1) El mundo no está dado primariamente como una reunión de cosas. No está dado, pues, en el modo de la conciencia que intiende y a la cual se dan los seres individuales y las totalidades que forman. Existe, antes bien, una conciencia más originaria de los todos y del todo más abarcador, omniabarcador: una conciencia del mundo. Es preciso analizar este modo especial de conciencia, así como el origen del correlato de significado que lleva aparejado: sólo así se dilucidará el significado (…)
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Patocka / Patočka / Jan Patocka / Jan Patočka
Jan Patočka (1907-1977)
OBRAS NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
PATOCKA, Jan. Platon et l’Europe. Paris: Verdier, 1983
PATOCKA, Jan. Qu’est-ce que la phénoménologie?. Grenoble: Jérôme Millon, 1988
PATOCKA, Jan. L’Écrivain, son « objet ». Tr. Erika Abrams. Paris: P.O.L., 1990
PATOCKA, Jan. Introduction à la phénoménologie de Husserl . Grenoble: Jérôme Millon, 1992
PATOCKA, Jan. Papiers phénoménologiques. Grenoble: Jérôme Millon, 1995
PATOCKA, Jan. Heretical essays in the philosophy of history. Tr. Erazim Kohäk. Chicago: Open Court, 1996
PATOCKA, Jan. An introduction to Husserl’s phenomenology. Chicago: Open Court, 1996
PATOCKA, Jan. Body, Community, Language, World. Chicago: Open Court, 1998.
PATOCKA, Jan. Essais hérétiques sur la philosophie de l’histoire. Tr. Erika Abrams. Préface de Paul Ricœur . Postface par Roman Jakobson. Paris: Verdier, 1999
PATOCKA, Jan. Plato and Europe. Tr. Petr Lorn. Stanford: Stanford University Press, 2002
PATOCKA, Jan. Introducción a la fenomenología. Tr. Juan A. Sánchez. Barcelona: Herder, 2005
PATOCKA, Jan. El movimiento de la existencia humana. Tr. Teresa Padilla & Jesús María Ayuso & Agustín Serrano de Haro. 2015 (epub).
PATOCKA, Jan. The Natural World as a Philosophical Problem. Evanston: Northwestern University Press, 2016
Matérias
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Patocka (2015:C3) – mundo não dado como reunião de coisas
12 de junho de 2023, por Cardoso de Castro -
Patocka (1983:27-29) – tese individual e tese da totalidade universal
23 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroLe fait de s’étendre dans l’espace est un caractère de l’étant comme tel, comme c’est un trait propre à l’espace que de former quelque chose comme un tout. Une fois de plus, le phénomène en tant que tel nous échappe. Les traits généraux de ce qui se montre, la structure spatiale et temporelle, sont des caractères de l’étant, de ce qui se montre, et non pas du se-montrer comme tel. Néanmoins, il y a là quelque chose qui mérite notre attention. Lorsque les choses singulières se manifestent, il (…)
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Patocka (1995:60-62) – le moi n’est pas une simple représentation
13 de junho de 2023, por Cardoso de CastroL’orientation de l’animal au sein de son environnement est une fonction sensorielle instinctive ; l’être-orienté de l’homme excède le domaine instinctif en direction d’une réponse spontanée et active à la question : « où suis-je ? ».
Maine de Biran déjà souligne cependant que le moi n’est pas une simple représentation qui doit pouvoir accompagner toutes mes autres représentations (car, sans cela, elles ne seraient pas les miennes, elles ne feraient pas partie de ma vie), qu’il est, au (…) -
Patocka (1971/2021) – eu corporal e corpo-vivente [Leib]
18 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroÉ bem sabido que a certeza do eu foi, para Descartes, certeza do ser e da essência. A dúvida hiperbólica conhece um limite intransponível na certeza do eu enquanto certeza da própria existência. Mesmo para a dúvida mais extrema, a existência do eu é um pressuposto. Esta existência não pode ser uma simples aparição, talvez enganosa, de um outro ser, mas aqui a aparição envolve a própria existência, é essencialmente existência-em-aparição, coisa que, para outros existentes, como, por exemplo, (…)
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Patocka (1999:24-28) – fenômeno
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroLa apertura indica la posibilidad del hombre (posibilidad fundamental) de que el ente se le muestre él mismo desde sí mismo (tanto el tipo de ente que él no es como el que sí, esto es, el ente abierto); es decir: que se le muestre sin la mediación de algo distinto.
