daquilo que, sob o nome de οὐσία, se propuseram a ouvir. Pelo contrário, quando se tratava de tempo, eles simplesmente tentavam (…)
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Beaufret / Jean Beaufret
JEAN BEAUFRET (1907-1982)
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
- BEAUFRET, Jean. Dialogue avec Heidegger. Tome I-II. Paris: Minuit, 1973
- Tome III. Paris: Minuit, 1974
- Tome IV. Paris: Minuit, 1985
- Entretiens. Paris: PUF, 1992
- Le poème de Parmenide. Paris: PUF, 1955
- Al encuentro de Heidegger. Caracas: Monte Avila, 1993
- Leçons de Philosophie. Paris: Seuil, 1998
- De l’existentialisme à Heidegger. Paris: Vrin, 1986/2000
Matérias
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Beaufret (1998:372-374) – a obra de Heidegger
3 de outubro, por Cardoso de Castro -
Beaufret (1992:7-9) – ser não é ente
18 de junho de 2023, por Cardoso de CastroAhora bien, el ser no es nada de ente, no es ningún ente, y por eso se lo llamaba «nada» en la conferencia ¿Qué es la metafísica?
Delmont-Mauri
Y un día llego a Alemania y me encuentro con Heidegger. Ello ocurrió en septiembre de 1946 —ni él ni yo recordamos la fecha exacta, pero estamos de acuerdo en decir que debió ser alrededor del 10 de septiembre. Durante esa breve permanencia en Todtnauberg, donde él se hallaba en ese momento —sólo estuve medio día y luego dos días más (porque el (…) -
Beaufret (1973:50-52) – ser-aí x ser-o-aí
21 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
O que nunca deixou de surpreender os gregos, pelo menos até Aristóteles, não foi o fato de ser/estar aí, mas o fato de ser/estar o aí, a própria presença de todas as coisas, de tal modo que os deuses, diz um fragmento de Hesíodo, "os encaravam em todo o seu brilho". Ler a filosofia grega de qualquer outra forma é fecharmo-nos antecipadamente ao que ela nos dá a entender. Um idiota como Hípias não podia ouvir uma palavra do que Platão dizia. "Entre: o que é belo (τί έστι καλόν;), (…) -
Beaufret (1985:9-11) – esquecimento do ser [Seinsvergessenheit]
12 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Platão, Aristóteles, São Tomás, Leibniz nomearam de fato o ser e falaram dele sem de modo algum o confundirem com o ente. Se há uma confusão, é apenas no limite que ela ocorre e na medida em que aquilo que os gregos tinham designado por ὄντως ὄν ou ἀληθώς ὄν é, desde Platão, determinado, tanto quanto pelo ser, por aquilo que há no ente de mais verdadeiramente ente. Mas eles pensaram, no entanto, em termos de uma diferença entre o ser e o ente, tendo apenas alguma vez dito este (…) -
Beaufret (2000:18-21) – ser-no-mundo
18 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroCette irruption du Dasein en forme d’être-au-monde qui est le fondement même de l’homme en son humanité, Heidegger, pour la désigner, reprend un très vieux mot qu’il ranime en lui infusant un sens nouveau : le mot transcendance.
BEAUFRET, J. De l’existentialisme à Heidegger: Introduction aux philosophies de l’existence et autres textes. Paris: J. Vrin, 1986.
Dans notre précédente étude, nous en sommes restés au point de départ. Nous avons vu comment le point de départ nécessaire de (…) -
Beaufret (1998:27-29) – ἐόν ἔμμεναι, das Seiende-Sein, ser-ente
3 de outubro, por Cardoso de CastroMas voltemos às “questões” (Fragen) — em vez de “temas” — da meditação heideggeriana.
1) Tudo o que somos não está condicionado de alto a baixo por esse “acontecimento inaparente”, ou seja, que permanece no subentendido do inaparente (unscheinbare Ereignis): a manifestação do ἐόν grego como aquilo que “no passado, assim como agora e para sempre, é entregue (cai) como o essencial à meditação dos homens, a fim de incessantemente provocá-los à busca e mantê-los na dificuldade do problema” (…) -
Beaufret (1992:16-18) – Dasein
18 de junho de 2023, por Cardoso de CastroUn profesor alemán que había sido colega de Heidegger en la Universidad de Friburgo, el helenista Wolfgang Schadewaldt, me preguntó un día cómo traducía yo Dasein al francés. Le contesté: «No lo traduzco». Y él dijo entonces: «En el fondo, tiene razón, hay palabras intraducibles, como logos o tao…». Dasein es una palabra intraducible.
Delmont-Mauri
El libro de Heidegger Ser y tiempo aparece, pues, en 1927. Marca una fecha en la historia de la filosofía. ¿Qué aporta este libro?
El (…) -
Haar (1990:148-154) – Pensamento e palavra
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroAlves
A inserção na língua é o terceiro acto do pensamento, não ao lado do «salto» e da Andenken, mas ao mesmo tempo. «É apenas enquanto o homem fala, que pensa e não o inverso» . O pensamento não é um desenvolvimento interior mudo de palavras. Ele é sempre palavra pensante, pensamento falante. Ele deve encontrar para si uma língua, procurar as palavras para si. Também aqui há uma ambiguidade, entre a parte que cabe ao homem e a que cabe ao ser, assim o pensamento vê-se de súbito inscrito (…) -
Beaufret (1992:24-26) – aletheia x veritas
19 de junho de 2023, por Cardoso de CastroUma das minhas primeiras questões a Heidegger foi: “Qual foi a dimensão que, na filosofia grega, desempenhava o papel disto que vai ser na filosofia kantiana a abertura do campo transcendental?” (a abertura do campo transcendental que é o olhar lançado sobre as coisas pelo “eu penso”). “Certamente, me dizia Heidegger, que deve mesmo haver algo na filosofia grega que desempenha este papel, que mantém aberto o horizonte; mas este algo não é o olhar lançado sobre as coisas pelo ‘eu penso’, este (…)
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Beaufret (1974:28-32) – Méthode (Methode)
18 de junho de 2023, por Cardoso de CastroLe mot méthode, on le lit bien souvent dans Platon, et, après lui dans Aristote. Avant Platon, non. Est-il donc l’inventeur de la chose ? Peut-être. Avant lui, on ne lisait, dans le poème de Parménide, que ὁδός — pas encore μέθοδος. Mais ce que le mot dit à Platon n’est pas du tout ce que le même mot, traduit du grec, dit à Descartes.
Méthode. Voilà un mot sur lequel il est permis de rêver, c’est-à-dire de méditer. La méthode n’a évidemment rien de nouveau. Le mot méthode, on le lit bien (…)
Notas
- Beaufret (1955:34-35) – l’étant (seiend)
- Beaufret (1974:28) – O evento instaurador da ciência moderna
- Beaufret (1974:89) – AÍ (Da)
- Beaufret (1992:110): vontade de vontade (Wille zum Willen)
- Beaufret (1992:21-22) – consciência (Bewusstsein)
- Beaufret (1992:22-24) – subjetividade (Subjektivität)
- Beaufret (1998:17-18) – o que é a filosofia?
- Beaufret (1998:24-25) – Husserl e Heidegger
- Beaufret (1998:25-26) – fenomenologia da verdade
- Beaufret (1998:371) – Sein und Zeit
- LDMH: sujeito (1270)
- Milet (2000:49) – Pretensão ontológica da matemática