Iván Ortega Rodríguez
Heidegger recibió y reconfiguró la idea husserliana de que es necesario apresar el problema situados junto al aparecerse de aquello que aparece y junto a la estructura de aquel ente al que se le muestra (…) -
Patocka (1988:257-261) – le monde
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroPATOCKA, Jan. Qu’est-ce que la phénoménologie?. Traduit de l’allemand et du tchèque par Erika Abrams. Grenoble: Jérôme Millon, 1988
Teresa Padilla et alii
Nosotros querríamos además plantear esta pregunta: ¿qué sucedería si la epojé no tuviera que detenerse ante la tesis del sí mismo propio, sino que fuese comprendida de modo por completo universal? En una epojé que procede así yo no dudo, ciertamente, de lo indudable, el cogito que se pone a sí mismo. Yo sólo dejo de servirme de esta (…) -
Patocka (2002:4) – quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroO problema da aparição do ente foi formulado tentativamente por Aristóteles, em Peri psyches, 431b 20 e sgs. Para que as coisas apareçam, quer [13] dizer, para que a sua forma surja e se mostre, é necessário um ente de natureza particular, a saber, a psique, o princípio vital [Lebendigkeit]. Apenas quando há o princípio vital pode o ente mostrar-se. O princípio vital é, porém, a disposição activa para a obra de um corpo orgânico [Leib] não produzido, o qual está dotado de todas as coisas com (…)
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Patocka (1983:23-27) – fenômeno
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroFenômeno, então, nesse sentido, significa a mostração da existência, as coisas não apenas são, mas também são manifestas. Aparecimento / aparição naturalmente em certo sentido é, a seu modo, também uma coisa específica. Então é fácil colocar a questão de como esses dois se relacionam: coisa e aparição / aparecimento; ou a aparição existente e a coisa manifesta-em-si. Como eles se distinguem e como se sobrepõem, como se encontram?
tradução parcial do inglês
O que significa fenômeno? Nós (…) -
Patocka (1999:24-27) – a "abertura"
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroPATOCKA, Jan. Heretical essays in the philosophy of history. Tr. Erazim Kohäk. Chicago: Open Court, 1996, p. 5-8
PATOCKA, J. Essais hérétiques sur la philosophie de l’histoire. Tr. Erika Abrams. nouvelle éd. revue ed. Lagrasse: Verdier, 1999, p. 24-27
destaque
A abertura designa a possibilidade fundamental do homem: a possibilidade de que o ente (o ente que é do mesmo modo que ele — o ente aberto —, assim como o ente que carece desse traço) se mostre a ele por si mesmo, isto é, sem a (…) -
Patocka (1995:57-59) – ente em terceira pessoa e ente impessoal
13 de junho de 2023, por Cardoso de CastroIl faudrait se rendre compte de ce qui distingue l’étant en troisième personne de l’étant impersonnel en général. L’étant de la troisième personne recèle un rapport essentiel à la première et à la deuxième personne. L’étant impersonnel y joint une thèse qui ne confère la dignité ontologique qu’à la troisième personne, la thèse selon laquelle elle seule existe véritablement, les deux autres étant de simples aspects et perspectives non pertinents pour « les choses telles qu’en elles-mêmes ». (…)
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Patocka (1995:145-148) – ser em mim, para mim e para outro
9 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
O meu ser em mim mesmo tem a sua originalidade insubstituível no fluxo do tempo interno que nenhum outro pode penetrar, porque este jorro de tempo interno é uma efetivação totalmente privada que constitui o meu próprio ser; o apagamento do seu limite implicaria a eliminação da diferença entre o eu e o tu.
O meu ser para mim mesmo já é uma alienação dessa originalidade e uma objetivação; no meu ser para mim já estou à distância de mim mesmo, já não estou vivo, mas vivido e, como (…) -
Patocka (1992:183-185) – fenomenologia da corporeidade
18 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
A fenomenologia da corporeidade é, portanto, de importância capital. A elaboração de Husserl sobre esta questão está ainda a dar os primeiros passos, mas as poucas pistas que fornece lançam as bases de todo o seu trabalho posterior. Para Husserl, o corpo é o que finita o sujeito transcendental, a consciência purificada obtida como resultado da redução. "É apenas através da relação empírica com o corpo que a consciência se torna uma consciência humana e animal da ordem real; é (…) -
Patocka (1995:63-65) – horizonte
13 de junho de 2023, por Cardoso de CastroL’horizon est la présence en personne de ce qui n’est pas présent en personne ; il en est la limite, montrant en même temps, de façon indubitable, que ce qui n’est pas présent en personne est néanmoins là et peut être atteint par un cheminement légal.
Que signifie l’« horizon » ? Essayons d’analyser la métaphore contenue dans ce mot. L’horizon enserre toutes les singularités d’un paysage donné, disposé perspectivement autour d’un centre. L’horizon en délimite la partie visuelle, mais la (…) -
Patocka (2015:C1) – a metafísica mecanicista
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroPATOCKA, Jan. El movimiento de la existencia humana. Tr. Teresa Padilla & Jesús María Ayuso & Agustín Serrano de Haro. 2015 (epub).
El problema del «mundo natural» ha surgido de manera explícita en el ambiente filosófico positivista, esto es, en un ambiente que tanto dentro de la ciencia como fuera de ella se orientaba contra la metafísica tradicional. Surgió donde se sacaron consecuencias de la crítica empirista a los conceptos de sustancia y causalidad, y donde las nociones (…) -
Patocka (1992:15-17) – physis
18 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
A φύσις, segundo o entendimento grego, o mundo, não é originalmente um conjunto de coisas, mas um devir, um grande drama do qual também nós fazemos parte, não como espectadores, mas no sentido em que nós próprios, tal como as coisas, somos utilizados e consumidos neste processo. O emergir da noite do não-ser, a união que cria entre o nascimento e a morte um espaço encoberto onde os entes ligados pela dependência recíproca dão lugar uns aos outros e voltam a suprimir-se, este drama (…) -
Patocka (1999:86-90) – a questão do sentido em distintas épocas
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro[…] Y es que quizá la esencia propia de esa cesura que tratamos de establecer como demarcación entre la época prehistórica y la historia en sentido propio se encuentre en esa conmoción de la certeza ingenua acerca del sentido, la cual domina la vida de la humanidad hasta esa transformación específica significada por el origen casi simultáneo —y en un sentido profundo, verdaderamente unitario— de la política y la filosofía.
Iván Ortega Rodríguez
No es el caso que la humanidad (…) -
Učník (2016:C4) – ente situacional
26 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
[Patočka] está interessado no que significa ser humano. Ele rejeita a leitura de Heidegger da história do Ser. Como Patočka salienta, Heidegger oblitera, na história do Ser (Seinsgeschichte), qualquer consideração de humanos situacional e historicamente responsáveis por sua atuação no mundo. Assim, Patočka radicaliza a estrutura de existência de Heidegger. Afirma que não podemos planejar ou organizar as possibilidades que se abrem para nós, porque essas possibilidades não estão (…) -
Učník (2016:C4) – o movimento da existência humana
26 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Patočka aceita a crítica de Heidegger à redução dos seres humanos a coisas que estão objetivamente presentes no mundo. A existência humana não é sustentada por uma substância imutável que persiste através das mudanças nas nossas vidas; ela constitui-se através das oportunidades que encontramos, das possibilidades que actualizamos ou negligenciamos, dos projectos que empreendemos. Patočka alarga as análises de Heidegger, complementando-as com uma ideia aristotélica modificada de (…) -
Patocka (1995:15-17) – corpo próprio e subjetividade
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
[…] a relação entre o corpo próprio (Leib) e o subjetivo não é uma relação de concomitância ou de coordenação. Não é a correspondência de dois processos objetivos paralelos. O subjetivo é uma formação ativa e portadora de sentido, não causalmente produzida numa objetividade que teríamos de aceitar, mas motivada. Trata-se de um fluxo de atividade de sentido cujo ímpeto é fornecido por algo objetivo, capaz de ter sentido para ele; um fluxo que se move em vários níveis que se (…) -
Patocka (1995:145-148) – para qual modo de ser passa o morto?
9 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Qualquer ser para outro que não seja um mero quase-ser teve a sua originalidade para si mesmo, coisa que nada, nenhuma cessação dessa originalidade, lhe pode tirar. Qualquer ser para um outro permanece sempre um ser com a sua própria originalidade interna, exceto que, no caso dos mortos, essa originalidade chegou ao fim e já não é sincrônica conosco. Não se trata, portanto, de uma passagem ao puro ser para os outros, no sentido de um quase-ser (de uma personagem de um romance, de (…)
Notas
- Patocka (1992:12) – nossas ações seguem caminhos pré-determinados
- Patocka (1992:14-15) – o mundo eclipsado pelas coisas
- Patocka (1992:180-181) – objectidade
- Patocka (1992:181-183) – "coisa" em Física
- Patocka (1992:225-226) – um novo fundamento asubjetivo
- Patocka (1995:14-15) – o princípio do mostrar-se
- Patocka (1995:145) – vida após a morte
- Patocka (1995:151-152) – a reciprocidade do outro
- Patocka (1995:155-156) – a perda da reciprocidade presente
- Patocka (1995:17-18) – o movimento subjetivo postula o ente diretamente
- Patocka (1995:60) – se-relacionar-a-si
- Patocka (1995:62-63) – Le monde se découvre à moi dans un réseau dont je suis le centre
- Patocka (1995:81) – a teoria reflexiva do eu
- Patocka (2015:Nota 2) – mecanicismo